282 resultados para Trauma renal


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OBJETIVO: O papel da laparoscopia na redução da taxa de laparotomias não-terapêuticas e da morbidade em pacientes vítimas de trauma abdominal penetrante tem sido amplamente discutido durante os últimos anos. O objetivo do presente estudo é relatar a experiência inicial de um hospital universitário no manejo laparoscópico de pacientes com trauma abdominal penetrante. MÉTODO: Durante um período de três anos, a laparoscopia foi realizada em 37 pacientes vítimas de trauma abdominal penetrante, hemodinamicamente estáveis. Os prontuários médicos foram revisados e os parâmetros analisados foram as indicações do procedimento, lesões associadas, necessidade de conversão, tempo de permanência hospitalar e complicações. RESULTADOS: Houve 18 (48,6%) casos de laparoscopias diagnósticas (LD) positivas e 19 (51,4%) negativas. Dos pacientes com LD positiva, oito (44,4%) foram submetidos à laparotomia exploradora com finalidade terapêutica ou para melhor delineamento da lesão. Houve 10 (55,6%) LD positivas nas quais não foi realizada conversão para cirurgia aberta. Quatro pacientes apresentaram lesões reparáveis laparoscopicamente, sendo realizado hepatorrafia (n=2) e frenorrafia (n=2). Os outros seis pacientes apresentavam lesões isoladas sem sangramento ativo, e a laparotomia não-terapêutica foi evitada. Os pacientes receberam dieta no primeiro dia de pós-operatório e o tempo médio de hospitalização foi de 3,8 dias. CONCLUSÕES: Nossa experiência inicial confirma que a laparoscopia é um bom método de avaliação e tratamento no trauma penetrante. A morbidade relacionada à laparotomias desnecessárias pode ser minimizada quando o procedimento é bem indicado, e o tratamento pode ser realizado com sucesso em casos selecionados.

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OBJETIVO: Relacionar as alterações morfológicas renais sob microscopia de luz, de ratos submetidos à oclusão de aorta, em modelo que simule a condição clínica de reparação cirúrgica de um aneurisma de aorta abdominal. MÉTODO: Ratos Wistar (N = 60), machos pesando entre 200 e 250g, foram distribuídos em três grupos: I (simulado); II (isquemia); III (isquemia + reperfusão); e cada grupo redistribuído em dois subgrupos: A (30 min); B (60 min). Foi realizada isquemia utilizando clamp vascular (8mm) na aorta abdominal infra-renal de acordo com o grupo estudado. Ao final de cada experimento os animais foram mortos e realizada análise histológica renal cortical e medular (descritiva e morfométrica) através de metodologia convencional (parafina-hematoxilinaeosina). A análise semiquantitativa de lesão tubular e intersticial foi realizada de acordo com o índice de lesão tubular e índice de lesão intersticial. Para a análise estatística foram aplicados os seguintes testes: Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Comparações múltiplas (p < 0,001). RESULTADOS: Observou-se no grupo III alterações histológicas tubulares e intersticiais significantes com relação aos outros grupos (p < 0,001). CONCLUSÕES: A oclusão da aorta abdominal infra-renal em ratos está associada a lesões estruturais renais tanto tubulares quanto intersticiais principalmente na fase de reperfusão.

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OBJETIVO: Determinar as características comuns referentes ao mecanismo de trauma, lesões anatômicas e fisiológicas, dor abdominal e à fratura de costelas das vítimas de trauma hepático contuso, no momento da admissão hospitalar. MÉTODO: Revisão dos prontuários de dezembro de 1999 a janeiro de 2003, e selecionados 524 através do Software TNVT Plus (versão 2.0.0.213 - ano 1996), admitidos no Serviço de Emergência, vítimas de trauma tóraco-abdominal contuso e posteriormente internados, que apresentavam hepatectomia parcial, hepatorrafia, laparotomia exploradora, redução de fratura de costelas ou tratamento conservador de fratura de costelas. Foram excluídos aqueles que apresentavam trauma penetrante, que foram a óbito na sala de emergência e os menores de 16 anos, restando 200 prontuários. RESULTADOS: Considerando todos os traumas hepáticos, 37,63% foram causados por acidentes com veículo automotor, sendo que os traumas por esse mecanismo provocaram 54,29% das lesões mais graves (grau III, IV e V). Estas lesões causaram dor abdominal em 75,86% dos casos, e as mais leves (grau I e II), em 69,70%. A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica média dos pacientes com lesões grau I ou II, foram, respectivamente, 100,37 batimentos por minuto e 114,45 mmHg, e naqueles com lesões grau III, IV, ou V, foram 105,69 batimentos por minuto e 107,88 mmHg, respectivamente. A fratura de costela à direita associou-se à lesão hepática grau I ou II em 29,41% dos casos. CONCLUSÃO: Acidentes por veículo automotor foram a causa mais comum de trauma hepático e o mecanismo de trauma que provocou as lesões mais graves. Estas lesões causaram dor abdominal com a mesma freqüência que as mais leves. A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica média não possuíram relação com o grau da lesão hepática e a fratura de costelas à direita influenciou apenas na presença da lesão hepática.

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Jehova's witeness patients deny to receive heterologous blood transfusion even under life risk. They also neither agree with auto transfusion when the their own blood is stored days or weeks before surgery procedures. Percutaneous renal surgery can have complications and, among them, intense hemorrhage that can demand for open surgery. The authors report a case of a 32 year old patient with complete coralliform lithiasis in the right kidney who was submitted to percutaneous renal surgery with removing 400 ml of total blood accompanied subsequently of hemodilution and blood reinfusion by the end of the procedure. A Compact Advanced from Dideco, an italian company, was used for blood recovering during surgery and reinfusing it after the filtration process, centrifugation and washing of red globules. In this particular, the authors describe a technical adaption for blood collection. Both procedures are accepted by Jehova's witness patients, once that the blood is not stored and there is contact with your veined system. This article aim to show a blood capture technical variant in the percutaneous renal surgery, as well as to present a method in similar procedures, once that is not used routinely in urological surgeries.

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OBJETIVO: Realizar uma análise comparativa entre os principais mecanismos de trauma, a gravidade das vítimas e os principais ferimentos que proporcionaram. MÉTODO: Estudo randomizado de 1486 fichas de vítimas traumatizadas atendidas pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros em Catanduva - SP, no período de janeiro/1997 a dezembro/2003. Foi realizada uma avaliação a partir dos itens ferimentos, Revised Trauma Score e mecanismos de trauma, cujas variáveis foram expressas em porcentagens e correlacionadas pelo Teste X². RESULTADOS: Houve predomínio de acidentes motociclísticos com 42,2% dos traumas. As regiões corpóreas mais acometidas foram os membros inferiores/cintura pélvica (32,2%). Os ferimentos superficiais acometeram 88% das vítimas. Para todos os eventos, prevaleceram vítimas com RTS=6 excetuando-se os acidentes envolvendo veículos pesados em que 25% das vítimas obtiveram RTS<2. As quedas representaram 63,4% dos eventos quando excluimos da análise os acidentes de trânsito. Houve correlação estatística somente entre o mecanismo de trauma e a região corpórea lesada (p<0,01). Os membros inferiores/pelve foram mais acometidos em atropelamentos e acidentes de moto. Cabeça/pescoço foram lesados nas agressões, nas quedas e nos acidentes envolvendo veículos pesados e automóveis. Os ciclistas apresentaram similaridade de lesões em cabeça/pescoço e membros inferiores/pelve. CONCLUSÕES: Em Catanduva prevaleceram motociclistas traumatizados, e acometidos, principalmente, os membros inferiores e a pelve. A maioria das vítimas sofreu ferimentos superficiais, decorrentes de traumas leves.

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OBJETIVO: Baseado no conceito de cirurgia para controle de danos (damage control), o presente estudo tem por objetivo analisar, epidemiologicamente, os pacientes submetidos a esta modalidade cirúrgica no Hospital Universitário Cajuru (HUC), em Curitiba, PR. MÉTODO: No período de Janeiro de 2001 à Março de 2005, foram revisados os prontuários de pacientes atendidos no HUC, vítimas de traumatismos diversos, sendo encontrados 39 pacientes submetidos à cirurgia para controle de danos abdominal. RESULTADOS: Dos 39 prontuários de pacientes analisados, 35 foram do sexo masculino (87,74%) e quatro do sexo feminino (10,26%). A idade dos pacientes variou de 4 a 73 anos, sendo sua média de 30,35 anos. Trauma penetrante ocorreu em 24 pacientes (61,54%), sendo que 18 destes (46,15%) sofreram ferimentos por armas de fogo e seis (15,38%), ferimentos por arma branca. O trauma fechado ocorreu em 15 pacientes, perfazendo um total de 38,46%. O ISS (Injury Severity Score) médio dos pacientes foi de 44,03. A quantidade média de hemoderivados utilizados foi de 7,2 unidades papa de hemácias e 4,95 unidades de plasma fresco. O pH médio no intraoperatório foi de 7,1 e o BE (base excess) de -14,4. O intervalo de tempo médio entre o início e o término da primeira cirurgia foi de 174,18 minutos (2,9 horas), levando-se em conta outros procedimentos de emergência também efetuados como craniectomias e/ou fixação de pelve e ossos longos. Foram constatados complicações imediatas em 28 pacientes, perfazendo um total de 53,85%. A média de sobrevida foi de 20,51% (n=8) e o tempo médio de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após a primeira cirurgia foi de 41,75 horas (n=24). A maioria dos óbitos (n=17) ocorreu nas primeiras 24 horas de internação. CONCLUSÕES: O Damage Control é de fato uma medida que aumenta a taxa de sobrevida dos pacientes gravemente traumatizados, desde que esses mesmos pacientes tenham uma estabilização dentro das primeiras 24 horas, caso isso não ocorra a taxa de mortalidade ainda permanecerá elevada, como demonstrado neste levantamento e na literatura pesquisada.

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OBJETIVO: determinar as características comuns referentes ao mecanismo de trauma e às lesões anatômicas e fisiológicas dos pacientes vítimas de trauma esplênico. MÉTODO: revisão dos prontuários de dezembro de 1999 a janeiro de 2003, sendo selecionados 524 vítimas de doença tóraco-abdominal e posteriormente internados. Desses prontuários, foram excluídos aqueles que não apresentavam mecanismo de trauma contuso e os menores de 16 anos. Resultando em uma amostra com N = 200. As variáveis de interesse no estudo foram: etiologia do trauma, órgão lesado, grau e segmento da lesão, pressão arterial sistólica e freqüência cardíaca na admissão hospitalar e fraturas de costela. RESULTADOS: a lesão esplênica isolada teve a maior incidência 39%, já a lesão associada hepato-esplênica representou 14%. Dos 116 pacientes com diagnóstico de lesão esplênica, a classificada anatomicamente em Grau IV foi a mais comum (44 pacientes). A maioria das lesões teve como mecanismo de trauma veículo auto-motor (VAM) 56 pacientes, entre os quais a lesão Grau III teve maior prevalência 33,93%. Observou-se que 20% dos pacientes com lesão Grau III, IV ou V não havia descrito dor abdominal em seus prontuários, já nas lesões Grau I ou II 30,13% não se descreveu dor. Freqüência cardíaca média (FC média) e a Pressão arterial sistólica (PA sistólica) mostraram-se equivalentes entre as diferentes lesões. A maior incidência de lesão esplênica está relacionada com ausência de fratura dos arcos costais. Quando diagnosticada fratura há predomínio do grupo com arcos costais esquerdos, nos quais as lesões Grau III, IV ou V predominam com 62,50%. CONCLUSÕES: os acidentes por veículo automotor foram a causa mais comum de trauma esplênico, sendo que a lesão Grau III foi a mais comum dentre as vítimas de VAM. Em 80% dos pacientes com lesão Grau III, IV ou V havia sido descrito dor abdominal, revelando-se um parâmetro significativo. FC média e PA sistólica não variaram, tampouco quando comparado ao grupo sem lesão em órgão sólido. A probabilidade de lesão esplênica cresceu com fraturas de arcos costais esquerdos isolados. No presente estudo, há predomínio do grupo com lesões Grau III, IV ou V.

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Among the main etiologies of secondary arterial hypertension figure out the tumorous affections of adrenal gland, located on cortex - primary aldosteronism (Conn’s syndrome) and Cushing’s syndrome - or at glandular medulla - pheocromocytoma. Although these tumors are at most benign the surgical resection is needed in order to eliminate the disturbances provided by them and to limit the mass growth, being curative in about 80-90% of the cases. In this paper some particularities above surgical treatment of these diseases will be focused emphasizing the pre-operative prepare of the patients and the currently preconized approach.

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Vascular complications after kidney transplantation have been described and pseudoaneurysms represent a well-recognized vascular complication. Although the incidence of pseudoaneurysm is low, it may potentially cause graft loss or may even be fatal for the patients if it is not diagnosed and treated quickly. The authors report a case of renal artery pseudoaneurysm diagnosed two months posttransplantation with cadaveric graft, the treatment and literature data.

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OBJETIVO: Os objetivos deste estudo foram avaliar o diagnóstico e o tratamento das lesões de intestino delgado e determinar os fatores que influenciaram a morbimortalidade. MÉTODO: Estudo retrospectivo incluindo 410 pacientes com lesão de intestino delgado operados entre janeiro de 1994 e dezembro de 2004. Os dados coletados incluíram: mecanismo de trauma, métodos diagnósticos, tempo transcorrido até a intervenção cirúrgica, grau das lesões, índices de trauma, conduta cirúrgica (sutura ou ressecção e anastomose), morbidade (especialmente fístula) e mortalidade. A comparação entre os grupos foi feita usando os testes de Fisher e Yates. RESULTADOS: O mecanismo de trauma foi penetrante em 321 pacientes (78,3%) e fechado em 89 (21,7%). Houve mais pacientes tratados cirurgicamente com intervalo maior que 6 horas após o trauma no grupo trauma contuso se comparados com trauma penetrante (p<0,05). Sutura da lesão foi feita em 52,2% dos pacientes e ressecção e anastomose em 46,8%, e ambos procedimentos apresentaram a mesma incidência de fístula (4,7%). A morbidade foi de 35,1%. A incidência de fistula foi maior nos pacientes submetidos à laparotomia com mais de 12 horas após o trauma quando comparados com aqueles operados com menos de 12 horas (8,3% vs. 4,3%; sem diferença estatística), mas isto não foi fator determinante para maior mortalidade. A mortalidade foi de 13,7% e foi relacionada com escores de gravidade mais elevados. CONCLUSÃO: A lesão de intestino delgado é freqüente após o trauma abdominal, sendo mais comum nos traumas penetrantes. O diagnóstico desta lesão após trauma fechado pode ser difícil, com demora para o tratamento cirúrgico. A ocorrência de fistula não esteve relacionada aos seguintes fatores analisados: mecanismo de trauma, tempo transcorrido entre o trauma e a operação, conduta cirúrgica, lesões intra-abdominais associadas ou gravidade das lesões. A mortalidade esteve relacionada com lesões associadas.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência dos incidentalomas renais malígnos no Hospital Universitário de Taubaté (HUT), evidenciados pelo ultra-som. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo de 1559 prontuários de pacientes submetidos a US abdominais, por indicações que não envolviam sinais ou sintomas relacionados ao tumor renal, no período de maio de 1999 a novembro de 2002. Avaliou-se idade, sexo, indicação do exame, característica da lesão. RESULTADOS: Encontrou-se 102 casos de incidentalomas renais, com a prevalência 6,2% de cistos simples e 0,19% de massas malignas do total dos US realizados. CONCLUSÃO: A prevalência do incidentaloma renal maligno no Hospital Universitário foi de 0,19%, sendo menor que a descrita na literatura. O uso de ultra-sonografia como método de rastreamento populacional deve ser mais bem estudado, pois necessita de elevado número de exames para diagnóstico precoce do tumor renal.

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Late renal cell carcinoma recurrence in the renal fossa is a rare event. This condition occurs in 1 to 2% of radical nephrectomies. We reported a late recurrence at the renal fossa about four and half years after radical nephrectomy due to a renal cell carcinoma (RCC) without metastasis elsewhere. Diagnosis in an outpatient follow-up was made during an abdominal computed tomography and we observed a retroperitoneal mass in the renal fossa. The excision at the recurrence area was made through a subcostal transversal incision without any difficulty. After 6 months from this second procedure, there was no evidence of recurrence. The surgical aggressive treatment for late retroperitoneal RCC recurrence is a good method in this rare situation. Abdominal computed tomography must be done during long periods of follow-up for patients with radical nephrectomy for RCC to search for late retroperitoneal recurrences.

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OBJETIVO: Avaliar os dados epidemiológicos e a localização dos traumas de face de pacientes atendidos no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Brasília, Distrito Federal. MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado no pronto socorro do HRAN-DF, visando avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pela equipe da Unidade de Cirurgia Plástica vítimas de trauma de face no período de 1 de janeiro a 31 dezembro de 2004. RESULTADOS: O estudo compreendeu 711 pacientes, destacando-se o sexo masculino (72,8%). Quanto à causa, predominou a agressão física, seguida por acidente com veículos/motos. As quedas foram a causa predominante das lesões em crianças, mas verificou-se a participação cada vez maior da agressão física como mecanismo de trauma facial com o aumento da idade. A relação de homem:mulher foi de 3:1. A faixa etária mais atingida foi de 21 a 30 anos, representando 35,3% dos pacientes. As fraturas foram encontradas em 24,9% das lesões faciais. O nariz foi o local mais acometido nas fraturas de face (76,8%). CONCLUSÃO: A violência interpessoal foi a principal causa de trauma de face. A queda da própria altura mostrou-se como importante mecanismo de trauma nos extremos de idade.

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OBJETIVO: Avaliar os fatores preditivos de morbimortalidade em pacientes com trauma duodenal. MÉTODOS: Estudo descritivo retrospectivo de 77 pacientes com lesão traumática de duodeno, em um hospital universitário, de janeiro de 1990 a dezembro de 2005. As lesões Grau I foram excluídas. RESULTADOS: O mecanismo de trauma foi penetrante em 87% dos casos e fechado em 13%, sem diferença estatisticamente significativa na mortalidade nestes grupos. Atraso maior que seis horas entre o trauma e a cirurgia foi observado em 7,8% dos casos e não influenciou na evolução dos pacientes. O reparo primário da lesão duodenal foi realizado em 84,4% dos pacientes e os procedimentos complexos em 15,6%, com maior índice de mortalidade no último grupo. A média do ATI foi de 34,5 e a do ISS foi de 22,8. As taxas de morbidade e de mortalidade foram, respectivamente, 61% e 27,3%. A maioria dos pacientes que evoluíram a óbito apresentou-se com choque hipovolêmico na admissão, possuia baixo RTS, elevados ATI e ISS, e baixo TRISS quando comparados aos sobreviventes. Choque hipovolêmico, RTS alterado, lesões associadas e probabilidade de sobrevivência menor que 50% foram considerados fatores independentes associados à mortalidade. CONCLUSÃO: A morbidade associada ao trauma duodenal neste estudo foi dependente de lesões intra-abdominais associadas, contaminação da cavidade peritoneal e reparos complexos da lesão duodenal. A apresentação fisiológica do paciente, gravidade das lesões (ISS > 25) e TRISS foram importantes fatores preditivos de morbidade e mortalidade em traumatizados com lesão duodenal.

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OBJETIVO: Analisar os dados referentes a uma grande série de casos de traumas cardiovasculares exclusivamente civil operados em um único centro de trauma brasileiro. MÉTODO: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, descritivo e analítico registrados entre os anos de 1998 - 2005. RESULTADOS: No período foram operados 1000 casos que acometeram principalmente homens jovens devido a armas de fogo, armas brancas/vidros e trauma contuso e cuja topografia das lesões se deu na seguinte ordem: abdominais, cervicais, torácicas e extremidades. As três síndromes mais comuns a admissão foram: hemorrágica, isquêmica e hemorrágica/isquêmica. No entanto, 34.6% dos pacientes estavam em choque hipovolêmico grave e em 85% da casuística havia lesões não cardiovasculares associadas. A maioria dos pacientes foi submetida a tratamento cirúrgico sem propedêutica específica, mas 14% destes foram reoperados devido à síndrome compartimental, trombose aguda e/ou hemorragia grave. A taxa de amputação foi de 5.5% e da mortalidade de 7.5%, estando correlacionada com choque hipovolêmico grave ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica. Lesões CCV isoladas ocorreram em 15% dos casos com taxa de letalidade global de 41%, sendo 22% venosa, 47% arterial e 81% cardíaca, proporcionando diferença significativa entre lesões cardíacas versus arteriais e venosas associadas (p = 0,01; odds ratio de 7.37) e lesões arteriais versus venosas (p = 0,01; odds ratio de 3.17). CONCLUSÃO: Esta grande série de casos demonstrou ser o homem jovem o mais acometido devido principalmente à violência interpessoal e os acidentes automobilísticos, que envolvem na maioria das vezes as extremidades, associadas com lesões em outros órgãos ou sistemas. Os fatores preditivos de mau prognóstico foram choque hipovolêmico, lesão de grandes vasos arteriais e lesão cardíaca.