305 resultados para Comunidade Quilombola São Miguel dos Pretos (Restinga Seca, RS)


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Foi realizado um levantamento da comunidade arbóreo-arbustiva, da topografia e dos solos de um fragmento de floresta estacional semidecidual com o objetivo de verificar as possíveis correlações entre variações da estrutura fisionômica e composição de espécies e variações do regime de água e fertilidade química dos solos. O fragmento florestal, com área de 17 ha, localiza-se às margens do rio Ingaí (21º24' S e 44º55' W), no município de Ingaí, MG. Foram realizados um levantamento plani-altimétrico da área e uma classificação detalhada dos solos da floresta. Foram alocadas 25 parcelas de 20 × 20 m para amostrar os indivíduos arbóreo-arbustivos com diâmetro à altura do peito (DAP) > ou = 5 cm. Amostras do solo superficial (0-20 cm de profundidade) foram coletadas nas parcelas para análises das propriedades químicas e texturais. Foram registrados nas parcelas 2.683 indivíduos distribuídos em 140 espécies, 90 gêneros e 41 famílias, bem como quatro subgrupos de solos e seis classes de drenagem. Uma análise de correspondência canônica (CCA) dos padrões emergentes das variáveis ambientais e da abundância das espécies indicou que estas se distribuem no fragmento sob forte influência do regime de água e da fertilidade química dos solos. Além disso, várias espécies produziram correlações significativas entre sua abundância nas parcelas e as classes de drenagem e saturação por bases dos solos, sugerindo que água e nutrientes minerais são as principais variáveis ambientais determinando a distribuição das espécies na floresta.

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Florações de Cylindrospermopsis raciborskii têm sido cada vez mais freqüentes em reservatórios brasileiros em virtude da sua alta competitividade em ambientes tropicais eutrofizados. Esta espécie é produtora de toxinas extremamente agressivas, as quais podem causar problemas de saúde pública e danos ao meio ambiente. Nosso objetivo foi acompanhar a variação temporal da densidade desta população relacionando-a com variáveis ambientais e detectando os possíveis fatores que interferem no seu desenvolvimento. O lago estudado localiza-se na zona sul do Município de São Paulo (23º39' S e 46º37' W). É um corpo d'água eutrofizado e vem apresentando florações freqüentes de C. raciborskii. Amostras de água foram coletadas semanalmente, na parte mais profunda do lago, durante o período de setembro/97 a setembro/98. Foram analisados o perfil térmico, zona de mistura, transparência, zona eufótica, turbidez, pH, alcalinidade, condutividade, oxigênio dissolvido, nutrientes, clorofila a, densidade da população e densidade total da comunidade fitoplanctônica. A ordenação dos dados abióticos e bióticos foi feita através da análise de componentes principais (PCA) e análise de correspondência canônica (CCA). Durante os meses de novembro e dezembro/97 foram registrados os mais altos valores de densidade de C. raciborskii. Entre 10/12 e 17/12, a espécie contribuiu com 50% para a densidade total da comunidade. Nesse período foram registradas estratificações térmicas, elevados valores de temperatura da água e de turbidez e baixos valores de transparência da água. Os meses de outono e inverno de 1998 foram caracterizados pela ausência da espécie estudada, desestratificação térmica da coluna d'água, baixas temperaturas da água, altos valores de transparência (os maiores já registrados para o ambiente) e pelo aumento considerável dos bancos da macrófita aquática flutuante Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. Tais interrelações são discutidas no presente trabalho.

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Neste trabalho foram empregadas 25 parcelas permanentes de 10 m × 25 m e amostrada a vegetação com DAS (Diâmetro à Altura do Solo) igual e superior a 1,0 cm. Em uma área de 0,625 ha foram amostrados 8.454 ind.ha-1, 121 espécies, 74 gêneros e 42 famílias. As espécies de maior IVI foram Ocotea corymbosa (Meissn.) Mez, Pterodon pubescens Benth. e Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Os altos valores de PSoR e de IVIA mostraram que O. corymbosa e P. pubescens estão representadas nos três estratos da comunidade, embora essas espécies predominem no estrato superior. O índice de Shannon mostrou alta diversidade florística (H' = 3,47 nat.ind.-1) e o índice de eqüabilidade (J' = 0,40) indicou dominância de P. pubescens e O. corymbosa na área. As distribuições diamétrica e de altura revelaram a abundância no componente da regeneração natural devido ao grande estoque de plantas jovens que compõem o estrato inferior da comunidade. Dentre as 114 espécies consideradas na análise fitossociológica, 20 podem ser classificadas como raras por apresentarem baixa densidade de indivíduos por hectare. O levantamento florístico caracterizou a fitofisionomia da área como cerradão. A estimativa dos parâmetros fitossociológicos verticais permitiu valorar as espécies através da PSoR e do IVIA, associando a estrutura fitossociológica horizontal com a heterogeneidade e irregularidade dos estratos do cerradão da área do Oitocentos Alqueires.

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Uma das conseqüências da fragmentação de hábitats florestais melhor estudadas até o momento são os chamados efeitos de borda. Neste estudo, foi verificado como variam a riqueza e a abundância das pteridófitas quando são comparados interiores e bordas de áreas florestais, em Una, BA. Foram inventariadas todas as pteridófitas a até 1 m do solo, em 36 parcelas de 120 × 10 m (0,12 ha), estabelecidas em áreas de mata contínua (> 900 ha) e fragmentos de mata (< 100 ha), distribuídas na região entre três blocos amostrais de 5 × 5 km. Em cada uma das áreas, locaram-se as parcelas a 20, 40 e a mais de 100 m da divisa da mata com relação às áreas adjacentes. Os resultados mostram que não há variação na abundância entre as unidades consideradas. No entanto, a riqueza de samambaias é diferente entre blocos amostrais, indicando que as florestas de Una podem ser heterogêneas quanto aos aspectos ambientais. Além disso, a riqueza decai nas parcelas de borda mais próximas à matriz, em todos os blocos; a partir de uma distância aproximada de 20-30 m a riqueza é restabelecida, tornando-se similar à do interior da floresta. Também fica claro que os interiores de floresta constituem ambientes totalmente distintos daqueles de borda, no que se refere à comunidade de pteridófitas, de modo que, praticamente, não são afetados pelos efeitos de borda. Pôde-se concluir que os efeitos de borda sobre as pteridófitas penetram muito pouco no interior da floresta, mas deve-se ressaltar que a formação de novas bordas em larga escala pode vir a extinguir espécies florestais da região.

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Devido à ampla distribuição geográfica, a Floresta Atlântica e os ecossistemas associados estão sujeitos a condicionantes ambientais que variam de acordo com a latitude e que devem influenciar nos processos dinâmicos das comunidades. Para avaliar se a fenologia de florestas da região atlântica pode ser determinada por tais variações, plantas do dossel e do subbosque (total 55 espécies) de duas Florestas de Restinga (Floresta não inundável e Floresta inundável) foram acompanhadas por dois anos na Ilha do Mel, localizada em região meridional da distribuição da Floresta Atlântica e com pouca diferença climática entre o período superúmido (setembro a maio) e úmido (junho a agosto). Apesar das diferenças florísticas e estruturais, as duas florestas apresentaram padrões semelhantes, com pico de queda de folhas (outubro a dezembro), brotação (dezembro a janeiro), floração (dezembro a janeiro) e frutificação (março a abril) ocorrendo sucessivamente ao longo da estação superúmida, o que esteve correlacionado principalmente com as variações do comprimento do dia e da temperatura. Dossel e sub-bosque apresentaram padrões fenológicos distintos, sendo que no primeiro houve maior sincronia interespecífica. Os resultados mostraram que mesmo localizadas na situação marginal de distribuição do clima tropical, as Florestas de Restinga da Ilha do Mel apresentam semelhanças fenológicas com outros ecossistemas da região atlântica, o que deve refletir a similaridade florística entre estas áreas.

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flora e características estruturais do estrato arbustivo-arbóreo. Um total de 131 espécies, 92 gêneros e 45 famílias foram registrados na área. As famílias com maior riqueza de espécies foram: Leguminosae, Myrtaceae, Rubiaceae, Annonaceae e Malpighiaceae, com 43% (56/131) das espécies e 38% (35/92) dos gêneros. Análise de dados sobre a similaridade florística, pelos índices de Jaccard (IJ) e Sørensen (IS), com 20 outros locais de cerrado (sensu lato) revelou que a área estudada tem mais espécies em comum com a vegetação de Mato Grosso e do Pantanal. A área estudada apresentou alta diversidade de espécies (H' = 3,75 nats.individuo-¹). Na pesquisa estrutural foi registrada uma densidade total de 1.653 individuos.ha-¹. A espécie mais importante foi Annona dioica A.St.-Hil. e a família foi Annonaceae. A importância da maioria das espécies foi pequena, considerando os valores de densidade, freqüência e dominância. Esses resultados, associados ao fato que a comunidade sofre perturbações ambientais constantes, justificam estudos e medidas de conservação em curto prazo para a área estudada.

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O estudo visou analisar a estrutura e dinâmica do fitoplâncton e ficoperifíton durante um ciclo hidrológico no gradiente litorâneo-limnético na Lagoa do Diogo, uma lagoa marginal da planície de inundação do Rio Mogi-Guaçu (Estado de São Paulo). Foram realizadas quatro coletas durante o ciclo hidrológico (enchente, cheia, vazante e seca) em três locais (água aberta, interface limnético-litorânea e dentro do banco de macrófitas aquáticas) para o fitoplâncton e na região litoral para o perifíton associado a Eichhornia azurea Kunth. Biomassa (clorofila-a) e densidade das classes de algas foram analisadas para ambas comunidades. Análise de componentes principais separou as duas maiores fases hidrológicas: chuvosa e seca. A primeira foi associada às maiores temperaturas, nível de água, menores valores de nitrato e às maiores densidades de Euglenophyceae, Cryptophyceae e Chrysophyceae e aos maiores teores de clorofila-a. O maior regime de perturbações nas épocas de enchente e cheia favoreceu grupos oportunistas, representados pelos fitoflagelados. Houve, ainda, a separação do fitoplâncton da região litoral nas épocas de cheia, vazante e seca, indicando a influência do gradiente espacial do sistema. A comunidade perifítica apresentou tendência distinta da fitoplanctônica, com maiores valores de biomassa e densidades durante os períodos de vazante e seca. O regime hidrológico foi considerado a principal função de força sobre a estrutura do fitoplâncton e perifíton, bem como sobre a interação e o intercâmbio de algas entre essas comunidades na lagoa marginal.

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Neste trabalho objetivou-se descrever a comunidade arbórea de um continuum entre floresta paludosa e de encosta em Coqueiral, Minas Gerais, verificando correlações entre variações na estrutura da comunidade e ambiente. Distribuíram-se 25 parcelas de 20 X 20 m pelo fragmento florestal, onde se levantaram altura, circunferência (mínima de 15,5 cm) e identidade botânica de todos indivíduos e coletaram-se variáveis topográficas e edáficas. As correlações espécie-ambiente foram analisadas por análise de correspondência canônica (CCA) e teste de Spearman. Os hábitats paludoso e de encosta diferiram em estrutura e espécies. Encontrou-se perfil florístico comum às matas ciliares do Alto e Médio Rio Grande, enquanto a porção paludosa diferenciou-se do encontrado no sudeste. A distribuição das espécies correlacionou-se principalmente com a drenagem do solo e proximidade da lagoa. A grande diversidade edáfica e o forte gradiente de umidade sobre uma área pequena resultaram em diferentes hábitats e em uma comunidade arbórea diversa, combinando fitofisionomias de florestas semidecídua e paludosa, além de resquícios de cerrado.

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Este trabalho teve por objetivo caracterizar os agentes polinizadores de uma comunidade de bromélias em Floresta Ombrófila Densa e relacionar possíveis associações entre a morfologia de bromélias e seus polinizadores. O estudo foi conduzido no Parque Estadual do Pico do Marumbi em oito espécies de bromélias que ocorrem na área. A comunidade de bromélias apresentou floração agregada entre os meses de novembro e maio. Cinco espécies de bromélias dos gêneros Nidularium Lem., Vriesea Lindl. e Wittrockia Lindm. foram polinizadas por beija-flores, duas espécies de Vriesea foram polinizadas por morcegos e uma espécie de Aechmea Ruiz & Pav., por abelhas. Foram identificadas 12 espécies de polinizadores, das quais oito beija-flores, três morcegos e uma abelha. A alta representatividade do beija-flor Phaethornis eurynome na polinização de bromélias sugere que ele atua como "espécie chave". Tornou-se evidente a influência do tamanho da corola e horário da antese, além da presença de odor e néctar, como determinadores de qual grupo animal atuará como polinizador, com formação de guildas distintas entre o conjunto de espécies de bromélias.

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Foi realizado um levantamento da comunidade arbóreo-arbustiva, da topografia e dos solos de um fragmento de floresta estacional semidecidual aluvial e estacional decidual submontana, com o objetivo de verificar as possíveis correlações entre variações da estrutura fisionômica e da diversidade e composição de espécies e variações do regime de água e fertilidade química dos solos. O fragmento florestal, com área de 12 ha localiza-se à margem direita do Rio São Francisco (18º05'26" S e 45º10'54" W), no município de Três Marias, MG. Foram realizados um levantamento plani-altimétrico da área e uma classificação detalhada dos solos da floresta. Foram alocadas 50 parcelas de 15 X 15 m para amostrar os indivíduos arbóreo-arbustivos com diâmetro à altura do solo (DAS) > 5 cm. Amostras do solo superficial (0-20 cm de profundidade) foram coletadas nas parcelas para análises das propriedades químicas e texturais. Foram registrados nas parcelas 1.449 indivíduos distribuídos em 117 espécies, 83 gêneros e 33 famílias, bem como três subgrupos de solos e cinco classes de drenagem. A análise de correspondência canônica (CCA) das variáveis ambientais e da abundância das espécies indicou que estas se distribuem no fragmento sob forte influência de drenagem e fertilidade química dos solos, sugerindo que a disponibilidade de água e de nutrientes minerais são as principais variáveis ambientais que determinam a distribuição das espécies na floresta.

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O objetivo deste estudo foi descrever as alterações na composição florística e na estrutura da comunidade arbóreo-arbustiva da floresta de vale do Véu de Noiva, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. O estudo foi conduzido em três transeções paralelas, distribuídas de forma sistemática e eqüidistante, em ambas vertentes do vale. Para árvores (diâmetro à altura do peito - DAP > 5 cm) o levantamento foi realizado em 1996 e 1999 em 18 parcelas de 600 m², e para as arvoretas (1 > DAP < 5 cm) e juvenis (altura > 30 cm e DAP < 1 cm) em 1999 e 2001 em 36 subparcelas de 50 e 6 m², respectivamente. A alta riqueza florística registrada (212 espécies) está associada ao fato de terem sido computados juntos as árvores, arvoretas e juvenis. A mudança na composição florística foi pequena, com perdas e ganhos se limitando às espécies amostradas com baixa abundância (< 3 indivíduos). Estas alterações não refletiram em mudanças significativas nos índices de diversidade. As distribuições de indivíduos nas classes de diâmetro e altura não diferiram significativamente entre os anos, indicando que a estrutura se manteve estável. No entanto, a aparente estabilidade florística e estrutural não deve ser interpretada como sendo a floresta do Véu de Noiva uma comunidade estática, pois mudanças estão acontecendo constantemente ao longo do tempo e espaço.

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A comunidade de plantas visitadas por abelhas foi estudada em um fragmento de 8,2 ha na Área de Proteção Ambiental das Lagoas e Dunas de Abaeté, Salvador, Bahia (12º56’ S e 38º21’ W). Entre janeiro e dezembro de 1996, três vezes ao mês, as plantas floridas eram amostradas, registrando-se para cada espécie o período de floração, hábito e características florais como: cor, forma, sexualidade, simetria, deiscência das anteras e recurso oferecido ao visitante. O tipo de vegetação local é a restinga, composta principalmente por arbustos e subarbustos. Foram observadas 97 espécies vegetais e a família Fabaceae foi a mais rica em número de espécies. Das espécies observadas, 66 foram visitadas por abelhas, sendo que 12 delas foram predominantemente visitadas (79,4% do total de indivíduos). Waltheria cinerescens St. Hilaire e Byrsonima microphylla A. Juss. foram as espécies mais abundantes. Os recursos florais estiveram disponíveis ao longo de todo o ano, havendo maior produção de flores nos meses de menor precipitação. A maioria das flores esteve aberta durante todo o dia. Predominaram flores actinomorfas (63%), monóclinas (89%), pequenas, tubulares e reunidas em inflorescências, cujas cores mais freqüentes são lilás (32%) e creme (31%). A maioria era melitófila (85%), significando que as abelhas são, provavelmente, os principais responsáveis pela reprodução sexual das espécies vegetais nessas dunas.

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A Ilha do Cardoso ocupa uma área de cerca de 22.500 ha no Município de Cananéia, litoral Sul do Estado de São Paulo, Brasil, entre os paralelos 25°03’05’’ - 25°18’18’’ S e 47°53’48’’ - 48°05’42’’ W. Visando caracterizar morfologicamente os grãos de pólen de espécies ocorrentes na vegetação de restinga da Ilha do Cardoso, foram estudadas 20 espécies (uma delas incluindo duas variedades) pertencentes as famílias Aquifoliaceae, Euphorbiaceae, Lecythidaceae, Malvaceae, Phytolaccaceae e Portulacaceae. Os materiais polínicos foram obtidos a partir de exsicatas depositadas no Herbário do Estado "Maria Eneyda P. Kauffman Fidalgo", (SP). Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos e fotografados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. As famílias estudadas apresentaram grãos de pólen que variaram quanto à abertura, desde inaperturados, 3-colpados, 3-colporados, pantocolpados a pantoporados e, quanto à escultura da exina, desde psilados, rugulados, reticulados, clavados, padrão-Croton a espinhosos.

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Erythroxylum ovalifolium is a woody shrub widespread in the "restinga", i.e. the open scrub vegetation of the Brazilian coastal sandy plains. We examined leaf anatomy variation of this species both within populations and between populations of three "restingas" in the state of Rio de Janeiro. Sites were ca.100 km far from each other and differed in regard to rainfall and vegetation structure: a dry, open site; a wet, dense site and an intermediate one. Microhabitats within sites were: (i) exposed to full irradiance, outside vegetation islands; (ii) partially exposed to full irradiance, at the border of vegetation islands; (iii) shaded, inside vegetation islands. Leaf anatomy parameters were measured for five leaves collected in each of five plants per microhabitat, in each population; they were thickness of the leaf blade, of the palisade and spongy parenchyma, and of the adaxial and abaxial epidermis. Leaves from the dry, open site had narrower abaxial epidermis and a smaller contribution of spongy parenchyma to total leaf blade thickeness than the other two sites, which we attributed to water stress. Adaxial epidermis and leaf are thicker in more exposed microhabitats (i and ii, above), irrespective of site. We proposed that between-site anatomical variation in traits related to water stress, and within-site anatomical variation in traits related to light-use are indicative of ecological plasticity and might help explain the high abundance of E. ovalifolium in the studied populations and along the State of Rio de Janeiro coast.

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A dinâmica da comunidade arbórea e de 26 populações componentes foi investigada em um fragmento de floresta estacional semidecídua em Piedade do Rio Grande, Minas Gerais, com base em inventários conduzidos em 1999 e 2004 em 30 parcelas de 400 m², 12 das quais foram locadas na borda do fragmento e 18 em seu interior. O objetivo foi verificar se a comunidade e populações arbóreas (a) estavam estáveis no período, e (b) mostraram uma dinâmica mais acelerada na borda do fragmento que em seu interior. Foram obtidas taxas de mortalidade e recrutamento de árvores e taxas de ganho e perda de área basal para a amostra total, seus dois setores, classes de diâmetro e populações. A hipótese da estabilidade foi rejeitada porque, tanto na borda como no interior, as taxas de mortalidade superaram as de recrutamento, as taxas de ganho superaram as de perda de área basal e as distribuições de tamanho mudaram devido ao declínio na densidade de árvores menores. Tais mudanças gerais se relacionaram, possivelmente, (a) a efeitos de longa duração da fragmentação ainda em curso, (b) a uma fase particular de um ciclo florestal rítmico e/ou (c) à suposta aceleração global das taxas de rotatividade florestal devido ao aumento do CO2 atmosférico. Os dois setores de fato diferiram nas taxas de rotatividade mais elevadas na borda que no interior da floresta, provavelmente devido à maior abundância de luz na borda, mas também porque populações de espécies pioneiras e exigentes de luz, de rápido crescimento, são mais abundantes na borda.