300 resultados para Desejo materno


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Grandes mudanças têm ocorrido na sociedade. Procurou-se, neste estudo, mostrar a representação das enfermeiras acercadas mudanças na Enfermagem inseridas no contexto institucional. Para tanto, foram entrevistadas dezoito enfermeirasde um hospital de ensino, público, especializado em cardiologia. Através da análise de conteúdo, conforme proposta de Bardin9, foi construído o esquema representacional que mostra o tempo do concreto e o tempo do desejo, sendo que, para se adaptar ao novo tempo existe um compasso entre os limites e os elementos catalisadores do processo de mudanças, enquanto projeto de vir a ser um novo ser profissional, para se chegar à existência auto-sustentada.

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O trabalho se propõe a desvelar facetas do significado do aborto para a mulher que o vivencia. Para tanto, as autoras recorrem a Metodologia de Investigação Fenomenológica - que possibilita uma análise compreensiva dos depoimentos das mulheres que estão vivenciando essa situação. Foram coletados depoimentos de doze mulheres hospitalizadas, em situação de abortamento, mediante a questão norteadora: "O que está significando para você essa experiência? Você pode descrever para mim?" As convergências de suas falas foram analisadas e possibilitaram a construção de algumas categorias temáticas que sinalizam para a essência desse vivenciar e constituem-se em subsídios para nortear o planejamento de assistência à mulher de forma que a sua situacionalidade seja contemplada. Os resultados possibilitaram o desvelamento de facetas importantes, tais como tristeza, perda, dor fisiológica e existencial, solidão, uma hospitalização desconfortante, a culpa ou medo de ser culpada, a preocupação com o corpo e a intencionalidade de suas consciências começando a voltar-se para a importância dos métodos contraceptivos. Resulta também o desejo de rever seus projetos de vida.

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O objetivo desse estudo foi compreender a representação social das puérperas acerca do Alojamento Conjunto (AC). Participaram 23 puérperas internadas no AC do HU-USP. A análise dos dados, obtidos por entrevistas individuais e grupos focais, baseou-se nas Representação Sociais. Uma das representações sobre sua internação mostra sentimento de medo, submissão às rotinas institucionais e equipe de saúde, um misto de acomodação e resistência a maneira impessoal como são tratadas. A Hospitalização: do abandono ao acolhimento, indica como a disponibilidade de interagir dos profissionais atua como elemento de re-significação das representações de abandono e indiferença sobre o atendimento à mulher.

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Trata-se de um estudo de caso que objetivou conhecer os motivos que levaram mulheres-mães, de uma mesma família, a realizarem o desmame de seus filhos e identificar os sentimentos que acompanham essas mulheres durante esse processo. Para a coleta dos dados, utilizou-se a entrevista semi-estruturada e, para a análise, as orientações metodológicas de Minayo (1993). Concluiu-se que o desmame acontece em razão de uma nova gestação, idade da criança, doença da mãe ou do filho e recusa do peito pela criança. Verificou-se que o desmame pode ser tranqüilo para algumas mulheres, enquanto para outras é acompanhado de sofrimento. Por meio das falas das mulheres-mães estudadas, observamos que o discurso dos formuladores de política sobre o aleitamento materno parece influenciar bastante na construção dessa prática, atuando mais que as de gerações anteriores da família.

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Maior envolvimento masculino na saúde reprodutiva é um desafio da atualidade; em âmbito nacional e internacional existem recomendações para desenvolver pesquisas sob a perspectiva masculina. Objetivo: Compreender a experiência de homens que compartilharam do processo de abortamento espontâneo de suas parceiras. Método: Utilizou-se a abordagem qualitativa e a análise da narrativa foi o método empregado. Foram identificadas as similaridades nas experiências de nove homens entrevistados, que permitiram elaborar as seguintes categorias descritivas: Vivenciando a notícia da gravidez; identificando as possíveis causas do abortamento; expressando sentimentos relativos à experiência do abortamento; tomando atitudes em decorrência do abortamento; ponderando sobre a experiência vivida. Conclusão: Homens que compartilham da experiência do abortamento espontâneo requerem sensibilidade e envolvimento dos profissionais que os assistem, expressaram o desejo do acolhimento, o recebimento de suporte emocional e informações completas e precisas sobre o conjunto do processo.

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A mortalidade materna é um dos indicadores do desenvolvimento de saúde e social de um país. É uma tragédia para a família, pois a morte da mãe priva a criança da amamentação e do contato materno, e pelo fato de caber à mulher manter a unidade da família. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da morte atribuído por familiares das mulheres falecidas por causas maternas. A população foi constituída por dez familiares de sete mulheres que morreram durante o ciclo grávido-puerperal no município de Ribeirão Preto. Realizamos visitas domiciliares e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista dada pelo familiar da mulher. Para a análise dos dados, utilizamos a análise temática, em que depreendemos três categorias temáticas: significado da morte materna, vivenciando a mortalidade materna na família e vivenciando a mortalidade materna na instituição de saúde. As visitas domiciliares confirmaram que existem fatores coadjuvantes que influenciaram na ocorrência das mortes maternas.

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Este estudo objetivou identificar e comparar o traço e estado de ansiedade, no 10º dia pós-parto e estado de ansiedade no 30º dia puerperal, das nutrizes primíparas e multíparas que apresentaram indicadores de hipogalactia e nutrizes com galactia normal; verificar possíveis relações entre o estado de ansiedade das nutrizes nesses dois momentos com a presença dos indicadores de hipogalactia. É um estudo exploratório/descritivo, cujos dados foram obtidos com 168 nutrizes e seus filhos, por meio de entrevistas realizadas em consulta de enfermagem nos 10º e 30º dias pós-parto. Os resultados obtidos mostraram que as primíparas e multíparas hipogalactas e as primíparas com galactia normal apresentaram traço de ansiedade mais elevado do que os estados de ansiedade por ocasião do 10º e 30º dia pós-parto. Houve remissão dos sinais maternos de ansiedade, com o passar do tempo, que pode ter sido decorrente da correção da técnica da amamentação e apoio às nutrizes.

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Para verificar como o peso ao nascer se relaciona às condições maternas de trabalho, pré-natal, nutricionais (altura, peso inicial, final e ganho na gestação) e sócio-econômico-demográficas (idade, situação conjugal, escolaridade, renda familiar), o presente estudo foi realizado na área de abrangência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e a amostra foi constituída por 101 crianças. A ocorrência de baixo peso ao nascer (BPN) foi de 5,1% e não se associou com o trabalho materno, nem com o pré-natal, porém mostrou associação significativa com as seguintes variáveis maternas: ganho de peso na gestação inferior a 7 kg, idade menor que 20 anos e não ter companheiro. Apesar da baixa ocorrência de BPN, os resultados evidenciaram a importância do pré-natal para reduzir a ocorrência de BPN, especialmente por meio do controle do ganho de peso na gestação, controle da gestação na adolescência e também priorizando a atenção das mulheres sem companheiro.

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Trata-se de estudo transversal conduzido com 222 adolescentes mulheres, entre 15 e 19 anos de idade, moradoras da área de uma unidade de saúde da família na zona leste da cidade de São Paulo, cujo objetivo foi descrever as motivações para iniciar ou não a vida sexual e os fatores associados a tal evento. As adolescentes que já haviam iniciado a vida sexual eram mais velhas, não coabitavam com os pais, estavam ausentes do sistema educacional, habitavam domicílios ocupados e namoravam em maior proporção do que as sem experiência sexual. Observou-se também que, na opinião das entrevistadas, a iniciação sexual, independente do matrimônio, pareceu ser aceita, mas foi largamente relatado o desejo da existência de vínculo afetivo-amoroso com o parceiro da primeira prática sexual, reforçando que o tradicional papel atribuído à sexualidade feminina, pelas relações de gênero, ainda forma a base do comportamento sexual dessas garotas.

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Este estudo objetivou conhecer as expectativas de pacientes em cuidados paliativos em relação à comunicação com as pessoas da equipe de enfermagem. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2005, por meio de entrevistas semi-estruturadas, junto a 39 pacientes oncológicos sem prognóstico de cura, submetidos à quimioterapia paliativa em uma instituição hospitalar privada da cidade de São Paulo, Brasil. Após transcrição das falas, os dados foram analisados segundo a metodologia de análise do conteúdo. Dos discursos dos entrevistados emergiram quatro categorias. A comunicação interpessoal comprovou ser importante atributo do cuidado paliativo, evidenciando a atenção dada aos sinais não-verbais do profissional para o estabelecimento do vínculo de confiança, a necessidade da presença compassiva, o desejo de não focar a interação e o relacionamento apenas na doença e morte e a valorização da comunicação verbal alegre, que privilegia o otimismo e o bom humor.

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Trata-se de um estudo descritivo em abordagem qualitativa, com objetivo de compreender como o momento do parto foi percebido pelas mães e de que maneira as ações dos profissionais contribuíram para facilitar sua aproximação ao recém-nascido. Foram entrevistadas 25 multíparas, de uma maternidade pública no Rio de Janeiro, que tiveram recém-nascidos de baixo risco e parto normal. A análise de conteúdo dos relatos revelou que os cuidados imediatos prestados ao bebê, distante do olhar materno, geram nas mães preocupação, sensação de afastamento e medo da separação do bebê. Algumas mulheres, todavia, valorizaram a assistência intervencionista por acreditar que estes cuidados são indispensáveis para garantir a integridade física de seus filhos. Podemos concluir que, embora valorizem a aproximação a seus bebês no pós-parto imediato, as mães investigadas não conseguem perceber a interferência desse contato inicial no estabelecimento do vínculo precoce em decorrência de inúmeros fatores, dentre eles, os socioculturais.

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Trata-se de um estudo ecológico. Objetivou-se analisar as trajetórias dos nascimentos no município do Rio de Janeiro e identificar a relação entre oferta de serviços de saúde e fluxo de gestantes entre local de residência e a maternidade. Foram utilizados dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (SINASC) de 2004. O processamento e mapeamento dos dados foram feitos através do programa TabWin. O SINASC processou 99.042 declarações de nascidos vivos e o SIM processou 1.318 declarações de óbitos em menores de um ano no Município do Rio de Janeiro. Concluiu-se que a possibilidade de intervenção no perfil da mortalidade infantil e materna desloca-se cada vez mais para a esfera dos serviços de saúde, e o acesso à assistência de qualidade tem papel fundamental na determinação da mortalidade. Deve-se investigar a existência de desigualdades no acesso a tais serviços.

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O estudo teve como objetivo traçar o perfil de parturientes e seus recém-nascidos atendidos em um hospital-escola, a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Para isso, foi realizado um estudo descritivo exploratório que identificou as características de todas parturientes e seus recém-nascidos atendidos no Hospital Universitário de Maringá - HUM no ano de 2006. Observou-se que 27,1% das parturientes eram adolescentes, 68,4% não tinham companheiro, 59,3% residiam fora de Maringá, 63,6% realizaram sete ou mais consultas de pré-natal. A proporção de parto cesárea foi de 50,4%. Os recém-nascidos, em sua maioria, apresentaram boa vitalidade ao nascer, embora 25,5% eram pré-termos e 23,6% baixo peso ao nascer. Com os resultados, foi possível traçar o perfil das parturientes e seus recém-nascidos atendidos no HUM, demonstrar a possibilidade de utilização do SINASC como um dos instrumentos de avaliação em saúde em unidade terciária e propor intervenções capazes de prevenir a morbimortalidade materno-infantil.

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O estudo buscou identificar as variáveis de posicionamento e pega, durante a amamentação, relacionadas aos traumas mamilares. Estudo caso-controle que investigou o aparecimento do trauma mamilar entre mulheres internadas em um hospital Universitário de São Paulo, em 2004 e 2005. Os casos foram puérperas com diagnóstico de trauma mamilar uni ou bilateral. Para a análise dos dados, foram aplicados os testes qui-quadrado, t de Student, razão de chances (IC= 95%) e análise de correspondência. Foram estudadas 146 puérperas e seus recém-nascidos, sendo 73 casos e 73 controles. As variáveis de posicionamento e pega, estatisticamente significativas para a ocorrência da lesão, foram: criança com pescoço torcido, queixo longe da mama e lábio inferior virado para dentro. A prevenção do trauma, no início da amamentação, é decisiva para a continuidade desta prática. O acompanhamento do posicionamento adequado é determinante para o estabelecimento da amamentação efetiva e prolongada.

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O estudo é uma revisão narrativa de teses e dissertações concluídas no período de 2000 a 2009 produzidas pelo Grupo de Pesquisa Enfermagem Obstétrica e Neonatal e pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Aleitamento Materno da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo que focalizaram os fatores maternos e perinatais que repercutem na saúde neonatal. A produção científica evidencia alinhamento com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos de saúde nacionais e internacionais para a promoção da saúde neonatal e infantil.