328 resultados para Obesidade Teses
Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertenso arterial (HA) associada com um grande nmero de comorbidades, dentre elas, a obesidade. A correlao entre essas duas variveis tem sido alvo de investigao. OBJETIVO: Analisar a correlao entre a perda de massa corporal e reduo pressrica em hipertensos submetidos a programa de exerccios fsicos (PEF). MTODOS: Cento e onze hipertensos com sobrepeso ou obesidade, divididos aleatoriamente em um grupo experimental (GE), com 57 (58 8,9 anos) que participaram de um PEF de trs meses, trs vezes por semana, em sesses de exerccio aerbio de 50% a 70% do VO2pico, por 30 a 60 minutos, alm de exerccios resistidos; e um grupo controle (GC), com 54 (60 7,7 anos) que no participaram do PEF. No GE, a presso arterial (PA) foi aferida antes de cada sesso e a mensurao das variveis antropomtricas (VA) no incio do programa e aps trs meses. No GC a PA e as VA foram avaliadas em consultrio mdico no incio e fim do estudo. Os dados foram expressos por mdia desvio padro (DP), usou-se teste t e correlao de Pearson. Considerou-se significativo p < 0,05. RESULTADOS: No GC no ocorreu diferena significativa nas VA e PA no incio e fim do estudo. No GE no ocorreu alterao significativa nas VA, no entanto, a reduo pressrica de 12% na PA Sistlica (-17,5 mmHg; p = 0,001) e de 9% na PA Diastlica (-8,1 mmHg; p = 0,01) ao final do estudo. No houve correlao entre as VA e queda da PA (r = 0,1). CONCLUSO: A reduo pressrica no se correlacionou com reduo das medidas antropomtricas aps perodo de exerccio fsico.
Resumo:
A insuficincia cardaca com frao de ejeo normal (ICFEN) uma sndrome complexa que vem sendo largamente estudada, desde a ltima dcada. causada por disfuno ventricular diastlica evidenciada por mtodos complementares, como estudo hemodinmico ou ecocardiograma, na presena de frao de ejeo preservada. Acomete preferencialmente indivduos mais idosos e com comorbidades, como hipertenso arterial sistmica, insuficincia coronariana e obesidade. Os mecanismos fisiopatolgicos so complexos e multifatoriais, envolvendo a rigidez passiva do miocrdio, a geometria ventricular, a fora de conteno do pericrdio e a interao entre os ventrculos. Os objetivos principais do tratamento so reduzir a congesto venosa pulmonar, a frequncia cardaca e controlar as comorbidades. Ainda no h evidncias fortes de que o uso de medicaes especficas, como inibidores de enzima de converso ou betabloqueadores, interfiram na mortalidade. Os fatores de pior prognstico incluem a idade avanada, presena de disfuno renal, diabete, classe funcional III e IV (NYHA) e estgio avanado de disfuno diastlica, com padro restritivo ao enchimento ventricular. Outro aspecto que vem ganhando espao na literatura o questionamento do papel da disfuno sistlica nos quadros de ICFEN. Todos esses aspectos so abordados detalhadamente na presente reviso.
Resumo:
FUNDAMENTO: A maior longevidade observada atualmente ocasionou aumento do nmero de idosos que necessitam de intervenes cirrgicas. A estenose artica uma condio frequente nessa faixa etria. OBJETIVO: Avaliar morbidade e mortalidade hospitalar em pessoas de 75 anos ou mais, que tenham sido submetidas cirurgia de valvuloplastia, ou de troca valvar por estenose artica isolada ou associada a outras leses. MTODOS: Foram estudados 230 casos consecutivos entre jan/2002-dez/2007. Os pacientes tinham 79,5 3,7 anos (75 - 94), sendo que 53,9% eram homens. Na amostra, 68,7% tinham hipertenso arterial, 17,9% tinham fibrilao atrial, 15,9% apresentaram obesidade e 14,4% cirurgia cardaca prvia. Na cirurgia, 87,4% foram submetidos colocao de prtese artica e 12,6% valvuloplastia artica. RESULTADOS: A mortalidade foi de 13,9% (sendo 9,4% de estenose artica isolada x 20,9% com procedimento associado; p = 0,023) e a morbidade foi de 30,0% (sendo 25,2% de estenose artica isolada x 37,4% com procedimento associado; p = 0,068). As complicaes mais frequentes foram: baixo dbito cardaco (20,2%), disfuno renal (9,7%) e suporte ventilatrio prolongado (7,9%). Na anlise bivariada, os maiores preditores de mortalidade foram: baixo dbito cardaco (RR 10,1, IC95%: 5,02-20,3), uso do balo intra-artico (RR 6,6, IC95%: 3,83-11,4), sepse (RR 6,77, IC95%: 1,66-9,48) e disfuno renal ps-operatria (RR 6,21, IC95%: 3,47-11,1). Quanto morbidade, foram preditores: disfuno renal pr-operatria (RR 2,22, IC95%: 1,25-3,95), fibrilao atrial (RR 1,74, IC95%: 1,16-2,61) e doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) (RR 1,93, IC95%: 1,25-2,97). CONCLUSO: A cirurgia valvar artica em idosos est relacionada morbimortalidade um pouco maior do que nos pacientes mais jovens, sendo os seus principais fatores de risco: procedimentos associados, insuficincia renal, fibrilao atrial, DPOC e sepse.
Resumo:
FUNDAMENTO: No Brasil, a hipertenso arterial (HA) constitui-se um dos principais fatores de risco para doena renal crnica (DRC). Recomenda-se o monitoramento da filtrao glomerular (FG) para avaliao da funo renal em hipertensos, posto que sua reduo precede o aparecimento de sintomas. OBJETIVO: Avaliar a FG e fatores associados em hipertensos. MTODOS: Realizou-se estudo transversal no perodo de janeiro a junho de 2008, com 297 hipertensos com ou sem diabete melito (DM) tratados em uma unidade bsica de sade em So Lus-MA. Foram includos pacientes >20 anos e de ambos os sexos. Avaliaram-se dados sociodemogrficos, estado nutricional, FG e microalbuminria em urina de 24h, controle pressrico e glicmico, creatinina srica e lipidograma. RESULTADOS: A idade mdia foi 60,6 11,5 anos com predomnio do sexo feminino (75,1%), sobrepeso/obesidade (65,0%) e circunferncia da cintura elevada (60,6%). A prevalncia de FG < 60 ml/min foi 24,6% no grupo HA sem DM e 18,3% no HA com DM, sem diferena significante. Para o grupo HA sem DM houve associao apenas da FG reduzida com idade > 65 anos, que permaneceu aps ajustamento. Para o grupo HA com DM houve associao da reduo da FG com idade > 65 anos, tabagismo e obesidade, porm, aps ajustamento, permaneceram idade e tabagismo. CONCLUSO: Nestes pacientes, a prevalncia de FG < 60 ml/min foi elevada e, aps ajustamento, apenas idade > 65 anos e tabagismo apresentaram-se como fatores associados FG. Isto refora a necessidade da avaliao sistemtica da FG em hipertensos visando a preveno secundria da doena renal crnica.
Resumo:
FUNDAMENTO: Obesidade promove alteraes na modulao autonmica cardaca. OBJETIVO: Investigar a modulao autonmica de crianas obesas e eutrficas por meio de ndices de variabilidade da frequncia cardaca (VFC) obtidos por mtodos geomtricos. MTODOS: Foram analisados dados de 133 crianas, com idade entre 8 e 13 anos, divididas em dois grupos: obeso (n = 61) e eutrfico (n = 72), segundo o ndice de massa corporal para sexo e idade. Para a anlise da VFC, a frequncia cardaca foi captada batimento-a-batimento. Os intervalos RR obtidos foram convertidos em figuras geomtricas e, a partir delas, foram calculados o ndice triangular (RRtri), interpolao triangular dos intervalos RR (TINN), os ndices SD1, SD2 e relao SD1/SD2, obtidos do plot de Poincar. Anlise visual do plot foi tambm realizada. Realizaram-se o teste t de Student para dados no pareados e o teste de Mann-Whitney, com nvel de significncia de 5,0%, para anlise dos dados. RESULTADOS: Em crianas obesas, foram observadas redues dos ndices RRtri (0,0730 vs 0,1084 [mediana]), TINN (171,80 55,08 vs 218,26 51,12), SD1 (19,93 9,10 vs 24,10 8,03) e SD2 (51,63 16,53 vs 69,78 17,19). A relao SD1/SD2 no apresentou diferenas significantes (0,3781 0,12 vs 0,3467 0,08). A anlise visual do plot, em crianas obesas, mostrou menor disperso dos intervalos RR tanto batimento-a-batimento, como a longo prazo, indicando menor VFC. CONCLUSO: Crianas obesas apresentaram modificaes no sistema nervoso autnomo, caracterizadas por redues na atividade parassimptica e na variabilidade global.
Resumo:
FUNDAMENTO: A atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona tem relao direta com sobrepeso e sedentarismo, e essas variveis se associam hipertenso arterial (HA). O exerccio aerbio propicia melhor controle da presso arterial (PA) por agir nos mecanismos da regulao pressrica, dentre eles, a atividade de renina plasmtica (ARP). OBJETIVO: Avaliar a influncia do exerccio aerbio sobre ARP em portadores de HA com sobrepeso. MTODOS: Foram avaliados nveis pressricos, bioqumicos e antropomtricos pr e ps-treinamento de 16 semanas, trs vezes por semana, a 60%-80% da frequncia cardaca mxima. Os dados foram expressos em mdia desvio padro ou mediana e intervalo interquartlico, e analisados pelo teste "t", Mann-Withney e ANOVA (p < 0,05). RESULTADOS: Vinte indivduos apresentaram mdia de idade de 57 7,0 anos e ndice de massa corprea de 30 3,5 kg/m. O treinamento aerbio promoveu a reduo da porcentagem de gordura corporal (35 7,8 para 30 5,6 %), da frequncia cardaca (FC) (80 10,4 para 77 8,5 bpm) e da presso de pulso (PP) (50 11,8 para 46 10,0 mmHg) na amostra geral (p < 0,05), sem reduo da ARP, que variou de 0,8 (0,45-2,0) a 1,45 (0,8-2,15) ηg/ml/h (p = 0,055). No grupo com reduo da circunferncia abdominal (CA) (n = 8) houve reduo da PA sistlica e PP (p < 0,05). No grupo sem reduo da CA, nenhuma das variveis pressricas apresentou alterao. A ARP no se associou com nenhuma varivel estudada. O efeito do treinamento aerbio associou-se reduo da PP na casustica total e reduo da PA sistlica no subgrupo com reduo da CA. CONCLUSO: O treinamento aerbio no reduziu a ARP em hipertensos com sobrepeso.
Resumo:
Alguns estudos tm analisado a eficincia de indicadores antropomtricos em predizer resistncia insulina (RI), por serem mais econmicos e acessveis. Neste estudo, objetivou-se discutir sobre as medidas e ndices antropomtricos que tm sido associados RI. Realizou-se um levantamento bibliogrfico nas bases Scielo, Science Direct e Pubmed. Dentre os estudos analisados, permetro da cintura e dimetro abdominal sagital apresentaram melhor capacidade preditiva para RI, com resultados mais consistentes. As relaes cintura/coxa, cintura/estatura, pescoo/coxa, o ndice de conicidade e o ndice sagital demonstraram resultados positivos, contudo mais estudos so necessrios para consolid-los como preditores de RI. Os resultados obtidos com o uso do ndice de massa corporal e da relao cintura/quadril foram mais inconsistentes. Sugere-se a realizao de estudos avaliando o desempenho desses indicadores em predizer RI na populao brasileira, pois resultados de estudos feitos com outras populaes muitas vezes no so aplicveis nossa, devido s diferenas tnicas resultantes da grande miscigenao no Pas.
Resumo:
FUNDAMENTO: Sedentarismo fator predisponente ao aparecimento/piora de outros fatores de risco cardiovascular, particularmente obesidade. OBJETIVO: Estabelecer nvel de atividade fsica (NAF) e nmero dirio de horas de TV (HTV) e a associao e/ou correlao destas variveis com faixa etria, sexo, classe econmica, escola pblica/privada, excesso de peso e obesidade, em crianas/adolescentes. MTODOS: Estudo transversal, base populacional escolar, ensino pblico e privado, fundamental e mdio. Clculo da amostra baseado na menor prevalncia esperada de inmeras variveis, incluindo sedentarismo. Amostragem por conglomerados. Protocolo: Questionrio estruturado, incluindo "Physical Activity Questionaire for Older Children" (PAQ-C); medidas de peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e prega cutnea do trceps (PCT). Anlise estatstica: Qui-quadrado; correlao linear. RESULTADOS: Nos 1.253 estudantes, com mdia de idade de 12,4 2,9 anos, sendo 547 do sexo masculino, observou-se uma prevalncia de sedentarismo em 93,5%, mais frequente em adolescentes do sexo feminino; no houve associao entre NAF e excesso de peso ou gordura corporal; futebol e dana foram as atividades mais frequentes em meninos e meninas, respectivamente; 60% dos estudantes no tm aulas de Educao Fsica. Mdia e mediana de HTV foram, respectivamente, 3,6 e 3 horas; houve associao significante entre maior HTV e obesidade e correlao significante entre NAF e idade (negativa) e entre IMC e PCT (positiva). CONCLUSO: O sedentarismo est presente em 93,5% das crianas e adolescentes de Macei, sendo mais prevalente nos adolescentes e no sexo feminino, no havendo associao ou correlao desta varivel com excesso de peso ou gordura corporal; obesidade associou-se a > 3 HTV.
Resumo:
FUNDAMENTO: A doena cardiovascular aterosclertica inicia seu processo na infncia precoce e influenciada ao longo da vida por fatores genticos e exposio ambiental a fatores de risco potencialmente modificveis. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de fatores de risco para aterosclerose com nfase nos hbitos alimentares em uma cidade de colonizao predominantemente italiana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, envolvendo 590 estudantes do ensino fundamental com idades entre 9 e 18 anos, com amostra por conglomerado. Foram coletados: dados de identificao, histria familiar e histria pregressa, alm das informaes referentes alimentao dos estudantes. Os hbitos alimentares considerados inadequados incluram: consumo de fast food, guloseimas, bebidas aucaradas e gorduras de origem animal por quatro ou mais vezes por semana e frutas, hortalias e leguminosas por menos de quatro vezes por semana. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso entre os estudantes foi 24,6% (n=145); presso arterial elevada, 11,1% (n=65); tabagismo passivo, 35,4% (n=208); estilo de vida sedentrio, 52,3% (n=306); histria familiar doenas 1 grau: hipertenso arterial sistmica, 21,4% e obesidade, 36,5%. Alimentos consumidos por quatro ou mais vezes por semana: fast food, 70,3% (n=411); guloseimas, 42,7% (n=252); bebidas aucaradas, 71% (n=419); e gorduras de origem animal, 24,4% (n=143). Alimentos consumidos por menos de quatro vezes por semana: frutas, 36,8% (n=215); hortalias, 49,5% (n= 292) e leguminosas, 63,7% (n=374). CONCLUSO: So necessrias intervenes que promovam mudanas nos hbitos alimentares dos estudantes: maior consumo de frutas, hortalias e leguminosas e aumento do nvel de atividade fsica.
Associao entre a razo cintura-estatura e hipertenso e sndrome metablica: estudo de base populacional
Resumo:
FUNDAMENTO: Hipertenso e sndrome metablica so fatores de risco cardiovascular associados com o aumento da adiposidade. Em um estudo anterior, a razo cintura-estatura (RCE) foi identificada como o melhor ndice de obesidade associado com hipertrofia do ventrculo esquerdo. OBJETIVO: Comparar a capacidade desse ndice na identificao da hipertenso e sndrome metablica com outros ndices de obesidade (ndice de massa corporal - IMC; circunferncia da cintura - CC e razo cintura-quadril - RCQ) atravs da anlise de curvas ROC (receiver operator characteristics). MTODOS: 1.655 (45,8% homens) participantes do Projeto MONICA-WHO/Vitria, com idade mdia de 45 11 anos foram investigados. A prevalncia de sndrome metablica (critrios ATP-III) foi de 32,9%, hipertenso de 42,4% e obesidade de 19,2%. RESULTADOS: Em relao capacidade de identificar a hipertenso, houve uma superioridade significante da RCE em relao ao IMC e CC (p < 0,05), independentemente do sexo, mas no em relao RCQ (p > 0,05). Em relao capacidade de identificar a sndrome metablica, houve uma superioridade significante da RCE em relao RCQ em homens (p < 0,001), mas no em relao ao IMC e CC (p = 0,16 e p = 0,9 respectivamente). Entretanto, em mulheres, a RCE foi significativamente superior em relao RCQ (p < 0,001) e IMC (p = 0,025), mas no em relao CC (p = 0,8). Os pontos de corte so 0,52 e 0,53 para hipertenso e 0,53 e 0,54 para sndrome metablica, para homens e mulheres, respectivamente. CONCLUSO: A obesidade abdominal identificada pela RCE, ao invs da obesidade geral identificada pelo IMC, o ndice mais simples e melhor aplicvel, associado hipertenso e sndrome metablica, em nossa populao.
Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertenso arterial, o excesso de peso e o sedentarismo so importantes fatores de risco para doenas cardiovasculares e esto fortemente associados. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o nvel de atividade fsica e os nveis de presso arterial de estudantes da Universidade Federal do Piau, em Teresina. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 605 estudantes (46,1% do sexo masculino e 53,9% do feminino), com mdia de idade de 21,7 3,7 anos. O estado nutricional global foi classificado pelo ndice de massa corporal (IMC) e a adiposidade central pela circunferncia da cintura (CC). O nvel de atividade fsica foi avaliado utilizando-se o Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) na verso curta. A presso arterial aumentada foi definida como uma presso sistlica > 140 mmHg e/ou diastlica > 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalncia de presso arterial aumentada foi de 9,7%, sendo maior em homens. Excesso de peso (IMC > 25 kg/m) foi encontrado em 18,2% dos estudantes, sendo as propores de sobrepeso e obesidade de 15,2% e 3%, respectivamente. Obesidade abdominal foi encontrada em 2,4% dos estudantes, independentemente do gnero, e o sedentarismo em 52%. A presso arterial mdia aumentou com o incremento do IMC e da CC. No houve associao entre os nveis de atividade fsica e presso arterial. CONCLUSO: Houve associao entre aumento do peso corporal e da circunferncia da cintura com maiores nveis de presso arterial entre os pesquisados. necessrio estabelecer instrumentos de avaliao precoce do risco cardiovascular e promover orientao preventiva para esses jovens.
Resumo:
FUNDAMENTO: A importncia do manejo adequado e do controle da hipertenso arterial (HA). OBJETIVO: Estimar a prevalncia do controle da hipertenso arterial e da inrcia teraputica em adultos atendidos nas unidades bsicas da sade (UBS) do municpio de Joinville e dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com amostragem por conglomerados, mediante pesquisa em pronturios, em que foram avaliados 415 portadores de HA. Foram avaliados a presso arterial (PA), os incrementos teraputicos, os fatores de risco e as comorbidades associadas. RESULTADOS: Houve predomnio do sexo feminino e de consultas de enfermagem. A idade variou entre 28 e 90 anos (mdia de 61,5 anos). Observou-se reduo das mdias da PA (155,8 20,8/95,7 10,6 mmHg para 140,3 22/84,1 12,4 mmHg) entre o primeiro e o ltimo registro e a PA final normal em 36,6% dos pacientes, semelhante para homens e mulheres. Nos ltimos 12 meses, a PA esteve elevada em 1.295 ocasies, ocorrendo incremento teraputico em apenas 156 (12,0%). Foram usados 1,85 frmacos por paciente, predominando diurticos e IECA. Encontrou-se elevada prevalncia de obesidade (40%), diabete (41%), LDL elevado (46%) e de hipertrofia ventricular esquerda (25,5%). CONCLUSO: A elevada inrcia clnica, o baixo controle da HA e a elevada presena de comorbidades sugerem a necessidade de programas de educao permanente para os profissionais da sade e de outras medidas para melhorar o controle da doena nas UBS.
Resumo:
FUNDAMENTO: A cirurgia de revascularizao do miocrdio (RVM) um procedimento consolidado no tratamento das doenas isqumicas do corao (DIC), requerendo constante avaliao. OBJETIVO: Avaliar a qualidade na RVM, atravs das caractersticas clnicas dos pacientes, taxas de letalidade at um ano aps a alta hospitalar, causas bsicas de morte e complicaes ps-operatrias, em quatro hospitais pblicos do Municpio do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003. MTODOS: Foram selecionados aleatoriamente pronturios de pacientes submetidos RVM. Informaes sobre caractersticas clnicas, complicaes e bitos foram coletadas retrospectivamente dos pronturios e das declaraes de bitos. As taxas de letalidade foram estimadas nos perodos intra-hospitalar e at um ano ps-alta. RESULTADOS: As prevalncias das caractersticas pr-operatrias foram: mulher: 31,9%, hipertenso arterial: 90,7%, dislipidemia: 67,4%, diabete: 37,2%, tabagismo: 22,9%, obesidade: 18,3%, doena pulmonar obstrutiva crnica: 8,2%, acidente vascular enceflico prvio: 5,8%, arteriopatia extracardaca: 12,7%, elevao da creatinina: 4,1%, estado crtico pr-operatrio: 3,7%, infarto agudo do miocrdio recente: 23,5%, angina instvel: 40,8%, sndrome coronariana aguda: 50,0%, RVM prvia: 2,4%, disfuno ventricular esquerda: 27,3%, leso de tronco da coronria esquerda: 3,9% e associada com leso em outro sistema: 19,8%. As taxas de letalidade nos hospitais variaram de 7,0% a 14,3% no perodo intra-hospitalar e de 8,5% a 20,2% at um ano ps-alta. As DIC representaram as causas de mais de 80% dos bitos. O grupo de complicaes ps-operatrias mais frequente foi de hemorragia ou baixo dbito ps-procedimento. Sessenta por cento dos bitos apresentaram cinco ou mais complicaes enquanto que 40% dos sobreviventes nenhuma. CONCLUSO: As taxas de letalidade e de complicaes foram elevadas. Mesmo nos sobreviventes as complicaes foram mais frequentes do que o esperado.
Resumo:
FUNDAMENTO: No Brasil, so escassos os estudos sobre sndrome metablica na populao geral, mais raros so os que a correlacionam ao climatrio. OBJETIVO: Determinar a prevalncia da sndrome metablica e seus componentes em mulheres climatricas. MTODOS: Estudo transversal com 323 mulheres climatricas, divididas em dois grupos: pr e ps-menopausadas. Foram avaliadas para presena de sndrome metablica, segundo os critrios do National Cholesterol Education Program's (NCEP) e da International Diabetes Federation (IDF). Foi verificada a associao entre as variveis estudadas e a sndrome metablica por meio de anlise uni e multivariada. Um p-valor < 0,05 foi considerado significante estatisticamente. RESULTADOS: A prevalncia de sndrome metablica no climatrio foi de 34,7% (NCEP) e de 49,8% (IDF). Os componentes mais frequentes da sndrome metablica foram o HDL-colesterol baixo, hipertenso arterial, obesidade abdominal, hipertrigliceridemia e diabete em ambos os critrios. A anlise multivariada mostrou que a idade foi o fator de risco mais importante para o surgimento da sndrome metablica (p < 0,001), que esteve presente em 44,4% (NCEP) e 61,5% (IDF) das mulheres menopausadas em comparao a 24% (NCEP) e 37% (IDF) daquelas na pr-menopausa. CONCLUSO: A prevalncia de sndrome metablica foi maior nas mulheres menopausadas que naquelas na pr-menopausa. O principal fator de risco para o aumento dessa prevalncia foi a idade. A menopausa, quando analisada isoladamente, no se constituiu um fator de risco para a sndrome metablica.
Resumo:
FUNDAMENTO: Os critrios para melhor definio da sndrome metablica (SM), especialmente para a populao idosa, ainda so pouco conhecidos, e sua compreenso torna-se cada vez mais necessria. OBJETIVO: Comparar quatro propostas de definio da SM, duas oficiais (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III/NCEP-ATPIII e International Diabetes Federation/IDF) e duas candidatas definies propostas (Sndrome Metablica - National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III - modificada/SM-ATPM e Sndrome Metablica - International Diabetes Federation - modificada/SM-IDFM), derivadas da modificao de critrios oficiais. MTODOS: Participaram deste estudo 113 mulheres (60-83 anos), submetidas a avaliao antropomtrica, de presso arterial, de perfil lipdico, de glicemia de jejum e de questes relacionadas a hbitos de vida e condies de sade. Anlises estatsticas foram efetuadas por meio dos testes qui-quadrado e de determinao do coeficiente Kappa. RESULTADOS: A frequncia dos altos nveis pressricos foram similares nas duas definies oficiais (54,8%), com reduo nas duas definies propostas (33,6%). A alterao na homeostase de glicose foi maior pela definio IDF e SM-IDFM (30,1%). A hipertrigliceridemia e os baixos nveis de HDL-c foram similares em todas as definies (35,4%). No que se refere obesidade abdominal, a maior ocorrncia foi registrada pelo critrio do IDF (88,5%). A presena de sndrome metablica teve maior e menor frequncias de acordo com a proposta do IDF (45,1%) e SM-IDFM (22,1%), respectivamente. Foi encontrada maior concordncia entre a definio modificada SM-ATPM com NCEP-ATPIII e SM-IDFM (Kappa: 0,79 e 0,77; p < 0,00001). CONCLUSO: A proposta SM-ATPM mostrou-se mais adequada para a deteco da SM nas idosas avaliadas.