392 resultados para Anemia hemolítica imunomediada


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1 - Os A.A. referem, no presente trabalho, um caso de endocardite e septicemia com isolamento de uma bactéria difteróide do sangue, sangue, durante a vida e das lesões endocárdicas, sangue, baço e rins, post mortem. 2 - A referida bactéria apresenta caracteres especiais e é descrita com o nome de Corynebacterium haemolyticum n. sp. em vista da propriedade hemolítica que apresenta nos meios com sangue. 3 - No caso descrito não é possível atribui-se a outra causa, que não a êsse germe, a origem da doença, pois que nenhum outro foi isolado ou observado no seu decurso ou em material colhido do cadáver. 4 - Consultando a literatura médica, verificamos que os casos semelhantes, acompanhados de comprovação bacteriológica segura, são extremamente raros, podendo-se contar dois em que se isolou difteróide do sangue do doente e lesões cadavéricas do mesmo, figurando o nosso em 3.° lugar, desde 1893. Dois outros são referidos com isolamento das lesões do cadáver. Em maior número são os casos em que o difteróide aparece associado.

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O índice de sinclêmicos encontrado foi de 10%, examinando-se uma amostra heterógenea de 1130 indivíduos de grupo étnico negróide e mestiços desta etnia. Foi negativa a pesquisa em 120 indivíduos caucasóides e 30 mongolóides. O "índice familiar de siclêmicos" - a percentagem desses indivíduos em um grupo de famílias - fornece um resultado mais proximo do verdadeiro número de siclêmicos em uma amostra de população. O método clássico fornece um número inferior ao existente na amostra estudada. A aplicação do teste de siclemia em Jurisprudência, Antropologia e Etnografia, poderá contribuir, na qualidade de método auxiliar, no estudo de vários problemas. São indicados como métodos de escolha: o de Emmel e o de maceração de tecidos conservados em solução de formol ou alcool. Êste último permite estudos retrospectivos. A estase circulatória parece não ser fator suficiente para a passagem da condição de siclêmico para anemico. O parasitismo da hemátia pelo Plasmodium vivax não impede o fenômeno da siclisação. Infecção por plasmodídeos (P. falciparum e P. vivax) não é fator suficiente para desencadear a doença. A importância da descoberta de Emmel (descoberta do fenômeno da siclisação) reside no conhecimento em doença heredofamiliar de fato novo de máxima significação: a possibilidade de identificar os indivíduos ainda na fase de latência, ou seja, no período que medeia entre o nascimento e a instalação dos primeiros sintomas da doença. A relação entre casos de anemia falciforme ocorridos em gerações por vêzes muito afastadas (fenômeno denominado "skipping" - salto - pelos autores de lingua inglêsa) é mantida através dos siclêmicos. Êsses indivíduos podem ser comparados aos portadores de germe no sentido empregado na profilaxia das doenças infectuosas. Exames periódicos dos siclêmicos poderiam contribuir para esclarecimento da patogenia e forneceriam dados úteis para a profilaxia da doença. Seriam de grande alcance medidas idênticas em outras doenças hereditárias...

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Os autores realizaram determinações da taxa de hemoglobin em cerca de 3.000 operários da Fábrica Nacional de Motores. Administrativamente os operários e técnicos da referida Fábrica, estão divididos em diversas categorias de acordo com o salários e a função exercida. Os resultados foram os seguintes: Dentre os resultados, os operários salário mínimo, médio e mensalistas (menos de Cr$ 600,00 mensais), são significativamente diferentes, comparados com a curva normal de hemoglobina (profissões liberais). Além disso, mostraram êsses grupamentos uma alta percentagem de indivíduos com ligeira anemia (hemoglobina abaixo de 10, 00 g) o que se traduz por um desvio padrão elevado. Verificamos finalmente que uma alimentação, constituída de rações perfeitamente balanceadas em calorias, vitaminas e sais minerais, controlada por nutricionista, pelo prazo de um ano, não elevou as taxas de hemoglobina.

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1) "Purú-purú" é uma palavra indígena que quer dizer "pintado" ou "manchado", peculiar à Amazonia Brasileira. Com êsse nome é designada uma dermatose referida entre os selvicolas desde 1774, por Ribeiro Sampaio. Certas tribus, com alta incidência da moléstia passaram a ser cahamadas também "Purú-purús", o mesmo acontecendo com o rio onde habitavam - Rio Purús. 2) A doença existe na bacia do Rio Solimões e seus principais afluentes: Javari, Juruá, Purús, Içá, Japurá, e Negro. Por esses rios, o fóco da dermatose se continua nos países limitrofes com o Brasil: Guianas, Venezuela, Colombia, Perú (Equador) e Bolivia. 3) Desde 1890 essa dermatose foi relacionada à pinta (carate ou mal del pinto) por P. S. de Magalhães, idéa essa depois defendida por Juliano Moreira, Carlos Chagas, Roquete Pinto, Wappeus, O. da Fonseca Filho, Da Matta, Brumpt e outros, baseados na semelhança clínica e na terapêutica. Recentemente (1945), essa provavel identidade das duas dermatoses, recebeu fundamento sorológico de Biocca (que verificou a positividade das reações de Kline e Kahn em doentes de purú-purú), e, pelo presente trabalho, recebe base clínico-epidemio-anatomo-patológica. 4) Sob o ponto de vista clínico, as lesões cutaneas discromicas da moléstia, são de 3 órdens: a) lesões papulo-eritemato-escamosas, isoladas ou não, arredondadas, pruriginosas e de bordos nitidos; b) lesões maculo-escamosas, maiores mais pálidas, ás vezes já mostrando alterações pigmentares na parte central; c) máculas discromod´rmicas, lisas ou ligeiramente escamosas, com maior ou menor alteração pigmentar, as quais assumem diferentes aspéctos, consequentes à hipo - ou hiperpigmentação, variaveis também com a côr do paciente. As colorações predominantes nas manchas, são o branco, o preto e o vermelho, com tonalidades eminentemente variaveis. Embora raramente, nessas extensas dermodiscromias, observa-se superposição de lesões papulo-eritemato-escamosas. O aparecimento dos 3 tipos de leões acima citados, obedece seguramente a um processo evolutivo da dermatose, dando-se na órdem exposta e de acordo com o tempo de doença. Além das lesões discromicas, características da enfermidade, foi observado purido, e infartamento ganglionar. O estado geral dos doentes era bom. A avaliação de anemia e eosinofilia, foi prejudicada pela ocurrência de outros processos mórbidos (malaria e helmintiases). Em 2 pacientes pretos e adultos, havia avançada hiperqueratose palmo-plantar. 5) Sob o ponto de vista epidemiológico, foram feitas as seguintes observações: a) Idade. A dermtose ocorre em tôdas as idades, mais incide principalmente dos 15 aos 29 anos. Tomando um grupo relativamente homogêneo de doéntes de um mesmo local, 53% têm 15 e mais anos de idade. De 36 doentes que deram informações seguras ou aproximadas quanto à idade em que lhes apareceu a doença, verifica-se que 77% já estavam infectados antes dos 15 anos. Em 5 casos, a infecção se deu antes dos 2 anos de idade. b) Sexo. Nos doentes em conjunto, existiam 34 homens e 35 mulheres. Mas, no grupo homogeneo acima citado, havia ligeira predominância do sexo feminino (60.7%). c) Côr ou raça. Foram encontradas as seguintes percentagens: Pretos - 34.8%, brancos - 27.5% índios - 23.2% e mulatos - 14.5%. Essas diferenças não indicam predileção racial. d) Família. A A dermatose é eminentemente familial. Em grupo de 41 doentes, 34 pertenciam a 8 familias. e) Lesão inicial. Contágio. Em 6 casos ainda existia a lesão inicial, chamada "empigem", isolada ou acompanhada de outras lesões semelhantes. De 33 doentes, 26 (78.8%) referiam a lesão inicial nas partes descobertas do corpo (rosto, braços e mãos, pernas e pés), isto é regiões mais sujeitas a pequenos traumas, que servem como "porta de entrada" do treponema. Os AA não acreditam na existência de um vetor. Pensam que o contágio é direto, as condições eficientes e predisponentes do mesmo, coexistindo no domícilio, onde vivem em promiscuidade e falta de higiene, doentes e sadios. Os autores não encontraram treponemas em córtes impregnados de “purú-purú”, tanto de “lesão recente” como de “lesão tardia”. Atribuem o fracasso ao provável uso de antitreponemicos pelos doentes, uma vez que a terapeutica empírica pelo arsênico e mercúrio é muito espalhada na Amazônia. Histopatológicamente, encontraram na “lesão recente”: hiperqueratose, hiperacantose, exocitose, exoserose e espongiose na epiderme; e infiltração de células redondas, edema e diltação dos capilares no derma papilar e subpapilar; pela impregnação, acharam irregularidade na distribuição do pigmento melanico, assim como melanóforos entre as células inflamatórias do derma. Na “lesão tardia” observaram: notável atrofia do epiderme, reduzida às vezes , a 3 a 5 camadas celulares, havendo desaparecimento das papilas dérmicas; no derma, havia discreta infiltração de células redondas, relacionadas aos vasos sanguineos, ao lado de macrófagos melaniferos mais ou menos abundantes; pela impregnação, quanto às alterações pigmentares, foram observadas todas as graduações, desde a completa ausência de pigmento na basal, até um acúmulo notável de melanina, atingindo as próprias células de Malpighi. 7) Com o tratamento pelo “neo-salvarsan” os AA observaram grandes melhoras e mesmo cura aparente, com 6 a 8 injeções. Certas manifestações acromicas vitiligoides, antigas, não mostraram modificações apreciáveis com a terapêutica. 8) No Brasil, fora da Amazônia, tem sido descrito casos isolados de purú-purú, porém, na opinião dos autores, todos ou quase todos, são provavelmente, manifestações discromicas tardias de sífilis ou bouba, semelhantes aos publicados por um deles (F. N. G). Pensam do mesmo modo, quanto aos casos de pinta descritos fora da América: África, Egito, Argeria, Sahara, Trípoli, Turquestão, Filipinas, Iraque, Índia, Ceilão, etc. Ainda nesta mesma ordem de idéas, os autores negam validade ao conceito epidemiológico da existência de “casos isolados”, a não ser procedentes das “zonas pintogenas”. 9) Um dos autores (F. N. G.) emite a seguinte hipótese, que considera sugestiva, embora dificilmente demonstrável: Os treis treponemas (T. pallidum, T. pertenue e T. carateum), oriundos de um ancestral comum. tornaram-se peculiares respectivamente ao branco, ao preto e ao índio, mantendo-se assim isolados. Secundariamente, com as correntes migratórias, misturaram-se as doenças...

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Uma pequena cafua com 4 dependências e sòmente um quarto de dormir, com uma área de 60 [metros quadrados] de paredes internas, construída em 1949, foi reconhecida desde 1951 como uma das mais infestadas por triatomas, no Município de Bambuí. De outrubro a dezembro de 1951 foram nela capturados, por meio de 26 expurgos com pós de pirêtro, 2 505 exemplares de T. infestans e 3 de P. megistus. Em dezembro de 1951 foram recolhidos pelo mesmo processo, em 5 dias seguidos, mais de 4 645 T. infestans e 1 P. megistus. A cafua foi demolida em janeiro de 1955, tendo sido capturados ainda 1 398 T. infestans, perfazendo-se assim, um total de 8 552 barbeiros apanhados em uma única cafua! Observou-se uma baixa das percentagens de infecção de T. infestans por S. cruzi, que de 37,7% em 1951, caiu para 6,5% em 154. Nos indivíduos adultos ela baixou de 61,5% para 9,4%, nas ninfas de 33,3% para 3,5%, diferenças essas que se mostraram estatisticamente significativas. Todos os 6 moradores eram portadores de doença de Chagas; a reação de fixação do complemento foi positiva em todos e o xenodiagnóstico em 4 dêles. O hemograma, feito em 5 dêsses indivíduos, revelou graus variáveis de anemia. Sòmente o chefe da família, um homem de 49 anos, era caso de cardiopatia chagásica crônica, apresentando bloqueio completo de ramo direito. O último filho do casal faleceu aos 14 meses com edema generalizado, sendo possìvelmente um caso de esquizotripanose aguda, embora um único exame a fresco tenha sido negativo, pouco antes da morte.

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A fibrose do miocárdio foi, primitivamente, atribuída á cicatrização de infartos e á miocardite intersticial. Em data relativamente recente maior atenção veio despertar a miocitólise como outra causa capaz de produzi-la (SCHLESINGER & REINER, MAGARINOS TORRES). Descrevemos, neste trabalho, a miocitólise difusa do miocárdio como diversa da miocitólise focal, estudada por SCHLESINGER & REINER. Na cardiopatia crônica chagásica, a fibrose do miocárdio é aparentemente, o resultado da miocitólise difusa em menor escala associada á da miocaedite específica. Embora não patognomônica da doença de Chagas, a miocitólise difusa, em sua fase crõnica (figs. 3 a 11), por vêzes distinguida, devidamente, da miocardite intersticial, é constante e, não raro, extensa na cardiopatia crônica chagásica, fato a ser levado em conta quando tentado o seu diagnóstico microscópico. A raridade, porém com que é surpreendida a sua fase aguda (figs. 13 e 14) indica que ela se processa de maneira lenta, atingindo, apenas, raras fibras musculares, em cada momento concreto, circunstãncia essa que, de certo modo, virá dificultar o seu estudo pelo microscópio electrônico. A lesão de C. Magarinos torres (figs. 15, 16 e 17) não parece relacionada com a miocitólise, embora reconheça, provàvelmente, uma patogenia semelhante: anemia local condicionando perturbações no metabolismo das células musculares cardíacas. A destruição de células musculares, discreta em cada campo microscópico, porém difundida, exige evidentemente menos afluxo de sangue arterial, nas zonas em que a miocitólise é mais acentuada, fato que não poderia explicar o colapso das finas ramificações arteriais ocasionalmente encontrado (figs. 18, 20 e 22). A conservação de capilares sanguíneos do primitivo estroma do miocárdio distingue a fibrose resultante da miocitólise difusa (figs. 8, 9, 11 e 12) da que produz a miocardite intersticial crõnica. A acentuada congestão dos capilares (fig. 12) atesta o intenso grau de insuficiência cardíaca congestiva presente nos pacientes com cardiopatia crõnica chagásica autopsiados, assim como a existência de um círculo vicioso: congestão crônica, anóxia, perturbações do metabolismo nas células musculares, miocitólise. Os fatos aqui referidos reforçam a hipótese segundo a qual a forma cardíaca da doença de Chagas estaria sempre condicionada a lesões vasculares do coração além da miocardite específica ìntimamente associada.

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Mice inoculated with trypanosoma cruzi display an intense thrombocytopenia which is more severe in animals infected with the Y than CL strain. In animals inoculated with a T. cruzi strain which induces chronic infection (Colombiana), the number of platelets decreases as parasitemia ascends, and then reverts to normal values as soon as the acute infection merges into the chronic phase. The mechanisms involved in the thrombocytopenia are still obscure and are likely to be related to more general phenomena affecting the host rather than to direct damage of platelets or precursor cells by parasitism. Anemia and leukopenia are also present in T. cruzi infected mice.

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Em 137 amostras de alimentos de diferentes origens (animal e vegetal) foi investigada a ocorrência de sorotipos de Escherichia coli mais comumente descritos como produtores de enterotoxinas. A análise sorológica dos antígenos somáticos, de envoltórios e flagelares nas 265 culturas isoladas, resultou na identificação de 34 amostras distribuídas em doze sorotipos e oriundas de 24 produtos de origem animal. Outros aspectos foram analisados, visando associá-los como possíveis marcadores epidemiológicos. Assim, na biotipificação, verificou-se o perfil das 34 amostras diante da melibiose, rafinose, sacarose, salicina e sorbitol, obtendo-se a caracterização de 11 biotipos. Todavia, a acentuada heterogeneidade de biotipos distribuídos pelos sorotipos, não permitiu um relacionamento de tipos soro-fermentativos com as fontes de isolamento. Os demais testes, representados pela atividade hemolítica e a capacidade hemaglutinante, pouco acrescentaram para o problema da diferenciação de fenótipos ou na caracterização de marcadores epidemiológicos.

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Graft rejection is the major cause of failure of HLA mismatched bone marrow transplantation because of residual host immunity. we have proposed to use a monoclonal murine antibody specific for the LFA-1 molecule (25-3) to prevent graft failure in HLA mismatched bone marrow transplantation (BMT). The rationale for this approach is three fold: LFA-1 deficient patients (3/3) do not reject HLA mismatched BMT; anti LFA-1 blocka in vitro the induction of T cell responses and T/ non T cytotoxic functions; LFA-1 is not expressed by other cells than leucocytes. We have accordingly treated twenty two patients with inherited diseases and 8 with leikemia. The bone marrow was T cells depled by E rosetting of Campath antibody. The antibody was given at days -3, -1, +1, +3, +5 at dose of .1 mg/kg/d for the first 9 and then .2mg/kg/d from day -3 to +6. Engraftment occured in 23/30 patients as shown by at least HLA typing. Hematological recovery was rapid, GVH was limited. Side effects of antibody infusion included fever and possibly an increased incidence of early bacteral infection (sepsis, 1 death). Immunological reconstitution occured slowly leading in six cases to EBV-induced B cell poliferation (1 death and in two others to transient auto immune hemolytic anemia. There has been only one secondary graft rejection. Sisteen patients are alive 3 to 26 months post transplant with functional grafts. Although the number of patients treated is still low the absence of late rejection so far, gives hope for long term maintenance of the graft using anti LFA-1. Since the antibody is an IgG 1 unable to bind human complement, and since it is known to inhibit phagocytosis, there is a good suggestion that 25-3 act through functional blocking of host T and non T luymphocytes at both induction and effector levels.

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The vast majority of the 1-2 million malaria associated deaths that occur each year are due to anemia and cerebral malaria (the attachment of erythrocytes containing mature forms of Plasmodium falciparum to the endothelial cells that line the vascular beds of the brain). A "model" system"for the study of cerebral malaria employs amelanotic melanoma cells as the "target"cells in an vitro cytoadherence assay. Using this model system we determined that the optimum pH for adherence is 6.6 to 6.8, that high concentrations of Ca²* (50mM) result in increased levels of binding, and that the type of buffer used influences adherence (Bis Tris > MOPS > HEPES > PIPES). We also observed that the ability of infected erythrocytes to cytoadhere varied from (erythrocyte) donor to donor. We have produced murine monoclonal antibodies against P. falciparum-infected red cells which recognized modified forms of human band 3; these inhibit the adherence of infected erythrocytes to melanoma cells in a doso responsive fashion. Antimalarials (chloroquine, quinacrine, mefloquine, artemisinin), on the other hand, affected adherence in an indirect fashion i.e. since cytoadherence is due, in part to the presence of knobs on the surface of the infected erythrocyte, and knob formation is dependent on intracellular parasite growth, when plasmodial development is inhibited so is knob production, and consequently adherence is ablated.

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This paper is written in the context of our changing preception of the immunological system as a system with possible biological roles exceding the prevailung view of a system concerned principally with the defense against external pathogens. The view discussed here relates the immunological system inextricably to the metabolism of iron, the circulation of the blood and the resolution of the evolutionary paradox created by oxygen and iron. Indirect evidence for this inextricable relationship between the two systems can be derived from the discrepancy between the theoretical quasi-impossibility of the existence of an iron deficiency state in the adult and the reality of the WHO numbers of people in the world with iron deficiency anemia. With mounting evidence that TNF, IL-1, and T lymphocyte cytokines affect hemopoieisis and iron metabolism it is possible that the reported discrepancy is a reflection of that inextricable interdependence between the two systems in the face of infection. Further direct evidence for a relationship between T cell subset numbers and iron metabolism is presented from the results of a study of T cell populations in patients with hereditary hemochromatosis. The recent finding of a correlation between low CD8+ lymphocite numbers, liver demage associated with HCVpositivity and severity of iron overload in B-thalassemia major patients (umpublished data of RW Grandy; P. Giardina, M. Hilgartner) concludes this review.

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Preliminary results are presented from this study which indicate that 84.8 of pregnant women present at first antenatal visit with anemia (Hb 11g/dl) an 8.7 of their infants (n = 230) have a hemoglobin at birth below 14g/dl. There is an association between pregnancy anemia and malaria. A case control study in pregnant women and an infant cohort study to 18 months of age, are employed to study the cause and effects of anemia and malaria on women and their infants health.

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Aotus is one of the WHO-recommended primate models for studies in malaria, and several species can be infected with Plasmodium falciparum or P. vivax. Here we describe the successful infection of the species A. infulatus from eastern Amazon with blood stages of P. falciparum. Both intact and splenectomized animals were susceptible to infection; the intact ones were able to keep parasitemias at lower levels for several days, but developed complications such as severe anemia; splenectomized monkeys developed higher parasitemias but no major complications. We conclude that A. infulatus is susceptible to P. falciparum infection and may represent an alternative model for studies in malaria.

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Although cases of leishmaniasis co-infection have been described in acquired immunodeficiency syndrome patients as well as those who have undergone organ transplants, to our knowledge, the present report is the first documented case of simultaneous cutaneous, visceral and ocular leishmaniasis due to Leishmania (Viannia) braziliensis in a transplant patient. The patient had been using immunosuppressive drugs since receiving a transplanted kidney. The first clinical signs of leishmaniasis included fever, thoracic pain, hepatosplenomegaly, leucopenia and anemia. The cutaneous disease was revealed by the presence of amastigotes in the skin biopsy. After three months, the patient presented fever with conjunctive hyperemia, intense ocular pain and low visual acuity. Parasites isolated from iliac crest, aqueous humor and vitreous body were examined using a range of molecular techniques. The same strain of L. (V.) braziliensis was responsible for the different clinical manifestations. The immunosuppressive drugs probably contributed to the dissemination of Leishmania.

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Erythrovirus B19 infection is usually benign but may have serious consequences in patients with hemolytic anemia (transient aplastic crisis), immunodeficiency (in whom persistent infection can lead to chronic bone marrow failure with anemia), or who are in the first or second trimester of gestation (spontaneous abortion, hydrops fetalis, and fetal death). Being non-enveloped, B19 resists most inactivation methods and can be transmitted by transfusion. B19 is difficult to cultivate and native virus is usually obtained from viremic blood. As specific antibodies may be absent, and there is no reliable immunological method for antigen detection, hybridization or polymerase chain reaction are needed for detecting viremia. A rapid method, gel hemagglutination (Diamed ID-Parvovirus B19 Antigen Test), can disclose highly viremic donations, whose elimination lessens the viral burden in pooled blood products and may even render them non-infectious. In order to obtain native antigen and to determine the frequency of viremic donors, we applied this test to blood donors in a period of high viral activity in our community. Positive or indeterminate results were re-tested by dot-blot hybridization. We tested 472 donors in 1998 and 831 ones in 1999. One viremic donor was found in 1999. We suggest that in periods of high community viral activity the gel hemagglutination test may be useful in avoiding highly viremic blood being added to plasma pools or directly transfused to patients under risk.