328 resultados para Obesidade Teses


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FUNDAMENTO: Adolescentes com excesso de adiposidade e eutrficas apresentam as mesmas alteraes metablicas esperadas em indivduos obesos. OBJETIVO: Avaliar a composio corprea, alteraes antropomtricas, bioqumicas e clnicas de adolescentes do sexo feminino. MTODOS: Foram avaliadas 113 adolescentes de escolas pblicas de Viosa, MG, divididas em trs grupos: grupo 1 - constitudo por adolescentes eutrficas com excesso de gordura corprea; grupo 2 - eutrficas com gordura corprea dentro dos limites de normalidade; e grupo 3 - com excesso de peso e de gordura corprea. Peso, estatura, circunferncia da cintura e quadril, presso arterial foram aferidos. O ndice de massa corporal (IMC) e a relao cintura-quadril foram calculados. O porcentual de gordura corprea foi obtido pela impedncia bioeltrica horizontal, seguindo protocolo prprio para a referida avaliao. A avaliao do porcentual de gordura corprea e bioqumica foi realizada aps 12 horas de jejum, sendo analisados perfil lipdico, glicemia e insulina, homocistena, leptina e Protena C Reativa. A resistncia insulina foi calculada pelo ndice HOMA. RESULTADOS: O grupo das adolescentes eutrficas, com elevada adiposidade, comportou-se, em relao presso arterial, frao HDL e glicemia, de modo semelhante s adolescentes com excesso de peso. Pode-se perceber que o ndice HOMA, a insulina e a leptina aumentaram de acordo com o aumento da gordura corprea. Mais da metade das adolescentes apresentava valores de colesterol total e PCR acima dos nveis recomendados. A alterao metablica mais evidente relacionou-se ao perfil lipdico para os grupos estudados. CONCLUSO: O excesso de adiposidade em adolescentes eutrficas pode estar relacionado a alteraes bioqumicas e clnicas semelhantes quelas encontradas em adolescentes com excesso de peso.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial (HA) um problema de sade que atinge um grande nmero de hipertensos no diagnosticados ou no tratados adequadamente e que possui um alto ndice de abandono ao tratamento. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da HA e sua correlao com alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de Firminpolis-GO. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal com base populacional, amostra aleatria simples (> 18 anos): questionrios padronizados com medidas de presso arterial (critrio de HA > 140 x 90 mmHg), peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC). Dados armazenados (Microsoft Acess) e analisados pelo Epi-info. RESULTADOS: Investigados 1.168 indivduos, com predomnio de mulheres. Sexo feminino - 63,2% com mdia de idade entre 43,2 14,9 anos. Prevalncia de sobrepeso em 33,7% e obesidade em 16,0% dos indivduos. Prevalncia de CC alterada em 51,8% e de tabagismo em 23,2%. Sedentarismo no trabalho e no lazer presente em 67,6% e em 64,8% dos indivduos, respectivamente, com proporo maior entre as mulheres. Etilismo em 33,3% da amostra. A prevalncia de HA foi de 32,7%, em maior nmero entre os homens (35,8%) do que entre as mulheres (30,9%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, CC e faixa etria. Correlao negativa de HA e escolaridade, com 18,2% de hipertensos com nove anos ou mais de estudo. CONCLUSO: Encontrada alta prevalncia de HA, excesso de peso e CC. O sexo feminino representou fator de proteo para o risco de HA. Encontradas correlao positiva da HA com IMC, CC, e faixa etria e correlao negativa com escolaridade.

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FUNDAMENTO: A ocorrncia de dislipidemias crescente na populao infanto-juvenil. Nveis alterados do perfil lipdico esto relacionados com maior incidncia de hipertenso e doena aterosclertica. OBJETIVO: Avaliar a magnitude das dislipidemias e investigar a relao do perfil lipdico com o excesso de peso e a obesidade abdominal em adolescentes escolares da cidade do Recife - PE. MTODOS: Foram coletados dados pessoais, situao socioeconmica, medidas antropomtricas e perfil lipdico de 470 adolescentes de 10 a 14 anos, de ambos os sexos, da rede pblica de ensino de Recife - PE. A anlise estatstica foi realizada com os programas Epi-info 6.04 e SPSS 13.0. Adotou-se o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: A maior parte da populao era dislipidmica (63,8%, IC95% 59,3 - 68,2), sendo a hipoalfalipoproteinemia a dislipidemia mais prevalente (56%, IC95% 51,3 - 60,5). Adolescentes com excesso de peso ou com obesidade abdominal apresentaram valores mais elevados de triglicerdeos e mais baixos de HDL-colesterol (p < 0,05). As concentraes do colesterol total e fraes no diferiram em relao ao sexo. CONCLUSO: Ficou demonstrada a elevada ocorrncia do perfil lipdico desfavorvel, o que faz alertar para a necessidade da dosagem do perfil lipdico j nessa faixa etria. Medidas de estilo de vida saudvel devem ser incentivadas nessa populao.

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FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta prevalncia e causam impacto na morbimortalidade de idosos, porm, essa questo ainda se mostra desconhecida entre idosos usurios do Sistema nico de Sade. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de FRCV em idosos usurios da ateno bsica do Sistema nico de Sade (SUS) em Goinia - Gois. MTODOS: Estudo transversal com amostragem em mltiplos estgios, realizado por meio de inqurito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usurios do SUS da ateno bsica de Goinia. Foram coletados dados socioeconmicos, demogrficos, estilo de vida, peso, altura, circunferncia da cintura, presso arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertenso arterial, diabete melito, obesidade total, obesidade central, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcolica. Utilizou-se o teste do Qui-quadrado para anlises das associaes, com significncia de 5%. RESULTADOS: As prevalncias dos FRCV foram: 80,4% de hipertenso arterial; 83,3% de obesidade central; 59,8% de sedentarismo; 32,2% de obesidade total; 23,4% de dislipidemias; 19,1% de diabete melito; 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcolica. Quanto simultaneidade, 2,4% dos idosos no apresentaram FRCV. A simultaneidade de dois ou mais FRCV ocorreu em 87,3% dos idosos e mostra-se com maior frequncia entre as mulheres. CONCLUSO: Os FRCV ocorrem de maneira simultnea em mais da metade dos idosos, e os mais prevalentes foram: hipertenso arterial, obesidade central e sedentarismo. preciso intensificar as estratgias de promoo da sade e preveno de agravos cardiovasculares em idosos usurios da ateno bsica do SUS de Goinia, principalmente entre aqueles com simultaneidade de FRCV.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial pertence ao grupo de doenas cardiovasculares de maior mortalidade no mundo e pode se iniciar na infncia. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de nveis pressricos elevados em crianas da rede pblica de ensino e sua associao com indicadores antropomtricos. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, composto por uma amostra aleatria de 750 escolares, entre 6-9 anos de idade, da rede de ensino municipal de Joo Pessoa, Paraba. Os dados foram coletados por uma equipe previamente treinada. A presso foi aferida com tcnica auscultatria com auxlio de estetoscpio e esfigmomanmetro aneroide. Os dados antropomtricos coletados foram as medidas do peso, da estatura e da circunferncia abdominal. Foram feitos testes de associao qui-quadrado e t de Student para comparaes de mdias, ambos com nvel de significncia de 5,0%. Foram construdos trs modelos de regresso logstica, relacionando nvel pressrico elevado com as variveis antropomtricas para encontrar um melhor modelo de predio. RESULTADOS: A prevalncia de nveis pressricos elevados foi de 13,6%. A varivel ndice de massa corporal (IMC) apresentou associao significativa com o aumento da presso arterial (p < 0,0001) e a maior razo de chances (OR = 1,17). A elevao dos nveis pressricos tambm ocorreu com o aumento do peso (p < 0,0001) e da circunferncia abdominal (p < 0,0001). CONCLUSO: A associao do excesso de peso com a elevao da presso arterial identificada destaca a necessidade de interveno e medidas de controle do estado nutricional, como educao alimentar, para preveno e tratamento da obesidade como fator de risco das doenas cardiovasculares na faixa etria peditrica e futura. (Arq Bras Cardiol 2010; 95(5): 629-634)

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FUNDAMENTO: Hipertenso arterial sistmica (HAS) fator de risco modificvel, cujo controle pode reduzir doena cardiovascular nos pacientes com vrus da imunodeficincia adquirida (HIV). OBJETIVO: Estimar a prevalncia de HAS e descrever as caractersticas dos pacientes com HAS e pr-hipertenso infectados pelo HIV/AIDS. MTODOS: Estudo seccional alinhado a uma coorte de pacientes com HIV/AIDS. Considerou-se hipertenso em nveis > 140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos e pr-hipertenso em nveis > 120/80 mmHg. RESULTADOS: Dos 958 pacientes, 388 (40,5%) eram normotensos, 325 (33,9%) pr-hipertensos e 245 (25,6%) hipertensos. Desses 245 pacientes, 172 (70,2%) sabiam ser hipertensos e 36 (14,8%) apresentavam presso arterial controlada. Tiveram diagnstico de HAS aps o diagnstico do HIV 62 pacientes (54,4%). Lipodistrofia ocorreu em 95 (46,1%) dos pacientes, j sobrepeso/obesidade em 129 (52,7%). Utilizao de antirretrovirais ocorreu em 184 (85,9%), 89 (41,6%) com inibidores de protease (IP) e 95 (44,4%) sem IP. Utilizavam antivirais > 24 meses 74,7%. Idade, antecedentes familiares de hipertenso, circunferncia abdominal, ndice de massa corporal e triglicerdeos foram maiores entre pacientes hipertensos. Tempo de infeco pelo HIV, contagem de linfcitos CD4, carga viral, tempo e tipo de esquema antirretroviral foram semelhantes nos hipertensos e pr-hipertensos. CONCLUSO: A elevada frequncia de hipertensos no controlados e de riscos cardiovasculares nos infectados pelo HIV apontam a necessidade de medidas preventivas e teraputicas contra HAS nesse grupo.

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FUNDAMENTO: A obesidade andrognica est associada a um risco maior de distrbios metablicos, favorecendo assim a ocorrncia de doenas cardiovasculares e outras morbidades. OBJETIVO: Verificar a influncia da rea de tecido adiposo visceral (ATAV), medida pela tomografia computadorizada, sobre alteraes metablicas em adultos e idosos. MTODOS: Tomografias computadorizadas e valores de lipoprotenas: o colesterol total e fraes, os triglicrides, a glicemia e o cido rico foram obtidos de 194 indivduos estratificados por sexo, grupo etrio e massa corporal, e analisados utilizando os testes de correlao e de mdia. RESULTADOS: Os idosos apresentaram maiores valores da ATAV, glicemia, cido rico e colesterol total. As maiores correlaes foram encontradas entre a ATAV, os triglicrides e o VLDL-c (r &gt; 0,5; p < 0,01), em ambos os grupos etrios. A mdia da rea de tecido adiposo visceral mostrou-se sempre mais elevada quando os valores de triglicrides e de glicemia estavam alterados, em ambos os grupos etrios. CONCLUSO: A maioria dos exames apresentou forte correlao com a ATAV considerada de risco para alteraes metablicas. Em idosos, a rea de tecido adiposo visceral de risco parece ser superior a de adultos.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial est relacionada ao incremento da gordura corporal, a qual pode ser avaliada por meio de indicadores antropomtricos. OBJETIVO: Determinar o poder preditivo de indicadores antropomtricos e estabelecer seus pontos de corte como discriminadores de presso arterial elevada. MTODOS: Estudo transversal realizado com uma amostra de 660 adolescentes de 14 a 19 anos sendo 51,9% moas. Foram considerados os seguintes indicadores antropomtricos: ndice de massa corporal (IMC), circunferncia da cintura, razo cintura/estatura e ndice de conicidade. A presso arterial elevada foi caracterizada por valores acima do percentil 90 para presso arterial sistlica e/ou presso arterial diastlica. Para identificao dos preditores de presso arterial elevada, foi adotada a anlise das curvas Receiver Operating Characteristic (ROC), com intervalo de confiana de 95%. Posteriormente, identificaram-se os pontos de corte com suas respectivas sensibilidades e especificidades. RESULTADOS: As reas sob as curvas ROC com os intervalos de confiana foram: rapazes - circunferncia de cintura = 0,80 (0,72-0,89); IMC = 0,79 (0,68-0,89); razo cintura/estatura = 0,77 (0,66-0,88); ndice de conicidade = 0,69 (0,56-0,81) e para as moas - circunferncia de cintura = 0,96 (0,92-1,00); IMC = 0,95 (0,87-1,00); razo cintura/estatura = 0,93 (0,85-1,00); ndice de conicidade = 0,74 (0,50-0,98). Os diversos pontos de corte dos indicadores antropomtricos com melhores poderes preditivos e suas respectivas sensibilidades e especificidades foram identificados. CONCLUSO: Apesar de a razo cintura/estatura e de o IMC terem apresentado boas reas sob a curva ROC, sugere-se a utilizao da circunferncia de cintura para a predio da presso arterial elevada.

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FUNDAMENTO: O excesso de peso e a obesidade constituem importante problema de sade pblica na sociedade, devido ao crescimento em todas as faixas etrias e por sua associao a vrias doenas crnicas, especialmente a hipertenso arterial. OBJETIVO: Investigar possveis fatores associados s alteraes no ndice de massa corporal (IMC). MTODOS: Estudo desenvolvido em Nova Andradina - Mato Grosso do Sul, com 369 indivduos cadastrados no programa Estratgia Sade da Famlia no ano de 2007. Os dados foram coletados nos domiclios, por meio de entrevista semiestruturada e avaliao antropomtrica. Na anlise dos dados, foram utilizados os testes qui-quadrado e Mantel Haensel, para respostas categricas, e ANOVA e Tukey, para as contnuas. RESULTADOS: As prevalncias de sobrepeso e obesidade foram de 33,3% e 23,0%, respectivamente. Em sua maioria, os indivduos apresentavam as seguintes caractersticas: sexo feminino (85,4%), inativos (89,7%), relao cintura-quadril (RCQ) inadequada (83,7%) e portavam algum problema de sade crnico (31,9%), especialmente a hipertenso arterial. Os fatores de risco para sobrepeso e obesidade podem ser relacionados s variveis estado civil vivo, RCQ inadequada, renda mais baixa e problemas de sade. J a hipertenso arterial pode ser associada apenas obesidade. CONCLUSO: O percentual de pessoas que se encontravam acima do peso e daquelas que no praticavam atividade fsica em Nova Andradina indica que essas questes constituem desafio importante para o setor sade tambm nas pequenas cidades. Por isso, premente a implantao de programas de interveno multidisciplinares no mbito da ateno bsica.

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FUNDAMENTO: Devido necessidade de mensurar as variveis antropomtricas, bioqumicas e hemodinmicas para o diagnstico da sndrome metablica, percebe-se a dificuldade da avaliao de grandes populaes, principalmente em crianas, provocada pelo difcil acesso e pelo carter invasivo. premente a necessidade de desenvolverem-se formas diagnsticas de fcil aplicao, boa preciso e baixo custo, com a finalidade de predizer a sndrome metablica j nas idades iniciais. OBJETIVO: Verificar a prevalncia da sndrome metablica em crianas e testar os indicadores antropomtricos com capacidade preditiva. MTODOS: Estudo transversal realizado com 109 crianas, de 7 a 11 anos. Utilizou-se o critrio National Cholesterol Education Program para o diagnstico da sndrome metablica, adaptado idade. Como possveis preditores, foram testados: ndice de massa corporal (IMC), circunferncia da cintura (CC), relao cintura/quadril (RCQ), ndice de conicidade (ndice C) e o percentual de gordura corporal. RESULTADOS: A prevalncia da sndrome metablica foi de 13,3% e 36% para meninos e meninas, respectivamente. Os principais indicadores antropomtricos foram: IMC = 0,81 (0,69 - 0,94), CC = 0,79 (0,64 - 0,94), gordura corporal = 0,79 (0,66 - 0,92) e RCQ = 0,37 (0,21 - 0,54). CONCLUSO: Foram considerados fatores preditores da sndrome metablica a CC superior a 78 cm, a gordura corporal superior a 41% e o IMC superior a 24,5 kg/m. O ndice C e a RCQ no foram considerados preditores.

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FUNDAMENTO: A associao entre cido rico (AU) e as variveis de risco cardiovascular permanece controversa em estudos epidemiolgicos. OBJETIVO: Avaliar a associao entre o AU, presso arterial (PA), ndices antropomtricos e variveis metablicas em populao no hospitalar estratificada por quintis de AU. MTODOS: Em estudo observacional transversal, foram avaliados 756 indivduos (369M), com idade de 50,3 16,12 anos, divididos em quintis de AU. Foram obtidos PA, ndice de massa corporal (IMC), circunferncia abdominal (CA), AU, glicose, insulina, HOMA-IR, colesterol (CT), LDL-c, HDL-c, triglicerdeos (TG), creatinina (C). Foi calculada a taxa de filtrao glomerular estimada (TFGE) e considerada hipertenso arterial (HA) quando a PA &gt; 140x90 mmHg, sobrepeso/obesidade (S/O) quando IMC &gt; 25 kg/m e sndrome metablica (SM) de acordo com a I Diretriz Brasileira de SM. RESULTADOS: 1) No houve diferena entre os grupos na distribuio por sexo e faixa etria; 2) Os maiores quintis de AU apresentaram maiores mdias de idade (p < 0,01), IMC, CA (p < 0,01), PAS, PAD (p < 0,001), CT, LDL-c, TG (p < 0,01), C e TFGE (p < 0,001) e menor mdia de HDL-c (p < 0,001); 3) O grupo com maior quintil de AU mostrou maiores prevalncias de HA, S/O e SM (p < 0,001); 4) Maiores percentuais dos menores quintis de insulina (p < 0,02) e de HOMA-IR (p < 0,01) foram encontrados nos menores quintis de AU; 5) Em anlise de regresso logstica, o AU e as variveis que compem a SM apresentaram-se associados ocorrncia de SM (p < 0,01). CONCLUSO: Maiores quintis de cido rico associaram-se a pior perfil de risco cardiovascular e a pior perfil de funo renal na amostra populacional no hospitalar estudada.

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FUNDAMENTO: Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) um fator de risco para vrias condies cardiovasculares incluindo aumento na mortalidade cardiovascular. Sendo assim, essencial o conhecimento das principais repercusses cardiovasculares dos distrbios respiratrios do sono durante uma avaliao clnica. OBJETIVO: Analisar as caractersticas cardiovasculares de pacientes com AOS. MTODOS: Pacientes submetidos a polissonografia basal foram consecutivamente selecionados do banco de dados do Instituto do Sono entre maro de 2007 e maro de 2009. Todos os pacientes foram orientados a comparecer ao ambulatrio para coleta de sangue, exame fsico, eletrocardiograma de 12 derivaes, espirometria, teste cardiopulmonar em esteira ergomtrica e ecocardiograma transtorcico. O estudo foi aprovado pelo comit de tica e pesquisa e registrado no site http://clinicaltrials.gov/ sob o nmero: NCT00768625. RESULTADOS: Foram analisados 261 pacientes e 108 controles. As principais caractersticas dos pacientes com AOS foram: obesidade, hipertenso, baixos nveis plasmticos de lipoprotenas de alta densidade (HDL) e aumento no dimetro do trio esquerdo quando comparados com controles (3,75 0,42; 3,61 0,41, p = 0,001), respectivamente. Essas caractersticas associadas correspondem a um acrscimo de 16,6 vezes na probabilidade de ocorrncia de AOS independentemente do relato de algum sintoma dessa desordem, como sonolncia ou ronco. CONCLUSO: Na amostra avaliada, o perfil cardiovascular dos pacientes com AOS mais encontrado foi: obesidade, hipertenso arterial, baixos nveis plasmticos de HDL e trio esquerdo com dimetro aumentado.

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FUNDAMENTO: A circunferncia abdominal (CA) a medida que mais se correlaciona com os fatores de risco e morte por doena cardiovascular. Entretanto, o impacto da obesidade no prognstico de pacientes com doenas cardiovasculares permanece controverso e requer maiores esclarecimentos. OBJETIVO: Avaliar a CA como preditor de evoluo em 30 dias em pacientes que internaram com sndrome coronariana aguda (SCA), em hospital de referncia no tratamento de doenas cardiovasculares. MTODOS: Coorte contempornea com 267 pacientes que internaram por SCA e que foram seguidos por 30 dias aps a alta levando em considerao os eventos cardiovasculares maiores - MACE - (bito, reinfarto, reinternao para procedimentos de revascularizao). Nas primeiras 24 horas da admisso, os pacientes responderam a um questionrio e posteriormente tiveram a CA mensurada. A anlise estatstica foi realizada com SPSS 17.0, utilizando o teste do Qui-quadrado para variveis categricas e o teste t de Student para as variveis numricas, com o nvel de significncia de p < 0,05. As variveis que apresentaram valores de p < 0,10, na anlise bivariada, foram includas em um modelo de regresso logstica para avaliar o papel da CA como preditor independente de MACE. RESULTADOS: Aps anlise multivarivel, apenas o gnero feminino (RC = 8,86; 95% IC:4,55-17,10; p < 0,00), hipertenso arterial sistmica (RC = 2,06; 95% IC:1,10-3,87; p = 0,02) e histria familiar de cardiopatia isqumica (RC = 2,10; 95% IC:1,17-3,74; p = 0,01) permaneceram associados com os MACE. CONCLUSO: Em nosso estudo, a CA alterada no se associou maior incidncia de MACE em 30 dias de seguimento.

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FUNDAMENTO: A deteco do limiar anaerbico (LA) pela anlise da variabilidade da frequncia cardaca (LiVFC) pode significar uma nova maneira de avaliao da capacidade funcional cardiorrespiratria (CFCR) em pr-adolescentes. OBJETIVO: Testar o mtodo de LiVFC para deteco do LA em pr-adolescentes no obesos (NO), obesos (O) e obesos mrbidas (OM), a fim de determinar diferenas em sua CFCR. MTODOS: Foram estudados 30 pr-adolescentes, com idades entre 9 e 11 anos, divididos em trs grupos de 10: a) grupo NO - ndice de massa corprea (IMC) com percentil do National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion entre 5 e 85; b) grupo O - IMC de percentil entre 95 e 97 e c) grupo OM - IMC com percentil acima de 97. Todos foram submetidos a um protocolo incremental realizado em esteira rolante e registraram-se os batimentos cardacos para deteco do LiVFC, que foi determinado pelo valor de 3,0 ms do ndice do desvio-padro 1 (SD1), extrado dos intervalos RR. RESULTADOS: Os valores mdios no momento do LiVFC mostraram maiores valores para o grupo NO, destacando-se: a) VO2 (ml/kg/min) NO = 27,4 9,2; O = 13,1 7,6 e OM = 11,0 1,7; b) FC (bpm): NO = 156,3 18,0; O =141,7 11,4 e OM = 137,7 10,4; e c) distncia percorrida (metros): NO = 1.194,9 427,7; O = 503,2 437,5 e OM = 399,9 185,1. CONCLUSO: O LiVFC se mostrou efetivo para avaliao da CFCR e poder vir a ser aplicado como mtodo alternativo ergoespirometria em determinadas situaes.

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FUNDAMENTO: A obesidade est ligada hipertenso arterial (HA) na infncia. Entretanto, o papel da gordura como preditor de HA em adolescentes permanece desconhecido. OBJETIVO: Investigar a associao entre obesidade geral e abdominal com HA e identificar a sensibilidade e especificidade desses indicadores para detectar HA em adolescentes. MTODOS: A amostra consistiu em 1.021 adolescentes com idade de 10-17 anos. Os indivduos foram classificados como normal, sobrepeso/obesidade, de acordo com as medidas do IMC, e como no-obeso com obesidade abdominal, de acordo com as medidas da circunferncia da cintura (CC). A presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) foi avaliada atravs de um dispositivo oscilomtrico. Regresso logstica e curvas ROC foram usadas na anlise estatstica. RESULTADOS: A prevalncia geral de HA foi 11,8% (13,4% em meninos e 10,2% em meninas). A prevalncia de HA em meninos e meninas com sobrepeso/obesidade foi 10% e 11,1%, respectivamente. A prevalncia de HA em meninos com obesidade abdominal foi 28,6%. Para ambos os sexos, o odds ratio (OR) para HA foi mais alto na obesidade abdominal do que no sobrepeso/obesidade geral (4,09 [OR IC95% = 2,57-6,51]) versus 1,83 [OR IC95% = 1,83-4,30]). O OR para HA foi mais alto quando sobrepeso/obesidade geral e obesidade abdominal estavam agrupados (OR = 4,35 [OR IC95% = 2,68 -7,05]), do que quando identificados como sobrepeso/obesidade geral ou obesidade abdominal apenas (OR = 1,32 [OR IC95% = 0,65- 2,68]). Entretanto, ambos os tipos de obesidade apresentavam baixo poder preditivo na deteco de HA. CONCLUSO: Obesidade geral e obesidade abdominal foram associadas com HA; entretanto, a sensibilidade e especificidade dessas variveis na deteco de HA so baixas em adolescentes brasileiros.