271 resultados para Alemanha Relações exteriores Brasil
Resumo:
A minerao das dunas litorneas em Mataraca, Paraba, Brasil, para obteno de minrios titanferos, demanda a retirada da vegetao original e resulta na posterior formao de grandes massas de areias quartzosas estreis. Estas dunas ficam sujeitas forte ao dos ventos, podendo se deslocar e ocasionar impactos ambientais de alta magnitude. A mineradora Millennium Inorganic Chemicals do Brasil S.A. desenvolve, desde 1987, um Programa de Reabilitao Ambiental, com o objetivo de fixar essas dunas e reabilitar o ecossistema. Neste estudo objetivou-se identificar o nvel de influncia dos fatores irrigao, tempo de recuperao, cobertura com bagao de cana e adio de solo de mata (proveniente do decapeamento pr-exploratrio) na revegetao dessas reas. A vegetao foi levantada pelo mtodo de pontos em 1.094 amostras, sistematicamente distribudas em 13 estratos, que foram definidos pelas diferentes combinaes dos fatores citados. Foram amostrados 3.153 indivduos, pertencentes a 24 famlias e 84 espcies, que a partir de seus valores de cobertura foram submetidas, com os quatro fatores, a uma anlise de correspondncia cannica. Observou-se a idade como o fator que mais influiu nas relações de abundncia, seguido do uso de solo de mata, enquanto a irrigao e a adio de bagao de cana quase no influenciaram o desenvolvimento da vegetao.
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Este trabalho objetivou identificar a regenerao natural na fitofisionomia ombrfila densa da Floresta Estadual do Amap, descrevendo as relações entre estratos verticais. A rea de estudo est localizada no Municpio de Porto Grande, AP, Amaznia oriental. Foram implantados trs conglomerados, equidistantes 2.500 m, para a estimativa da regenerao natural. Foram utilizadas 100 subparcelas de 10 x 10 m para o estudo das arvoretas (5,0 < dap (dimetro a 1,30 m do solo) < 10,0 cm) e varas (5 x 5 m) (2,5 < dap < 5,0 cm) por conglomerado. Coletaram-se as alturas e nomes populares. As alturas foram divididas em trs classes de regenerao, para a estimativa dos parmetros fitossociolgicos de frequncia e densidade, bem como da regenerao por classe de tamanho e total. A diversidade foi estimada pelo ndice de Shannon. Tambm, analisou-se a similaridade florstica entre as varas e arvoretas por conglomerado. O inventrio contemplou 2.700 indivduos, pertencentes a 38 famlias botnicas, 93 gneros e 141 espcies arbreas, com seis indeterminadas. O ndice de Shannon foi de 4,21 (arvoretas) e 4,11 nats.ind.-1 (varas). Foi constatada a ocorrncia de 33 espcies comuns nas trs classes de regenerao. A regenerao natural total apresentou variaes de 10,3 a 0,1% (varas) e 5,6 a 0,1% (arvoretas). As espcies com menores percentuais foram as Indeterminadas, Vouacapoua americana, Carapa guianensis, Virola calophylla e Manilkara huberi. Logo, fica evidente que as espcies esto desenvolvendo seu processo sucessional de forma eficiente, garantindo a conservao da fitofisionomia da regio.
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OBJETIVO: Definir o perfil epidemiolgico dos especialistas em cirurgia peditrica no Brasil. Definir as relações mercado-oferta de trabalho em cirurgia peditrica no Brasil. Comparar o perfil profissional do cirurgio peditrico brasileiro ao perfil deste especialista em outros pases. MTODOS: Utilizando informaes estatsticas fornecidas pelo IBGE, Conselho Federal de Medicina e Associao Brasileira de Cirurgia Peditrica, definir o perfil de trabalho dos mdicos especializados em cirurgia peditrica no Brasil. RESULTADOS: A demanda de cirurgies peditricos trabalhando no Brasil em horrio integral de 850 cirurgies, caso se considere apenas o atendimento de lactentes e neonatos. H uma centralizao excessiva de cirurgies peditricos no sul e sudeste e falta de mo de obra nas regies norte e nordeste. Os dados quanto ao nmero de cirurgies peditricos atuando no Brasil so conflitantes (dados de pesquisa epidemiolgica da FIOCRUZ diferem de dados do CFM e da CIPE). A rotina de trabalho do cirurgio peditrico no Brasil no comparvel com aquela dos profissionais norte-americanos e europeus, fontes da maior parte dos dados de referncia em literatura. CONCLUSO: A demanda de cirurgies peditricos trabalhando no Brasil em horrio integral apenas para atendimento de lactentes e neonatos de 850 cirurgies. Existe um desequilbrio entre oferta e ocupao de postos de trabalho nas diversas regies do pas. O sudeste um centro de formao de especialistas que exporta profissionais para as demais regies do pas. Os dados quanto ao nmero de cirurgies peditricos atuando no Brasil so conflitantes.
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OBJETIVO: Verificar a relao entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicao do questionrio WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapec (SC), com idade superior a 60 anos, na ps-menopausa de raa branca ou caucasoide, sem prejuzo cognitivo importante ou histria pessoal doenas que sabidamente afetem o metabolismo sseo ou neoplasias malignas. A populao foi dividida em dois grupos dependendo da existncia ou no de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variveis relacionadas historia mdica atual e pregressa, hbitos de vida e histria familiar de fraturas, e os domnios e facetas que compe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior mdia de idade do que as sem fraturas (p<0,05). Tambm pareceu haver tendncia a pertencerem a classe social mais alta, terem mais anos de estudo, maior renda familiar, e maior frequncia de utilizao de bebida alcolica (p>0,05). Na avaliao dos domnios que compem o WHOQOL-bref, a maior mdia deste grupo foi no psicolgico (..=63,613,0), e a menor no meio ambiente (..=58,89,3). No grupo sem fratura, a maior mdia tambm ocorreu no domnio psicolgico (..=67,29,3), j a menor ocorreu no das relações sociais (..=57,57,7). A anlise estatstica no mostrou correlao significativa entre as mdias das facetas que compem os domnios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSO: Este estudo sugere no haver prejuzo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relao com o tempo de ocorrncia e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domnio psicolgico, mostrando que as entrevistadas se apiam em crenas pessoais, espiritualidade e religio, aceitam sua aparncia fsica mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existncia do agravo. No houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domnios no mesmo grupo.
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e os gentipos do HPV e identificar os fatores associados infeco em mulheres, gestantes e no gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatrios de Ginecologia e Obstetrcia e em Unidades Bsicas de Sade em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MTODOS: Amostras de clulas cervicais de 302 mulheres foram analisadas para presena de HPV e gentipos por reao em cadeia da polimerase, aninhada e em sequenciamento. Foram calculadas as razes de prevalncia associadas s variveis estudadas por meio do teste exato de Fisher ou χ e de regresso de Poisson. Foram excludas as participantes sem material suficiente para realizar a extrao de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres includas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas, 31 eram gestantes, apresentando uma associao significativa para a presena do HPV (p=0,04) quando comparadas s no gestantes. Os fatores de risco para infeco foram: pacientes com idades <20 anos (p=0,04), incio precoce das relações sexuais (p=0,04), ausncia do exame citopatolgico (p=0,01), diagnstico de citopatolgico alterado (p=0,001) e contagem <349 clulas/mm (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteo para a infeco (p=0,01). Na anlise multivariada, demonstrou-se que idade <20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0 - 7,7, p=0,04) e diagnstico de citopatolgico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0 - 4,1, p=0,001) persistiram associadas significativamente infeco. O gentipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infeco: oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; trs HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64, 68, 71 e 85. CONCLUSES: A prevalncia de deteco do HPV foi de 18,2%, os gentipos mais frequentes foram o 16 e 58, sendo que fatores sociodemogrficos e ginecolgicos apresentaram associao com a infeco viral.
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So apresentados os resultados de 23 anos de diagnsticos de raiva realizados no Instituto de Pesquisas Veterinrias Desidrio Finamor, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Entre os anos de 1985 e 2007, um total de 23.460 amostras foram diagnosticadas no laboratrio, compreendendo cerca de 95% do nmero total de amostras submetidas ao diagnstico laboratorial de raiva no Estado. A metodologia utilizada seguiu tcnicas padres como a imunofluorescncia direta (IFD) e inoculao em camundongos (IC). No ocorreram casos de raiva humana no perodo. O vrus rbico (VR) foi detectado em 739 (3,1%) amostras, sendo 656 (88,7%) de origem bovina. O vrus foi tambm identificado em 23 caninos (3,1%), 21 eqinos (2,9%), 29 quirpteros (4,0%), 4 felinos (0,5%), 3 ovinos (0,4%), 2 sunos (0,27%) e em um animal selvagem de espcie indeterminada (0,13%). O ltimo caso de raiva em ces associado com variantes do vrus endmicas nessa espcie foi diagnosticado em 1988. Dois episdios de contaminao incidental registrados em um felino em 2001 e em um canino em 2007, associados com variantes do vrus prevalentes em morcegos. Em relao raiva bovina, os dados aqui apresentados revelam uma marcante diminuio no nmero de casos de raiva nessa espcie, em comparao com registros prvios. Por outro lado, um aumento no nmero de casos de raiva em morcegos hematfagos e no hematfagos vem sendo observado; no entanto, no possvel associar este aumento com modificaes nas relações vrus/hospedeiro, pois o nmero de morcegos submetidos para diagnstico tem igualmente aumentado. Isto provavelmente reflete o aumento do conhecimento sobre o papel de morcegos no ciclo de transmisso, e no necessariamente alteraes no vrus e/ou nos hospedeiros.
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Extensa literatura refere-se floresta atlntica de encosta no estado de So Paulo como possuidora de elevada diversidade florstica. Esta afirmao est baseada em dados e concluses de estudos florsticos e fitossociolgicos locais. A maioria destes trabalhos no define com clareza o que considera diversidade, de que grupos esto tratando, a escala de abordagem e, principalmente, quais as florestas usadas para comparao. Neste estudo, so comparados dados sobre riqueza de plantas arbreas (<FONT FACE="Symbol"></font> 2,5 cm dap) na floresta atlntica de encosta em So Paulo com os de outras florestas neotropicais. Posteriormente, so discutidas as principais relações conhecidas entre a riqueza de plantas lenhosas nas florestas neotropicais e fatores histricos e ecolgicos. Nem os dados sobre riqueza nem as caractersticas de latitude, altitude, precipitao e solo na regio da encosta atlntica suportam a hiptese de riqueza elevada nesta floresta em So Paulo. Estudos realizados a partir de base de dados comparveis so necessrios para caracterizar a riqueza de espcies lenhosas em todos os tipos de floresta, bem como para sugerir hipteses sobre os processos responsveis pelos padres observados em diferentes escalas.
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A existncia de zonas monoespecficas caracterstica no manguezal do rio Mucuri, BA, onde Laguncularia racemosa L. e Rhizophora mangle L. ocupam locais sob maior influncia da mar e Avicennia germinans L. est restrita a locais de salinidade mais baixa. A vegetao neste manguezal classificada em bosques ribeirinhos (margem do rio) e bosques de bacia (interior). Parmetros fsicos e qumicos do sedimento e suas relações com a concentrao dos nutrientes foliares foram associados distribuio das espcies estudadas. Os resultados mostraram que A. germinans dominou stios com menores valores de pH, de salinidade, de carga de troca catinica e de silte e alto teor de argila, quando comparada s outras duas espcies estudadas. O substrato de R. mangle caracterizou-se pelos maiores teores de matria orgnica e pela sua constituio arenosa fina. Quanto s fraes granulomtricas do solo, no bosque ribeirinho predominam a constituio arenosa e, no de bacia, a argilosa. Sedimentos sob A. germinans e R. mangle revelaram menores e maiores teores de macronutrientes, respectivamente, especialmente as bases trocveis (K, Ca e Mg). Espcies restritas a stios mais ricos em macronutrientes apresentaram menor concentrao foliar desta classe de elementos qumicos. Nesse aspecto, A. germinans acumulou maiores teores de macronutrientes enquanto L. racemosa e, especialmente, R. mangle foram mais ricas em micronutrientes. Apesar de se desenvolver em substratos mais ricos em Mn, L. racemosa acumulou o menor teor foliar desse elemento. Os valores baixos do fator de concentrao de Fe e de Zn em R. mangle e de Mn em L. racemosa sugerem que essas espcies sejam melhor adaptadas a stios com maiores concentraes desses micronutrientes.
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A cobertura florestal no Rio Grande do Sul encontra-se fortemente reduzida e fragmentada e, na Serra do Sudeste, particularmente, muito pouco se sabe sobre a estrutura de suas florestas. A localizao de um remanescente de floresta primria nas encostas orientais permitiu a realizao de um levantamento fitossociolgico com o objetivo de descrever a estrutura do componente arbreo e estabelecer relações com outras florestas estacionais. Foram amostradas todas as rvores com DAP > 5 cm em uma rea de 1 ha, subdividida em 100 parcelas de 10 10 m. Foram registrados 2.236 indivduos, pertencentes a 69 espcies, 55 gneros e 34 famlias. As famlias que sobressaram em riqueza foram Myrtaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae. A pequena contribuio de Fabaceae nas florestas na Serra do Sudeste contrasta com sua importncia em outras florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dentre as espcies com os maiores valores de importncia, destacaram-se Gymnanthes concolor Spreng., Esenbeckia grandiflora Mart. e Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al., pela elevada densidade, Sloanea monosperma Vell. e Ilex paraguariensis A.St-Hil., pela elevada rea basal, e com valores intermedirios nesses parmetros Myrsine umbellata Mart., Miconia rigidiuscula Cogn. e Calyptranthes grandifolia O.Berg. A diversidade especfica (H') foi estimada em 3,204 (nats) (J' = 0,757), um dos mais altos valores j registrados para as florestas estacionais no Rio Grande do Sul e no mesmo contexto de diversidade encontrado para a formao em outras regies no Brasil.
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Foi realizada a descrio da comunidade arbrea da floresta estacional localizada na Estao Ecolgica do Tapacur, municpio de So Loureno da Mata, Pernambuco, com objetivo de avaliar suas relações com outras florestas da regio. A rea de estudo (803'04''-803'53'S e 3509'55''- 3510'48''W) apresenta cotas altitudinais variando entre 100 a 140 m e precipitao mdia de 1.300 mm. ano-1 Foram amostrados todos os indivduos vivos ou mortos, ainda de p, com DAP > 5 cm, presentes em 50 parcelas (10 20 m) e selecionados sete levantamentos quantitativos com objetivo de comparar as florestas da regio. Foram amostradas 88 espcies/morfoespcies, incluindo trs txons no identificados. A maioria das espcies apresenta folhas simples (68,2%) e mesfilas (76,1%). A densidade total, rea basal total, altura e dimetro mdios e mximos foram 1.145 ind. ha; 23,9 m.ha-1; 10,73 m ( 4,67); 32 m; 13,14 cm ( 6,98) e 77,35 cm, respectivamente. No estrato mais baixo (abaixo de 8 m), destacaram-se Gustavia augusta (Lecythidaceae), Actinostemon verticillatus (Euphorbiaceae) e Psychotria capitata (Rubiaceae). No estrato mdio (17 a 20 m), destacou-se Chamaecrista ensiformis (Fabaceae) e, no estrato superior (acima de 26 m), Pterocarpus rohrii (Fabaceae) e Tabebuia serratifolia (Bignoniaceae). Considerando os aspectos fisionmicos e estruturais, bem como os resultados das anlises multivariadas, pode-se concluir que a rea de estudo apresenta maior semelhana com as florestas ombrfilas de terras baixas do que com as estacionais montanas.
Resumo:
Foi realizado um levantamento da comunidade arbreo-arbustiva, da topografia e dos solos de um fragmento de floresta estacional semidecidual aluvial e estacional decidual submontana, com o objetivo de verificar as possveis correlações entre variaes da estrutura fisionmica e da diversidade e composio de espcies e variaes do regime de gua e fertilidade qumica dos solos. O fragmento florestal, com rea de 12 ha localiza-se margem direita do Rio So Francisco (1805'26" S e 4510'54" W), no municpio de Trs Marias, MG. Foram realizados um levantamento plani-altimtrico da rea e uma classificao detalhada dos solos da floresta. Foram alocadas 50 parcelas de 15 X 15 m para amostrar os indivduos arbreo-arbustivos com dimetro altura do solo (DAS) > 5 cm. Amostras do solo superficial (0-20 cm de profundidade) foram coletadas nas parcelas para anlises das propriedades qumicas e texturais. Foram registrados nas parcelas 1.449 indivduos distribudos em 117 espcies, 83 gneros e 33 famlias, bem como trs subgrupos de solos e cinco classes de drenagem. A anlise de correspondncia cannica (CCA) das variveis ambientais e da abundncia das espcies indicou que estas se distribuem no fragmento sob forte influncia de drenagem e fertilidade qumica dos solos, sugerindo que a disponibilidade de gua e de nutrientes minerais so as principais variveis ambientais que determinam a distribuio das espcies na floresta.
Resumo:
Uma anlise da distribuio geogrfica de Schefflera no Brasil extra-amaznico foi realizada com base em mapas atualizados plotando as ocorrncias conhecidas das 26 espcies do gnero encontradas nessa grande rea: S. angustissima (Marchal) Frodin, S. aurata Fiaschi, S. botumirimensis Fiaschi & Pirani, S. burchellii (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. calva (Cham.) Frodin & Fiaschi, S. capixaba Fiaschi, S. cephalantha (Harms) Frodin, S. cordata (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. distractiflora (Harms) Frodin, S. fruticosa Fiaschi & Pirani, S. gardneri (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. glaziovii (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. grandigemma Fiaschi, S. kollmannii Fiaschi, S. longipetiolata (Pohl ex DC.) Frodin & Fiaschi, S. lucumoides (Decne. & Planch. ex Marchal) Frodin & Fiaschi, S. macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin, S. malmei (Harms) Frodin, S. morototoni (Aubl.) Maguire, Steyermark & Frodin, S. racemifera Fiaschi & Frodin, S. ruschiana Fiaschi & Pirani, S. selloi (Marchal) Frodin & Fiaschi, S. succinea Frodin & Fiaschi, S. villosissima Fiaschi & Pirani, S. vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi e S. aff. varisiana Frodin. Dois centros de endemismo associados com reas de altitude elevada foram reconhecidos: Cadeia do Espinhao em Minas Gerais e florestas montanas do Estado do Esprito Santo. Os padres de distribuio geogrfica ilustrados so discutidos com base em dados obtidos para outros grupos de angiospermas e em estudos fitogeogrficos das principais fitocrias do Brasil extra-amaznico. So apresentadas tambm hipteses acerca de provveis relações filogenticas entre alguns txons, visando busca de possveis correlações entre estas e a biogeografia do grupo.
Resumo:
Objetivou-se neste estudo, por meio de contagem de indivduos classificados em diferentes estdios de desenvolvimento, conhecer a estrutura populacional da palmeira juara (Euterpe edulis Mart.), presente na Mata Atlntica do Sul da Bahia. Os trabalhos foram desenvolvidos no Ecoparque de Una, Una, BA, Brasil. A populao foi classificada em seis estdios: Plntula, Jovem I, Jovem II, Imaturo I, Imaturo II e Adulto, e em cada estdio, foram avaliados a densidade, as distribuies de freqncia de classes de altura de insero das folhas, nmero de folhas, dimetro altura do peito (DAP) e dimetro ao nvel do solo (DAS). Foram calculadas as relações existentes entre essas variveis, atravs do coeficiente de correlao de Pearson. A estrutura demogrfica encontrada, com exceo da densidade de plntulas, compatvel com a estrutura registrada nos estudos de populao de E. edulis das regies sul e sudeste do Brasil com grande nmero de indivduos em regenerao e poucos indivduos nas classes de maior tamanho. A densidade populacional apresentou-se relativamente baixa, supondo, entre outras possibilidades, tratar-se de um ectipo diferente dos anteriormente estudados nas regies sul e sudeste do Brasil. As variveis se correlacionaram positivamente, com exceo de folhas e DAS no estdio adulto.
Resumo:
Toma-se como problema central especificar as formas pelas quais se configuram relações de reconhecimento do religioso pelo Estado no Brasil no quadro definido pelo regime republicano. Em outras palavras, considerando a laicidade por causa dela ou apesar dela , como o Estado foi legitimando a presena do religioso no espao pblico. No caso da Igreja Catlica, isso ocorreu inicialmente por meio de uma aliana simblica e material e com a ajuda de um regime jurdico de baixo controle estatal. No caso do espiritismo, ocorreu em meio a uma batalha pela legitimidade de prticas com algum sentido teraputico. No caso dos cultos afros, envolveu a aceitao de um argumento culturalista. Partindo do delineamento histrico de diferentes modalidades de reconhecimento, busca-se a caracterizao do que ocorre atualmente, considerando a presena dos evanglicos no espao pblico. De modo geral, trata-se de problematizar a definio de fronteiras no interior do campo religioso e nas relações entre religio, sociedade e Estado no Brasil.
Resumo:
Este texto veio a constituir parte do segundo captulo de nossa tese de Mestrado - O Ato Livre: consideraes a respeito da poltica operria - Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas, Universidade de So Paulo. Nele, procuro mostrar a impressionante semelhana de pressupostos tericos subjacentes tanto a um discurso que articula a "concepo burguesa" das relações sociais, criado para o controle da c/asse operria, quanto a seu suposto oponente, que articularia a concepo socialista e que, explicitamente, estaria desenvolvendo o ponto de vista marxista. Com esse objetivo, cotejo os discursos de Getlio Vargas (pronunciados nos anos de 1946 e 1947) com os quase contemporneos discursos de Luis Carlos Prestes (escritos em 1945). Concluo com uma breve reflexo a respeito da origem desses pressupostos no interior do movimento comunista internacional.