560 resultados para Função diastólica ventricular esquerda


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Envolvimento da função renal em pacientes com leishmaniose visceral (calazar). Apresenta-se estudo prospectivo de 11 pacientes com LV, com o intuito de verificar as repercussões clínico-laboratoriais da função renal na doença. Realizou-se análises laboratoriais das amostras de sangue e urina, colhidas logo após confirmação diagnóstica, através do encontro de leishmanias no aspirado de médula óssea. Dois (18%) pacientes apresentaram complicações associadas a LV. Cinco (45,4%) apresentaram hematúria macroscópica e em um caso (No.9) manifestações clínicas compatíveis com síndrome nefrítica aguda. Os resultados dos exames de urina mostraram: proteinúria em 10 (90,9%) pacientes, hematúria 7 (63,6%) e leucocitúria em 6 (54,5%) casos. Nove (81,8%) pacientes apresentaram níveis elevados de microalbuminúria caracterizando lesão glomerular. A presença de tubulopatia proximal medida através da proteína ligadora de retinol, foi observada em 5 (45,4%) casos. Concluiu-se que o envolvimento renal se fez presente na maioria dos pacientes, contribuindo para a gravidade da doença.

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Com o objetivo de avaliar a função autonômica cardíaca em pacientes chagásicos residentes em área endêmica, foram avaliados, por meio da análise computadorizada da variabilidade da freqüência cardíaca, 28 pacientes idosos chagásicos na forma indeterminada, 28 pacientes idosos não-chagásicos e 28 adultos jovens. Todos os pacientes chagásicos realizaram eletrocardiograma, radiografia de tórax, estudo radiológico contrastado do esôfago e cólons e ecodopplercardiograma, sendo que os não-chagásicos deixaram de realizar apenas os exames contrastados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, quanto às dimensões sistólica e diastólica e função sistólica do ventrículo esquerdo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, quanto à duração média do intervalo RR. Quanto à variância, desvio padrão, coeficiente de variação, e ao pNN50, houve diferença estatisticamente significante entre o grupo jovem e os idosos, mas não entre os grupos idosos. Concluímos que, no estado basal, os grupos idosos chagásicos e não-chagásicos não diferiram quanto à modulação autonômica cardíaca no domínio do tempo.

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Avaliamos a função autonômica cardíaca de pacientes chagásicos, hipertensos, e chagásicos portadores de hipertensão arterial e comparamos com o grupo controle, por meio do estudo computadorizado da variabilidade da freqüência cardíaca no estado basal de repouso supino, esfriamento facial (estímulo parassimpático) e ortostatismo passivo (tilt test). Foram estudados 80 indivíduos em quatro grupos de 20: chagas (CHG), hipertenso (HAS), chagas-hipertenso (CHG-HAS) e controle (CONT), com idade entre 21 a 60 anos. Todos foram avaliados por eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia de tórax, bioquímica do sangue, sorologia para doença de Chagas e, nos chagásicos, estudo radiológico contrastado de esôfago e cólons para caracterização quanto à forma clínica. Não houve diferença entre os grupos quanto à idade, gênero, e uso de medicamentos, índices de desempenho ventricular esquerdo e diâmetros cavitários cardíacos. Os grupos CHG e CHG-HAS não diferiram quanto ao número de pacientes pertencentes a cada forma clínica da doença. Os níveis pressóricos dos pacientes hipertensos e chagásicos-hipertensos foram semelhantes e significativamente maiores do que os níveis dos chagásicos e controles. Na condição basal e durante o ortostatismo não se observou diferença estatística quanto aos índices temporais. As respostas autonômicas ao esfriamento facial não foram diferentes entre os grupos, sugerindo preservação da resposta vagal.

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Existem poucos estudos sobre as alterações da função hepática em camundongos com esquistossomose associada à desnutrição. Neste trabalho, os animais foram divididos em quatro grupos, de acordo com as dietas (normal ou hipoprotéica) e infectados ou não pelo Schistosoma mansoni. Todos os grupos desenvolveram-se menos que o grupo controle (p<0,0001). A mortalidade nos animais foi devida à infecção. Níveis altos de aminotransferases nos animais nutridos e infectados sugerem um processo inflamatório intenso (p<0,0001). Todos os grupos apresentaram elevação da fosfatase alcalina. Houve aumento da aspartato transferase e da fosfatase alcalina em animais nutridos infectados. As dietas modificaram os níveis de albumina (p>0,001), e das proteínas séricas. Os grupos, comparados ao controle, mostraram baixos níveis de glicose (p<0,001). Este estudo verificou que ambas, infecção e/ou desnutrição, interferiram nos níveis dos indicadores bioquímicos, mas as alterações mais importantes da função hepática ocorreram durante a inflamação intensa causada pela esquistossomose.

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INTRODUÇÃO: Morte súbita representa a principal causa de óbito em chagásicos. Eventos fatais em pacientes saudáveis, com anormalidades contráteis, foram documentados. O objetivo deste trabalho é determinar a associação entre alteração contrátil e arritmias ventriculares complexas em pacientes chagásicos, classe funcional I, eletrocardiograma normal ou borderline e função ventricular preservada. MÉTODOS: Quarenta e nove pacientes com doença de Chagas e eletrocardiograma normal ou borderline realizaram ecocardiograma, teste ergométrico e Holter. Avaliou-se a contratilidade global e segmentar dos ventrículos e a presença de arritmias ventriculares complexas induzidas no esforço e espontâneas, respectivamente. A análise estatística foi feita pelo modelo Log-Linear geral. RESULTADOS: Idade média de 56 anos; 55% mulheres. Alterações contráteis segmentares em 24,5% dos pacientes; 12% dos Holter e 18% dos testes ergométricos positivos. Houve associação entre arritmia e alteração segmentar condicionada à presença da disfunção sistólica leve do ventrículo esquerdo. CONCLUSÕES: Alterações contráteis, na presença de disfunção global leve, indicam pacientes sob maior risco de arritmias complexas.

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INTRODUÇÃO: Pacientes na forma indeterminada da doença de Chagas (FIDC) podem apresentar anormalidades contráteis segmentares, com evidências de pior prognóstico comparativamente a pacientes com estudo ecocardiográfico normal. O objetivo deste estudo foi de avaliar a associação entre a presença de anormalidade contrátil segmentar e a presença de distúrbios do ritmo cardíaco na FIDC. MÉTODOS: Foram estudados 38 pacientes na FIDC, sendo 26 pacientes sem anormalidade contrátil e 12 com presença de distúrbio contrátil ao estudo ecocardiográfico. Todos os pacientes foram submetidos a um estudo ecocardiográfico completo, incluindo o Doppler tecidual, bem como à monitorização eletrocardiográfica de 24h (Holter). RESULTADOS: Entre as diversas variáveis estudadas, foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos em relação à fração de ejeção (p < 0,001), dimensão sistólica do ventrículo esquerdo (p = 0,029) e tempo de contração isovolumétrica (p < 0,05) medidos pela ecocardiografia e Doppler tecidual, bem como extrassistolia ventricular isolada (p = 0,016) e em pares (p = 0,003) pela avaliação pelo Holter. CONCLUSÕES: Pacientes na FIDC que apresentam anormalidades contráteis quando avaliados pela ecocardiografia apresentam episódios mais frequentes de extrassistolia ventricular, traduzindo um maior dano morfofuncional e elétrico do coração, quando comparados a pacientes que apresentem estudo ecocardiográfico normal.

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INTRODUCTION: The septal position is an alternative site for cardiac pacing (CP) that is potentially less harmful to cardiac function. METHODS: Patients with Chagas disease without heart failure submitted to permanent pacemaker (PP) implantation at the Clinics Hospital of the Triângulo Mineiro Federal University (UFTM), were selected from February 2009 to February 2010. The parameters analyzed were ventricular remodeling, the degree of electromechanical dyssynchrony (DEM), exercise time and VO2 max during exercise testing (ET) and functional class (NYHA). Echocardiography was performed 24 to 48h following implantation and after one year follow-up. The patients were submitted to ET one month postprocedure and at the end of one year. RESULTS: Thirty patients were included. Patient mean age was 59±13 years-old. Indication for PP implantation was complete atrioventricular (AV) block in 22 (73.3%) patients and 2nd degree AV block in the other eight (26.7%). All patients were in NYHA I and no changes occurred in the ET parameters. No variations were detected in echocardiographic remodeling measurements. Intraventricular dyssynchrony was observed in 46.6% of cases and interventricular dyssynchrony in 33.3% of patients after one year. CONCLUSIONS: The findings of this work suggest that there is not significant morphological and functional cardiac change following pacemaker implantation in septal position in chagasic patients with normal left ventricular function after one year follow-up. Thus, patients may remain asymptomatic, presenting maintenance of functional capacity and no left ventricular remodeling.

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Introduction The association between cardiac autonomic and left ventricular (LV) dysfunction in Chagas disease (ChD) is controversial. Methods A standardized protocol that includes the Valsalva maneuver, a respiratory sinus arrhythmia (RSA) test, and an echocardiographic examination was used. Spearman correlation coefficients (rho) were used to investigate associations. Results The study population consisted of 118 ChD patients undergoing current medical treatment, with an average LV ejection fraction of 51.4±2.6%. The LV ejection fraction and diastolic dimension were correlated with the Valsalva index (rho=0.358, p<0.001 and rho=-0.266, p=0.004, respectively) and the RSA (rho=0.391, p<0.001 and rho=-0.311, p<0.001, respectively). Conclusions The impairment of LV function is directly associated with a reduction of cardiac autonomic modulation in ChD.

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Sudden death is one of the most characteristic phenomena of Chagas disease, and approximately one-third of infected patients develop life-threatening heart disease, including malignant ventricular arrhythmias. Fibrotic lesions secondary to chronic cardiomyopathy produce arrhythmogenic substrates that lead to the appearance and maintenance of ventricular arrhythmias. The objective of this study is to discuss the main clinical and epidemiological aspects of ventricular arrhythmias in Chagas disease, the specific workups and treatments for these abnormalities, and the breakthroughs needed to determine a more effective approach to these arrhythmias. A literature review was performed via a search of the PubMed database from 1965 to May 31, 2014 for studies of patients with Chagas disease. Clinical management of patients with chronic Chagas disease begins with proper clinical stratification and the identification of individuals at a higher risk of sudden cardiac death. Once a patient develops malignant ventricular arrhythmia, the therapeutic approach aims to prevent the recurrence of arrhythmias and sudden cardiac death by the use of implantable cardioverter defibrillators, antiarrhythmic drugs, or both. In select cases, invasive ablation of the reentrant circuit causing tachycardia may be useful. Ventricular arrhythmias are important manifestations of Chagas cardiomyopathy. This review highlights the absence of high-quality evidence regarding the treatment of ventricular arrhythmias in Chagas disease. Recognizing high-risk patients who require specific therapies, especially invasive procedures such as the implantation of cardioverter defibrillators and ablative approaches, is a major challenge in clinical practice.

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INTRODUCTION : Exercise-induced ventricular arrhythmia (EIVA) and autonomic imbalance are considered as early markers of heart disease in Chagas disease (ChD) patients. The objective of the present study was to verify the differences in the occurrence of EIVA and autonomic maneuver indexes between healthy individuals and ChD patients with no apparent cardiac involvement. METHODS : A total of 75 ChD patients with no apparent cardiac involvement, aged 44.7 (8.5) years, and 38 healthy individuals, aged 44.0 (9.2) years, were evaluated using echocardiography, symptom-limited treadmill exercise testing and autonomic function tests. RESULTS : The occurrence of EIVA was higher in the chagasic group (48%) than in the control group (23.7%) during both the effort and the recovery phases. Frequent ventricular contractions occurred only in the patient group. Additionally, the respiratory sinus arrhythmia index was significantly lower in the chagasic individuals compared with the control group. CONCLUSIONS : ChD patients with no apparent cardiac involvement had a higher frequency of EIVA as well as more vagal dysfunction by respiratory sinus arrhythmia. These results suggest that even when asymptomatic, ChD patients possess important arrhythmogenic substrates and subclinical disease.

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Foram analisados 26 espécimens de H. amplae 09 de H. rupestris,nas idades jovem e adulta, coletados nas estações seca e chuvosa, quanto ao teor total de N, F, K, Ca, Mg, Mo, Cu, Zn, Mn, Fe, B, Al, Co, Cr, Na, Pb, Si e Sr nas diferentes partes vegetativas das plantas. A concentração dos macro elementos nas folhas, caules e tubérculos de H. amplae H. rupeetrisobedece a relação N> Ca> Mg> F> K. A concentração média desses elementos indica que não há variabilidade significativa nos órgãos analisados e nem em relação às idades, com exceção do N que apresenta maior teor nas folhas e em relação aos outros elementos. Os microelementos apresentam uma distribuição uniforme nos diversos órgãos, sendo os de maior concentração Fe, Al e Na. Nesse estudo foi possível verificar o equílibrio mineral entre as espécies, pelos elementos e pelas relações K/Na, K/Mg, K/Ca + Mg + 100/Mn + 10/Cu. Análise dos resultados mostra que nas espécies pesquisadas não houve um equilibrio perfeito nas várias relações, com exceção de K/Ca + Mg. Analisou-se os solos onde as plantas se desenvolveram quanto aos teores totais dos macro e microelementos.

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No período de janeiro a dezembro de 1986 foram coletados 28 (vìnte e oito) espécimens de H. ampla e 09 (nove) de H. rupestris, nas idades adulta e jovem, para determinação dos teores de S04~ e S-total em folha, caule, tubércolo e no solo onde as mesmas se desenvolveram. Em H. ampla o teor de 504~ variou de 0,22-0,78% e em H. rupestris de 0,22-1,30%. O teor de 5 em H. ampla variou de 0,74-0,96% e em H. rupestris de 0,75-1,02%. O teor de S04~em H. ampla obedece a relação folha>tubérculo>caule independente da época e idade fisiológica, enquanto em H. rupestris a relação é tubérculo>folha>caule. 0 S apresenta um comportamento diferente, mantendo a relação tubérculo>caule>folha para H. ampla e tubérculo>folha>caule para H. rupestris. No solo onde H. ampla se desenvolveu não se observou variação do teor de S04~(0,52%) enquanto para H. rupestris a variação foi de 0,27-0,63% sendo maiores na época chuvosa. Devido a interrelação vegetação-solo analisou-se os teores de C-orgânico no material vegetal e no solo.