Sensoriamento remoto na determina����o de atributos de um nitossolo sob aplicação de vinha��a

O sensoriamento remoto vem sendo utilizado na avalia����o de caracter��sticas qu��micas e f��sicas dos solos, como fonte de informa����o r��pida, n��o destrutiva e de baixo custo, podendo assim auxiliar no gerenciamento de passivos ambientais. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo verificar o potencial da utiliza����o de dados hiperespectrais na determina����o de algumas propriedades de um solo submetido a diferentes aplica����es de doses de vinha��a, utilizando dados espectrais oriundos de amostras em condi����es de campo e de terra fina seca em estufa. O experimento, delineado em blocos ao acaso constou de seis tratamentos e quatro repeti����es, sendo os tratamentos: 1, sem vinha��a; 2, fertirrigado com qu��micos; e 3, 4, 5 e 6, com aplicação de, respectivamente, 150, 300, 600 e 900 m�� ha-1 de vinha��a. Foram gerados modelos para predi����o de alguns atributos qu��micos e f��sicos do solo para os dois tipos de amostras, a partir de curvas espectrais na regi��o do vis��vel e infravermelho pr��ximo. Para determina����o da granulometria, os modelos n��o foram influenciados pelo tipo de amostra utilizada e foram classificados como "aceit��veis" a "bons" (R�� entre 0,7 e 0,9). Em rela����o aos atributos qu��micos, foram gerados modelos com capacidade de diferencia����o apenas entre altas e baixas concentra����es (R�� entre 0,50 e 0,65) para os atributos pH, mat��ria org��nica, H+Al e capacidade de troca cati��nica, sendo os gerados para terra fina seca em estufa em alguns casos melhores que os para amostras em condi����es de campo.

Eros��o h��drica influenciada por uma aplicação de dejeto l��quido de su��nos no solo cultivado em semeadura direta

A suinocultura em Santa Catarina �� respons��vel por gera����o de emprego no meio rural e, por isso, apresenta grande import��ncia social e econ��mica. Este trabalho foi realizado entre mar��o e setembro de 2012 para avaliar a influ��ncia de uma aplicação de dejeto l��quido de su��nos na eros��o h��drica, em um Nitossolo Bruno aluminof��rrico h��mico, nos tratamentos constitu��dos pelas doses: 0; 50; 100; e 200 m�� ha-1 do dejeto aplicado na superf��cie do solo uma ��nica vez, 30 dias ap��s a germina����o da aveia-preta. As parcelas tinham 11 �� 3,5 m e declividade m��dia de 14,4 %. Ao longo do ciclo da aveia, foram realizados quatro testes de chuva simulada, cada um com quatro chuvas com intensidade planejada de 65 mm h-1 e dura����o de 75 min, com simulador de chuva tipo Swanson. As perdas totais de solo e ��gua por eros��o h��drica n��o foram influenciadas pela dose de dejeto l��quido de su��nos aplicado sobre o solo cultivado com aveia, evidenciando, no entanto, influ��ncia do teor de ��gua no solo antecedente ��s chuvas simuladas aplicadas. Os teores de P e K sol��veis na ��gua da enxurrada diminu��ram ap��s a aplicação de dejeto l��quido de su��nos no solo cultivado com aveia, por certo tempo; quando o cultivo foi submetido �� chuva simulada, os teores reduziram nas chuvas do teste 1 para as do teste 3 e aumentaram nas do teste 4. Os teores de P e K sol��veis na ��gua da enxurrada diminu��ram com a dose de 100 m�� ha-1 de dejeto l��quido de su��nos aplicado sobre o solo para a dose zero m�� ha-1, nas chuvas simuladas dos testes 1 e 2. As perdas totais de P e K sol��veis na ��gua da enxurrada n��o foram influenciadas pela dose de dejeto l��quido de su��nos aplicado sobre o solo no cultivo da aveia; no entanto, apresentaram tend��ncia de diminuir nas chuvas do teste 1 para as do teste 3 e de aumentar naquelas do teste 4. Os teores de P e K sol��vel na ��gua da enxurrada reduziram exponencialmente com a eleva����o do n��mero de teste de chuva simulada realizada em solo cultivado com aveia, cujos dados do modelo exponencial y = y0 + ae-bx ajustou-se significativamente; o modelo n��o se adaptou aos dados da dose zero de dejeto em rela����o ao K.

Solu����o do Solo e An��lise de Componentes Principais para Monitoramento da Aplicação de Lodo de Esgoto

O uso agr��cola do lodo �� uma alternativa vi��vel para a reciclagem de nutrientes, embora haja certa preocupa����o com o aumento de esp��cies qu��micas sol��veis originadas da mineraliza����o da fra����o org��nica. Assim, para conhecer a disponibilidade de nutrientes e o risco de contamina����o do solo e da ��gua, o estudo da solu����o do solo �� uma ferramenta valiosa. Nesses estudos, o n��mero de vari��veis utilizadas ultrapassa facilmente uma dezena, e ferramentas de an��lise explorat��ria, como a an��lise de componentes principais (ACP), revelam a exist��ncia ou n��o de amostras an��malas, de rela����es entre as vari��veis medidas e sua contribui����o relativa e de rela����es ou agrupamentos entre amostras. O objetivo deste trabalho foi identificar vari��veis relacionadas com a solu����o do solo e alteradas, em raz��o do uso do lodo de esgoto e da aduba����o mineral, de forma a complementar os procedimentos para monitoramento/avalia����o de ��reas que recebem esse tipo de res��duo. A composi����o da solu����o do solo de uma ��rea que recebeu lodo de esgoto por sete anos consecutivos foi estudada dos 22 aos 46 meses ap��s a sua ��ltima aplicação. Com a solu����o do solo foi poss��vel, por meio da ACP, distinguir as ��reas em fun����o da aduba����o aplicada. Ap��s quatro anos da interrup����o das aplica����es sucessivas de lodo de esgoto, n��o verificou-se concentra����o apreci��vel de metais na solu����o do solo, embora ainda seja poss��vel identificar tra��os da mineraliza����o do res��duo. As vari��veis pH, Mn2+, COD, SO4(2-), NO3- e NH4+ na solu����o do solo podem ser utilizadas no monitoramento de ��reas tratadas com lodo de esgoto.

Doses, fontes e ��pocas de aplicação de nitrog��nio influenciando teores de clorofila e produtividade do trigo

Para obter altas produtividades de trigo, s��o necess��rios o manejo correto da aduba����o nitrogenada e a utiliza����o de cultivares de alto potencial produtivo. Sendo assim, objetivou-se avaliar doses e fontes de nitrog��nio (N), aplicadas totalmente em semeadura ou em cobertura, na produ����o e nos seus componentes em dois cultivares de trigo irrigado, em sistema de plantio direto, cultivado numa regi��o de cerrado de baixa altitude. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 �� 3 �� 2 �� 2, com tr��s repeti����es, combinando cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), tr��s fontes de N (Entec��, sulfato de am��nio e ureia), duas ��pocas de aplicação de N (na semeadura, ao lado das linhas, ou em cobertura), e em dois cultivares de trigo (IAC 370 e Embrapa 21). Os cultivares de trigo tiveram produtividade de gr��os semelhantes. As fontes de N n��o diferiram para produtividade de gr��os e demais avalia����es. O N fornecido totalmente na semeadura n��o diferiu da aplicação tradicional, em semeadura e cobertura, para a produ����o do trigo irrigado em plantio direto. O incremento das doses de N aumentou os teores foliares de N e de clorofila, a altura de plantas e o n��mero de espigas por m��. A produtividade de gr��os dos cultivares IAC 370 e Embrapa 21 aumentaram at�� as doses de 134 e 128 kg ha-1 de N, respectivamente, independentemente da ��poca de aplicação e da fonte de N. A correla����o positiva entre o teor de clorofila e a produtividade de gr��os em raz��o das doses de N indicou que a aduba����o nitrogenada de cobertura pode ser recomendada a partir das leituras (SPAD) de clorofila realizadas aos 38 dias, ap��s a emerg��ncia do trigo.

DESEMPENHO AGRON��MICO DO MILHO EM RAZ��O DO TRATAMENTO DE SEMENTES COMAZOSPIRILLUMSP. E DA APLICA����O DE DOSES DE NITROG��NIO MINERAL

A utiliza����o de bact��rias diazotr��ficas pode auxiliar a alcan��ar maiores produtividades e reduzir os impactos ambientais decorrentes da utiliza����o de fertilizantes nitrogenados. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito do tratamento de sementes com bact��rias do g��neroAzospirillum e da aplicação de doses de N mineral sobre o desempenho agron��mico do milho em diferentes n��veis de manejo. O experimento foi conduzido no campo, na cidade de Lages, SC, durante os anos agr��colas de 2011/2012 e 2012/2013. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso dispostos em parcelas subsubdivididas. Na parcela principal, foram testados dois n��veis de manejo, o m��dio, expectativa de produtividade de 8.000 kg ha-1; e o alto, expectativa de produtividade de 18.000 kg ha-1. Nas subparcelas, testaram-se quatro doses de N, equivalentes a 0; 0,5; 1; e 1,5 vez a dose recomendada pela Comiss��o Sul Brasileira de Qu��mica e Fertilidade do Solo para atingir a expectativa de produtividade prevista em cada n��vel de manejo. Nas subsubparcelas, avaliou-se o efeito do tratamento de sementes com Azospirillumsp. O rendimento de gr��os variou de 8.344 a 16.947 kg ha-1 no n��vel de manejo alto e aumentou quadraticamente com o aumento das doses de N, tanto nas parcelas inoculadas quanto nas n��o inoculadas. No n��vel de manejo m��dio, os rendimentos oscilaram entre 5.986 e 9.684 kg ha-1, aumentaram linearmente com o incremento na dose de N nos tratamentos inoculados e n��o foram influenciados pela aplicação de N mineral nos tratamentos sem inocula����o. Nos dois sistemas de manejo, a efici��ncia de uso do N diminuiu com o incremento na dose de N, tanto nas parcelas inoculadas quanto nas n��o inoculadas. N��o houve diferen��as significativas no rendimento de gr��os dos tratamentos com e sem inocula����o, independentemente do sistema de manejo e da dose de N. Portanto, o tratamento de sementes com Azospirillumsp. n��o melhorou o desempenho agron��mico do milho.

Suprimento de Nitrog��nio para Culturas de Ver��o pela Aplicação Antecipada em Azev��m Pastejado por Ovinos

RESUMO Busca-se nos Sistemas Integrados de Produ����o Agropecu��ria (SIPA) maior ciclagem do nitrog��nio (N). Este trabalho objetivou avaliar a aduba����o antecipada em azev��m pastejado por ovinos no ��ndice de nutri����o nitrogenada (INN) das culturas de ver��o em SIPA. O estudo foi realizado em um protocolo de longa dura����o manejado, no per��odo de inverno, sob dois m��todos de pastoreio, cont��nuo e rotativo, e duas intensidades de pastejo, moderada e baixa, com quatro repeti����es. No ver��o, a ��rea foi subdividida em dois sistemas de cultivos, soja e rota����o soja/milho. A fertiliza����o foi feita na fase pastagem, com 75 kg de N e 60 kg de P2O5 e K2O ha-1. Avaliaram-se a massa de forragem residual (MFR) da pastagem e o rendimento, o teor de N e o INN da fitomassa das culturas de ver��o. No milho, houve efeito das intensidades de pastejo para INN, ao contr��rio da soja. N��o houve efeito dos m��todos de pastoreio. A MFR �� importante fonte de N para a cultura de ver��o subsequente. Menores intensidades de pastejo geraram maiores MFR e INN para a cultura do milho. A aduba����o antecipada n��o influenciou a soja, pois essa atende parte da sua demanda por N pela fixa����o biol��gica.

Indicadores Microbiol��gicos de Solo em Pastagem com Aplicação Sucessiva de Dejetos De Su��nos

RESUMO O uso de dejetos l��quidos de su��nos como fertilizante do solo �� uma pr��tica comum na Regi��o Sul do Brasil. Apesar de ter benef��cios na reutiliza����o dos dejetos, essa pr��tica apresenta s��rios riscos ambientais. Os indicadores microbiol��gicos de qualidade do solo s��o bastante sens��veis e permitem o monitoramento das condi����es do ambiente ed��fico. Objetivou-se avaliar a qualidade microbiol��gica do solo de pastagens com diferentes hist��ricos de uso sucessivo de dejetos l��quidos de su��nos. Determinaram-se o teor de C da biomassa microbiana, a respira����o microbiana do solo, o quociente metab��lico (qCO2) e a atividade das enzimas β-glicosidase, urease e hidr��lise do diacetato de fluoresce��na (FDA), em ��reas de pastagem com uso de dejetos de su��nos h�� dois anos (A2) e 14 anos (A14) e em ��rea com mata nativa (MN). O uso sucessivo de dejetos de su��nos em pastagem n��o influenciou o C da biomassa e a respira����o microbiana do solo, que variaram conforme a ��poca de coleta. O qCO2 n��o foi influenciado pelo uso de dejetos de su��nos no solo; a atividade enzim��tica do solo foi influenciada pelo uso de dejetos de su��nos, sendo que a urease e a FDA foram sens��veis na detec����o de diferen��as na atividade dos solos com uso de dejetos de su��nos, enquanto a β-glicosidase n��o permitiu a diferencia����o entre as ��reas estudadas.

APLICA����O SUPERFICIAL DE CALC��RIO COM DIFERENTES TEORES DE MAGN��SIO E GRANULOMETRIAS EM SISTEMA PLANTIO DIRETO

RESUMO A corre����o da acidez do solo no sistema plantio direto (SPD) �� feita por meio da aplicação de calc��rio na superf��cie sem incorpora����o. Com a hip��tese de que a fonte e granulometria dos corretivos interferem na velocidade de rea����o no solo em curto prazo e na resposta das culturas �� calagem na superf��cie em SPD, foram realizados dois experimentos, sendo um em Latossolo Vermelho Distr��fico textura muito argilosa e outro em Neossolo Lit��lico H��mico textura franco-arenosa, no per��odo de 2010 a 2012. O delineamento empregado, em cada experimento, foi em blocos completos ao acaso, no esquema fatorial 2 �� 2 �� 4, com tr��s repeti����es. Os tratamentos foram constitu��dos de duas fontes de calc��rio, calc��tico (25-50 g kg-1 MgO) e dolom��tico (160-180 g kg-1 MgO), duas faixas de poder relativo de neutraliza����o total (PRNT), faixa B (PRNT de 60 a 75 %) e faixa D (PRNT>90 %), e quatro doses de calc��rio na superf��cie, sendo um tratamento-controle sem calagem e tr��s doses estimadas para elevar a satura����o por bases do solo (0,00-0,20 m), a 50, 70 e 90 %. Nos dois experimentos, o calc��rio foi aplicado a lan��o sobre a superf��cie do solo, em agosto de 2010. Realizaram-se dois cultivos em 2010/11 e 2011/12, com milho e soja, no Latossolo Vermelho Distr��fico, e soja e milho, no Neossolo Lit��lico H��mico, respectivamente. A aplicação superficial de calc��rio nos dois solos, ap��s 12 meses, proporcionou redu����o da acidez na camada de 0,00-0,05 m e, em menor grau, na de 0,05-0,10 m. A ameniza����o da acidez nas camadas da superf��cie foi mais acentuada com o emprego de doses mais elevadas de calc��rio calc��tico e de corretivo com granulometria mais fina. A calagem superficial aumentou as concentra����es de Ca-foliar com a utiliza����o de calc��rio calc��tico e de Mg-foliar com o uso de calc��rio dolom��tico, e reduziu os teores foliares de Mn e Zn, independentemente da fonte de calc��rio, nas culturas de milho e soja. As produtividades de gr��os de milho e soja no Latossolo Vermelho Distr��fico e Neossolo Lit��lico H��mico aumentaram com as doses de calc��rio, mas n��o foram influenciadas pelas fontes e faixas de PRNT dos corretivos. A calagem superficial �� uma pr��tica efetiva e importante para maximizar a produtividade de gr��os das culturas em SPD, independentemente do teor de Mg e da granulometria dos corretivos.

Aplicação de t��cnicas infom��tricas para identificar a abrang��ncia do l��xico b��sico que caracteriza os processos de indexa����o e recupera����o da informa����o

A an��lise das coocorr��ncias entre pares de palavras permite estabelecer ��ndices estat��sticos que representam a for��a de associa����o entre esses pares e, a partir dos valores encontrados, mapear o estado de uma ��rea do conhecimento num determinado momento. A identifica����o de aglomerados de palavras-chave e a an��lise da for��a de liga����o entre pares de palavras e express��es significativas integrantes dos aglomerados abre o caminho para importantes aplica����es que v��o da constru����o de l��xicos especializados at�� o desenvolvimento de instrumentos l��gicos suscet��veis de otimizar os processos de indexa����o autom��tica e recupera����o da informa����o, passando pela possibilidade de acompanhar a evolu����o dos temas de interesse da pesquisa cient��fica. Apresenta-se uma aplicação da an��lise das coocorr��ncias de pares de palavras-chave para identifica����o do ��mbito e da abrang��ncia do l��xico b��sico, que caracteriza os processos de indexa����o e recupera����o da informa����o.

Ambiente de qualidade em uma biblioteca universit��ria: aplicação do 5S e de um estilo participativo de administra����o

O artigo divide-se em duas partes. A primeira analisa o Programa 5S de administra����o, nascido no Jap��o no final da d��cada de 60, e o estilo participativo de gerenciamento organizacional. A segunda parte apresenta, a partir desta an��lise, uma experi��ncia de aplicação conjunta destas duas formas de gest��o em uma biblioteca universit��ria. Procura-se demonstrar que �� poss��vel, em um contexto de recursos escassos, encontrar solu����es originais, alcan��ando significativa melhoria na presta����o dos servi��os aos usu��rios e criando um clima de confian��a, responsabilidade e qualidade no local de trabalho.

An��lise de redes sociais - aplicação nos estudos de transfer��ncia da informa����o

Discute-se sobre a aplicação da metodologia de an��lise de redes sociais nos estudos do fluxo e transfer��ncia da informa����o, a partir da apresenta����o dos resultados de pesquisa desenvolvida junto a movimentos sociais organizados nos sub��rbios da Leopoldina, na cidade do Rio de Janeiro. Para estudar os fluxos de informa����o e as estruturas de comunica����o de grupos delimitados, procurou-se perceber como as informa����es circulam e s��o empregadas como recurso nas lutas por melhores condi����es de vida. Foram aplicadas algumas medidas da metodologia de an��lise de redes sociais, combinadas com instrumentos da metodologia qualitativa. Conclui-se que, tal como apontou a an��lise de redes, alguns personagens s��o respons��veis pela dinamiza����o das redes, ocupando posi����es estrat��gicas, que lhes garantem, inclusive, o reconhecimento dos demais agentes. Al��m disso, percebe-se que no interior dessas redes, na constante tens��o entre as diferen��as que ela comporta, formam-se "redes de conhecimentos", que alimentam e redefinem constantemente as a����es.

Intelig��ncia obtida pela aplicação de data mining em base de teses francesas sobre o Brasil

O assunto Brasil foi analisado na base de teses francesas DocTh��ses, compreendendo os anos de 1969 a 1999. Utilizou-se a t��cnica de Data Mining como ferramenta para obter intelig��ncia e conhecimento. O software utilizado para a limpeza da base DocTh��ses foi o Infotrans, e, para a prepara����o dos dados, empregou-se o Dataview. Os resultados da an��lise foram ilustrados com a aplicação dos pressupostos da Lei de Zipf, classificando-se as informa����es em trivial, interessante e ru��do, conforme a distribui����o de freq����ncia. Conclui-se que a t��cnica do Data Mining associada a softwares especialistas �� uma poderosa aliada no emprego de intelig��ncia no processo decis��rio em todos os n��veis, inclusive o n��vel macro, pois oferece subs��dios para a consolida����o, investimento e desenvolvimento de a����es e pol��ticas.

O enfoque por processos da NBR ISO 9001 e sua aplicação nos servi��os de informa����o

Este artigo tem como objetivo principal apresentar e discutir os fundamentos da gest��o da qualidade e da nova vers��o da NBR ISO 9001, incluindo a aplicação do enfoque por processos nos servi��os de informa����o, com o objetivo de apoiar a melhoria dos processos implantados nestes servi��os e principalmente apoiar seu gerenciamento, visando �� otimiza����o de recursos e �� eleva����o dos n��veis de satisfa����o dos clientes, itens considerados fundamentais pelas organiza����es que optam por programas relacionados �� gest��o da qualidade.

Redes neurais e sua aplicação em sistemas de recupera����o de informa����o

Redes neurais constituem um campo da ci��ncia da computa����o ligado �� intelig��ncia artificial, buscando implementar modelos matem��ticos que se assemelhem ��s estruturas neurais biol��gicas. Nesse sentido, apresentam capacidade de adaptar os seus par��metros como resultado da intera����o com o meio externo, melhorando gradativamente o seu desempenho na solu����o de um determinado problema. A utiliza����o de redes neurais em sistemas computacionais de recupera����o de informa����o permite atribuir um car��ter din��mico a tais sistemas, dado que as representa����es dos documentos podem ser reavaliadas e alteradas de acordo com a especifica����o de relev��ncia atribu��da pelos usu��rios aos documentos recuperados. O presente trabalho apresenta as principais iniciativas de se aplicarem os conceitos de redes neurais aos sistemas de recupera����o de informa����o e avalia sua aplicabilidade em grandes bases documentais, como �� o caso da Web.