311 resultados para Determinação do sexo (análise)
Resumo:
Objetivo: determinar a viabilidade da identificação ultra-sonográfica precoce do sexo fetal. Métodos: foram estudados prospectivamente 592 fetos por meio de exame ultra-sonográfico entre 11 e 14 semanas na Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O tubérculo genital foi determinado como horizontal ou vertical através do plano sagital e correlacionado com o sexo ao nascimento ou ao resultado do cariótipo quando este foi realizado. Resultados: o sexo fetal determinado pela avaliação ultra-sonográfica coincidiu com o sexo real em 84% dos casos. O sucesso da identificação aumenta com o progredir da gestação, sendo de 72%, 85% e 89% com 11, 12 e 13 semanas, respectivamente. A taxa de acerto também aumenta com o treinamento dos operadores, sendo de 83,5% no início e de 93,6% no final do estudo. Conclusão: por meio da determinação ultra-sonográfica do tubérculo genital podemos predizer o sexo fetal na maior parte dos casos com potencial aplicabilidade na redução das indicações de procedimentos invasivos para detecção de doenças ligadas ao sexo.
Resumo:
OBJETIVO: analisar o peso ao nascer da coorte de recém-nascidos do ano 2000, em Goiânia, pela determinação do coeficiente de mortalidade e probabilidade de sobrevivência neonatal, estratificados por categorias de peso ao nascer e, ainda, pela identificação dos fatores associados ao baixo peso ao nascer (BPN). MÉTODOS: estudo de coorte retrospectivo, constituído por linkage dos arquivos do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade) e do SINASC (Sistema de Informações de Nascimentos). Foram calculados coeficientes de mortalidade neonatal para as categorias de peso ao nascer e construído um gráfico de probabilidades de sobrevivência neonatal por meio de análise de regressão linear. Foram identificados fatores de risco para o BPN mediante análise univariada (RR) e regressão logística, considerando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: a incidência de BPN foi de 6,9%, sendo que 140 (66,8%) óbitos neonatais ocorreram nesse grupo. Trinta por cento dos óbitos se deram na categoria de peso entre 1.500-2.500 g. Os fatores identificados como de risco para o BPN foram: prematuridade, presença de malformações congênitas, mães com idade em extremos reprodutivos, residência na região noroeste do município, baixo número de consultas no pré-natal, parto em hospital público e sexo feminino. CONCLUSÃO: a incidência de BPN foi semelhante aos países desenvolvidos e os coeficientes de mortalidade neonatal, por categoria de peso, aquém dos encontrados naqueles países. Os resultados encontrados orientam atenção para: prematuridade, hospitais públicos e região noroeste de Goiânia.
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OBJETIVO: avaliar qual o melhor método entre o exame clínico (EC), a mamografia (MMG) e a ultra-sonografia (US) na determinação pré-operatória do tamanho tumoral no câncer de mama, tendo como referência o exame anatomopatológico. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo 184 pacientes com lesões mamárias detectadas por MMG e US, palpáveis ou não, e que foram submetidas a ressecção cirúrgica do tumor, com diagnóstico histopatológico de câncer de mama. O maior diâmetro tumoral foi avaliado por EC, MMG e US por um mesmo examinador, e a medida obtida por cada método foi correlacionada com o diâmetro máximo obtido pelo exame anatomopatológico. A análise comparativa foi feita por meio do coeficiente de correlação de Pearson (r). RESULTADOS: o coeficiente de correlação de Pearson encontrado entre o exame anatomopatológico e o EC foi 0,8; entre o exame anatomopatológico e a MMG foi 0,7 e entre o exame anatomopatológico e a US foi 0,7 (p<0,05). Foram calculados também os coeficientes de correlação de Pearson entre os métodos avaliados, obtendo-se r=0,7 entre o EC e a MMG, r=0,8 entre o EC e a US e r=0,8 entre a MMG e a US (p<0,05). CONCLUSÕES: o EC, a MMG e a US apresentaram acentuada correlação com a medida anatomopatológica, além de forte correlação entre si, mostrando-se equivalentes como métodos na determinação pré-cirúrgica do tamanho do tumor mamário. No entanto, devido às limitações específicas de cada método, o EC, a MMG e a US devem ser considerados complementares entre si para obtenção de uma medida mais acurada do tumor no câncer de mama.
Resumo:
OBJETIVO: analisar o diagnóstico, evolução e conduta terapêutica em cinco casos de tumores cardíacos primários diagnosticados no período pré-natal. MÉTODOS: no período de Janeiro 1997 a Dezembro 2008, 7.989 gestantes foram submetidas à avaliação ultrassonográfica morfológica fetal devido à presença de fatores de risco para malformações fetais. Foram selecionados os casos com massas hipercogênicas intracardíaca maiores que 1 mm diagnosticados na avaliação ultrassonográfica do coração fetal. O diagnóstico diferencial dos tumores foi realizado segundo as características ultrassonográficas das massas. RESULTADOS: em cinco fetos foram diagnosticadas massas hiperecogênicas intracardíaca correspondendo a uma taxa de prevalência de 0,06%. A idade gestacional variou entre a 28ª e a 36ª semanas (média=31) e a idade materna variou de 23 a 45 anos (média=34,2). A localização mais frequente das massas foi o ventrículo esquerdo (100%). Ecograficamente, todas as massas eram hipercogênicas, homogêneas, únicas ou múltiplas e bem delimitadas, compatíveis com diagnóstico de um rabdomioma. Nos casos em que os diâmetros das massas foram menores que 20 mm, a conduta foi expectante e não houve complicações no período pré-natal. Um caso com tumor de grande volume apresentou arritmia e insuficiência cardíaca na 35ª semana de gestação, sendo indicada a interrupção da gestação. Em 80% dos casos foi observada associação com esclerose tuberosa no seguimento pós-natal. A regressão dos tumores cardíacos ocorreu em três casos (60%) durante um seguimento médio de três anos. Todos os recém-nascidos eram do sexo masculino e sem antecedentes familiares de esclerose tuberosa. CONCLUSÕES: a avaliação ultrassonográfica morfológica fetal é a principal forma de detecção precoce dos tumores cardíacos primários. A avaliação cardíaca fetal é fundamental para a caracterização morfológica diferencial das massas cardíacas e para avaliação funcional cardíaca. Os rabdomiomas são o tipo mais comum de tumor no feto. A conduta pré e pós-natal são expectantes, com baixo risco de complicações, havendo possibilidade de regressão espontânea na maioria dos casos. O seguimento clínico pós-natal é obrigatório devido à frequente associação à esclerose tuberosa.
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A particularidade da secreção láctea caprina, do tipo apócrina, diferente da secreção merócrina da vaca, leva a erros de interpretação durante a realização de técnicas de avaliação da celularidade do leite de fêmeas desta espécie. Portanto, o presente trabalho teve o objetivo de determinar a contagem de células somáticas pelo método indireto California Mastitis Test (CMT), e por métodos diretos, incluindo a contagem por citometria de fluxo e a contagem microscópica direta, através da coloração de verde de metil e pironina-Y, além de comparar os métodos de contagem celular. Foram analisadas 102 amostras de 51 fêmeas caprinas, das raças Saanen, Parda Alpina e Toggenburg, criadas no Estado de São Paulo. Os animais foram categorizados segundo a fase da lactação, exame físico da glândula mamária e exame do leite. As amostras foram colhidas, após a realização do exame Califórnia Mastitis Test, em duas alíquotas, uma destinada à contagem celular automática e a outra, a contagem microscópica direta, utilizando-se o corante verde de metil e pironina- Y. De acordo com os diferentes escores do CMT, observou- se 74,5% de amostras negativas, 8,8% de amostras com escore traços, 8,8% de amostras ligeiramente positivas (+), 6,8% de amostras fracamente positivas (++) e 0,9% de amostras fortemente positivas (+++). Os valores medianos das contagens de células somáticas presentes no leite de cabras, avaliadas através de contador automático e microscopia direta, e analisadas de acordo com os diferentes escores do CMT, foram, respectivamente, 181.000, 578.000, 628.000, 1.421.500 e 5.542.000 células/mL de leite e 74.991, 271.396, 71.420, 640.995 e 5.049.394 células/ mL de leite, nos escores negativo, traços, +, ++ e +++. Os valores medianos obtidos através da contagem de células somáticas pelo método automático e microscópico direto, de acordo com as fases de lactação foram de 159.500, 508.000 e 277.500 células/mL de leite, e 62.493, 89.275 e 146.411. A correlação obtida entre a contagem celular automática e microscópica direta foi de 88%. A partir dos resultados observados pode-se concluir que existe diferença na contagem celular determinada através do método automático e microscópico sendo este último o mais adequado para a determinação da celularidade no leite de cabras.
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A melhor ferramenta para comparação fisiológica entre organismos diferentes é a taxa metabólica basal, inter-relação fundamental que existe entre todos os seres vivos. Mensurações diretas das concentrações de oxigênio e dióxido de carbono, pela análise do ar inspirado e expirado, podem ser usadas para a mensuração de taxa metabólica. Este trabalho foi executado com o propósito de aferir as taxas metabólicas basal e específica, e reexaminar o escalonamento do metabolismo basal em cutias (Dasyprocta azarae). Foram utilizadas 34 cutias (D. azarae) adultas sadias, sendo 9 machos não castrados, 9 machos castrados e 16 fêmeas, pertencentes ao plantel do Criadouro Científico do Museu de História Natural Capão da Imbuia, Curitiba, PR. Os animais passaram por jejum prévio de 6 horas e foram acondicionados em caixas especiais, com temperatura ambiente controlada (22,0±1,0ºC), sendo então submetidos à aferição da taxa metabólica basal, por calorimetria indireta. Empregou-se o monitor metabólico Deltatrac®II, (Datex Ohmeda, Finlândia) usualmente indicado para a mensuração da produção de dióxido de carbono (VCO2) e do consumo de oxigênio (VO2) em seres humanos, por meio da mensuração das variações na concentração de VCO2 e de VO2, com uma precisão de 0,01%. Após a aferição da taxa metabólica basal, foi calculada a taxa metabólica específica, e efetuada a análise dos dados por estatística indutiva. Os testes de hipóteses para comparação entre amostras indicaram que a taxa metabólica específica de machos não castrados é maior que a de fêmeas e machos castrados (5% de significância), e que a taxa metabólica específica de fêmeas e machos castrados é equivalente (1% de significância). Constatou-se ainda, com a análise da correlação de pontos experimentais, que outra variável que não o tamanho corporal afeta a taxa metabólica dos machos não castrados (1% de significância), o que indica a necessidade de novos estudos sobre o metabolismo de Dasyprocta azarae, sugerindo-se a realização de aferição da taxa metabólica basal e aferição simultânea da concentração sérica de testosterona, estradiol e cortisol para os três grupos.
Resumo:
A possível existência de interdependência na nutrição de territórios atriais e ventriculares tem sido objeto de preocupação por partes dos cardiologistas, especialmente no que tange a vascularização do nó sinoatrial e sua dependência apenas de uma artéria coronária ou de ambas e de sua relação com o predomínio destes vasos na vascularização ventricular. Assim, este estudo objetiva avaliar a relação da irrigação do nó sinoatrial e a origem e a predominância das artérias coronárias na vascularização dos ventrículos, para tanto utilizou-se 30 corações de gatos sem raça definida adultos, machos e fêmeas, sem sinais de afecção cardíaca. Os corações foram injetados pela aorta torácica com Neoprene Latex 450, corados com pigmento vermelho e dissecados posteriormente. Verificou-se que quando ocorria predomínio da vascularização ventricular do tipo esquerda (63,34%) a irrigação do nó sinoatrial ficou predominantemente na dependência do ramo proximal atrial direito (78,9%) ou com menor freqüência pelo ramo proximal atrial esquerdo (21,1%). Na vascularização ventricular do tipo equilibrada (33,34%), a irrigação do sinoatrial ficou na dependência mais freqüentemente do ramo proximal atrial direito (80%), ou com menor freqüência a nutrição do nó se deu pelo ramo proximal atrial esquerdo (20%). Em um caso isolado, ocorreu a vascularização ventricular do tipo direita (3,34%), a nutrição do sinoatrial, ficou na dependência exclusiva do ramo intermédio atrial direito. Estes resultados indicam que nesta espécie não existe relação entre a irrigação do nó sinoatrial e o tipo de vascularização ventricular, independentemente do sexo.
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A EPO é um fator de crescimento glicoprotéico sintetizado pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais regulada via mecanismo de "feed back" envolvendo a tensão de oxigênio tissular. Na baixa tensão de oxigênio arterial, a produção de EPO aumenta causando uma maior produção de eritrócitos na medula óssea. Devido ao pouco conhecimento da concentração de EPO sérica em equinos e a ausência de trabalhos sobre o efeito da idade e sexo sobre a sua concentração o trabalho teve como objetivo comparar a concentração sérica de eritropoietina em equinos da raça Árabe de sexos e idades diferentes. Foram utilizados 31 equinos da raça Árabe, com idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos), sendo 13 machos (seis jovens e sete adultos) e 18 fêmeas (oito jovens e 10 adultas), clinicamente sadios. As amostras de sangue foram colhidas por venipunção jugular e o soro armazenado até o momento do processamento. A concentração sérica de eritropoetina foi determinada pelo método de radioimunoensaio (RIA) utilizando kit comercial (EPO Trac TM125I RIA, Diagnostic Systems Laboratories, Webster, Texas, USA). Para análise estatística dos dados utilizou-se o Teste t de Student ao nível de 5% de significância (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P<0,05) quando se compararam os animais divididos entre sexos e as idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos). Conclui-se que a concentração de eritropoietina em equinos da raça Árabe independe do sexo e idade, e pode ser utilizada como valores de referência, porém ressalta-se a necessidade da obtenção de valores de referência para cada laboratório.
Resumo:
O mastocitoma é a neoplasia cutânea maligna de maior frequência em cães. Apesar do estudo e do desenvolvimento de diversos marcadores prognósticos na tentativa de prever o comportamento biológico deste tipo de neoplasia, a graduação histológica continua sendo utilizada como principal delineador prognóstico para os animais acometidos, mesmo não conseguindo prever o comportamento de mastocitomas de diferenciação intermediária. Diferentes marcadores de proliferação e atividade celular vêm sendo testados com resultados promissores, entretanto, em sua maioria, demandam técnicas específicas de coloração e imuno-histoquímica que, ainda hoje, são de alto custo e muitas vezes não estão facilmente disponíveis. O índice mitótico é um método indireto de mensuração da atividade proliferativa celular, que pode ser contabilizado em uma lâmina comum de avaliação histológica e estudos vêm determinando-o como importante marcador prognóstico para o mastocitoma canino. Dada a recente publicação sugerindo nova graduação em dois graus (alto e baixo) e indisponibilidade das técnicas específicas utilizadas na determinação de outros fatores prognósticos, objetivou-se avaliar o poder prognóstico das diferentes classificações, associando-as à sobrevida destes animais e comparando com o índice mitótico. Apesar de isoladamente ambas as classificações histológicas apresentarem associação com a sobrevida (P<.001) dos animais acometidos, na análise multifatorial nenhuma foi significativamente associada com a sobrevida (P>0,05). O índice mitótico foi o fator prognóstico mais confiável para sobrevida, independente do ponto de corte utilizado (P<0,05), principalmente para os mastocitomas grau 2 de Patnaik et al. (1984), que apresentam comportamento biológico variado, sendo também associado à ocorrência de recidivas, tanto locais como distantes, e de síndromes paraneoplásicas (P<0,05). Conclui-se ser o índice mitótico o fator prognóstico mais significante, na ausência de técnicas específicas mais avançadas. Preconiza-se seu uso associado às graduações histológicas, visando maior poder prognóstico.
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Resumo: A ovinocultura no Brasil é uma atividade em grande expansão e, com o aumento da demanda mundial por carne ovina, aumentou-se o interesse no monitoramento da sanidade do rebanho, utilizando diversas ferramentas como auxiliares no diagnóstico clínico, tais como os intervalos de referência séricos. Os elementos minerais constituem 2 a 5,5% do corpo dos vertebrados, exercendo diversas funções no organismo. O objetivo deste trabalho foi obter intervalos de referência para os eletrólitos magnésio, fósforo, cloreto e cálcio para ovinos das raças Dorper e Santa Inês. Foram coletados soros de 487 animais clinicamente sadios, sendo 146 da raça Dorper e 341 da raça Santa Inês. Os eletrólitos foram mensurados utilizando-se kits comerciais. Os dados foram analisados quanto à raça, sexo e idade, e os intervalos de referência determinados. Os resultados revelaram diferenças significativas nos intervalos de referência obtidos para os eletrólitos cálcio e magnésio na variável raça, e para o eletrólito fósforo na variável faixa etária e, quando confrontados com valores de referência já publicados, comprovou-se a existência de diferença estatística significativa entre os mesmos em todos os analitos estudados.
Resumo:
Visando a fornecer subsídios para programas de manejo de plantas daninhas em culturas agrícolas, foi conduzido um experimento de campo em Botucatu, SP. O objetivo foi determinar, através do procedimento estatístico de análise de regressão, o período crítico para prevenção da interferência (PCPI) de plantas daninhas de folha larga na produtividade da cultura de soja. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, com 3 repetições. A cultura foi mantida na presença das plantas daninhas de folha larga por diferentes períodos. O período crítico determinado foi de 21 a 30 dias após a emergência da cultura, segundo ajuste dos dados de produtividade ao modelo Broken-Stick. No entanto, o período crítico determinado indica que o controle das plantas daninhas pode ser realizado, uma única vez, através do uso de método momentâneo, sem efeito residual.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos em condições de casa de vegetação, com o objetivo de analisar comparativamente o crescimento de três biótipos de leiteira (Euphorbia heterophylla - EPHHL) resistentes (R) (Passo Fundo, Não-Me-Toque e Rio Pardo) e um suscetível (S) (Porto Alegre) aos herbicidas inibidores da ALS, por meio do cálculo da taxa de crescimento relativo (TCR) e dos índices que a compõem. Utilizou-se o delineamento experimental completamente casualizado, com três repetições e tratamentos organizados em fatorial 2 x 4 x 4, em que o fator A correspondeu às duas estações de crescimento (outono e primavera), o fator B aos quatro biótipos de EPHHL e o fator C às quatro épocas de determinação dos índices de crescimento das plantas de leiteira - no primeiro experimento, aos 15, 25, 35 e 45, e, no segundo, aos 23, 33, 43 e 53 dias após a emergência (DAE). No experimento realizado no outono não houve interação entre época de avaliação e biótipo nem efeito simples de biótipo. No experimento realizado na primavera, a razão de peso foliar (RPF) do biótipo de Não-Me-Toque foi superior em média à dos demais biótipos; a razão de área foliar (RAF) foi superior no biótipo de Não-Me-Toque aos 23 e 53 DAE; e não houve diferenças da TAL e TCR entre os biótipos. Esses resultados sugerem produtividade semelhante entre os biótipos R e S e, portanto, sua equivalência competitiva.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de análise de resíduos do herbicida fluridone em peixes. O herbicida foi extraído do peixe (partes comestíveis), concentrado em colunas de florisil e então analisado em cromatógrafo líquido com detector de UV visível a 313 nm. Os coeficientes de correlação obtidos para linearidade do detector e do método foram de 0,99983 e 0,99987, respectivamente. Com o método descrito foi possível extrair, separar e identificar com eficiência o herbicida fluridone das amostras de peixe, o qual apresentou médias de percentagens de recuperação variando de 60 a 73%. O limite de detecção foi de 20 mg kg-1.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento de Brachiaria brizantha cv. MG5 submetida a doses reduzidas de fluazifop-p-butil, visando a viabilização do consórcio desta espécie com a soja. Os efeitos de três doses do herbicida (0, 18,75 e 37,50 g ha-1) sobre o crescimento de B. brizantha foram avaliados em oito épocas (14, 18, 28, 35, 42, 49, 56 e 70 dias após a emergência - DAE). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Em cada época de avaliação fez-se a coleta das plantas e a determinação da área foliar e da biomassa seca de folhas, colmos e raízes. Com base nesses dados, foram determinadas a taxa de crescimento absoluto e relativo, a taxa de assimilação líquida, a razão de área foliar, a área foliar específica e a razão de biomassa dos colmos e das folhas. Observou-se que doses reduzidas do fluazifop-p-butil promoveram a quebra da dominância apical de B. brizantha, induzindo acentuado perfilhamento. Nessa condição, verificou-se ainda aumento da participação dos colmos na biomassa seca total e redução do comprimento dos colmos em relação ao tratamento sem herbicida. Além disso, as plantas tratadas com fluazifop-p-butil apresentaram folhas mais finas, com redução de área foliar e da taxa de crescimento absoluto, demonstrando a possibilidade da utilização de doses reduzidas de fluazifop-p-butil somente para reduzir o crescimento de B. brizantha.
Resumo:
Alguns tipos de pães para sanduíches são sensíveis à contaminação por bolores e leveduras. Por isso a legislação brasileira de alimentos permite a adição de propionato de cálcio no limite máximo de 0,2%. A cromatografia gasosa é um método utilizado para quantificação do ácido propiônico, sendo necessária a etapa de extração desse ácido do pão que comumente se encontra sob a forma de propionato de cálcio. Foram feitos vários testes utilizando-se métodos de extração por arraste à vapor, extração etérea contendo 3% de ácido ortofosfórico e extração direta com solução aquosa de ácido fórmico 0,05 M. Foram também testadas várias colunas cromatográficas e verificado o comportamento do ácido isovalérico, ácido butírico e metil isobutil cetona (MIBK) como padrões internos. Em função dos melhores resultados obtidos, optou-se por extrair o ácido propiônico com solução etérea de ácido fórmico 3%, usando ácido butírico como padrão interno e análise cromatográfica na coluna DEGS. A recuperação média de 97,4% foi obtida com propionato de cálcio padrão e de 85,0% com amostras de pão adicionadas de propionato de cálcio. O método mostrou-se preciso, rápido e de fácil execução.