437 resultados para Experimental leishmaniasis
Resumo:
Abnormalities of renal function have been demonstrated inpatients with visceral leishmaniasis; although there was a trend toward normalization following antiparasitic therapy, some abnormalities persisted. With thepurpose of studying the long- term clinical course of renal involvement in visceral leishmaniasis, 32 patients with a diagnosis of this parasitic disease were evaluated in the endemic area and at least 6 months after the clinical cure of the disease and compared with a control group of 28 individuals. No patient had a history or clinical findings suggestive of renal disease and all were normotensive. Laboratory evaluation was normal in all except 3 patients with abnormal urinalysis. Mild proteinuria and microscopic hematuria were seen in a single urinalysis in one patient (although three other urinalysis were normal), and leucocyturia in two female patients. It was concluded that the renal involvement in visceral leishmaniasis is mild and transient, with normal renal function observed on long-term follow-up after cure of the parasitic infection.
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Levamisole (phenylimidothiazol), considered a strong immunostimulant, when administered to healthy Swiss mice did not cause a significant increase in -the weight of their thymus, liver and spleen, even though the drug was used at different times before removing such organs. High doses ofdrug used in the 4-day prophylactic scheme had no antimalarial effect. However, when given to malaria infected mice 24 hours before, at the same time, and 24 hours after the inoculation of a chloroquine-sensitive or a chloroquine-resistant strain of Plasmodium berghei small doses of the drug induced a somewhat decreased parasitemia, the dose of 1 mg/kg body weight before the inoculum being the best scheme. The mortality rates by malaria in the levamisole treated groups were also delayed although all mice finally died. The data suggest that levamisole may display a stimulant effect on the depressed immune response caused by malaria.
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Os autores documentam a cardiopatia difusa fibrosante, com todos os sintomas clínicos e dados de autópsia pertinentes à insuficiência cardíaca congestiva, em um dos 21 cães infectados com a cepa Colombiana (cinco morreram na fase aguda e quatro continuam vivos) e cinco, dos 13 infectados com a cepa Berenice-78 (oito morreram na fase aguda), num período de oito anos de observação. Em vista destes resultados, os autores sugerem que o cão possa vir a ser um modelo experimental, adequado para o estudo da história natural da doença de Chagas, preenchendo os requisitos estabelecidos pelo Comitê Assessor de Doença de Chagas do Programa Especial de Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde.
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To study the influence of host age, inoculum size, and route of infection on Trypanosoma (Herpetosoma) rangeli, 12 lots of 6.0 g albino mice (NMRI strain) were infected up. with from 25x10¹ to 25x10(6) trypomastigotes/gram body weight harvested from LIT medium. The lower inocula produced low but persistent parasitemias, while the higher inocula produced high levels of parasitemia that fell quickly, suggesting the mobilization of resistance mechanisms. In other experiments, i.p. inoculation produced higher parasitemias than s.c. inoculation, and 6.0 g mice had higher parasitemias than 16.0 or 26.0 g mice. Thus, a standard methodology would seem to be necessary in the study of the various strains and/or species that may make up the T. rangeli complex.
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We report our experience with the diagnosis and treatment of 60 patients with American cutaneous leishmaniasis. They were infected in Panama (55), Brazil (4) or Colombia (I). Among 35 patients with a 3 week exposure in Panama, the mean maximum incubation period was 33 days (range 4-81 days). Diagnosis was delayed an average of 93 days after onset of skin lesions, due to the patient's delay in seeking medical attention (31 days), medical personnel's delay in considering the diagnosis (45 days), and the laboratory's delay in confirming the diagnosis (17 days). Forty-four patients (73%) developed ulcers typical of cutaneous leishmaniasis. Sixteen additional patients (27%) had atypical macular, papular, squamous, verrucous or acneiform skin lesions that were diagnosed only because leishmanial cultures were obtained. Of the 59 patients treated with pentavalent antimonial drugs, only 34 (58%) were cured after the first course of treatment. Lesions which were at least 2 cm in diameter, ulcerated, or caused by Leishmania braziliensis were less likely to be cured after a single course of treatment than were lesions smaller than 2 cm, nonulcerated or caused by Leishmania mexicana or Leishmania donovani.
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Foram submetidos à quimioterapia com Nifurtimox (Bay 2502) ou com o Benzonidazol (Ro 7-1051) cinqüenta e oito camundongos cronicamente infectados com diferentes cepas do Trypanosoma cruzi (Tipos II e III) por períodos de 90 a 100 dias. Vinte e um camundongos cronicamente infectados foram utilizados como controles não tratados. Os inóculos variaram entre 1 x 10(4) e 5 x 10(4) tripomastigotas sanguicolas. O tratamento foi feito durante 90 dias, nas doses de 200mg/kg/dia durante 4 dias, seguidas de doses de 50mg/kg/dia, para o Nifurtimox e de 100mg/kg/dia, para o Benzonidazol. Os resultados dos testes parasitológicos (xenodiagnóstico, subinoculação do sangue e hemocultura), nos camundongos tratados com o Benzonidazol, mostraram 85,3% de negativação nos animais infectados com as cepas de Tipo IIe 43% com as cepas de Tipo III. Nos camundongos tratados com o Nifurtimox observou-se 71,4% de cura parasitológica nos infectados com as cepas de Tipo II e 66% nos infectados com as cepas de Tipo III. Os testes de IFIpermaneceram positivos em 90% dos animais tratados e curados. Houve regressão total ou parcial das lesões miocárdicas e de músculo esquelético nos animais tratados e curados. Em 50% dos animais em que os testes de cura permaneceram positivos, houve persistência de lesões histopatológicas discretas. Conclui-se que o tratamento na fase crônica pode determinar negativação parasitológica em percentagem elevada de casos, comparável ao obtido na fase aguda, com as cepas de Tipo II e mais elevadas com as cepas de Tipo III, com persistência da positividade da IFI.
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Foi investigada a susceptibilidade do primata Cebus apella (Cebidae) à infecção experimental pela Leishmaiua (Viannia) lainsoni, com o objetivo de estudara patogenia desse parasita, ainda pouco conhecido para o homem. Dessa forma, cinco espécimens jovens daquele primata, 2 machos e 3 fêmeas, foram inoculados, intraderme, em oito sítios diferentes da região dorsal da cauda com 3 x 10(6) de promastigotas do parasita (MHOMZBR/81/M6426, Benevides, Pará), obtidas de cultura da fase estacionária. Em seguida às inoculações, a infecção experimental nos animais foi comprovada, não só pela presença de amastigotas do parasita na pele dos animais inoculados, mas, também, pela concomitância desse achado associado ao desenvolvimento de lesão cutânea nos pontos da pele onde o parasita foi inoculado. Diante desses resultados, ficou demonstrada a susceptibilidade do primata Cebus apella à infecção experimental pela Leishmama lainsoni cujo período de infecção durou quase quatro meses, suficiente para testar drogas antileishmanióticas e estudar a patogênese da doença causada por este parasita.
Resumo:
Dois experimentos foram realizados para estudar o efeito da intoxicação crônica com o etanol (solução a 7% como única fonte de líquido) sobre a evolução da infecção pelo T. cruzi em camundongos: (1) animais após 60 dias de infecção com cepa miotrópica do T. cruzi foram submetidos à intoxicação crônica com o etanol durante 6 meses; (2) animais cronicamente intoxicados com etanol durante 5 meses foram infectados com a mesma cepa do T. cruzi e, continuando a ingestão do etanol, foram acompanhados até 45 dias após a infecção. Os animais infectados e tratados com etanol apresentaram, em relação aos que não ingeriram álcool etílico: (a) mortalidade semelhante nos dois experimentos; (b) parasitemia mais alta na fase aguda e parasitemia patente mais freqüente na fase crônica; (b) miocardite com exsudato inflamatório menos intenso e fibrose miocárdica mais extensa na fase crônica; (c) no músculo esquelético, miosite menos intensa e arterite com trombose hialina menos freqüente.
Resumo:
Objetivando avaliar o potencial do primata C. apella como modelo experimental da leishmaniose cutânea, produzida pela L. (V.) braziliensis e L. (L.) Amazonensis , inocularam-se, via intradérmica, 3 X 10(6) de promastigotas dessas leishmanias, em 8 sítios da cauda de 10 espécimens desse primata, 5 deles com a L. (V.) braziliensis e outros 5 com a L. (L.) Amazonensis . Posteriormente, às inoculações, o exame semanal dos animais e biópsias mensais, revelaram os seguintes resultados relativos a cada parasita: a) L. (V.) braziliensis : o período de incubação foi de 15-20 dias; aos 30 dias evidenciaram-se lesões pápulo-eritematosas, que evoluíram para nódulos ao fim de 60 dias; no 3.° mês, notou-se ulceração espontânea destas lesões e, no 4° mês, deu-se o início da reparação das lesões ulceradas, culminando com a cura em um dos animais após 5 meses, em dois após 6 meses, noutro após 7 meses e, no último, após 10 meses. Quanto ao parasitismo nas lesões, foi demonstrado nos 5 animais, até 90 dias; depois disto, somente em 2 até 120 dias e, por fim, até 180 dias apenas naquele que curou depois de 10 meses, b) L. (L.) Amazonensis : o período de incubação foi de 20 dias; aos 30 dias notou- se lesões pápulo-eritematosas, que também evoluíram para nódulos ao fim de 60 dias, porém, a partir do 3.° mês, estas lesões regrediram rapidamente ao fim de 90 dias, quando não mais detectou-se o parasita na pele dos animais. Em relação aos testes de Montenegro, somente 2 dos 5 animais infectados com a L. (V.) braziliensis reagiram ao teste, 60 e 90 dias após as inoculações. Os resultados observados permitiram confirmar a infectividade do C. apella a estas leishmanias e, também, reforçar a indicação desse primata como modelo experimental da leishmaniose cutânea causada por estes parasitas.