468 resultados para Terras - Distribuição - Brasil
Resumo:
INTRODUÇÃO: Analisar espacialmente a co-infecção tuberculose/vírus da imunodeficiência humana e associá-la com variáveis socioeconômicos, São José do Rio Preto, SP, 1998-2006. MÉTODOS: Foram geocodificados casos novos de TB/HIV e calculados coeficientes de incidência segundo unidades espaciais. Utilizou-se o índice de Moran para avaliar a dependência espacial das incidências. Regressões múltiplas foram realizadas para selecionar variáveis com maior poder de explicação da dependência espacial. O indicador local de associação espacial foi utilizado para identificação de agrupamentos espaciais significantes. RESULTADOS: O índice de Moran foi de 0,0635 (p = 0,0000), indicando ocorrência de dependência espacial. A variável que apresentou maior poder de explicação da dependência espacial da incidência foi a porcentagem de chefes de família com até três anos de instrução. O LISA cluster map para os coeficientes de incidência de co-infecção TB/HIV evidenciou aglomerados de alta incidência na região norte e baixa incidência na sul e oeste do município. CONCLUSÕES: O estudo possibilitou a compreensão da distribuição geográfica espacial da co-infecção TB/HIV no município e apontou a sua associação com variáveis socioeconômicas dando subsídios para o planejamento orientado para a priorização das regiões com maior carência social e consequentemente maiores incidências da doença.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A esquistossomose é endêmica no Brasil, com elevada prevalência no Estado de Sergipe, apesar da existência do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). MÉTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequência e distribuição geográfica das infecções por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confecção de mapas temáticos de distribuição espacial e temporal por ano de avaliação. RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A análise de mapas mostrou elevada prevalência da doença em Sergipe, em particular nos municípios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e São Cristóvão. Além disso, avaliamos a associação entre as frequências dessas doenças parasitárias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municípios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). Observamos que os municípios com prevalência da esquistossomose maior do que 15% têm menor concentração de rede de esgotos (índice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municípios com prevalência de infecção por ancilostomídeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalências dessas doenças parasitárias.
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O geneno Cenchrus L.está representado no Brasil por 7 espécies: C. browniiRoem. &Schult., C. ciliarisL., C. echinatusl., C. myosuroidesH.B.K., C. pauciflorusBenth., C. setigerusVahl e C. tribuloides L..São apresentadas a história do gênero , sua circunscrição e descrição, como também chave pana as espécies,distribuição e algumas observações ecológicas. As variedades C. myosuroiesvor. longisetusCaro & Sanchez e C. pauciflorusvor. muricatusCaro & Sanchez foram colocadas na sinonímia de C. myosuroidese C. pauciflorus, respectivamente.
Resumo:
RESUMOOs gêneros Paloue e Paloueopsis são representados na Amazônia brasileira respectivamente por Paloue brasiliensis Duche, Paloue guianensisAubl. Paloue induta Sandw. subsp. glabra W. Rodr. & Lima (nova subespécie), Paloue riparia Pulle e Paloueopsis emarginataCowan. Eles são aqui sinopticamente apresentados com uma chave para a identificação das respectivas espécies e complementados com comentários sobre o habitat e a distribuição geográfica de cada táxon.
Resumo:
RESUMOA distribuição dos culicídeos, faz-se representar por 8 tribos, 14 gêneros e 65 espécies em 54 localidades pertencentes a 29 dos 130 municípios existentes no Estado (IBGE, 1980).
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Composição taxonômica dos Taeniapteninae da Ilha de MARACÃ, Estação Ecológica da Secretania Especial do Meio Ambiente (SEMA) e da localidade de Pacaraima, Roraima, Bra-sil, foi examinada, atingindo 29 espécies identificadas ao nível especifica. dessas espécies, 15 pertencem a quatro gêneros de Taeniaptenini. e 14 a três gêneros de Gralli-pezini e outras identificadas apenas a nível, de gêneio. A oconnência dessas espécies é peta primeira vez citada para Roraima e a sua distribuição ampliada pana a Amazónia.
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Um levantamento de ectoparasitos de pequenos mamiferos foi realizado na ilha de Ma-racá, Roraima, Bnasil, durante três distintos periodos entre novembro de 1987 a fevereiro de 1989, tendo sido colecionados 1. 774 exemplares retirados de 51 roedores e 3 marsupiais. Os números e a distribuição por sexo das espécies de ectoparasitos encontrados são apresentados. Novos registros de hospedeiros são dados pana Androlaelaps fahrenhol zi, Gigantolaelaps goyanensis, Laelaps flexa, Laelaps paulistanensise Tur aymara.Todas as espécies de ectoparasiZos são registradas pela primeira vez no Estado de Rorai ma. Excetuando-se Amblyomma.sp., Cummingsiasp., Hoplopleura splendida, Polygenis kla-gesi klagesi, Polygenis klagesi samuelise Rhopalopsyllus australisssp. as demais espé-cies são assinaladas pela primeira vez na Amazônia brasileira. L. flexa, Tur amazonicus, Turapicalis, Τ. aymanae Gliricola venezuelanustambém constituem novos negistros pora o Bnasil. Duas novas espécies de. ectoparasitos - uma de ácaro, outra de malófogo-foram, também, encontradas.
Resumo:
Trinta e cinco espécies de musgos e 27 de hepáticas são referidas como novas para o estado áe Roraima. Os musgos pertencem a 23 gêneros e 11 famílias e as hepáticas a 21 gêneros e 3 famílias. Para cada espécie são apresentados dados quanto a distribuição geográfica no Brasil, localidade-tipo, basiônimo, bem como comentários sobre o substrato e caracteres importantes para sua identificação. Apenas Odontolejeunea lunulata(Web.) Schiffn., Sphagnum erythrocalyxHampe, Taxithelium planum(Brid.) Mitt. e Thuldium urceolatumLor. já haviam sido citadas para o local. Cololejeunea minutissima(Smith) Schiffn. e Microlejeunea ulicina(Tayl.) Tayl. ex G., L. & Nees estão sendo citadas pela primeira vez para o Brasil.
Resumo:
Quarenta e uma espécies de musgos são relatadas como novas ocorrências em vários estados do Brasil. Estas espécies pertencem a 30 gêneros e 20 famílias. Para cada uma das espécies são apresentados dados quanto à distribuição geográfica no Brasil, localidade-tipo, basiônimo, bem como comentários sobre o substrato e características mais importantes para sua identificação. Philonotis ampliretisBroth., Sematophyllum panduraefolium(Broth.) Broth, e Syrrhopodon proliferSchwaegr. var. tenuifolius(Sull.) Reese estão ilustradas. Barbute cruegerisond ex C. Muell. e Neohyophila spreticelil(Schwaegr.) Crum são referidas pela primeira vez para o Brasil
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Foi realizado um levantamento da Família Gerridae na Bacia Hidrográfica do rio Trombetas, Pará, Brasil, desde as cabeceiras até o Baixo Trombetas. Entre os Hemiptera aquático, Gerridae foi a Família mais representativa, sendo Gerrinae a subfamília mais coletada em 12 dos 35 pontos de coleta. Mapas com os primeiros registros da distribuição geográfica de Gerrinae para a Bacia do rio Trombetas e uma chave para a identificação dos cinco gêneros e seis espécies são apresentadas.
Resumo:
Como parte do programa do laboratorio de Parasitología do INPA, na procura dos vetores e reservatórios da Leishmaniose, foi realizado durante o periodo de 1978 até 1981, um levantamento da fauna flebotomínica, em oito localidades da Rodovia BR-319 (Manaus-Humaita). Capturamos 57 espécies: 44 do gênero Lutzomyiae 13 de Psychodopygus. Os métodos de coleta usados foram: capturas nos troncos das árvores, isca humana e armadilhas luminosas, o método mais eficiente foi o da armadilha luminosa colocada a 6 metros de altura na floresta. As espécies mais comuns foram L. antunesi, P. chagasie P. ayrozai.Dados sobre a distribuição geográfica das espécies coletadas e a distribuição por coletas são também assinalados.
Resumo:
São fornecidos aspectos ecológicos gerais da vegetação "rupestre" da Serra dos Carajás, envolvendo informações sobre composição floristica, associação solo/planta, fauna/planta e distribuição geográfica das espécies. Nesta vegetação foi registrado um total de 232 espécies, a maioria ervas, distribuídas em 145 gêneros e 58 famílias botânicas. As duas famílias mais bem representadas foram Gramineae e Leguminosae, seguidas de Cyperaceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Malpighiaceae, Euphorbiaceae e Compositae. Algumas famílias apresentam espécies arbóreas esporadicamente representadas em "capões de árvores" ou isoladas como Anacardiaceae, Rutaceae, Sapotaceae e Vochysiaceae. Há famílias de ocorrência restrita em locais onde há acumulo de água, como Begoniaceae, Burmaniaceae, Eriocaulaceae, Gentíanaceae, etc. E finalmente aquelas famílias de ocorrência apenas ocasional, como Acanthaceae, Annonaceae. Chrysobalanaceae, Palmae, Sterculiaceae, etc. Parece que os polinizadores mais comumente encontrados na vegetação rupestre são as abelhas. Há também outros animais ali associados à biologia das plantas como meliponídeos, tabanídeos, répteis e pássaros. Além de apresentar uma insignificante camada lodosa, associada a musgos e líquens o solo onde se assenta a vegetação "rupestre" apresenta uma grande quantidade de ninhos de cupins, na transição entre as estações seca e chuvosa. A necessidade de preservação da área estudada justifica-se pela presença de inúmeras espécies endêmicas (ex. Ipomoea cavalcanteiAustin), espécies novas para a ciência (ex. Erytroxylum nelson-rosaePlowman), espécies medicinais (ex. Pilocarpus micmphylusStapf. ex. Wardleworth) e espécies ornamentais (ex. Vellozia glochideaPohl), todas associadas a uma fauna e a um tipo de solo que ainda carecem de pesquisas mais aprofundadas para melhor conhecê-los.
Resumo:
O presente estudo trata do inventário, descrição e ilustração das espécies de anostomídeos da bacia do rio Uatumã. Ele foi desenvolvido com base na coleção de peixes do INPA, montada a partir de um intenso programa de coletas, na bacia do Uatumã, nas áreas de influência das usinas hidrelétricas de Balbina e Pitinga, ambas no estado do Amazonas. Para a maioria das espécies são feitos comentários sobre os caracteres diagnósticos, área de distribuição, biótopos preferenciais e principais variações do padrão de colorido entre adultos e jovens. As vinte e duas espécies identificadas pertencem a 8 gêneros, sendo Leporinusdominante, com 12 espécies, seguido de Laemolyta, Anostomuse Pseudanos,com duas e de Schizodon, Anostomoides, Synaptolaemuse Gnathodolus,com uma espécie cada. Dentre os peixes inventariados, duas espécies são consideradas novas e descritas (Leporinus uatumaensissp.n e Leporinus pitingaisp.n.) A partir deste estudo, as espécies tiveram sua área de ocorrência ampliada, já que algumas delas só haviam sido assinaladas para a localidade-tipo.
Resumo:
A densidade e a distribuição vertical da macrofauna do solo foram estudadas nas estações chuvosa e seca na região de Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, sob três tipos de cobertura vegetal, em áreas de solo arenoso e de solo argiloso, durante dois anos. Os animais foram coletados manualmente de amostras de solo de 20 x 20 x 30 cm (= 12 litros), divididas em subamostras de 5 cm de espessura. O método mostrou-se pouco eficiente, principalmente para coleta de animais menores que 2 mm, por serem pouco visíveis a olho nu. Encontrou-se maior número de animais no solo arenoso que no solo argiloso. Os grupos mais bem representados foram cupins, formigas e minhocas. Fez-se comparação entre o número de indivíduos coletados na estação chuvosa e na estação seca, tendo sido encontrado mais macroinvertebrados nos estratos superiores (0-15 cm) na estação chuvosa que na estação seca, e em profundidades maiores (15-30 cm), eles foram mais abundantes na estação seca, principalmente cupins. Isto foi interpretado como evidência de migração vertical da macrofauna para os estratos superiores do solo na estação chuvosa e para o solo mineral na estação seca.
Resumo:
Apresenta-se a distribuição de Panstrongylus megistus no Estado do Maranhão, com base nos dados do inquérito triatomínico realizado pela Fundação Nacional de Saúde, de 1982 a 1995. O método básico utilizado foi a captura de adultos e ninfas nos ambientes peri e intradomiciliares. Os trabalhos de coleta dentro das casas começavam pelos cômodos dos fundos, passando de um aposento para o outro, até a frente. Na parte externa das casas foram inspecionados pátio, quintal, jardim e anexos - galinheiro, chiqueiro, estábulo, curral etc. Todos os exemplares encontrados eram capturados, identificados e, quando possível, examinado o conteúdo intestinal para detecção de Trypanosoma. O estudo envolveu 87 dos 136 municípios em que se divide geograficamente o Maranhão. O Panstrongylus megistus encontrava-se confinado em 14 municípios pertencentes à zona dos cerrados que caracterizam a porção mais meridional do Estado. Dos 1.632 exemplares capturados 277 foram examinados, resultando no índice global de infecção por Trypanosoma tipo cruzi de 1,1%. Os municípios que apresentaram maior quantidade de espécimens capturados foram São João dos Patos (22,4%), Pastos Bons (15%), São Raimundo das Mangabeiras (14,5%), Mirador (14,3%), Riachão (8,3%) e Loreto (6,2%). Atualmente, o P. megistus restringe a sua área de ocorrência às regiões sudeste e sul do Maranhão. A julgar por este padrão de distribuição, presume-se que esta espécie penetrou no território maranhense através dos estados do Piauí, Goiás ou Tocantins, utilizando os cerrados como rota.