284 resultados para Artérias uterinas
Resumo:
Descreve-se a ocorrência de calcinose enzoótica em búfalos no município de Poconé, Mato Grosso, associado ao consumo de Solanum glaucophyllum (Sg) [=Solanum malacoxylon]. Os casos foram observados entre os anos de 2007 e 2009. Em um rebanho de 40 búfalos, cinco apresentaram emagrecimento progressivo, dorso arqueado, marcha rígida, por vezes com dificuldade para se levantar e locomover, permanecendo apoiando sobre os carpos.Três animais recuperaram-se parcialmente e dois foram eutanasiados in extremis. Os principais achados de necropsia foram calcificação de tecidos moles, principalmente em artérias de grande e médio calibres. A presença de S. glaucophyllum nas pastagens, os sinais clínicos, além dos achados ultrassonográficos e patológicos envolvendo múltiplas calcificações de tendões e outros tecidos, são compatíveis com intoxicação por Solanum glaucophyllum.
Resumo:
A possível existência de interdependência na nutrição de territórios atriais e ventriculares tem sido objeto de preocupação por partes dos cardiologistas, especialmente no que tange a vascularização do nó sinoatrial e sua dependência apenas de uma artéria coronária ou de ambas e de sua relação com o predomínio destes vasos na vascularização ventricular. Assim, este estudo objetiva avaliar a relação da irrigação do nó sinoatrial e a origem e a predominância das artérias coronárias na vascularização dos ventrículos, para tanto utilizou-se 30 corações de gatos sem raça definida adultos, machos e fêmeas, sem sinais de afecção cardíaca. Os corações foram injetados pela aorta torácica com Neoprene Latex 450, corados com pigmento vermelho e dissecados posteriormente. Verificou-se que quando ocorria predomínio da vascularização ventricular do tipo esquerda (63,34%) a irrigação do nó sinoatrial ficou predominantemente na dependência do ramo proximal atrial direito (78,9%) ou com menor freqüência pelo ramo proximal atrial esquerdo (21,1%). Na vascularização ventricular do tipo equilibrada (33,34%), a irrigação do sinoatrial ficou na dependência mais freqüentemente do ramo proximal atrial direito (80%), ou com menor freqüência a nutrição do nó se deu pelo ramo proximal atrial esquerdo (20%). Em um caso isolado, ocorreu a vascularização ventricular do tipo direita (3,34%), a nutrição do sinoatrial, ficou na dependência exclusiva do ramo intermédio atrial direito. Estes resultados indicam que nesta espécie não existe relação entre a irrigação do nó sinoatrial e o tipo de vascularização ventricular, independentemente do sexo.
Resumo:
Estudou-se a morfologia do encéfalo de Nasua nasua - quati, buscando comparar estes achados com outras espécies já descritos. Foram utilizados cinco encéfalos de quatis, provenientes do Criatório Científico (Cecrimpas), Unifeob. Os animais foram eutanásiados de acordo com a legislação (Cobea). Canulou-se a artéria carótida comum e a veia jugular externa sentido cranial, injetou-se solução de látex/bário corado de vermelho na artéria carótida, e solução de látex corado de azul na veia jugular. Em seguida os animais fixados em solução de formaldeído a 10%. O encéfalo tem sua nutrição dependente de quatro artérias, as artérias carótidas internas e as artérias vertebrais direitas e esquerdas. Esses vasos compuseram o circuito basilar e carotídeo que se anastomosam através das artérias cerebrais caudais. Correm na base do encéfalo sob a meninge pia mater.
Resumo:
Entre os mamíferos marinhos, a baleia é um dos animais que mais desperta atenção, especialmente no atinente ao seu sistema urinário. Este sistema segue o padrão entre os mamíferos quanto a sua constituição, entretanto, difere na morfologia renal, em número de lobos, que por sua vez, forma renículos completos, aglutinados às centenas. Esta estrutura é sustentada por tecido conjuntivo fibroso, mas altamente capaz de manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Foram dissecados 6 pares de rins de baleia Minke (Balaenoptera acutorostrata), colhidos em 1982, Cabedelo, Estado da Paraíba, Brasil, na última pesca autorizada. Estes rins estavam conservados em formol 10% e apresentaram uma camada histológica de colágeno muito grande circundando a parede medular. O duto coletor urinário forma cálices papilares, desembocando num único centro coletor que desemboca no ureter. Verificou-se que o rim da baleia Minke apresenta característica lobulada possuindo em média 700 renículos, cada renículo possui características anatômicas e funcionais de um rim unipiramidal, com uma camada interna (medula), e uma camada externa (córtex), e irrigação independente, com formação das artérias arqueadas individualmente, como observadas em mamíferos terrestres unipiramidais. Entretanto, o conjunto destes renículos constitui ao final um rim multilobular e polipiramidal, contrariando a morfologia da maioria dos mamíferos terrestres. Não foi possível distinguir ao nível de microscopia de luz as estruturas do córtex renicular da baleia Minke. Na microscopia eletrônica de varredura foi possível visualizar uma camada cortical que fica localizada entre duas cápsulas fibrosas. Esta junção por sua vez é feita por tecido conjuntivo o qual juntamente com uma camada de colágeno e fibras elásticas, separa o córtex da medula , foram visualizados os glomérulos renais, completamente tomados pelos vasos glomerulares e dispostos em várias camadas. Percebe-se que a cavidade glomerular é praticamente um espaço virtual para onde o filtrado glomerular é drenado, não apresentando o formato globular. A vascularização intensifica-se ao chegar à região medular. A diferença entre rins de mamíferos terrestres e marinhos está na disposição dos componentes morfológicos, favorecendo a fisiologia do órgão.
Resumo:
As células-tronco (CT) derivadas dos tecidos fetais (TF) foram as mais recentes descobertas entre as CT, e ultimamente tem demonstrado amplo potencial terapêutico, dentre os TF o fígado fetal (FF) apresenta grande potencial terapêutico. Este órgão durante o período fetal em mamíferos é um nicho hematopoético transitório, sendo o principal órgão responsável pela hematopoese no feto, além de contribuir com a formação do nicho definitivo na medula óssea adulta, portanto pode ser considerado um nicho de células-tronco mesenquimais (CTM) e progenitores. No entanto, pouco se sabe sobre a localização destas células no FF, desta forma o presente estudo visa identificar o nicho de CTM e progenitores em FF de cães, a fim de contribuir com as técnicas de isolamento e extração celular. Em conjunto foi realizada a verificação da expressão do fator de transcrição Oct-3/4 e da proteína delta polimerase do DNA (PCNA). Para a análise foram utilizados cinco embriões e 11 fetos caninos com idades gestacionais variando de 25-60 dias. Os resultados elucidaram a partir de 25 dias de gestação o FF apresentou-se volumoso e composto por todas as estruturas típicas, dentre elas a tríade portal, ductos biliares e ramos das artérias hepáticas. Com 30 dias de gestação foram identificados os primeiros sitos de progenitores mesenquimais (PM) enquanto que aos 60 dias os nichos estavam completamente formados com localização semelhante ao fígado adulto (FA). No entanto, células imunopositivas para Oct-3/4 não foram identificadas; sendo assim, destacamos que o FF é uma fonte de PM, apresentando-se como uma alternativa para a utilização terapêutica, bem como para os estudos da biologia do desenvolvimento das CTM e progenitores.
Resumo:
Utilizamos nesta pesquisa 40 corações de cães adultos, machos e fêmeas, de idades variadas, que não portavam nenhuma afecção cardíaca. Os corações tiveram as artérias coronárias injetadas, separadamente, com Neoprene Látex 450, corado com pigmento vermelho, e posteriormente dissecados. Em todas estas preparações verificamos que na vascularização dos ventrículos predominava a artéria coronária esquerda que fornecia os ramos interventriculares paraconal e subsinuoso. Já, a região ocupada pelo nó sinoatrial ficava mais frequentemente (17 vezes, 42,5%) na dependência do ramo proximal atrial esquerdo ou de colateral deste vaso, oriundo do ramo circunflexo esquerdo, ou deste vaso associado ao ramo distal atrial direito (8 vezes, 20%), procedente do ramo circunflexo direito. Com menor frequência (14 vezes, 30%), a área tomada pelo nó sinoatrial, encontramos apenas colaterais do ramo circunflexo direito, mais exatamente somente o ramo distal atrial direito (10 vezes, 25%), apenas o ramo proximal atrial direito (3 vezes, 7,5%) ou ainda exclusivamente o ramo intermédio atrial direito (1 vez, 2,5%). Em um único caso (1 vez, 2,5%) no território do nó sinoatrial observamos apenas colateral do ramo circunflexo esquerdo, isto é o ramo distal atrial esquerdo. A análise destes resultados permite concluir, que nesta espécie não existe qualquer tipo de relação entre o tipo de vascularização dos ventrículos e a irrigação do nó sinoatrial. Sendo assim, considerar os ramos ventriculares isoladamente não é suficiente para um entendimento clínico-cirúrgico aplicado, uma vez que os ramos atriais apresentam uma importante contribuição para a vascularização do nó sinoatrial.
Resumo:
O tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) é uma ave encontrada nas florestas tropicais americanas e pertence à Ordem Piciforme, Família Ramphastidae. Neste trabalho objetivou-se descrever a origem, a ramificação e a distribuição da artéria celíaca do tucano-de-bico-verde. Foram utilizados três espécimes provenientes do Criatório Científico e Cultural de Poços de Caldas, MG (IBAMA, 2.31.94-00006), doados após óbito por causas naturais. As aves tiveram a artéria isquiática direita canulada para injeção de solução de látex corado, e após fixação em solução de formol a 10% foram dissecadas. A artéria celíaca originou-se a partir da porção descendente da aorta, emitindo como primeiro ramo colateral a artéria pró-ventricular dorsal. Esta emitiu ramos esofágicos e continuou-se como artéria gástrica dorsal, de aspecto tortuoso, terminando em anastomose com a artéria gástrica direita. Após curto trajeto, a artéria celíaca formou dois ramos colaterais, o esquerdo e o direito. O ramo esquerdo logo se ramificou formando a artéria pró-ventricular ventral com seus ramos esofágicos, artéria gástrica esquerda, que originou a artéria hepática esquerda, e finalmente a artéria gastroduodenal, que emitiu as artérias gástricas ventrais e duodenais. O ramo direito da artéria celíaca emitiu as artérias lienais e hepática direita, continuando-se como artéria pancreático-duodenal. Esta formou a artéria pilórica dorsal, duas artérias gástricas direitas, vários ramos duodenais, pancreáticos e a artéria duodeno-jejunal. Assim, a artéria celíaca nos três espécimes de tucano-de-bico-verde, exibiu um arranjo que se assemelha tanto ao descrito em aves domésticas quanto ao de aves silvestres.
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi avaliar a hemodinâmica renal de cadelas com piometra por meio de exames laboratoriais, ultrassonografia Modo B e Doppler, antes e após o tratamento cirúrgico com ovariosanpigohisterectomia (OSH). Foram utilizadas 30 cadelas com diagnóstico de piometra, todas foram submetidas a OSH (momento 1) e 20 foram reavaliadas sete dias após a cirurgia (momento 2). A perfusão renal, o índice de resistividade da artéria renal principal e de cada artéria interlobar (cranial, média e caudal) foi estatisticamente diferente entre os momentos 1 e 2 (p<0,05). Não foi observada diferença estatística para a perfusão renal entre o rim direito e esquerdo no momento 1 e 2. As correlações entre o índice de resistividade da artéria renal principal e as variáveis utilizadas para verificar a função renal foram estabelecidas no momento 1. Para as variáveis correlacionadas ureia, creatinina, proteinúria, relação GGT/creatinina e proteína/creatinina ocorreram associações curvilíneas e positivas com o índice de resistividade da artéria renal principal (p<0,05), no entanto essas correlações foram consideradas de média e fracas. Ao comparar o IR da artéria renal principal com diferentes escores de desidratação e perfusão renal, este foi estatisticamente diferente, e demonstrou aumento da resistência renal em cadelas com moderada redução da perfusão renal, assim como em cadelas desidratadas. Foram avaliadas diversas características de morfologia renal na ultrassonografia Modo B, no entanto, somente as variáveis presença de dilatação de pelve, sinal da medular e outras alterações como áreas de infartos e pontos hiperecogênicos difusos na cortical e medular renal foram estatisticamente distintas de um momento para o outro, com maior frequência no momento 2. Os resultados do presente trabalho demonstram que a ultrassonografia Doppler pode identificar alterações de redução na perfusão renal, por meio do Doppler colorido e o aumento do índice de resistividade das artérias renais em cadelas com piometra. Assim como, a ultrassonografia modo B, embora apresente alterações inespecíficas, pode detectar alterações renais progressivas em cadelas com piometra.
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a morfologia das câmaras cardíacas e das artérias aortas e pulmonares da espécie Chelonia mydas. Foram avaliados 11 espécimes de C. mydas mortas coletadas no litoral do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os animais foram necropsiados para a obtenção do coração, fragmentos das artérias aorta e pulmonares direita e esquerda. Os vasos adquiridos foram fixados em formol e submetidos ao processamento histológico de rotina e coloração com Técnica de Verhoff modificada. Enquanto, do coração, os parâmetros largura, altura base-ápice e a circunferência ventricular foram mensurados por meio do paquímetro. Nessa espécie a microscopia das artérias pulmonares e artérias aortas variaram de acordo com o antímero. A maior espessura relativa do Cavum Venosum (CV) auxilia no bombeamento cardíaco durante o mergulho e sua menor espessura direita é uma vantagem para a dilatação ventricular durante a imersão profunda enquanto que a quantificação das lâminas elásticas e fibras musculares da túnica média das artérias aortas e pulmonares direita e esquerda comprovaram que a túnica média das aortas predomina o componente elástico vs. muscular, entretanto, nas artérias pulmonares o componente elástico não-predomina. Essa angioarquitetura pode estar relacionada com a capacidade de mergulho, favorecendo um maior aproveitamento do sangue oxigenado armazenado previamente durante o período de apneia.
Resumo:
A jaguatirica (Leopardus pardalis) é uma das espécies de felino silvestre que pouco foi investigada quanto a sua morfologia. Assim, o estudo objetivou detalhar a origem e distribuição dos ramos colaterais da aorta abdominal deste animal. Avaliou-se dois exemplares, sendo um macho e uma fêmea, jovens, provenientes de Paragominas-PA, doados ao Laboratório de Pesquisa Morfológica Animal (LaPMA) da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O sistema arterial foi preenchido com látex pigmentado de vermelho e os cadáveres foram preservados com solução de formaldeído tamponado a 10%. A aorta abdominal do L. pardalis teve origem entre T12 e L1, sendo a artéria celíaca o primeiro ramo visceral no sentido crânio-caudal, resultando nas artérias hepática, gástrica esquerda e esplênica. A artéria mesentérica cranial surgiu como segundo ramo da aorta abdominal, originando as artérias jejunais. Na sequência localizamos artéria pancreáticoduodenal caudal, artérias ileais, artérias ileocólicas, artérias renais direita e esquerda, artérias adrenais direita e esquerda e artérias ováricas ou testiculares direita e esquerda. Parietalmente, a aorta abdominal originou em média seis ramos lombares, bem como a artéria frenicoabdominal, as artérias circunflexas ilíacas profundas e artérias ilíacas externa e interna. A aorta abdominal gerou ainda a artéria mesentérica caudal, a qual dividiu-se em artérias cólica esquerda e retal cranial. A artéria cólica esquerda seguiu cranialmente paralela ao cólon descendente irrigando-o, originando em média 18 ramos, e anastomosando-se com a artéria cólica média. A artéria retal cranial seguiu em direção caudal distribuindo oito ramos à porção final do cólon descendente e ao reto, e uniu-se com a artéria retal média. Por fim, a aorta abdominal emitiu como ramo terminal a artéria sacral mediana. A vascularização arterial abdominal desta espécie é bastante semelhante ao descrito em felinos domésticos e demais mamíferos, com diferenças quanto ao número de artérias jejunais e origem das artérias renais.
Resumo:
Foram utilizados 42 ovinos sem raça definida, divididos segundo a configuração escrotal. Destes animais, 12 foram utilizados na investigação da biometria testicular e histologia da pele escrotal. Os demais foram destinados ao estudo do funículo espermático. Os animais foram agrupados em um grupo de 21 animais sem bipartição escrotal (GEI) e 21 com bipartição escrotal, (GEII), esta não atingindo 50% do comprimento do eixo longitudinal do escroto. Em cada grupo, em 6 animais foram coletados fragmentos da pele do escroto e em 5 do funículo espermáticos, e processados em rotina histológica e analisados em microscopia de luz; e em 10 foram injetados látex na artéria testicular para obtenção de moldes vasculares e obtenção do comprimento da artéria. Quando comparados os grupos GEI e GEII, não foram encontradas diferenças estatísticas significativas (p<0,05) entre a espessura do escroto (epiderme e derme), constituição histológica da pele escrotal, número de glândulas sudoríparas por área, comprimento do funículo espermático ou parâmetros biométricos testiculares. Entretanto, o comprimento total das artérias testiculares do GEI foi maior do que o GEII (p<0,05). Concluiu-se, com base nos parâmetros morfológicos analisados, que a bipartição escrotal em ovinos não influenciou na estrutura da pele, funículo ou biometria testicular quando comparado aos animais que não apresentavam esta característica. Outros estudos merecem atenção para desmistificar o porquê do aparecimento dessa característica em ovinos e se esta característica é ou não desejável para melhoria na produção desses animais em regiões de clima quente.
Resumo:
Resumo: O preá é um roedor típico da caatinga pertencente à família Caviidae. Considerando a inexistência de dados sobre o arco aórtico do preá, foi realizado este estudo tendo como objetivo descrever os ramos colaterais do arco aórtico neste cavídeo, e dessa forma, contribuir com dados para biologia da espécie. Foram utilizados vinte preás machos provenientes de estudos anteriores e encontravam-se armazenados em freezer no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS/UFERSA). Os animais foram descongelados, a cavidade torácica foi aberta, a aorta canulada e o sistema vascular lavado com solução salina e em seguida, injetado látex Neoprene corado com pigmento vermelho, amarelo ou branco. Posteriormente, os animais foram fixados em formol e depois de 72 horas, dissecados e analisados, sendo obtidos desenhos esquemáticos e os exemplares mais representativos fotografados. O arco aórtico do preá emitiu como ramos colaterais, o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda. O tronco braquiocefálico originou na maioria das peças estudadas, a artéria carótida comum esquerda e o tronco braquiocarotídeo, do qual surgem as artérias subclávia direita e carótida comum direita. As artérias subclávias direita e esquerda em todos os animais estudados emitiram a artéria vertebral, a artéria torácica interna, a artéria cervical superficial, o tronco costocervical e a artéria axilar. O padrão da formação do arco aórtico do preá assemelhou-se ao observado em outros roedores, tais como no mocó, no porquinho-da-índia e na chinchila.
Resumo:
Resumo: Meios de contraste iodado podem promover efeitos hemodinâmicos relacionados à vasoconstrição intrarrenal prolongada e redução da perfusão, predispondo à hipóxia e isquemia medular. Alterações de resistência vascular renal podem representar os primeiros sinais de mudança funcional desse órgão. A técnica Doppler pulsado é considerada acessível, não invasiva e permite avaliar a dinâmica vascular dos rins, por meio da aferição dos índices de resistividade (IR) e pulsatilidade (IP). Contudo, na espécie canina, a aquisição de traçados espectrais pode ser penosa devido às dificuldades de varredura e captação de sinal Doppler, sobretudo em relação ao rim direito, devido à sua localização dorsocranial na cavidade abdominal, o que prolonga substancialmente a realização do exame. O objetivo deste estudo é comprovar que a avaliação Doppler pulsado das artérias intrarrenais do rim esquerdo de cães representa a repercussão hemodinâmica renal da administração intravenosa de meios de contraste iodado não sendo necessária a realização do exame nos dois rins. Foram avaliados ambos os rins de seis cadelas adultas em quatro momentos distintos: antes da infusão intravenosa do contraste radiológico e após 1,5 horas, 24 horas e 48 horas, por meio da análise subjetiva da morfologia, ecogenicidade cortical e grau de perfusão renais e análise objetiva do comprimento, volume e resistência vascular intrarrenais (IR e IP). Os parâmetros avaliados ao modo B e Doppler dos rins direito e esquerdo não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si em cada momento avaliado. Assim, constatou-se que o exame ultrassonográfico Doppler pulsado do rim esquerdo representou a repercussão hemodinâmica renal da aplicação intravenosa de meios de contraste iodado, desde que morfometria, morfologia, ecogenicidade cortical e perfusão de ambos os rins fossem consideradas semelhantes na abordagem ultrassonográfica inicial.
Resumo:
A aterosclerose em artérias renais é um importante fator desencadeante de tromboses com subsequente comprometimento da função e da viabilidade renal. A oclusão aguda das artérias renais por trombo ou êmbolo é causa incomum e potencialmente reversível de falência renal. Todavia, a duração e o grau de oclusão arterial compatível com a manutenção da viabilidade do parênquima renal ainda não estão bem estabelecidos, razão pela qual o diagnóstico precoce e a intervenção são importantes. O objetivo deste artigo é descrever um caso de trombose de artéria renal de rim funcional único, com lise espontânea e tardia do trombo seguida de recuperação funcional inesperada.