546 resultados para método Pechini
Resumo:
As primeiras técnicas de angiografia por ressonância magnética (angio-RM) utilizavam seqüências sensíveis ao fluxo sanguíneo para estabelecimento do contraste vascular. Há três técnicas fundamentadas neste princípio: contraste de fase ("phase-contrast"), TOF ("time-of-flight") e as técnicas de sangue escuro ("black blood"). Estas seqüências, de aquisição demorada, são mais suscetíveis a artefatos de movimento, perda de sinal em áreas de estenoses ou turbilhonamento de fluxo, e apresentam ainda baixa sensibilidade à detecção do fluxo lento. O uso do contraste paramagnético para estudos angiográficos pela ressonância magnética ofereceu um método simples, rápido e de excelente detalhamento vascular, baseando o contraste da imagem no realce do sinal vascular em oposição à supressão dos demais tecidos. Metodologias modernas que priorizam a obtenção do espaço k central, responsável pelo contraste da imagem, e o aperfeiçoamento das técnicas de planejamento do intervalo temporal para aquisição dos dados foram fatores fundamentais para o aprimoramento técnico da angio-RM. O papel atual da angio-RM como ferramenta diagnóstica merece destaque na avaliação de anomalias anatômicas, estenoses, oclusões e complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente nos casos de transplantes de órgãos. Suas principais vantagens estão na não utilização do contraste iodado ou radiação ionizante, rapidez e fácil execução, mínima invasividade e possibilidade de avaliar complementarmente o parênquima de órgãos adjacentes de interesse diagnóstico.
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O objetivo principal deste trabalho é implantar um método de inspeção imparcial e eficiente, visando à utilização segura e correta das radiações ionizantes no campo da medicina nuclear. Este método de inspeção aqui proposto foi aplicado em 113 serviços de medicina nuclear do país, obedecendo a uma freqüência de análise bienal (1996, 1998, 2000 e 2002). Foram estabelecidos 82 itens de radioproteção com pesos para cada item, baseados nos fatores de risco, de acordo com as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e as recomendações da Agência Internacional de Energia Atômica. Na análise do serviço, cada item de não conformidade com as normas da CNEN gerou uma irregularidade de radioproteção, com seu peso associado. O somatório dos pesos deu a cada serviço uma pontuação final que o classificou dentro de três faixas de valores que determinaram uma tomada de decisão por parte do órgão regulador e fiscalizador: funcionamento sem restrição - menor que 100 pontos; funcionamento com restrição - igual ou maior que 100 e menor que 300 pontos; funcionamento suspenso - igual ou maior que 300 pontos. Para o caso de irregularidades reincidentes, criou-se um fator multiplicativo para a pontuação. A reincidência em qualquer item de radioproteção (irregularidade) teve seu peso multiplicado por 2n, onde n era o número de vezes em que o item encontrava-se irregular. O estabelecimento prévio de itens de radioproteção, com atribuição de pesos para cada item, procurou minimizar os valores subjetivos e pessoais presentes no julgamento e na avaliação técnica das instituições inspecionadas.
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A avaliação do processamento radiográfico utilizando o "STEP test" ("sensitometric test for the evaluation of processing") tem como objetivo a identificação de desvios importantes no sistema processadora-químicos-filmes. Neste tipo de avaliação são estabelecidas as condições ideais para o processamento. Um filme padrão é revelado de acordo com as condições do fabricante, ou seja, com padrão igual a 100. O filme é exposto à luz de um sensitômetro calibrado e os valores dos degraus são avaliados com o uso de um densitômetro, sendo obtida sua curva característica (densidade óptica × degrau). O desvio porcentual máximo deve ser de 20% quando comparado com a curva padrão. Este método é útil na identificação de problemas no processamento radiográfico. Várias processadoras de hospitais públicos/universitários foram avaliadas empregando este método, e verificou-se que aproximadamente 33% das instalações apresentam condições inadequadas de processamento.
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OBJETIVO: Operacionalizar um protocolo para a correção de imagens obtidas por videofluoroscopia a partir de um modelo matemático descrito por Baltzopoulos (1995) e avaliar a magnitude do erro pelos métodos de calibração linear e não linear. MATERIAIS E MÉTODOS: As imagens foram obtidas por meio de um videofluoroscópio da marca Axion Siemens Iconos R100 de um indivíduo realizando exercício de extensão de joelho. Para a correção das imagens foi utilizado padrão de calibração não-linear. O processamento dos dados foi realizado em placa de captura da marca Silicon Graphics 320 e posteriormente analisado em um "software" Matlab. RESULTADOS: Para demonstrar a aplicabilidade do método foi avaliada a deformação do ligamento patelar. A utilização do padrão de calibração linear produziu um erro máximo de 0,086 mm, enquanto o padrão de calibração não linear atingiu um valor máximo de 0,019 mm. Já com relação ao erro médio, a calibração linear atingiu o valor de 0,024 mm, e a não linear apresentou um valor de 0,007 mm. CONCLUSÃO: Os resultados evidenciam a necessidade de utilização de um procedimento de calibração não linear.
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OBJETIVO: O trabalho teve por objetivo padronizar o método e estabelecer valores normais da captação renal absoluta do99mTc-DMSA em crianças. MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte e duas crianças (idade de 7 meses a 10 anos; média de 4,5 anos) sem doença renal prévia foram submetidas a cintilografia renal estática com 99mTc-DMSA. Dezoito apresentavam ultra-sonografia, uretrocistografia miccional, "clearance" de creatinina e padrão visual da cintilografia renal estática normais. Quatro crianças foram excluídas por não terem completado ou por apresentarem redução do "clearance" de creatinina. A captação absoluta de DMSA (DMSA-Abs) foi calculada como a porcentagem da atividade administrada retida em cada rim após seis horas da administração do radiofármaco. RESULTADOS: Os valores de DMSA-Abs foram de 21,8% ± 3,2% para o rim direito e de 23,1% ± 3,3% para o rim esquerdo. Os valores da captação absoluta não mostraram correlação com a idade dos pacientes estudados, apesar da tendência de aumento do "clearance" de creatinina com a idade. CONCLUSÃO: A definição de valores normais da DMSA-Abs permite o emprego deste parâmetro na avaliação inicial e acompanhamento de doenças renais, principalmente em pacientes com acometimento bilateral ou com rim único (nos quais a função diferencial direita X esquerda tem valor limitado).
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OBJETIVO: Utilizar a ultra-sonografia como método de avaliação do "tempo esofágico" e sua capacidade de discriminação entre as substâncias não-sólidas ingeridas (água e iogurte). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 22 adultos jovens, sem queixa gástrica e esofágica, de ambos os sexos. Foi utilizado transdutor de ultra-som de 3,5 MHz, convexo, em modo B, colocado na região epigástrica. O intervalo de tempo esofágico foi determinado utilizando-se um cronômetro que foi acionado no momento da movimentação da glote (início da deglutição) e interrompido ao se visualizar a passagem do conteúdo deglutido no esôfago intra-abdominal. RESULTADOS: O tempo médio de trânsito para a água foi de 6,64 ± 1,83 segundos e para o iogurte foi de 8,59 ± 2,70 segundos. A análise estatística comparativa pelo teste t pareado mostrou que as médias apresentaram diferenças significativas entre as substâncias. CONCLUSÃO: O novo método experimental de avaliar o "tempo esofágico" com ultra-som é capaz de propiciar diferenças significativas do tempo necessário para um determinado alimento (líquido ou pastoso) percorrer o esôfago, esclarecendo as suspeitas clínicas e possibilitando a indicação mais precisa de exames clínicos mais complexos.
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OBJETIVO: Avaliar, por meio da ressonância magnética, uma série de fetos com diagnóstico ultra-sonográfico de malformação, a fim de estabelecer os benefícios e limites diagnósticos proporcionados pela técnica de ressonância magnética fetal, em comparação com a ultra-sonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas 40 mulheres entre 15-35 semanas de gestação com diagnóstico de anomalia fetal durante o exame de ultra-sonografia. As pacientes foram encaminhadas para o estudo complementar com ressonância magnética. As indicações para o estudo da ressonância magnética fetal foram: anomalias do sistema nervoso central, do tórax, do abdome, renais, esqueléticas e tumores. A avaliação pós-natal incluiu a revisão das imagens de ultra-sonografia e ressonância magnética, o acompanhamento do nascimento, exames laboratoriais, radiológicos e necropsia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que os estudos complementares com ressonância magnética fetal trouxeram informações adicionais em 60% dos casos estudados. Os benefícios da ressonância magnética fetal foram: ampliação da avaliação global, aumento do campo de avaliação, maior resolução tecidual pelo uso de seqüências, e avaliação em pacientes obesas e com oligoidrâmnio. Os limites da ressonância magnética fetal foram: evitar exame no primeiro trimestre, avaliação do fluxo sanguíneo, movimentação fetal, claustrofobia materna, estudo do coração fetal e esqueleto. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser utilizada como método complementar para a avaliação das malformações fetais.
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OBJETIVO: Avaliar a dose absorvida em folículos tireoidianos devido aos elétrons de baixa energia, como os elétrons Auger e os de conversão interna, além das partículas beta, para os radioisótopos de iodo (131I, 132I, 133I, 134I e 135I) usando o método Monte Carlo. MATERIAIS E MÉTODOS: O cálculo da dose foi feito ao nível folicular, simulando elétrons Auger, conversão interna e partículas beta, com o código MCNP4C. Os folículos (colóide e células foliculares) foram modelados como esferas, com diâmetros do colóide variando de 30 a 500 mm. A densidade considerada para os folículos foi a da água (1,0 g.cm-³). RESULTADOS: Considerando partículas de baixa energia, o percentual de contribuição do 131I na dose total absorvida pelo colóide é de aproximadamente 25%, enquanto os isótopos de meia-vida física curta apresentaram contribuição de 75%. Para as células foliculares, esse percentual é ainda maior, chegando a 87% para os iodos de meia-vida curta e 13% para o 131I. CONCLUSÃO: Com base nos resultados obtidos, pode-se mostrar a importância de se considerar partículas de baixa energia na contribuição para a dose total absorvida ao nível folicular (colóide e células foliculares) devido aos radioisótopos de iodo (131I, 132I, 133I, 134I e 135I).
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OBJETIVO: Comparar parâmetros ultrassonográficos relacionados à junção uretrovesical e uretra proximal em pacientes curadas e não curadas, tratadas cirurgicamente pela técnica de Burch, com a finalidade de estabelecer se há correspondência com fatores prognósticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta pacientes foram selecionadas e divididas em dois grupos: 15 consideradas clinicamente curadas e 15 consideradas não curadas. As pacientes foram submetidas a ultrassonografia transvulvar no pré-operatório e aos 30 e 180 dias do pós-operatório. RESULTADOS: No pré-operatório, o deslocamento da uretra proximal foi maior nas pacientes curadas (15,87 ± 4,55 mm × 12,47 ± 3,52 mm - p < 0,05). No pós-operatório, no esforço, a distância vertical da junção uretrovesical e a uretra proximal foram maiores nas pacientes curadas (12,87 ± 5,80 mm × 5,13 ± 6,55 mm - p < 0,01; e 13,07 ± 6,44 mm × 6,20 ± 6,14 mm - p < 0,01), e o deslocamento vertical da junção uretrovesical e da uretra proximal foi maior nas pacientes não curadas (8,47 ± 3,98 mm × 5,13 ± 2,36 mm - p < 0,001; e 8,33 ± 4,54 mm × 5,20 ± 2,90 mm - p < 0,05). CONCLUSÃO: A ultrassonografia da junção uretrovesical e da uretra proximal pode ser considerada como um método eficaz de avaliação dos parâmetros prognósticos do tratamento cirúrgico de mulheres com incontinência urinária de esforço.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a variabilidade interobservador do método ultrassonográfico para medida da gordura subcutânea, visceral e perirrenal por meio de técnica padronizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 50 pacientes entre novembro de 2006 e janeiro de 2007. A medida da espessura subcutânea foi realizada com transdutor linear de 7,5 MHz posicionado transversalmente a 1 cm acima da cicatriz umbilical. Para a gordura visceral foi utilizado transdutor de 3,5 MHz posicionado 1 cm acima da cicatriz umbilical, considerando-se a medida entre a face interna do músculo reto abdominal e a parede posterior da aorta na linha média do abdome. A gordura perirrenal foi medida no terço médio do rim direito, com transdutor posicionado na linha axilar média. RESULTADOS: A reprodutibilidade interobservador foi analisada por meio do teste t de Student, com significância de 95%. Não houve diferença significativa entre as médias das medidas das gorduras subcutânea, visceral e perirrenal, com p = 0,7141, 0,7286 e 0,6368, respectivamente. As médias encontradas, com seus respectivos desvios-padrão, foram: 2,64 ± 1,37 para a espessura subcutânea, 6,84 ± 2,38 para a espessura visceral e 4,89 ± 2,6 para a espessura perirrenal. CONCLUSÃO: A ultrassonografia apresentou boa reprodutibilidade interobservador para avaliação da gordura abdominal por meio das medidas das espessuras subcutânea, visceral e perirrenal.
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OBJETIVO: Avaliar a correlação do volume da vesícula vitelínica aferida por meio da ultrassonografia tridimensional com a idade gestacional entre a 7ª e a 10ª semanas. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se um estudo do tipo corte transversal envolvendo 72 gestantes normais entre a 7ª e a 10ª semanas de gestação. Para o cálculo do volume da vesícula vitelínica, utilizou-se o método multiplanar com intervalo de 1,0 mm entre os planos. Para o volume da vesícula vitelínica foram determinadas médias, medianas, desvios-padrão e valores máximo e mínimo. Para avaliar a correlação entre o volume da vesícula vitelínica e a idade gestacional, foram criados modelos de regressão, sendo os ajustes realizados pelo coeficiente de determinação (R²). RESULTADOS: O volume da vesícula vitelínica (VV) mostrou-se fracamente correlacionado com a idade gestacional (IG), melhor representado pela regressão quadrática, representada pela equação: volume VV = 0,9757 - 0,2499 × IG + 0,0172 × IG² (R² = 0,234). O volume médio da vesícula vitelínica variou de 0,07 cm³ (0,02-0,11) a 0,20 cm³ (0,02-0,74) entre a 7ª e a 10ª semanas de gestação, com média de 0,11 cm³ (± 0,10 cm³). CONCLUSÃO: O volume da vesícula vitelínica correlacionou-se fracamente com a idade gestacional.
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OBJETIVO: Apresentar um processo para estimação da idade óssea utilizando simplificações do método de Eklof e Ringertz, que operam de forma automática, proporcionando laudos que auxiliam o diagnóstico médico. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizadas imagens carpais de crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos para a estimação da idade óssea, baseando-se nas simplificações ER5 e ER3 - análise de 5 e 3 centros de ossificação, respectivamente. A automatização dos métodos simplificados explora procedimentos específicos para o processamento de imagens radiográficas da mão. RESULTADOS: Os resultados alcançaram elevada concordância com a média dos laudos médicos obtidos com os três métodos clássicos (Greulich e Pyle, Tanner e Whitehouse, Eklof e Ringertz). A análise de concordância das simplificações propostas foi realizada utilizando-se o teste t de Student pareado com faixa de significância de 5%, e na maioria dos casos não ocorreram diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05). CONCLUSÃO: Analisando-se os resultados, conclui-se que é possível estimar com segurança a idade óssea utilizando simplificações do método de Eklof e Ringertz de forma rápida e automatizada. As simplificações propostas também são apropriadas para estimação da idade óssea em grandes bases de dados e livre da subjetividade presente nos métodos clássicos.
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OBJETIVO: Determinar valores de referência para o volume da placenta entre 7 e 10 semanas e 6 dias de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional utilizando o método XI VOCAL (eXtended Imaging Virtual Organ Computer-aided Analysis). MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 70 gestantes normais entre 7 e 10 semanas e 6 dias. Para o cálculo de volume, utilizou-se o método XI VOCAL com delimitação de dez planos adjacentes. Foram determinadas médias, medianas, desvios-padrão, valores máximo e mínimo para o volume da placenta. Para avaliar a correlação do volume da placenta com a idade gestacional, foi criado gráfico de dispersão, sendo o ajuste realizado pelo coeficiente de determinação (R²). RESULTADOS: A média do volume da placenta variou de 4,6 cm³ (2,6-8,6 cm³) a 28,9 cm³ (11,4-66,9 cm³). O volume da placenta (VP) se mostrou altamente correlacionado com a idade gestacional (IG), sendo o melhor ajuste com a regressão exponencial [VP = exp(0,582 × IG + 0,063); R² = 0,82]. CONCLUSÃO: Valores de referência para o volume da placenta no primeiro trimestre de gestação utilizando o método XI VOCAL foram determinados.