494 resultados para Infecção natural
Avaliação terapêutica do hycanthone em pacientes com período de infecção esquistossomótica conhecido
Resumo:
Neste trabalho são estudados 28 pacientes com período de infecção esquistossomótica conhecido, e que foram tratados com hycanthone, (2,5 mg/kg, dose única, i.m.) em diferentes épocas após o contágio. Através do exame coprológico quantitativo (método de Kato), demonstra-se que a cura parasitológica é menor nos pacientes com infecção recente. De fato, de 15 pacientes tratados, 2 a 8 meses após o contágio, apenas 6 (40,0%) curaram-se. Enquanto que nos pacientes com infecção em tôrno de 1 ano, 84,7% deixaram de eliminar ovos pelas fezes. Mesmo assim, nos pacientes com infecção recente, o tratamento produziu uma acentuada redução no número de ovos de S. mansoni.
Resumo:
Diversas espécies de triatomíneos foram alimentadas em cão, tatu e camundongos infectados pelo T. cruzi, para verificação de suas susceptibilidades. Em cão T. infestans e P. megistus se infectaram melhor. Em tatus T. iníestans e T. brasiliensis acusaram melhores índices de infecção, enquanto em camundongos as espécies de Rhodnius e T. brasiliensis foram as melhores infectadas. A positividade dos xenos não pareceu obrigatoriamente relacionada com a riqueza da parasitemia evidenciada através da hemoscopia direta. A positividade dos xenos em camundongos variou de 26 a 96%. Quando a mesma espécie de triatomineos foi usada em tipos diversos de animais, pareceu haver uma tendência para apresentarem diferentes taxas de infecções, de acordo com o animal empregado. Dessa forma, a susceptibilidade dos triatomíneos poderia estar dependente dos fatores: cepa do tripanosoma, espécie e fase do triatomíneo e o tipo do animal infectante.
Resumo:
Neste trabalho são relatadas pesquisas parasitológicas e epiâemiológicas realizadas numa provável fonte de infecção de Histoplasmose da área rural do D. F. - Brasília, onde 14 pessoas contraíram a doença. Os estudos clínico, imunológico e radiológico foram anteriormente descritos. Os autores conseguiram isolar o H. capsulatum do solo da caverna e das vísceras e do sangue de morcegos (Phyllostomus hastatus hastatus, Pallas 1767) que nela habitavam. Resultaram negativas as tentativas de isolamento do fungo de animais sentinelas (cobaios), assim como não se obteve neles a viragem dos testes intradérmicos com histoplasmina. Em impressões de vísceras dos morcegos, constataram-se formas semelhantes as do T. gondii que posteriormente foram isoladas, em camundongos jovens, por inoculação de vísceras maceradas e sangue. Foram encontrados 2 ectoparasitos nos morcegos: Boophilus microplus e um díptero da família Streblidae. O ácaro albergava tripomastigotos do tipo cruzi, não sendo porém conseguido seu isolamento. No tubo digestivo dos quirópteros, foram retirados nematódeos (Histiostrongylus octaeantus) e cestódeos do gênero Mathevotaenia. Foram capturados, em torno da entrada da caverna, 2 exemplares de Cercomys cunicularis apereoide não sendo examinados sob o ponto de vista parasitológico. Testes intradérmicos realizados em 826 habitantes da área resultaram positivos em 184 (22,27%). A gruta, fonte da infecção, está localizada em uma formação calcárea, pertencente à série Bambuí, acreditando-se, pelos aspectos tectônicos, ser da idade siluriana. No Brasil, o isolamento de H. capsulatum de solo, guanos de morcegos e vísceras de roedores já tinham sido realizados; contudo, esta foi a primeira vez que se conseguiu isolá-lo do solo de uma caverna, fonte de infecção, e das vísceras e sangue de morcegos. Os resultados obtidos com os testes intradérmicos com histoplasmina demonstraram a prevalência de histoplasmose na área rural do DF e, conseqüentemente, a possibilidade de ocorrerem outra microepidemia ou aparecimento de casos isolados de histoplasmose-doença.
Resumo:
A população estudada, composta de 201 indivíduos do sexo masculino, 85% dos quais com idade superior a 30 anos, exibiu elevada prevalência de esquistossomose mansônica (95% pela intradermoreação e 79% pela reação de hemaglutinação), bem como sorologia positiva para T. cruzi em pelo menos 28% dos casos. A severidade da infecção chagásica, avaliada através do ECG e de um exame clínico, mostrou-se bastante superior àquela reportada de diversas outras regiões endêmicas, notadamente o Rio Grande do Sul, e semelhante àquela descrita para Bambuí (M.G.): 47% dos indivíduos com positividade sorológica apresentavam alterações eletrocardiográficas, contra apenas 24% daqueles com sorologia negativa. A correlação entre sorologia e sintomas e sinais clínicos também foi tentada. Embora se trate de região trabalhada pelas equipes da SUCAM, é de se ressaltar que a transmissão de T. cruzi ainda não foi interrompida.
Resumo:
Empregando 5 métodos de diagnóstico coprológico, os autores estudam a prevalência de enteroparasitas em um orfanato do município de Londrina, Paraná, discutindo os resultados.
Resumo:
Para estabelecer os mecanismos de transmissão de enteroparasitas entre a população de um orfanato, os autores pesquisaram a presença de ovos de helmintos e cistos de protozoários nas mãos, unhas e roupas das internas; nos objetos e peças de banheiros coletivos e poeira de dormitórios. Realizaram também exame bacteriológico da água que abastece a instituição. Os resultados são apresentados e discutidos.
Resumo:
Através do teste PPD procurou-se estabelecer o comportamento da infecção tuberculosa em uma fábrica de beneficiamento de juta, examinando 355 operários, áveis: divididos segundo as variádade: idade, sexo, tempo e local de serviço. Observou-se associação significativa entre maior prevalência de reatoresfortes e as variáveis: sexo e trabalho em local "não-aglomerado". Em termos globais, a prevalência de reatores fortes foi igual a 38%.
Resumo:
Exemplares de Biomphalaria tenagophila, originários de Londrina, mostraram-se resistentes à infecção por cepa simpátrica de Schistosoma mansoni e por cepa originária de Belo Horizonte (MG). Variando-se o diâmetro e a idade dos caramujos submetidos à infecção e aumentando-se o número de miracidios a que cada caramujo foi exposto, não se conseguiu obter cercárias de S. mansoni, 70 dias após a tentativa de infecção.
Resumo:
São apresentados os resultados de um inquérito epidemiológico sobre Doença de Chagas no Piauí, utilizando-se o teste de imunofluorescência indireta do sangue colhido em papel de filtro em amostras representativas da população de 24 municípios compreendidos em 5 microregiões naturais. Foram estudadas 6.186 amostras com um índice geral de positividadede 4,47%, variando nos diversos municípios de 0,88% a 11,00%.
Resumo:
Os autores realizaram um estudo do comportamento da infecção determinada por uma amostra do Trypanosoma cruzi - amostra Bolivia - através da inoculação de formas aflageladas ou flageladas, obtidas de cultura em meio de' Warren, em camundongos brancos jovens. Utilizaram como critérios de avaliação do decurso da infecção: o período prepatente, o índice de infecção, a parasi temia, a duração da fase aguda e a taxa de letalidade. Essas observações indicaram que o comportamento da infecção varia quando partimos de um ou outro tipo de inóculo.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo o estudo da eficácia comparativa de diferentes vias de infecção na equistossomose experimental do camundongo albino. Foram utilizados trinta camundongos albinos de ambos os sexos, com idade de dois meses, infectados com cerca de cem cercárias cada um e sacrificados três meses após a infecção. As vias de penetração empregadas foram: oral, transcutânea (por submersão parcial, imersão apenas da cauda e/ou colocação de cercárias em área depilada do abdômen) e intraperitoneal. Os resultados obtidos demonstraram que a via mais eficaz foi transcutânea (sub-parcial), e que a maior mortalidade ocorreu no grupo infectado por via intraperitoneal.
Resumo:
A formiga carnívora Paratrechina longicornis exerce predação ativa sobre os caramujos do gênero Biomphalaria. Assim que os caramujos são deixados no seco pela retirada ou dessecamento das águas na estação seca, são atacados e rapidamente devorados pelas formigas. Somente os caramujos enterrados na lama argilosa ou aqueles que tiverem a abertura das conchas obturadas por tampões de argila endurecida pela secura conseguem escapar à predação e retornarem à atividade quando a volta da estação chuvosa traz água para os vivedouros dessecados. Obviamente outras espécies de formigas carnívoras podem assumir idêntica função ecológica.
Resumo:
Foram examinados 1.368 mamíferos em ecótopos naturais ou artificiais: 443 cães com 2,5% positivos; 605 gatos com 0,7%, 65 roedores domésticos com 4,6%, 6 coelhos e 10 cobaias negativos. Dentre os animais silvestres, foram examinados 115 preás (Galea s. spixii) com 2,3% positivos, 12 "cassacos" (Didelphis azarae) dos quais 9 positivos; 5 quirópteros, 5 punáres (Cercomys c. laurentius) e 3 pebas (Dasypus sexcinctus) negativos. A amostra apresentada é suficiente para considerada a existência de ciclos doméstico e silvestre de T. cruzi na área estudada e considerada endêmica da Doença de Chagas.
Resumo:
Sete macacos (Cebus apella sp) foram inoculados por via subcutânea peto Trypanosoma cruzi com um número de formas tripomastigotas que variou de 25 x 103 a 5 x 1O6. Um outro primata, também da mesma espécie, foi inoculado por via palpebral com fezes de Triatoma infestans contendo formas de T. cruzi provenientes da mesma cepa "Y". A presença do T. cruzi foi assinalada na maioria dos animais, pela primeira vez, no 8º dia após a infecção. Os picos máximos da parasitemia foram observados entre o 9º e o 12º dia da infecção. O número de tripanosomas caiu acentuadamente do 19º ao 25º dia. Todos os animais infectados sobreviveram. Estudos estão sendo conduzidos com o intuito de se observar o comportamento destes animais na fase crônica da doença.