611 resultados para polpa triturada
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar agronomicamente o sistema de produção integrada (PI) x produção convencional (PC) em pomar de pessegueiro cv. Diamante, no município de Pelotas - RS, comparando-se dados de três anos de avaliação (1999 - 2001), em duas áreas distintas. Os sistemas de produção caracterizaram-se: PC no qual prevalece o manejo e práticas culturais utilizadas normalmente pelo produtor e PI no qual são utilizadas as práticas de manejo definidas nas "Normas para Produção Integrada de Pêssego". As avaliações compreenderam: produção total, classificação dos frutos, danos, análises pós-colheita e resíduos de agrotóxicos. Pela análise da produção por planta e número de frutas produzidas por planta, pode-se verificar que a produção foi maior na PI. Pela avaliação da qualidade das frutas, verificou-se que houve aumento no número de frutas na categoria I, no sistema PI. A ocorrência de danos na colheita por insetos, doenças, pássaros e, muitas vezes, pela interação destes foi maior no sistema PC. Pela análise de agrotóxicos na polpa das frutas, não foram encontrados resíduos nas mesmas, dentro dos limites máximos estabelecidos. As frutas do sistema PI apresentaram, na colheita, maiores firmeza da polpa e teor de acidez, e menor teor de sólidos solúveis totais.
Resumo:
O maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis) é uma espécie polimorfa, com significativas variações quanto ao tamanho e formato dos frutos, peso, espessura da casca, coloração de polpa e número de sementes por fruto. A propagação por sementes predomina e amplia a variabilidade entre as plantas cultivadas. Foi feita a caracterização morfológica, agronômica e citogenética dos acessos Mogi-Guaçu, Grande, Jaboticabal, Ouro-Miúdo, Campinas, Gomo e CENARGEN. Os acessos 'Mogi-Guaçu' e 'Grande' foram superiores na maioria das características avaliadas.
Resumo:
Efetuou-se a caracterização física do fruto e físico-química da polpa do bacuri CPATU 207-3, oriundo de uma planta-matriz do Banco de Germoplasma de Bacurizeiro da Embrapa Amazônia Oriental. Para a caracterização física foi utilizada uma amostra de 50 frutos, os quais foram individualmente analisados quanto aos seguintes aspectos: cor do epicarpo, formato, peso, comprimento, diâmetro, espessura da casca, volume da cavidade interna, número de sementes e de segmentos partenocárpicos, rendimentos porcentuais (p/p) de casca, polpa, sementes e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. A caracterização físico-química foi efetuada em três amostras de polpa congelada a 18ºC negativos, provenientes de frutos em completo estádio de maturação, coletados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, tendo sido consideradas as seguintes variáveis: teores de umidade, de sólidos totais e de sólidos solúveis totais (ºBrix), pH, acidez total e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri CPATU 207-3 apresentou formato ovalado e com ápice ligeiramente pontiagudo, epicarpo de coloração amarelada, fruto de tamanho considerado médio e peso médio de 265,8 g. As principais características diferenciais desse tipo de bacuri são: a espessura da casca (0,75cm), o rendimento porcentual de polpa (27,7%) e o número de segmentos partenocárpicos (2,8 unidades/fruto). A polpa do bacuri CPATU 207-3 apresentou boas características físico-químicas, com 84,35% de umidade, 15,65% de sólidos totais, teor de sólidos solúveis totais de 14,53ºBrix, pH 3,34, acidez total titulável de 1,24% e relação ºBrix/acidez total titulável igual a 11,4. As características físicas e físico-químicas desse tipo de bacuri permitem sua utilização tanto para consumo na forma de fruta fresca como na forma industrializada. Nesse último caso, é particularmente indicado para fabricação de compota, em decorrência do elevado número de segmentos partenocárpicos que apresenta.
Resumo:
Frutos de gravioleira dos tipos 'Morada', 'Lisa' e 'Comum', produzidos na região Sul do Estado da Bahia, foram avaliados quanto às características físicas e químicas. Com relação às características físicas, não foram detectadas diferenças de peso entre os tipos Morada (3,21kg), Lisa (2,82kg) e Comum (2,39kg). Os frutos do tipo 'Lisa' apresentaram maior rendimento de polpa (85,85%) em relação aos frutos dos tipos 'Morada' (83,57%) e 'Comum' (83,12%). A menor razão entre o comprimento e o diâmetro, dos frutos tipos 'Morada' e 'Lisa', os caracteriza como cordiformes. Quanto às características químicas, não houve diferença entre os frutos, à exceção do maior valor de açúcares solúveis totais apresentado pelos frutos do tipo Lisa (14,55g/100g. Os valores médios apresentados foram: ºBrix 13,11; acidez 0,94 g/100g; pH 3,46, e vitamina C 37,25mg/100g. Estes valores, com exceção do pH, superaram os valores mínimos estabelecidos no Padrão de Identidade e Qualidade do Ministério da Agricultura, para polpa de graviola.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de perdas qualitativas em maçãs cultivar Fuji, previamente inoculadas com o agente causal da podridão-branca (Botryosphaeria dothidea), durante armazenagem em atmosfera controlada (AC) de 1,2-1,6 kPa de O2 e 0,2-0,4 kPa de CO2 à temperatura de 0-1ºC. Os tratamentos foram combinações de 3 períodos (1; 2 ou 3 minutos) e 3 temperaturas da água de imersão (47; 49 ou 52ºC). As maçãs foram avaliadas após 1; 3 ou 5 meses em AC e mais 7 dias em temperatura ambiente. Ao final de cada período de armazenagem, as maçãs foram avaliadas para as seguintes variáveis: firmeza de polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável e perda de peso. O armazenamento em AC manteve as características de qualidade, mas não controlou o desenvolvimento de sintomas da podridão-branca. Os tratamentos de calor não retardaram as perdas da firmeza de polpa e pouco influenciaram os teores de SST. 0s teores de acidez titulável diminuíram, e as porcentagens de perda de peso aumentaram com os tratamentos de calor por imersão em água quente.
Resumo:
Neste trabalho avaliou-se, em kiwis da cv Bruno, a ação do 1-Metilciclopropeno (1-MCP), na concentração de 625 ppb, associado ou não à atmosfera modificada gerada com o emprego de embalagem de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 22µm. Os tratamentos testados foram: T1, controle (sem embalagem e 1-MCP); T2, sem embalagem com 1-MCP; T3, com embalagem de PEBD sem 1-MCP; T4, embalagem de PEBD mais o 1-MCP, sendo após armazenados em câmara fria a - 0,5 ± 0,5 ºC e 95 ± 5% de umidade relativa (U.R.). As avaliações foram realizadas após o pré-resfriamento, aos 45 dias, 45 + 5 dias (22 ± 3ºC e 75 ± 5% de U.R.), 90 dias e 90 + 5 dias (22 ± 3ºC e 75 ± 5% de U.R.). As variáveis analisadas foram: firmeza de polpa (FP), sólidos totais (ST), acidez titulável (AT), concentração de etileno e de CO2 e análise sensorial (somente ao final do experimento). A maior firmeza de polpa e acidez titulável, o menor conteúdo de sólidos totais, as menores concentrações de etileno e CO2 e a melhor aceitabilidade pelos julgadores foi obtida com os frutos acondicionadas em PEBD de 22 µm e tratadas com 1-MCP.
Resumo:
Este trabalho visou avaliar o comportamento pós-colheita da variedade de manga Espada Vermelha em refrigeração e o potencial da tecnologia de atmosfera modificada na conservação pós-colheita. A atmosfera modificada foi conseguida através do uso de PVC (6µm), PEBD (25µm), PEBD (25µm) com sachê absorvedor de etileno de permanganato de potássio, filme de permeabilidade seletiva aditivado com absorvedor de etileno (Conservax) e controle (sem filme plástico). Os frutos foram mantidos a 12°C e 90% UR. A avaliação da qualidade foi feita semanalmente logo após a saída dos frutos da refrigeração e após a sua permanência por 4 dias, em temperatura ambiente. Foram feitas determinações de perda de peso individual dos frutos, evolução da cor da casca e da polpa, taxa de firmeza dos frutos, ocorrência de manchas deteriorativas, pH da polpa, teores de sólidos solúveis (°Brix), porcentagem de acidez (% de ácido cítrico) e cálculo da relação °Brix/acidez. PEBD+sachê influenciou positivamente a manutenção da qualidade e o Conservax prejudicou a maturação dos frutos de manga.
Resumo:
As pêras européias não alcançam a maturidade de consumo na planta, sendo amadurecidas após a colheita, mediante armazenamento. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita de pêras cv. Carrick sob diferentes condições de armazenamento. As frutas foram armazenadas à temperatura de 0±0,5ºC e umidade relativa (UR) de 90-95% e, para simulação da comercialização, temperatura de 20º±1ºC e UR de 75-80%. As frutas foram submetidas aos tratamentos: T1) 30 dias a 0 ºC; T2) 28 dias a 0ºC + 2 dias a 20ºC; T3) 26 dias a 0ºC + 4 dias a 20ºC; T4) 24 dias a 0ºC + 6 dias a 20ºC. Após 30 dias, foram analisadas as seguintes variáveis: sólidos solúveis totais (SST); acidez titulável (AT); relação SST/AT; cor; firmeza de polpa e ocorrência de podridão. Foram avaliadas, ainda, as características sensoriais de sabor e textura, com equipe treinada. Os valores de firmeza da polpa variaram de 15,51 a 3,70 libras. As cores amarelo e vermelho da epiderme tornaram-se mais intensas nos tratamentos T3 e T4; a AT e os SST variaram de 0,39 a 0,32% e 13,4 a 13,87°Brix, respectivamente. Os tratamentos T3 e T4 apresentaram melhores características de sabor e qualidade geral, sendo as frutas classificadas de boa a ótima qualidade. As frutas armazenadas sob refrigeração por 24 e 26 dias, e transferidas por 4 a 6 dias para temperatura de 20°C apresentaram melhor qualidade na comercialização e consumo.
Resumo:
Frutos de um pomar comercial composto por progênies de duas plantas matrizes foram avaliados, com o objetivo de caracterizar a variabilidade fenotípica. As características peso de fruto, diâmetro e sólidos solúveis totais apresentaram diferenças estatísticas significativas entre as médias de famílias em pelo menos dois dos anos avaliados, enquanto para comprimento e rendimento de polpa a diferença não foi significativa. Houve diferença significativa entre médias de anos, dentro de cada família, para todas as características, com exceção das médias de peso de fruto entre 1998 e 1999 nas duas famílias e as médias de sólidos solúveis totais entre 1998 e 1999 em uma família e entre 1999 e 2000 na outra família. As correlações e regressões entre características produtivas mais relevantes foram obtidas entre peso de fruto e peso de casca, peso de fruto e comprimento, peso de fruto e diâmetro, peso de casca e comprimento, peso de casca e diâmetro e comprimento e diâmetro.
Resumo:
A goiabeira (Psidium guajava L.) é uma espécie que vem se tornando de grande importância em diversas regiões do Brasil, principalmente no Estado de São Paulo, maior produtor nacional. Desde 1985, a UNESP/FCAV, Câmpus de Jaboticabal, vem desenvolvendo um programa de melhoramento genético da goiabeira, com o objetivo de obter plantas com boas características agronômicas e com frutos que possam ser destinados tanto à industrialização quanto ao consumo na forma de fruta fresca. Partindo-se de 219 plantas, oriundas de diversos cruzamentos, e após dez anos de avaliação, chegou-se à cultivar Século XXI, cujas principais características são: planta muito produtiva com ciclo precoce (130 dias da floração à colheita), frutos grandes, com polpa espessa, róseo-avermelhada, ótimo sabor e com poucas e pequenas sementes.
Resumo:
No Brasil, a ocorrência de Conotrachelus dubiae O'Brien, 1995 (Coleoptera: Curculionidae) em camu-camu [Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh, Myrtaceae] tinha sido constatada somente em populações naturais. Relata-se sua ocorrência em um cultivo experimental, onde se avaliou os danos de C. dubiae em frutos de camu-camu, em diferentes graus de amadurecimento, entre 1999 e 2003. Os danos causados pela larva aumentaram com o amadurecimento dos frutos, havendo maior comprometimento da polpa do fruto (30 a 90%) do que das sementes (7%). A incidência desse inseto pode implicar em perdas quantitativas significativas na produção de camu-camu.
Resumo:
Este trabalho avaliou o efeito das embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), em diferentes espessuras, no prolongamento da vida útil pós-colheita de carambolas cv. 'Golden Star'. Os frutos foram colhidos fisiologicamente maturos, sendo selecionados pela ausência de defeitos e acondicionados nas embalagens de PEBD, constituindo os seguintes tratamentos: T1 - controle (sem embalagem); T2 - PEBD de 6 mim; T3 - PEBD de 10 mim; T4 - PEBD de 15 mim. Os frutos foram armazenados a 12 +/- 0,5 ºC e 95 +/- 5% de UR, por 45 dias, e mais 5 dias a 22 +/- 3ºC e 72 +/- 5% de UR. Vinte e quatro horas após a colheita e a cada nove dias, amostras eram retiradas do armazenamento refrigerado (AR), mantidas por 12 horas em condições ambiente (22 +/- 3ºC e 72 +/- 5% UR) e analisadas quanto à firmeza de polpa (FP), à perda de massa fresca, à coloração da epiderme, aos sólidos solúveis totais (SST), à acidez total titulável (ATT) e à ocorrência de distúrbios fisiológicos. Realizou-se também uma análise sensorial ao final do experimento. A maior firmeza de polpa e acidez total titulável, o melhor padrão de coloração, o menor conteúdo de sólidos solúveis totais, a ausência de manchas e podridões, e a melhor aceitabilidade pelos julgadores foram obtidos com os frutos acondicionados em embalagens de 10 mim.
Resumo:
Vinte e quatro variedades de abacate provenientes da coleção de abacateiros, situada no Núcleo Experimental de Campinas e pertencente ao Centro de Fruticultura do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), foram analisadas quanto às proporções dos componentes dos frutos (polpa, casca e caroço) e quanto aos teores de lipídeos e umidade da polpa fresca. Determinaram-se, na maioria das variedades, o perfil de ácidos graxos dos óleos extraídos da polpa e, em algumas das variedades, a composição química dos caroços dos frutos. As variedades mais indicadas para serem cultivadas, visando à utilização industrial dos frutos para a extração de óleo, baseando-se nos teores de lipídeos encontrados na polpa fresca e estabelecidos acima de 18%, foram: Anaheim, Carlsbad, Collinson, Fuerte, Glória, Hass, Itzamna, Mayapan, Ouro Verde e Wagner. O período de colheita dessas variedades estendeu-se por sete meses, iniciando em maio e terminando em novembro. Houve correlações lineares negativas, altamente significativas, entre as proporções de polpa com caroço e casca dos frutos, entre os teores de umidade e lipídeos nas polpas e entre os teores de umidade e amido nos caroços dos frutos. Ocorreram grandes variações na composição de ácidos graxos constituintes do óleo das polpas e na composição química das sementes.
Resumo:
Estudou-se a manutenção da qualidade do abacaxi 'Pérola', utilizando-se de refrigeração e atmosfera modificada. Os frutos foram armazenados em ambiente com controle de temperatura a 8ºC e 90%UR, durante 17 dias, quando foram transferidos para condição de ambiente (25ºC, 75-80%UR). Eles foram avaliados na recepção, caracterizando-os, após 5; 9; 13 e 17 dias sob refrigeração, e depois de transferidos para as condições de ambiente, aos 21; 25 e 29 dias. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (6 x 8), tendo-se seis tratamentos (testemunha, duas ceras e três filmes plásticos) e oito épocas de avaliação. Os frutos foram avaliados quanto à coloração, ocorrência de podridões e de escurecimento interno, e a polpa avaliada quanto ao pH e aos teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), ácido ascórbico e açúcares solúveis, totais e redutores. Durante o armazenamento, observaram-se o amarelecimento dos frutos, o aumento no pH, na relação SST/ATT, e nos teores de açúcares solúveis, totais e redutores, que foram maiores após a transferência dos frutos para o ambiente. Os sintomas de injúria por chilling aumentaram com o tempo de armazenamento. Os tratamentos que modificam a atmosfera (embalagens e ceras) não influenciam significativamente nos principais atributos de qualidade do abacaxi 'Pérola', mas o uso de embalagem com PEBD e PVC atrasou o aparecimento de sintomas de escurecimento interno após a transferência dos frutos para a condição ambiente. Os frutos sem embalagem e os tratados com cera mostraram-se mais sensíveis à injúria por chilling, que se manifestou aos quatro dias após a remoção para o ambiente. A embalagem em PEBD e PVC retardou o aparecimento dos primeiros sintomas, em quatro dias.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar a influência dos estádios de maturação na qualidade pós-colheita de goiabas 'Pedro Sato' (Psidium guajava L.). Os frutos foram colhidos em três estádios de maturação, segundo a cor da casca (estádio 1- verde-escura; estádio 2- verde-clara e estádio 3- verde-amarela) e armazenados à temperatura controlada de 25±1ºC e 85±5% umidade relativa do ar. No momento da colheita, os três estádios apresentaram valores distintos de cor da casca, firmeza da polpa e da relação sólidos solúveis totais/ acidez titulável (SST/AT). O máximo período de conservação foi de 6; 4 e 2 dias após a colheita para os estádios 1; 2 e 3, respectivamente. Ao final deste período, os frutos colhidos no estádio 1 apresentavam-se com a cor da casca mais verde (hº > 101,55), com maior teor de acidez e menor relação SST/AT que os demais estádios. Os frutos colhidos nos estádios 2 e 3 não diferiram quanto às características físico-químicas, ao final do período comercializável, porém apresentaram diferenças significativas quanto às características sensoriais, sendo aqueles colhidos no estádio 3 superiores aos demais estádios.