322 resultados para Crianças Doenças - Teses


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OBJETIVO: As doenças sexualmente transmissveis (DST) constituem um dos principais determinantes da carga de doena das populaes em todo o mundo. O objetivo do estudo foi avaliar a morbidade auto-referida associada ocorrncia de DST, segundo gnero. MTODOS: Os dados analisados referem-se pesquisa realizada em 2005 e foram obtidos a partir de amostra probabilstica em mltiplos estgios de 5.040 entrevistados, com 16-65 anos de idade, moradores nas regies urbanas do Brasil. Esses dados foram cotejados com aqueles de pesquisa anterior, de 1998. Realizaram-se anlises bivariadas, utilizando teste qui-quadrado de Pearson e regresso linear simples, seguidas por regresso logstica. RESULTADOS: Tanto para homens quanto para mulheres as variveis: testagem anterior para o HIV, crena pessoal de que pode haver amor sem fidelidade e nmero de pessoas com quem teve relaes sexuais na vida mostraram-se significativamente associadas ao desfecho. Porm, somente entre as mulheres as covariveis a seguir se mostraram independentemente associadas ao desfecho: renda familiar baixa, residncia na Regio Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e relato de violncia fsica. Para os homens, as variveis independentemente associadas foram: faixa etria (35 anos ou mais), residncia na Regio Sul e Estado de So Paulo, e auto-avaliao de risco de se infectar com o HIV. CONCLUSES: Sinais e sintomas associados s DST apresentam forte diferencial de gnero na populao geral, devendo ser objeto de intervenes educativas claramente distintas.

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OBJETIVO: Descrever os mtodos utilizados no estudo longitudinal e acompanhamento das crianças nascidas em Pelotas (RS) em 1982. MTODOS: A coorte foi iniciada com um inqurito de sade perinatal de todas as 6.011 crianças nascidas nas maternidades de Pelotas em 1982. As 5.914 crianças nascidas vivas foram includas nos estudos de acompanhamento. At 2004-5 foram realizados oito acompanhamentos, com a aplicao de questionrios s mes e/ou aos membros da coorte, conforme a faixa etria. Exames antropomtricos e clnicos foram realizados nas visitas. Os participantes da coorte so descritos conforme variveis demogrficas, socioeconmicas e de sade colhidas nos primeiros acompanhamentos, que so utilizadas como variveis de exposio. RESULTADOS: A maior parte dos jovens da coorte foram acompanhados durante 23 anos de vida e distintas visitas. Os acompanhamentos que obtiveram maior xito foram aqueles precedidos por um censo da cidade. Com este mtodo foram localizados 87,2% em 1984 (idade mdia de 19 meses), 84,1% em 2006 (mdia 43 meses), e 77,4% em 2004-5 (mdia 23 anos). CONCLUSES: Estudos de coorte de nascimentos podem ser realizados com sucesso em pases em desenvolvimento, e a metodologia empregada nesses estudos de ciclo vital permite estudar a influncia de exposies precoces sobre a determinao das doenças da vida adulta.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio diria poluio do ar e funo respiratria de escolares. MTODOS: Estudo de painel com uma amostra aleatria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede pblica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at 2 km do local do estudo. Dados sobre caractersticas das crianças foram obtidos por questionrio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames dirios de pico de fluxo foram realizados para medir a funo respiratria. Dados dirios dos nveis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor mvel. As medidas repetidas de funo respiratria foram associadas aos nveis dos poluentes por meio de modelo multinvel ajustado por tendncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposio domiciliar ao fumo, ser asmtico, altura, sexo, peso e idade das crianças. RESULTADOS: O pico de fluxo expiratrio mdio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor mdia do pico de fluxo expiratrio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 g/m de PM10 houve uma diminuio de 0,34 l/min na mdia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 g/m de NO2 houve uma diminuio entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na mdia do pico de fluxo aps a exposio. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares no foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 g/m de O3 estaria associado, um dia depois da exposio, a aumento de 0,2 l/min na mdia da funo respiratria. CONCLUSES: Mesmo dentro de nveis aceitveis na maior parte do perodo, a poluio atmosfrica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada diminuio da funo respiratria de crianças residentes no Rio de Janeiro.

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OBJETIVO: Analisar os fatores de risco associados aos bitos neonatais em crianças com baixo peso ao nascer. MTODOS: Realizou-se um estudo de coorte, composto pelos nascidos vivos com peso entre 500 g e 2.499 g, residentes no Recife (PE), entre 2001 e 2003, produtos de gestao nica e sem anencefalia. Os dados sobre os 5.687 nascidos vivos e 499 bitos neonatais, provenientes do Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informaes sobre Mortalidade, foram integrados pela tcnica de linkage. Em modelo hierarquizado, as variveis dos nveis distal (fatores socioeconmicos), intermedirio (fatores de ateno sade) e proximal (fatores biolgicos) foram submetidas anlise univariada e regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Com o ajuste das variveis na regresso logstica multivariada, as variveis do nvel distal que permaneceram significantemente associadas com o bito neonatal foram: a coabitao dos pais, nmero de filhos vivos e tipo de hospital de nascimento; no nvel intermedirio: nmero de consultas no pr-natal, complexidade do hospital de nascimento e tipo de parto; e no nvel proximal: sexo, idade gestacional, peso ao nascer, ndice de Apgar e presena de malformao congnita. CONCLUSES: Os principais fatores associados mortalidade neonatal nos nascidos vivos com baixo peso esto relacionados com a ateno gestante e ao recm-nascido, redutveis pela atuao do setor sade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de utilizao de assentos de segurana infantil e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal observacional, com amostragem estratificada, realizado em 15 creches da cidade de Maring, PR, entre os meses de maro e maio de 2007. Cada creche foi visitada em apenas um dia letivo. O desfecho considerado foi a utilizao de assento de segurana infantil por crianças de at quatro anos de idade. Carros (N=301) que transportavam crianças menores de quatro anos de idade foram abordados e as informaes foram coletadas por meio de questionrios semi-estruturados. Variveis relacionadas a distribuio de adultos e crianças nos assentos do veculo, situao de restrio dos ocupantes e sexo do condutor foram analisadas. Para anlise dos dados aplicou-se o teste exato de Fisher, qui-quadrado de Mantel-Haenszel e regresso logstica. RESULTADOS: Entre os motoristas abordados, 51,8% usavam cinto de segurana (60,4% das mulheres, 44,9% dos homens). Entre as crianças, 36,1% usavam assentos de segurana infantil, 45,4% eram transportadas soltas, 16,0% estavam no colo de adultos, 2,7% usavam o cinto de segurana. Segundo a regresso logstica, os fatores que mais influenciaram o uso dos assentos de segurana infantil foram: idade da criana inferior a 15 meses (OR= 3,76), uso de cinto de segurana pelo condutor (OR= 2,45) e crianças pertencentes aos estratos sociocupacionais de maior renda e escolaridade (OR= 1,37). CONCLUSES: A utilizao de assentos de segurana infantil mostrou-se associada idade da criana, uso de cinto de segurana pelo condutor e estrato sociocupacional da creche. Frente ao baixo ndice de utilizao, o uso dos assentos de segurana infantil surge como desafio medicina preventiva no Brasil, exigindo ateno e atuao para sua disseminao na populao.

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OBJETIVO: Descrever o perfil de uso de medicamentos entre crianças residentes em reas pobres e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal de base populacional que incluiu 1.382 crianças entre quatro e 11 anos de idade, selecionadas por amostragem aleatria de 24 micro-reas representativas das zonas mais pobres da populao residente no municpio de Salvador, BA, em 2006. A varivel dependente foi o consumo de medicamentos nos 15 dias anteriores realizao dos inquritos. Foram considerados trs grupos de variveis explanatrias: socioeconmicas, estado de sade da criana e utilizao dos servios de sade. A anlise ajustada utilizou regresso de Poisson seguindo um modelo conceitual hierarquizado. RESULTADOS: A prevalncia de consumo de medicamentos em crianças foi de 48%. As crianças do sexo feminino apresentaram prevalncia de utilizao de medicamentos superior ao sexo masculino, 50,9% e 45,4%, respectivamente (p=0,004). A prevalncia de uso de medicamentos diminuiu significativamente com a idade (p<0,001) em ambos os sexos. Os grupos farmacolgicos mais utilizados foram os analgsicos/antitrmicos (25,5%), antibacterianos sistmicos (6,5%) e antitussgenos/expectorantes (6,2%). Na anlise multivariada os fatores determinantes de maior utilizao de medicamentos foram: idade (quatro a cinco, seis, sete a oito anos), sexo feminino, mes de cor da pele branca, pior percepo de sade, interrupo de atividades por problemas de sade e atendimento de sade independentemente de estar doente nos ltimos 15 dias, gasto com medicamentos no ltimo ms e realizao de consultas ao mdico nos ltimos trs meses. CONCLUSES: A prevalncia de uso de medicamentos entre crianças pobres estudadas foi inferior verificada em outros estudos populacionais no Brasil, mas semelhante de adultos. A identificao de grupos mais sujeitos ao uso excessivo de medicamentos pode embasar estratgias para promoo de seu uso racional.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do modelo de grupoterapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes do sexo feminino vtimas de abuso sexual. MTODOS: Foi utilizado delineamento no-randomizado intragrupos de sries temporais. Crianças e adolescentes do sexo feminino com idade entre nove e 16 anos (N=40) da regio metropolitana de Porto Alegre (RS), foram clinicamente avaliadas em trs encontros individuais, de 2006 a 2008. A grupoterapia consistiu de 16 sesses semi-estruturadas. Instrumentos psicolgicos investigaram sintomas de ansiedade, depresso, transtorno do estresse ps-traumtico, stress infantil e crenas e percepes da criana em relao experincia abusiva antes, durante e aps a interveno. Os resultados foram analisados por meio de testes estatsticos para medidas repetidas. Foi realizada uma anlise comparativa dos resultados do pr-teste entre os grupos que receberam atendimento psicolgico em grupo imediato aps a denncia do abuso e aquelas que aguardaram por atendimento. RESULTADOS: A anlise do impacto da interveno revelou que a grupoterapia cognitivo-comportamental reduziu significativamente sintomas de depresso, ansiedade, stress infantil e transtorno do estresse ps-traumtico. Alm disso, a interveno contribuiu para a reestruturao de crenas de culpa, baixa confiana e credibilidade, sendo efetivo para a reduo de sintomas psicolgicos e alterao de crenas e percepes distorcidas sobre o abuso. CONCLUSES: A grupoterapia cognitivo-comportamental mostrou ser efetiva para a reduo de sintomas psicolgicos de crianças e adolescentes vtimas de abuso sexual.

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O objetivo do artigo foi estimar a prevalncia de extremos antropomtricos indicativos do estado nutricional de crianças. Realizou-se estudo transversal com amostra probabilstica de 1.386 crianças menores de cinco anos do estado de Alagoas. As prevalncias de dficits (z < -2; padro da Organizao Mundial de Sade-2006) para os ndices peso-para-idade (baixo peso), peso-para-altura (magreza) e altura-para-idade (dficit estatural) foram, respectivamente, 2,9% (n=40), 1,2% (n=17) e 10,3% (n=144). O excesso de peso-para-altura (sobrepeso) acometeu 135 crianças (9,7%). Conclui-se que as prevalncias de baixo peso e magreza so epidemiologicamente irrelevantes e que o dficit estatural e o sobrepeso prevalecem com idntica magnitude.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados sobrevida no primeiro ano de vida. MTODOS: Estudo de coorte histrica foi realizado com dados dos sistemas de informao de nascimento e mortalidade sobre 90.153 registros de nascidos vivos e 1.053 registros de bitos de menores de um ano em hospitais de Florianpolis e So Jos, SC, entre 1999 e 2006. Foram estimadas curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) para grupos de peso ao nascer, perodo (quadrinios) e tipo de maternidade. Foram calculadas razes de riscos proporcionais para bitos utilizando regresso de Cox. RESULTADOS: A sobrevida (98,8%) no se modificou entre os grupos de peso, mas aumentou nos grupos de menos de 2.000 g (77,7% para 81,2%, p = 0,029) entre os quadrinios de 1999 a 2002 e 2003 a 2006. Houve aumento de menores de 2.000 g no segundo quadrinio estudado. O tipo de hospital foi associado significativamente probabilidade de sobrevida. CONCLUSES: H maior probabilidade de sobrevida entre nascidos em hospitais privados e no hospital de ensino para todos os grupos de peso e para o grupo de menos de 2000 g. A sobrevida dos grupos de peso abaixo de 2000 g aumentou no quadrinio mais recente. Entretanto, o coeficiente de mortalidade infantil no diminuiu nesse perodo, pois a prevalncia dos nascidos em grupos de menor peso tambm aumentou.

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OBJETIVO: Desenvolver ndice de qualidade da alimentao e analisar fatores socioeconmicos associados baixa qualidade da alimentao entre crianças. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra representativa de 1.282 crianças de sete a dez anos de idade residentes em Vitria, ES, em 2007. As crianças foram sorteadas em 26 escolas pblicas e seis privadas. Dados socioeconmicos e de hbitos de vida das crianças foram obtidos a partir de questionrio estruturado enviado ao domiclio e preenchido preferencialmente por suas mes. Um questionrio de freqncia alimentar foi construdo a partir de estudos realizados com crianças brasileiras e testado em escola pblica. Para avaliao da qualidade da alimentao foi desenvolvido um ndice, denominado Alimentao do Escolar (ndice Ales), levando em considerao as recomendaes nutricionais para a populao brasileira e o hbito de realizar o desjejum. A associao entre a qualidade da alimentao e fatores socioeconmicos foi investigada utilizando a regresso logstica multinomial. Foram estimados odds ratio ajustados e os intervalos com 95% de confiana para as variveis que permaneceram no modelo. RESULTADOS: Segundo o ndice Ales, aproximadamente 41% das crianças estudadas possuam alimentao de baixa qualidade (meninos = 37,7%, meninas = 42,7%, p = 0,179). No foram encontradas diferenas significativas entre sexo, idade, condio empregatcia materna e morar com a me e qualidade da alimentao. As variveis que permaneceram associadas baixa qualidade da alimentao foram baixa escolaridade materna (OR = 3,93; IC 95%: 2,58;5,99), ausncia do pai no domiclio (OR = 2,03; IC 95%: 1,68;2,99) e no almoar mesa (OR = 1,47; IC 95%: 1,12;1,93). CONCLUSES: A baixa escolaridade materna aumentou a probabilidade de a criana no consumir uma alimentao de boa qualidade, seja pela falta de acesso a alimentos saudveis e informaes adequadas, seja pela menor capacidade de discernir o que saudvel.

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OBJETIVO: Avaliar a efetividade de programa governamental de suplementao alimentar no ganho ponderal de crianças. MTODOS: Estudo de coorte com dados secundrios de 25.433 crianças de baixa renda com idade entre seis e 24 meses que ingressaram em programa de distribuio de leite fortificado Projeto Vivaleite, realizado no Estado de So Paulo de 2003 a 2008. O ganho ponderal foi medido por meio dos valores de escores z de peso para idade, calculados pelo padro da Organizao Mundial da Sade (2007), obtidos, na rotina do programa, ao ingressar e a cada quatro meses durante a permanncia. As crianças foram divididas em trs grupos de escore z ao entrar: sem comprometimento de peso (z &gt; -1); risco de baixo peso (-2 < z < -1) e baixo peso (z < -2). Utilizou-se regresso linear multinvel (modelo misto), permitindo a comparao, em cada idade, das mdias ajustadas do escore z dos ingressantes e participantes h pelo menos quatro meses, ajustadas para correlao entre medidas repetidas. RESULTADOS: Verificou-se efeito positivo do programa no ganho de peso das crianças, variando em funo do estado nutricional ao ingressar; para as que entraram sem comprometimento de peso, o ganho mdio ajustado foi 0,183 escore z;entre as que entraram com risco de baixo peso, foi 0,566; e entre as ingressantes com baixo peso, foi 1,005 escore z. CONCLUSES: O programa efetivo para o ganho ponderal de crianças menores de dois anos, com efeito mais pronunciado entre as crianças que entram no programa em condies menos favorveis de peso.

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OBJETIVO: Descrever a evoluo temporal da mortalidade por doenças cardiorrespiratrias em idosos. MTODOS: Estudo epidemiolgico descritivo com delineamento ecolgico de sries temporais realizado no estado do Mato Grosso, de 1986 a 2006. Foram utilizados dados sobre doenças dos aparelhos respiratrio e circulatrio obtidos do Sistema de Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade. Modelos de regresso linear simples foram ajustados para avaliar a tendncia das taxas especficas de mortalidade por grupos especficos de idade (60 a 69, 70 a 79 e 80 ou mais anos) e sexo. RESULTADOS: Houve aumento na proporo de bitos por doenças respiratrias e diminuio por doenças cardiovasculares. Na comparao de taxas entre os sexos, as mulheres apresentaram taxas 15% menores para as causas cardiovasculares e taxas similares ao sexo masculino para as causas respiratrias. Foi observada taxa elevada de mortalidade por doenças respiratrias e cardiovasculares, com importante tendncia de incremento entre os grupos mais longevos. Em idosos com idade > 80 anos o aumento anual mdio na taxa de mortalidade por doenças respiratrias foi de 1,99 bitos e de 3,43 por doenças do aparelho circulatrio. CONCLUSES: O estado de Mato Grosso apresenta elevada taxa de mortalidade por doenças respiratrias e cardiovasculares em idosos, com importante tendncia de incremento entre os grupos mais longevos.

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OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade do questionrio Lista de Atividades Fsicas em crianças. MTODOS: O estudo parte da adaptao transcultural do questionrio, realizado com 83 escolares de sete a dez anos, matriculados do segundo ao quinto ano do ensino fundamental da cidade de So Paulo, SP, em 2008. O questionrio foi respondido pela criana por meio de entrevista individual, apresenta lista com 21 atividades fsicas moderadas a vigorosas realizadas no dia anterior, dividido em perodos (antes, durante e aps a escola) e possui seo de avaliao da entrevista. O questionrio permite quantificar: tempo em atividades fsicas e sedentrias; e custos metablicos total e ponderado. A confiabilidade foi avaliada comparando-se duas entrevistas realizadas com intervalo mdio de trs horas. Para a seo C (avaliao da entrevista), compararam-se dados da primeira entrevista e de um avaliador externo. Utilizaram-se a proposta de Bland &amp; Altman e os coeficientes de correlao intraclasse e de correlao de concordncia de Lin na avaliao da confiabilidade. RESULTADOS: Os limites inferiores dos coeficientes de correlao intraclasse para os desfechos analisados variaram de 0,84 a 0,96. A preciso e concordncia variaram, respectivamente, de 0,83 a 0,97 e de 0,99 a 1. A reta estimada a partir de pares de valores obtidos nas duas aplicaes para atividade fsica indica elevada preciso dos dados. O item da entrevista com pior resultado foi a habilidade em estimar tempo (regular em 27,7% das entrevistas). Os itens da seo C apresentaram coeficientes de correlao intraclasse entre 0,60 e 0,70, exceto o nvel de cooperao (0,46). CONCLUSES: A Lista de Atividades Fsicas apresenta alta confiabilidade para aferir atividade fsica e sedentria do dia anterior em crianças.