428 resultados para Manganês peroxidase
Resumo:
Estudaram-se, neste trabalho, algumas modificações físico-químicas, químicas e enzimáticas, em pós-colheita, durante o amadurecimento da fruta-de-lobo, comparando-as com as de outros frutos. Os frutos colhidos de plantas nativas no início do estádio de amadurecimento foram selecionados e armazenados durante 18 dias à temperatura ambiente (17,1 a 26,9ºC). Os frutos foram lavados com água destilada, descascados, picados, congelados em nitrogênio líquido e liofilizados até massa constante. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 3 frutos. Os valores de pH e acidez titulável não variaram estatisticamente durante o amadurecimento. A atividade de amilase e os teores de amido diminuíram gradativamente com o aumento dos açúcares solúveis totais e não redutores, enquanto os teores dos redutores se mantiveram constantes. Os teores de pectinas totais e solúveis diminuíram, enquanto a atividade de pectinametilesterase manteve-se constante. As atividades das enzimas poligalacturonase e polimetilgalacturonase não foram detectadas no fruto. Observou-se diminuição dos teores de polifenóis e das atividades das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e conseqüente diminuição do escurecimento da polpa do fruto.
Resumo:
Avaliaram-se produtos minimamente processados de mangas 'Tommy Atkins' amadurecidas naturalmente ou com etileno. Os frutos amadurecidos com aplicação de etileno foram colhidos no estádio "meio-maturo" (de vez) e tratados com etileno (1g.L-1) e mantidos em câmaras, por 12 horas, a 23-25ºC e 85-90% UR. Os frutos foram selecionados, lavados com detergente, sanitizados (200mg.L-1 de cloro) e armazenados por 12 horas, a 10ºC. Após este período, foram processados sob condições assépticas, a 12ºC, acondicionados em embalagem PET ou bandeja de poliestireno expandido recoberta por filme de PVC e armazenados a 3ºC. Foram avaliados, a cada 3 dias, a resistência e a coloração da polpa, os teores de ácido ascórbico, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), carboidratos solúveis, redutores e amido, relação SS/AT, pH e atividade da peroxidase. Durante o período de armazenamento, os pedaços de manga tornaram-se mais firmes e mantiveram-se amarelos, porém mais escurecidos, o que foi indicado por redução na luminosidade. Os teores de ácido ascórbico nos pedaços das mangas amadurecidas com etileno apresentaram-se menores que os das amadurecidas naturalmente. A acidez apresentou tendência de redução durante o armazenamento, com as amadurecidas com etileno apresentando os maiores valores e os menores pH. Os produtos de mangas amadurecidas com etileno apresentaram os maiores valores de SS, mas menor relação SS/AT, indicando gosto mais azedo. Os teores de carboidratos solúveis e de amido não apresentaram variação com tendência definida, mas os de carboidratos redutores apresentaram tendência de acréscimo, e a atividade da peroxidase, de decréscimo durante o armazenamento. Os produtos de mangas amadurecidas naturalmente foram superiores aos amadurecidos com etileno, mantendo boa qualidade e aparência adequada para a comercialização até o 13º dia, enquanto os das amadurecidas com etileno, por 11 dias.
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A cultura da aceroleira despertou um grande interesse do mercado consumidor, tendo em vista o alto teor de vitamina C (ácido ascórbico), que varia entre 1.325 a 2.250 mg por 100 mL de suco. Com a expansão da cultura, surgiram problemas fitossanitários, entre os quais a infecção das raízes da aceroleira por nematóides. Os produtos químicos utilizados no controle dos nematóides são agressivos ao meio ambiente, e a seleção de genótipos resistentes e tolerantes constitui-se na melhor alternativa para a solução do problema. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com 18 genótipos de aceroleira, com o objetivo de encontrar genótipos resistentes e tolerantes a Meloidogyne incognita raça 2 assistida por marcadores isoenzimáticos, para indicar plantas destinadas a porta-enxerto. A avaliação foi realizada 60 dias após a inoculação mediante análise das variáveis: número de ovos por planta e por grama de raiz, índice de galhas e massa de ovos, biomassa fresca relativa do sistema radicular e biomassa fresca relativa da parte aérea. Os resultados permitiram identificar o genótipo 023-CMF como menos suscetível, e os genótipos 027-CMF e 035-CMF, como mais suscetíveis. Estudos realizados através da eletroforese isoenzimática com os sistemas α esterase, fosfatase ácida e peroxidase, 20; 40 e 60 dias após a inoculação com ovos de M. incognita raça 2, possibilitaram relacionar a expressão de proteínas com a suscetibilidade. Os genótipos mais próximos geneticamente, com índice de similaridade 0,941, foram 027-CMF e 026-CMF, 046-CMF e 026-CMF, e 041-CMF e 026-CMF. O menor índice de similaridade genética (0,115) foi observado entre os genótipos 002-SPE e 036-CMF.
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O morango é um pseudofruto muito apreciado pela população brasileira, e seu cultivo vem sendo implantado na região de Lavras. É um alimento funcional, pois, além das suas propriedades nutricionais, também possui substâncias ativas, que mantêm ou melhoram a saúde do organismo humano. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns compostos do morango que tenham efeitos benéficos para a saúde humana, em diferentes cultivares da região de Lavras-MG. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e 7 repetições de 5 frutos cada. Foram colhidos 150 frutos de três cultivares: 'Aroma', 'Oso grande' e 'Toyorrinho', os quais foram selecionados de acordo com o estádio de maturação e ausência de injúrias. Os compostos avaliados foram vitamina C, compostos fenólicos e minerais, dentre os quais o potássio, cálcio, magnésio, ferro, cobre, manganês e zinco. Entre as três cultivares, a 'Aroma' foi a que mais se destacou em relação à vitamina C e potássio; a cultivar 'Oso grande' obteve os maiores teores de cálcio, ferro, manganês, zinco e cobre, e a 'Toyorrinho' apresentou os menores teores dos compostos funcionais estudados.
Resumo:
A mudança do perfil do consumidor, aliada aos riscos da contaminação por agrotóxicos, tem levado à busca de alternativas ecologicamente apropriadas para produção de frutas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a incidência de antracnose, o desempenho e estado nutricional de variedades de mangueira conduzidas organicamente na região de Pindorama-SP. Foram utilizadas 17 variedades de mangueira. O experimento foi instalado em delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com 17 tratamentos (variedades) e seis repetições. Foi avaliada a severidade de antracnose nas folhas, através de uma escala diagramática, atribuindo-se notas aos sintomas. Foram avaliados o crescimento e o desenvolvimento (altura da planta, perímetro do tronco e da copa) e o estado nutricional, mediante análise foliar, das diferentes variedades utilizadas. Através dos resultados obtidos, podem-se considerar como muito suscetíveis à antracnose as variedades Bourbon, Rocha e Rosa; e resistentes, as variedades IAC 111, Alfa, Beta e Parvin; as variedades de manga apresentaram o mesmo padrão de crescimento; as maiores alturas da planta corresponderam aos maiores diâmetros do tronco e da copa; a variedade Parvin apresentou o melhor desempenho dentre as variedades estudadas, com relação à resistência à antracnose, altura e diâmetro do caule e da copa, podendo ser recomendada ao cultivo orgânico. As variedades Omega e Alfa também apresentaram bom crescimento, podendo ser indicadas para esse cultivo, pelo menos nessa fase inicial; as variedades Surpresa e Rosa não apresentaram bom desempenho, no campo, em relação às demais, não devendo ser recomendadas para o cultivo orgânico, principalmente a variedade Rosa, bastante suscetível à antracnose. As concentrações de N, P e K foram elevadas na fase vegetativa das plantas, comparadas |à baixa concentração de Ca; houve carência de Boro em todas as variedades estudadas. A manga Rosa, provavelmente, sofreu toxicidade ao excesso de manganês, ocasionando diminuição em seu desenvolvimento.
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O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do tratamento térmico na coloração de frutos de lichia. Os frutos foram tratados por 0; 5; 10; 15; 20 e 25 minutos de imersão em água a 45ºC, embalados em bandejas de poliestireno expandido e filme de policloreto de vinila 0,020mm e armazenados em B.O.D. a 5ºC e 90±5 % de UR. O delineamento experimental foi em esquema inteiramente casualizado, com 6 tempos de armazenamento para as análises de coloração e enzimática, e até atingirem o limite de comercialização para a análise da vida útil, sendo os frutos analisados a cada 3 dias, com 3 repetições e 10 frutos por unidade experimental. Os parâmetros avaliados foram: análise visual do escurecimento, coloração e atividade específica da polifenol oxidase e da peroxidase. Os tratamentos usando 5 e 10 minutos de imersão foram os que apresentaram melhores resultados na manutenção da coloração dos frutos e na diminuição da atividade enzimática.
Resumo:
Um dos maiores problemas na pós-colheita da lichia é o escurecimento do pericarpo, o qual tem sido atribuído à degradação da antocianina. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de ácido ascórbico na prevenção do escurecimento do pericarpo e na manutenção da qualidade pós-colheita de lichia. Frutos de lichieira 'Bengal' com o pericarpo completamente vermelho foram imersos em solução com diferentes doses de ácido ascórbico (0; 5; 10; 15 e 30 mM), por 5 minutos. Após secagem à temperatura ambiente, foram acondicionados em bandejas de poliestireno, armazenados em câmara fria a 5 ± 1,2°C e 90 ± 5% de UR e avaliados a cada 4 dias, durante 12 dias. Observou-se que a perda de massa fresca foi maior nos frutos não tratados com ácido ascórbico. Independentemente da dose, o ácido ascórbico teve pouco efeito na retenção da cor vermelha do pericarpo de lichia. A atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase no pericarpo foi maior com as menores doses de ácido ascórbico (0; 5 e 10 mM), entretanto observou-se escurecimento a partir do quarto dia no pericarpo dos frutos tratados com este ácido. O ácido ascórbico também não foi eficiente na manutenção da qualidade interna dos frutos.
Resumo:
Um dos maiores problemas na pós-colheita da lichia é o escurecimento do pericarpo, cuja cor vermelha se torna totalmente escurecida em 48 horas, sob 25 ºC. Tecnologias que possam controlar o escurecimento do pericarpo são valiosas, e é o foco principal da pesquisa na área de pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar a vida útil de lichias 'Bengal', armazenadas a 20 ºC e 82 %UR após o tratamento hidrotérmico e/ou imersão em solução de HCl. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 7, com 3 repetições, onde o primeiro fator correspondeu aos tratamentos: testemunha; imersão em HCl a 1%, por 6 minutos; tratamento hidrotérmico, com imersão em água a 52 ºC por 1 minuto, seguido de resfriamento em água a 10 ºC, por 6 minutos; e tratamento hidrotérmico, seguido de resfriamento em HCl a 1%, a 10 ºC, por 6 minutos. O segundo fator foram os períodos de armazenamento: 0; 1; 2; 3;6; 9 e 12 dias. A combinação entre tratamento hidrotérmico (52 ºC por 1 minuto) e resfriamento em HCl a 1% permite conservar a coloração das lichias 'Bengal' por até dois dias. Mesmo assim há escurecimento em 25% da superfície.
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'Aurora-1' peaches establishes an interesting alternative as a minimally processed product, due to its characteristics like flavor, color, smell, and also because of its handling resistance. However, it has a short shelf life after a fresh-cut due to enzymatic browning and stone cavity collapse. The main purpose of this research was to test the additive with antioxidant effect to prevent browning in minimally processed 'Aurora-1' peaches. The minimal processing consists of washing, sanitizing, peelings and fruit stone extraction. After that, longitudinal cuts were made to obtain eight segments per fruit. The slices were immersed into the following treatment solutions: control (immersion in 2% ascorbic acid); 2% ascorbic acid + 2% calcium chloride; 1% sodium isoascorbate; 1% citric acid; 1% L-cysteine hydrochloride. The products were placed into rigid polystyrene trays branded MEIWA M-54, covered with 14 µm PVC film (OmnifilmTM) and kept in cold storage at 3ºC ± 2ºC and 65% RH for twelve days, and evaluated each three days. Appraised variables were appearance, soluble solids, titratable acidity, soluble carbohydrates and reducing sugars, total and soluble pectin, ascorbic acid, and peroxidase and polyphenol oxidase enzyme activity. L-cysteine gave to the minimally processed products a shelf life of twelve days, limmited by off-flavor. The treatment with ascorbic acid was efficient to maintainthe ascorbic acid content, with a shelf-life of nine days, limited by enzymatic browning.
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Este trabalho objetivou identificar as variáveis que se associam às injúrias pelo frio e determinar as diferenças nos parâmetros de qualidade que melhor caracterizam mangas 'Tommy Atkins' submetidas à condição de injúria pelo frio, utilizando-se da análise de fatores em componentes principais e a análise de agrupamentos. Frutos colhidos no estádio "de vez" foram cuidadosamente transportados, selecionados, padronizados quanto a coloração, tamanho e ausência de injúrias, e tratados com fungicida antes de serem armazenados a 2 ºC (74,8% UR), 5 °C (75,4% UR) e 12 °C (76,4% UR), por até 28 dias. Os frutos foram avaliados semanalmente quanto à ocorrência de danos pelo frio, coloração da casca e da polpa, firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, açúcares solúveis e redutores, ácido ascórbico e atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. A análise estatística multivariada dos fatores em componentes principais e agrupamentos permitiram melhor compreensão do efeito do armazenamento, sob condição de chilling, no metabolismo de mangas 'Tommy Atkins' e indicaram que o dano está intimamente relacionado com a casca e que a resposta da polpa ao estresse ocorre de forma tardia.
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Neste trabalho, foram avaliados os efeitos de ácidos e filmes na prevenção do escurecimento do pericarpo de lichia. Lichias 'Bengal' foram colhidas com o pericarpo completamente vermelho e submetidas aos seguintes tratamentos: imersão em ácido cítrico 100 mM, por 5 minutos; imersão em ácido clorídrico (HCl) 1 N, por 2 minutos; imersão em fécula de mandioca 30 g/L, por 5 minutos, e filme de policloreto de vinila (PVC) de 14 µm de espessura, além do controle, não tratado.Os frutos de todos os tratamentos foram acondicionados em bandejas de poliestireno (220 mm x 140 mm x 40 mm), armazenados em câmara fria a 5 ± 1,2°C e 90 ± 5% de UR e avaliados a cada 4 dias, durante 20 dias. A fécula de mandioca e o ácido cítrico não foram eficientes em prevenir ou retardar o escurecimento do pericarpo da lichia. O filme de PVC manteve a coloração vermelha do pericarpo somente até o quarto dia de armazenamento. O HCl foi efetivo em prevenir o escurecimento do pericarpo dos frutos durante todo o período experimental sem prejudicar a qualidade pós-colheita.
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O presente trabalho objetivou avaliar o estado nutricional da bananeira-'Prata-anã' durante cinco ciclos de cultivo com adubação orgânica, no município de Botucatu-SP. As plantas foram adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino, em que os tratamentos foram constituídos de doses desse composto (0; 98,5; 197,0; 290,5 e 394,0 g de K2O/planta). Empregou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. No florescimento das plantas em cada ciclo, foram retiradas amostras foliares de duas plantas por parcela para serem analisados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. A maior parte dos macronutrientes presentes nas folhas não foi influenciada pelo incremento de doses de composto orgânico. No decorrer dos ciclos avaliados, os teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, boro, ferro e manganês diminuíram, enquanto o cálcio e o magnésio se acumularam nas plantas. Os teores de potássio estavam abaixo dos padrões para a cultura no Estado de São Paulo, em todos os anos avaliados, mesmo assim as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou queda de produção, inferindo-se que a faixa considerada como adequada para a cultivar pode ser inferior aos padrões atualmente adotados.
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Nos últimos anos, agricultores da região noroeste do Paraná vêm cultivando o coqueiro, visando à comercialização da água do fruto verde. Na literatura, ainda são poucos os relatos sobre as características da água de coco verde na região. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos físico-químicos e a atividade das enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO) da água de coco, cv. Anão-Verde, de frutos colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e estações climáticas. Os frutos foram colhidos no município de Umuarama, Paraná, nas quatro estações climáticas e em cinco estádios de desenvolvimento. Foram realizadas avaliações da atividade da POD e PPO, turbidez, pH, acidez titulável (AT), compostos fenólicos e teores de minerais da água de coco. As atividades da PPO e da POD apresentaram os maiores valores no inverno, variando de 1,87 a 3,69 U mL-1 para PPO e 15,42 a 22,56 U mL-1 para POD. A turbidez variou de 10,14 a 15,16 NTU, sendo valor referente à água de coco colhido com sete meses e nove meses na primavera. A AT resultou em valores entre 0,057 e 0,113 g de ácido cítrico 100 mL-1. No inverno e na primavera, a água de coco apresentou os maiores valores de compostos fenólicos em relação às outras estações. O potássio foi o mineral presente em maior concentração em todas as amostras. Os parâmetros avaliados indicam que a água de coco produzida em Umuarama, Paraná, apresenta características bioquímicas e físico-químicas adequadas e semelhantes aos cocos produzidos em regiões tropicais.
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A goiabeira (Psidium guajava) é uma planta nativa brasileira, e seus frutos são ricos em compostos antioxidantes os quais podem causar a oxidação das lipoproteínas, reduzindo o estresse oxidativo. Objetivou-se com este trabalho determinar essas substâncias e a atividade antioxidante das farinhas dos frutos das cultivares Pedro Sato, Paluma e Século XXI. Foram selecionados 35 frutos de cada cultivar, levando-se em consideração o grau de maturação. Os frutos foram lavados, picados, congelados em nitrogênio líquido e liofilizados. Posteriormente, foram trituradas para a obtenção das farinhas. Os parâmetros analisados foram o teor de compostos fenólicos, vitamina C, betacaroteno, fibras alimentares, minerais (ferro, potássio, cobre, magnésio, manganês, zinco e cálcio) e atividade antioxidante, pelos métodos DPPH e betacaroteno/ácido linoleico. Os teores de compostos fenólicos foram maiores para a cultivar Século XXI. O teor de betacaroteno e fibra alimentar não variaram entre as cultivares analisadas. As cultivares Século XXI e Paluma destacaram- se na atividade antioxidante pelos dois métodos. Em relação aos minerais, não houve diferença significativa para o potássio, cobre e zinco. O mineral cálcio não foi detectado pelo método empregado. Os teores de ferro, magnésio e manganês foram maiores para as cultivares Paluma, Pedro Sato e Século XXI, respectivamente.
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Este trabalho objetivou determinar a ocorrência de injúria pelo frio em abacates 'Hass'. Na primeira Etapa, os abacates foram armazenados a 5ºC (77% UR), 10ºC (79% UR) e 15ºC (79% UR) por até 21 dias. Aos 7; 14 e 21dias de armazenamento, um lote com 36 frutos foi levado ao ambiente (22°C e 77% UR) para amadurecimento. Testou-se também o armazenamento a 2°C (74% UR) e 4°C (77% UR) por até 45 dias, sendo que aos 15; 30 e 45 dias, um lote com a mesma quantidade de frutos foi levado ao ambiente, mantido a 22°C e 77% UR. Frutos armazenados ao ambiente, desde o início, foram considerados testemunha. Avalaram-se a aparência e a luminosidade da polpa. Os frutos armazenados a 10°C e 15°C não apresentaram sintomas de injúrias pelo frio, que foram observados nos frutos armazenados a 2°C, por períodos superiores a 15 dias, e nos mantidos a 4°C, por 30 dias. Quando levados ao ambiente, os frutos armazenados a 2°C conservaram aparência aceitável para o consumo (nota = 3) por até10 dias, e os armazenados a 4°C, por até 12 dias. Na segunda Etapa, analisaram-se a intensidade respiratória e a atividade das enzimas peroxidase (POD), polifenoloxidase (PPO), poligalacturonase (PG) e pectinametilesterase (PME) nos frutos armazenados a 2ºC, por 45 dias, em comparação com os testemunha. A atividade das enzimas associadas ao escurecimento, POD e PPO, assim como das associadas ao amaciamento da polpa, PME e PG, foi inibida pelo armazenamento a 2ºC, mas readquiriram atividade mais elevada que nos frutos-testemunha, quando foram transferidos ao ambiente, indicando estímulo devido aos danos pelo frio.