573 resultados para Indicadores de mortalidade


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Sendo desconhecidas as taxas de mortalidade cerebrovascular segundo raça no Brasil, foram coletadas informações de óbitos de 2010 do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram calculadas as taxas de mortalidade cerebrovascular, ajustadas por idade (por 100 mil), com intervalo de confiança de 95%, por sexo e raça/cor de pele. A diferença entre brancos, pardos e negros foi significativa para homens, com taxas, respectivamente, de 44,4 (43,5;45,3), 48,2 (47,1;49,3) e 63,3 (60.6;66,6); e para mulheres, com taxa, respectivamente, de 29,0 (28,3;29,7), 33,7 (32,8;34,6) e 51,0 (48,6;53,4). Em conclusão, a mortalidade cerebrovascular no Brasil é maior entre negros.

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O trabalho apresenta os princípios metodológicos que nortearam a organização da Pesquisa Inquérito Nutricional no Polonoroeste. Foram incluídas, também as informações sobre as características sócio-econômicas e sanitárias das famílias estudadas em 1985 na zona urbana de Cáceres-MT. Destas 74% eram radicadas em Cáceres e 13,5% provinham de outros estados ou de outros países, sendo que 76,2% residiam em zona urbana. Quanto a categoria social e renda 52% eram urbanos e 51,0% recebia menos de 2 salários mínimos. O inquérito não atingia os 2 setores mais pobres e populosos da cidade onde as condições são piores e onde vive a maioria da população que migrou mais recentemente para Caceres.

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Realizou-se o estudo do estado nutricional através da antropometria com o objetivo de descrever a prevalência e a forma da Desnutrição Protéico-Energética em seis cidades da região do Polonoroeste. O exame antropométrico foi aplicado em um grupo de 573 crianças de 3 a 72 meses de idade, de ambos os sexos. Para o tratamento dos dados coletados utilizou-se as classificações propostas por GOMEZ e por WATERLOW, sendo ainda realizada a distribuição do peso e a altura por faixas de percentis. A prevalência de desnutrição encontrada, segundo a classificação de GOMEZ, foi de 51,0%, sendo que o maior percentual foi constatado na cidade de Jauru (79,2%) e o menor na cidade de Araputanga (31,3%). Quanto à forma de desnutrição a de maior prevalência foi a desnutrição pregressa, mostrando com isso um comprometimento acentuado da estatura, confirmado através da distribuição por percentis.

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O estudo do exame clínico-nutricional é parte do Inquérito Nutricional, realizado no "Diagnóstico em Saúde do Polonoroeste-MT em 1983". No intuito de reconhecer a situação nutricional da população da região em estudo, o grupo do Inquérito Nutricional procedeu ao estudo do Consumo Alimentar das famílias, ao estudo dos dados antropométricos e de sinais clínico-nutricionais de crianças na faixa etária de 3 a 72 meses. Foram examinadas 585 crianças da amostra como proposta por SANCHES & CARVALHEIRO7 adaptado por MEIRELLES e SANCHES. O exame clínico-nutricional foi realizado segundo a metodologia recomendada por JELLIFFE4. Foram encontrados sinais clínicos sugestivos de carência nutricional em 6,6% das crianças; sinais de anemia em 9,7% e de bócio em 2,7%. Não foi possível definir com precisão outros quadros carenciais.

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O trabalho se refere aos dados coletados em inquérito alimentar recordatório de 24h no Inquérito Nutricional da Pesquisa Diagnóstico em Saúde no Polonoroeste em 1983 em 6 cidades da região do Polonoroeste/MT. Como uma primeira aproximação da problemática alimentar da região, o estudo revela os alimentos mais referidos nas entrevistas que são alimentos básicos, fontes de energia, semi-industrializados e de custo mais baixo.

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Este trabalho tem por objetivo caracterizar a desnutrição protéico-energética associada a parasitose intestinal em grupo de 149 crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 3 a 72 meses, da cidade de Mirassol D'Oeste, na região do Projeto Polonoroeste em Mato Grosso. De cada criança foram coletados os seguintes dados: sexo, peso, idade e amostra de fezes para exame parasitológico. Os dados peso/idade obtidos foram analisados pelos critérios de GOMEZ. Utilizou-se como padrão de referência o National Center for Health Statistic (NCHS). Para diagnóstico dos parasitas intestinais executou-se o método de Hoffman, Pons e Janer. O grupo estudado constitui-se em sua maioria de crianças desnutridas, sendo a forma leve de desnutrição mais comum que as formas moderada e grave. As enteroparasitoses foram encontradas em 69% das amostras examinadas. A "Giardia lamblia" foi o protozoário mais comum e o "Ancilostomídeo" o helminto mais encontrado. O teste X² não mostrou relação de dependência entre o estado nutricional e a freqüência de enteroparasitoses.

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A presença da Desnutrição Protéico-Calórica tem sido expressiva no país, retratando diferenças sociais e econômicas das distintas regiões. Como parte da Pesquisa Diagnóstico em Saúde Polonoroeste/1985, realizou-se um estudo antropométrico de peso e altura, em uma amostra de 405 crianças, menores de 6 anos de idade, em Cáceres/MT. Segundo os critérios de GOMEZ, a prevalência da desnutrição foi de 33%, 40% de desnutridos moderados e não sendo registrada a forma grave. A Classificação de WATERLOW indicou a desnutrição pregressa (36%) como a de maior prevalência, sendo os déficits de estatura mais acentuados nas faixas etárias menores de 2 anos, indicando que os programas de saúde à criança, nesta área, devam priorizar os aspectos nutricionais deste grupo etário.

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Os autores realizaram um estudo do estado nutricional por antropometria num grupo de 405 crianças de 3 a 72 meses de idade, residentes na área urbana da cidade de Cáceres - Região do Polonoroeste no Estado do Mato Grosso. Mediante a aplicação de um questionário ao responsável pela criança, pesquisou-se a ocorrência de diarréias na mesma população. O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de desnutrição e a freqüência de diarréias nessas crianças. Utilizaram-se as classificações propostas por GOMEZ e WATERLOW para verificar a prevalência e a natureza da desnutrição. Foi verificado que a desnutrição ocorreu em 33% das crianças segundo a classificação de GOMEZ. Segundo os critérios de WATERLOW a forma de desnutrição de maior proporção encontrada foi a pregressa, com percentual de 36%. Entre as crianças desnutridas a freqüência de diarréias foi de 47% sendo a relação entre diarréia e desnutrição estatisticamente significante.

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Os autores apresentam dados de mortalidade por esquistossomose no país, macrorregiões e unidades federadas, no período de 1977-1986, e relacionam os coeficientes de mortalidade com o programa de controle. O impacto se demonstra evidente, especialmente em função da população para a qual o risco de reinfecção foi reduzido ou eliminado. São apresentados também dados relativos a mortalidade proporcional e distribuição por idade.

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Analisa-se a evolução da mortalidade por DIP em Salvador-BA e seus diferenciais intra-urbanos mediante estudo de série temporal e de agregados espaciais, nos anos noventa. O DATASUS e declarações de óbitos foram as fontes de dados. Na análise temporal, empregou-se mortalidade proporcional, taxa de mortalidade e razão de mortalidade padronizada (RMP). No estudo espacial, analisou-se as taxas de mortalidade por DIP segundo um índice de condições de vida (ICV). Entre 1991 e 1995, a mortalidade proporcional por DIP foi de 8,3% e o risco de morrer variou entre 55,9 e 34,0 por 100 mil habitantes. No período seguinte, a variação foi entre 52,8 e 41,1 por 100 mil habitantes. A razão de mortalidade padronizada por doenças infecciosas e parasitárias em 1998 foi de 1,3. As doenças infecciosas intestinais continuam sendo uma das principais causas de morte desse grupo. As áreas da cidade onde as condições de vida eram mais baixas concentravam as maiores taxas de mortalidade por DIP. A despeito do declínio, ainda existe um excesso de mortalidade por DIP em Salvador. O modelo de desenvolvimento do país e a reemergência de algumas doenças podem estar contribuindo para este padrão.

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Trata-se de um estudo ecológico, tipo série histórica (1983-2002), onde foram calculados os coeficientes de incidência, mortalidade e letalidade de meningites por Haemophilus influenzae , tipo b, no Brasil, e avaliou-se a tendência da morbi-mortalidade em menores de 5 anos. Para a análise de tendência dos coeficientes construíram-se modelos de regressão polinomial para as faixas etárias de < 1 ano e de 1 a 4 anos. O nível de significância adotado foi alfa=0,05. 43,9% dos casos confirmados ocorreram em menores de 1 ano e 38,7% nos de 1 a 4 anos. Os indicadores de maior magnitude também foram observados nestas duas faixas etárias. Desde o início da série, houve uma tendência de ascensão dos coeficientes de incidência e mortalidade até, aproximadamente, 1999, quando foi observado declínio abrupto destes indicadores. Os resultados reforçam a eficiência do Programa de Vacinação contra HIB, no Brasil, que favoreceu, inclusive, faixas etárias não vacinadas (Imunidade Rebanho).

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Neste estudo, foi avaliado o desempenho isolado e combinado de parâmetros laboratoriais, percentual de linfócitos B (%LB), a razão entre células T/B e o %CD8+HLA-DR+/CD8+, na identificação de indivíduos assintomáticos-AS ou portadores de HAM/TSP-HT numa população de casos soropositivos para HTLV-1. Índices expressos em porcentagem demonstram que cada parâmetro, isoladamente, apresenta desempenho moderado, com co-negatividade=83% e 91% para %LB e razão entre células T/B, respectivamente e co-positividade=78% para %CD8+HLA-DR+/CD8+. A análise combinada (%CD8+HLA-DR+/CD8+ e razão T/B) não revelou ganho significativo no desempenho (co-positividade=75%, co-negatividade=74%). A análise das razões de verossimilhança em diferentes faixas de valores, para os parâmetros isolados, revelou que um indivíduo soropositivo para HTLV-1 com %LB<7%, razão entre células T/B>11 e %CD8+HLA-DR+/CD8+>70% possui, respectivamente, 11, 19 e quase 10 vezes mais chances de pertencer ao grupo HT. Portanto, recomenda-se o uso desses indicadores fenótipos na propedêutica laboratorial complementar de monitoração da progressão clínica da infecção crônica pelo HTLV-1.