442 resultados para Vírus do papiloma humano
Resumo:
Prosseguindo nas suas experiências referentes à ação dos Raios X e do Radium sôbre vírus, iniciadas em 1953, quando verificaram que o vírus da gripe submetido a doses não elevadas de Raios X mostra-se com poder patogênica aumentando para camundongos, os autores, nas pesquisas referidas no presente trabalho, submeteram o vírus da poliomielite, amostra MEF1 do tipo 2, à ação de Raios X em doses que que foram de 307r até 3.408.500 r. Empregaram-se 2.140 animais, nas experiências aqui relatadas, o que permitiu conclusões seguras. Os autores observaram irregularidade no comportamento do vírus da poliomielite submetido à ação dos Raios X, no sentido de aumentar-lhe o poder patogênico, em relação com o vírus testemunha, não irradiado. Assinalaram a observação que fizeram sôbre a resistência do vírus seguramente a 3.101.000 r o que julgaram de interêsse registrar. A resistência quase desaparece a 3.386.000 r. Após aplicação de 3.408.500 r o vírus tornou-se inativo.
Resumo:
Relatam-se, no presente trabalho, experiências feitas em hamsters visando observar a transmissão congênita do vírus da gripe. inocularam-se 151 hamsters prenhes ou acasaladas, usando-se a via parenteral ou a nasal. o vírus foi isolado em percentagens variáveis, conforme o caso, sempre acima de 50%, quer das hamsters mães, quer dos filhotes, fetos ou embriões. Observaram-se 15,2% de perturbações embrionárias ou fetais. Processou-se, infecção latente ou inaparente nos animais e os órgãos dos que foram sacrificados não revelaram alterações comuns, macroscópicas ou microscópicas.
Resumo:
Os autores estudaram as propriedades morfo-bioquímicas e a sensibilidade às substâncias antimicrobianas, de uma nova e rara espécie de Pseudomonas, a Pseudomonas maltophilia (Hugh & Ryschenkow, 1960), isolada de secração vaginal. Como características marcantes, dentre mais de 65 testadas, as amostras estudadas mostraram ser: oxidase negativa e lisina descarboxilase positiva; produziram desoxiribonuclease e um pigmento escuro que se difunde no meio; atacaram oxidativamente a maltose tanto em meio complexo nitrogenado como em meio de Hugh & Leifson e hidrolisaram a esculina. As amostras foram sensíveis ao cloranfenicol, gentamicina, kanamicina, colistin e gabromicina.
Resumo:
As experiências relatadas no presente trabalho visaram observar a persistência do vírus da gripe em hamsters inoculados pelas vias subcutânea, peritoneal e nasal. Usaram-se 53 hamsters na verificação da persistência do vírus nos seus organismos a qual atingiu até um ano e cinco meses, pelo menos, numa das séries de experiências. A outra parte do trabalho consistiu em verificar a passagem do vírus, em série, de hamster a hamster. Observamo-la até o máximo de nove vezes, o que foi excepcional, notando-se passagens, na série, com resultados negativos intercalados. Para esta última parte forma usados 91 hamsters, perfazendo o total de 144 em todas as experiências realizadas.
Resumo:
Os autores apresentam 69 casos de afecções respiratórias em crianças que atribuem a agentes não bacterianos, provavelmente virais. Usam para isto um critério clínico, outro morfológico, em uma revisão de 372 pneumopatias infecciosas em casos de autópsias. Caracterizaram morfologicamente a resposta à agressão viral pela presença de: infiltrado mononuclear intersticial, predominantemente peribronquilar; alterações degenerativas ou mesmo necrose e hiperplasia do epitélio respiratório; membrana hialina; descamação epitelial; células gigantes sinciciais alveolares e bronquiolares; inclusões nucleares e citoplasmáticas; edema proteináceo alveolar e septal, proliferação intersticial conjuntiva incipiente. Criticam o erro por excesso de diagnósticos de "pneumonia mononuclear intesticial" e o erro por falta quando o acometimento bacteriano dificulta o diagnóstico de lesão atribuível a vírus. Além disso realçam a importância de achado de bonquiolite aguda como fundamental para o diagnóstico. Estas lesões - ao lado de achados clínicos-radiológicos e epidemiológicos - cosntituem o que a experiência adquirida julga como reação do pulmão a vários vírus conhecidos (Adenovírus, Influenza, Parainfluenza, Vírus Sincicial Respiratório e Sarampo).
Resumo:
Visou-se, no presente trabalho, observar a persistência do vírus da gripe em hamsters inoculados por via intracerebral. Foram empregados 10 desses animais, assinalando-se a presença do vírus, no tecido nervoso, até, pelo menos, 10 meses e 9 dias após a inoculação.
Resumo:
Executou-se o presente trabalho com a finalidade de isolar o vírus da gripe do sangue e de órgãos de camundongos inoculados por via intracardíaca. A observação foi feita com intervalos de 3 a 120 dias após à inoculação. O isolamento do vírus apresentou algumas variações, conforme o tempo decorrido e o material examinado. A presente publicação foi feita em prosseguimento ás anteriores (1 e 2) que tratam da persistência do vírus da gripe em animais inoculados. Neste caso, inocularam-se camundongos brancos por via intracardíaca, ainda não experimentada por nós.
Resumo:
Neste trabalho estudamos as alterações histopatológicas encontradas no sistema nervoso central de dois pacientes com "panencefalite subaguda esclerosante" comparando-as com as modificações estruturais determinadas no sistema nervoso central de sete macacos rhesus nos quais este material foi inoculado. Os animais apresentaram sinais de comprometimento neurológico, traduzido por caquexia e paralisia do trem posterior, após um longo período de incubação, em torno de 18 meses. Dois animais morreram antes de qualquer manifestação neurológica, de infecção pulmonar intercorrente acidental. Nas passagens sucessivas houve um encurtamento do periódo de incubação para cerca de 40 dias. As alterações histopatológicas encontradas, consistiram, nos casos humanos, em leptomeningite focal, focos de neuronofagia, granulomas corticais e nos núcleos basais, grande perda da população neuronal com ocasional estado esponjoso do córtice cerebral, infiltrados perivasculares, e gliose da substância branca, sem perda de mielina. No material experimental foram observadas estas mesmas modificações, se bem que de caráter muito menos intenso. Tanto no material humano como no experimental a mielina estava praticamente normal. Sugere-se que o quadro anátomo-clínico chamado "panencefalite subaguda esclerosante (SSPE) possa ser determinado, não apenas pelo vírus do sarampo, mas também por outros vírus, especialmente os do grupo papova, já encontrado por outros autores, em casos de "panencefalite subaguda esclerosante".
Resumo:
O autor estudou, pela reação de fixação do complemento, amostras de vírus da gripe isoladas no Rio de janeiro, durante a epidemia de 1973. Preparou imunesoros em hamsters pela inoculação do líquido alantóide de embriões de galinha infectados. o antígeno solúvel foi preparado com líquido obtido da mesma proveniência. As reações foram positivas, em grau variável, com as amostras clássicas PR8, FM1 e Ásia dos subtipos A0,A1 e A2 e as mais recentes A2/Hong Kong/68 e A2/England/72 e negativa com o anticorpo B/Mass/66. Para as duas variantes do subtipo A2, acima assinaladas e para as 7 amostras isoladas o comportamento foi praticamente o mesmo, não deixando de ser uma reação tipo específica se encararmos, também, as reações obtidas com as demais variantes do tipo A.
Resumo:
Foi realizado um inquérito entomológico no período de agosto a dezembor de 1977 na área de procedência de caso autóctone de leishmaniose visceral, encosta do Rio da Prata, bairro de Bangu, Rio de Janeiro. Utilizando-se capturadores manuais foram investigados os peri-domicílios de 13 das 27 habitações da área, tendo-se selecionado quatro locais de capturas que haviam demonstrado serem de maior produtividade. Em 22 capturas (73,3 horas - capturador), coletou-se 1.585 flebotomíneos, sendo 828 (52,2%) Lutzomyia intermediata, 684 (43,1%) Lutzomyia longipalpis, 57 (3,6%) Lutzomyia migonei, 5 (0,3%) Lutzomya cortelezzii e Lutzomyia fischeri, 3 (0,2%) Lutzomyia micropyga, 1(0,1%) LUtzomyia firmatoi e 2 (0,2%) Brumptomyia sp. L. longipalpis predominou nos locais de captura acima de 100 metros de altitude, tanto em abrigos de animais do tipo galinheiro como chiqueiro. A maioria deles foi capturada no horário entre 18 e 21 horas mas eventualmente foram também capturados entre 15 e 17 horas. L. intermedia predominou abaixo de 100 metros e em chiqueiro, sendo encontrados em galinheiro menos freqüentemente que L. longipalpis. Os autores ressaltam a necessidade de adoção de medidas de controle na localidade, dado o risco potencial de transmissão de leishmaniose visceral em área próxima a grande concentração urbana.
Resumo:
Neste trabalho descreve-se uma prova de imunofluorescência direta (IFD), com o mesmo material de fragmentos de tecido hepático, fixados em formol, obtidos de casos suspeitos de infecção por febre amarela e utilizados para a histopatologia; um conjugado fluorescente foi preparado com soro de macacos sem anticorpos para hepatite A e B, previamente inoculados com a amostra vacinal 17D de febre amarela. São considerados positivos para febre amarela por esta técnica os casos que apresentaram fluoresc~encia citoplasmática de seus hepatócitos, após um tratamento prévio do tecido com tripsina a 0,1% por 2 horas a 37°C. Em 76 casos estudados, 33 considerados positivos e 34 considerados negativos na histopatologia apresentaram resultados concordantes com a reação de imunofluorescência, de 9 casos com diagnóstico duvidoso, 8 foram negativos e 1 apresentou-se positivo na prova da IFD. Materiais obtidos de casos de hepatite e de tecidos hepáticos normais foram sempre negativos na IFD para febre amarela; utilizou-se como controle positivo, células em cultura de linhagem Vero, infectadas com a mesma amostra 17D, as quais mostraram intensa fluorescência específica. A técnica descrita mostrou-se de utilidade, como uma reação específica, em complemento aos estudos patológicos, em especial no diagnóstico de casos duvidosos, com a vantagem de utilizar o mesmo material previamente fixado em formol, recebido rotineiramente pelos laboratórios responsáveis pelo diagnóstico de febre amarela no país.
Resumo:
Faço um convite à reflexão propondo um confronto entre o que pensam, esperam e precisam alguns pacientes e familiares quanto ao conforto e comportamentos habituais adotados pelas pessoas do sistema de atendimento nas interações com seus clientes. Se o conforto, na perspectiva dos clientes, está associado a uma prática humanística que comportamentos profissionais podem se constituir em obstáculos para a sua promoção? A reflexão se estende a compreensão de fatores que influenciam os comportamentos profissionais e a identificação de possíveis caminhos para. a promoção de um prática humanística.
Resumo:
Discutem-se relações humano-máquina do processo denominado 'ciborguização da enfermeira' na terapia intensiva, com base nos Estudos Culturais pós-estruturalistas, destacando-se o conceito de ciborgue de Haraway. Examinam-se, como textos culturais, manuais utilizados pela enfermagem nas UTI. Esta análise cultural procura tensionar sentidos de 'humano e máquina', com o objetivo de reconhecer processos que instituem enfermeiras como ciborgues. Argumenta-se que enfermeiras intensivistas são inseridas em um processo de corporificação de tecnologia que transforma o corpo-profissional em um híbrido que permite desqualificar, concomitantemente, noções como máquina e corpo 'em si já que é a hibridização entre 'um e outro' que conta, ali. Como ciborgues, enfermeiras intensivistas aprendem a 'estar com' a máquina e essa conexão delimita a especificidade de suas ações. Sugere-se que processos de ciborguização como esse são produtivos para questionar - e lidar de outros modos com - os sentidos de 'humano' e 'humanidade' que sustentam grande parte do saber/fazer em saúde.
Resumo:
Tendo como objeto de investigação a percepção dos portadores do HIV/AIDS sobre a adesão à terapêutica com medicamentos anti-retrovirais, este estudo de abordagem qualitativa teve como objetivos: conhecer as representações sociais dos portadores do HIV/AIDS sobre a terapêutica medicamentosa e analisar a relação entre a percepção do portador do HIV/AIDS sobre a terapêutica medicamentosa e a motivação para aderir ao tratamento. Os sujeitos do estudo foram nove usuários, internados na unidade de doenças infecciosas de um hospital de ensino na cidade de Juiz de Fora. Os dados foram colhidos através de entrevista semi-estruturada. A categoria de análise permitiu discutir as diversas facetas da adesão aos anti-retrovirais, partindo das representações elaboradas pelos sujeitos que fazem o tratamento, os quais, tomando como mediação o diálogo, falam dos aspectos dificultadores e as motivações para a gestão do tratamento.