460 resultados para Área litoral


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Relata-se os resultados de uma investigação sobre a possibilidade da existência de memória em flebotomíneos em área endêmica de leishmaniose tegumentar americana, no Estado do Paraná. Capturaram-se flebotomíneos no Recanto Marista, Doutor Camargo, Estado do Paraná, Brasil, com armadilhas de Falcão, de 15/11/2007 a 26/11/2007, em dois galinheiros (G1 e G2). Foram capturados 2.080 flebotomíneos (1.000 em G1 e 1.080 em G2), que foram marcados e soltos. Nyssomyia neivai foi a espécie mais (90,5%) freqüente. Do total solto, recapturaram-se 168 (8%) flebotomíneos e a recaptura no G2 foi significativa. Os resultados evidenciam que é possível a existência de memória espacial, olfativa e/ou a fidelidade ao hospedeiro e que isto orientem os flebotomíneos no reconhecimento dos locais onde há disponibilidade de fontes de sangue.

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Após detectar larvas de Aedes aegypti em área rural de Manaus, realizou-se durante dois anos consecutivos um trabalho de notificação da ocorrência dessa espécie naquela área, através da vigilância entomológica, ferramenta que representa um importante papel entre as medidas preventivas contra doenças de transmissão por insetos em particular as arboviroses.

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Relata-se novo surto de LTA em militares com 71 casos confirmados pelos critérios clínico, epidemiológico e laboratorial. Obteve-se o isolamento de sete amostras, identificadas como Leishmania (Viannia) braziliensis. A ocorrência de surtos nesta região confirma o caráter endêmico, cuja magnitude parece estar relacionada a não adoção de medidas de proteção individual.

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O objetivo deste estudo foi determinar as fontes de alimento sanguíneo de fêmeas de Lutzomyia whitmani, espécie de flebotomíneo incriminada no Maranhão como principal vetor da leishmaniose cutânea americana. Para isso, 70 fêmeas desta espécie coletadas no município de Axixá, área com um dos maiores números de casos de leishmaniose cutânea americana em humanos no Maranhão, foram analisadas utilizando a técnica da precipitina. Dos indivíduos analisados, 90% apresentaram reação a algum tipo de antissoro e dentre estes, 73% apresentaram reações do tipo simples com predominância para sangue de galinha (22,2%), roedor (14,3) e humano (12,7%). Nas reações duplas predominaram as combinações galinha/humano (6,3%), galinha/gambá (4,8%), boi/humano e gambá/humano (3,2%). Assim, concluímos que seres humanos, animais domésticos e sinantrópicos constituem fonte alimentar sanguínea para Lutzomyia whitmani podendo desempenhar um papel importante no ciclo de transmissão da leishmaniose cutânea americana explicando os casos da doença em Axixá.

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INTRODUÇÃO: Hidrelétricas alteram o fluxo das águas e provocam impactos sobre a composição de mosquitos, justificando-se essa pesquisa. O objetivo da pesquisa foi estudar anofelinos de área sob a influência de um novo lago e avaliar a vulnerabilidade relativa à malária. MÉTODOS: Foram feitas coletas de Anopheles nas margens da Represa Porto Primavera, durante as fases do alagamento até sua cota máxima. Utilizaram-se as técnicas: atrativa humana, de armadilha de Shannon e concha entomológica. Os indicadores Riqueza e Diversidade foram utilizados para medir o impacto. A análise das distribuições temporais foi realizada pelo teste Mann-Whitney, considerando localidade, cota e método de captura como variáveis independentes (α=0,05). RESULTADOS: A densidade de Anopheles darlingi oscilou entre as localidades A, B e C, sendo que os maiores picos foram para B e C. Com a estabilidade do lago, no último nível, evidenciou-se a tendência de redução da densidade de Anopheles darlingi. CONCLUSÕES: Sugere-se que o risco de autoctonia de malária nas proximidades do lago permanece inalterado, ficando o alerta para esporádicas infecções humanas.

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INTRODUÇÃO: Foi realizado estudo radiológico do cólon em pacientes de zona endêmica da doença de Chagas usando-se a técnica do enema opaco simplificado de Ximenes e cols. MÉTODOS: Participaram 291 pacientes, com idade media de 48,8 (±12,5) anos, sendo 222 soropositivos para doença de Chagas. Fizeram radiografias na posição ântero-posterior, póstero-anterior e perfil lateral esquerdo, que foram analisadas por inspeção visual e medida do maior diâmetro em centímetros do reto e sigmoide. RESULTADOS: À inspeção visual, foi possível diagnosticar megacólon em 14 (6,3%) pacientes chagásicos. A média do diâmetro da ampola retal dos chagásicos 6,3 (±1,0)cm foi semelhante a dos não-chagásicos 6,2 (±1,0)cm (p=0,391) e o diâmetro médio da alça sigmoide dos chagásicos 5 (±1,6)cm foi maior que o dos não chagásicos 4,4 (±0,8 )cm, (p=0,001). CONCLUSÕES: Excluindo-se os casos de megacólon evidente e de provável megacólon, a população chagásica continuou com o diâmetro médio do sigmoide significantemente maior (p=0,003) que a não chagásica.

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INTRODUÇÃO: A letalidade da malária na região extra-amazônica é cerca de 80 vezes maior do que na Amazônia, que concentra 99,8% dos casos do país. Em áreas de transmissão de dengue, como o Rio de Janeiro, o atraso no diagnóstico e tratamento da malária dos pacientes com febre, provenientes de áreas endêmicas de malária, pode ser, entre outros fatores, devido à confusão entre o diagnóstico das duas doenças pelos generalistas da rede de assistência médica. Neste trabalho, apresentamos as consequências do atraso diagnóstico em três pacientes com malária por Plasmodium falciparum; P. malariae e P. vivax, que, após o périplo habitual para tratamento de dengue, procuraram a nossa instituição onde foram corretamente diagnosticados e submetidos aos tratamentos adequados. MÉTODOS: Descrição de três casos de malária diagnosticada tardiamente e encaminhados ao IPEC/ FIOCRUZ, entre os anos de 2007 e 2008. RESULTADOS: uma brasileira proveniente de Moçambique, primo-infectada por P. falciparum, com malária diagnosticada após 6 dias do início da febre, morreu com malária cerebral e choque. Outro paciente com malária por P. malariae teve um curso grave e prolongado, mas ficou curado após o tratamento específico. A terceira paciente diagnosticada tardiamente apresentou malária por P. vivax adquirida na região de Mata Atlântica no Estado do Rio. CONCLUSÕES: Os profissionais de saúde do Rio devem ser treinados para aperfeiçoar a vigilância e o tratamento oportuno da malária e evitar desfechos mórbidos e fatais. Sugere-se que uma investigação de focos de malária autóctone em áreas de mata no estado seja realizada.

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INTRODUÇÃO: Neste trabalho, realizou-se análise faunística de flebotomíneos e levantamento dos índices de infestações (intra e peridomicílio) na área urbana de Ponta Porã/MS, de setembro de 2005 a agosto de 2007. MÉTODOS: As coletas foram realizadas com armadilhas automáticas luminosas do tipo CDC, instaladas mensalmente durante três noites consecutivas, das 18h às 6h. RESULTADOS: Foram capturados 3.946 flebotomíneos, pertencentes a oito espécies, com amplo predomínio de Lutzomyia longipalpis, apresentando os maiores índices de frequência, constância, abundância e dominância. Do total capturado, 82,9% foram de machos e 17,1% fêmeas. A média mensal de machos capturados (136,29 ± 152,01) foi significativamente maior que o número médio de fêmeas. Embora não tenham sido constatadas diferenças significativas, verificou-se que a incidência média de flebotomíneos no peridomicílio foi maior do que no intradomicílio. Uma análise de correlação revelou que três variáveis ambientais medidas (temperatura máxima, umidade relativa e precipitação pluviométrica), correlacionaram-se positivamente de forma significativa com a abundância de flebotomíneos. CONCLUSÕES: Constitui-se motivo de alerta a predominância de L. longipalpis no município de Ponta Porã, visto que implica na possibilidade de surtos de leishmaniose visceral na área, pois essa espécie é o principal vetor da Leishmania chagasi no estado bem como em outras localidades do Brasil.

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INTRODUÇÃO: Os objetivos desse estudo foram confirmar a existência de um surto de hepatite A, descrever o evento por pessoa, tempo e lugar, formular hipóteses sobre modo de transmissão e propor medidas de prevenção e controle. MÉTODOS: Realizado um estudo descritivo do tipo série de casos e investigação ambiental. RESULTADOS: Ocorreu um surto a partir de março de 2009. Quarenta e uma (71%) pessoas recebiam água sem tratamento no seu domicílio. Foram detectados coliformes termotolerantes em 20/58 (34%) amostras de água. CONCLUSÕES: A investigação sugere que a hipótese principal para esse surto foi à ingestão de água contaminada.

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Aqui se busca correlacionar os resultados dos grandes inquéritos nacionais realizados no final da década de 1970 e início da década de 1980 (entomológico, sorológico e eletrocardiográfico) que serviram de base para orientar as ações de controle da doença de Chagas no país. Verificou-se uma maior proporção de infectados nas áreas correspondentes àquela de distribuição de Triatoma infestans, a espécie reconhecidamente com maior capacidade vetorial entre as cinco identificadas como as mais importantes no Brasil à época. Achado similar foi observado para a área de dispersão de Triatoma sordida, pela coincidência existente com grande parte daquela de distribuição de T. infestans, especialmente na região central do país de onde é nativa, e não pela sua relevância na transmissão. No semiárido do nordeste do país, centro de endemismo de Triatoma brasiliensis e de Triatoma pseudomaculata, as taxas de soro-prevalência de infecção humana foram bastante menores, ainda que se possa atribuir a ambos vetores importância na manutenção da endemia chagásica na região. Para Panstrongylus megistus ocorreram variações de acordo com as suas características de maior ou menor domiciliação. Sempre que domiciliado pode-se comprovar ter papel relevante na transmissão domiciliar de Trypanosoma cruzi, como no litoral úmido do nordeste, onde em alguns casos era vetor exclusivo, como no Recôncavo Baiano. A partir dos dados do inquérito de soroprevalência foi realizado estudo eletrocardiográfico em onze estados, o qual mostrou variações regionais evidentes nas manifestações clínicas observadas.

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A área foliar é um importante parâmetro de crescimento e está diretamente relacio nada com a produção de frutos. Neste trabalho estimou-se a área foliar da pupunheina (Bactris gasipaes H.B.K.) em três diferentes acessos que representam as populações de Benjamin Constant, Coari e Rio Preto da Eva, no Estado do Amazonas,Brasil. Primeiro com parou-se o coeficiente de regressão entre a área verdadeira e a área retangular dos folíolos para determinar a similaridade entre as pupunheiras da Amazônia e as da América Central. A seguir, estimou-se a área foliar de três folhas/plantas e três plantas/acesso para cada população. O número de folíolos, a média do comprimento e da largura máxima de uma amostra de seis folíolos e um fator de correção, permitem fazer esta estimativa. Determinou-se que os três acessos são significativamente diferentes quanto a este parâme tro, sugerindo que a área foliar e seus componentes são descritores de importância, tan to na descrição de populações como no melhoramento genético da espécie.

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Realizou-se um estudo epidemiológico sobre malária na população humana residente no município de Ariquemes, Estado de Rondônia. Um formulário composto de questões dirigidas no setndo de obter dos colonizadores o grau de conhecimento sobre os fatores condicionados à malária, principalmente sobre o aspecto migracional e conhecimentos sobre a transmissão e terapêutica da enfermidade. O questionário foi aplicado em 936 chefes de famílias perfazendo um total de 4.633 indivíduos, representando 8% da população fixa do município de Ariquemes. De cada indivíduo foi coletada uma amostra de sangue e examinada para plasmódios. O estudo foi dividido e aplicado nas duas áreas, rural e urbana, do município, para fins de comparação. Dos 2.310 indivíduos estudados na área urbana, 68 eram portadores de infecção malárica, 69% com P. falciparum e 31% com P. vivax. Nos 2.323 residentes na área rural, detectou-se 151 casos de infecção, sendo 53% para P. falciparum e 47% para P. vivax. O sexo masculino foi o mais acometido e a faixa etárua de maior prevalência no setor urbano foi de 15 à 29 anos e no rural foi de 6 à 14 anos. Todos esses pacientes foram tratados radicalmente utilizando-se o esquema terapêutico da SUCAM orientado pela Organização Mundial da Saúde. Observou-se a ocorrência de exportação de casos de malária da área rural para urbana nas migrações internas. Mais de 50% da população desconhece o papel do mosquito na transmissão da malária e a grande maioria dos colonizadores são analfabetos ou alfabetizados até o 1o grau. A quase totalidade da população é oriunda dos estados do sul, principalmente do Estado do Paraná. Os esquemas assistenciais de saúde a essa população é bastante precário, talvez devido ao grande afluxo migracional na região.

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Os autores apresentam dados sobre a ocorrênncia de triatomíneas silvestres encon-tiados em vários ecótopos (palmeiras, tocas de roedores e epífitas aéreas), assim como, capturas através de atração luminosa, no reservatório da Usina Hidrelétrica Tucu ruí, num trecho compreendido entre Santo Antonio e Ipixuna, rio Tocantins; enfocando as pectos do ciclo de vida de Rhodnius robustus realizado no laboratôrio do INPA, Manaus.

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Foi feito um inventário de seis hectares de floresta de. terra firme na área de influência da Estrada Cuiabá-Porto Velho (BR-364). Destes seis hectares, dois foram feitos no Município de Jaru, vicinal 605 e quatro na área do Projeto Machadinho, vicinais MC-2, MA-9. A flonesta apresenta uma altura média de 15m e um total de 278 espécies diferentes, representadas por 2.235 indivíduos e 57 famílias nos seis hectares estudados. Os hectares I e II do Município de Jaru apresentaram, respectivamente, uma diversidade florística de 113 e 136 espécies de 10cm ou mais de diâmetro (DAP), enquanto que os hectares III, IV, V e VI da área do Projeto Machadinho apresentaram respectivamente, 103, 115, 122 e. 121 espécies. A espécie mais importante no hectare I é o breu manga (Tetragastris altíssima (Aubl.) Swartz) com o IVI (Índice de Valor de Importância) de 12,07, o que representa 4,0%do total; no hectare II, muiraquatiara (Astronium lecointelDucke) com o IVI 28,94, ou se,ja 9,6% do total; no hectare III, Macrolobiumsp., com o IVI de 28,94, representando 9,6% do total; no hectare IV, pau d'alho (Gallesia integrifolia(Sprenq.) Harms), com IVI de 39,41, representando 13,1% do total; no hectare V, tauari (Couratari macrospermaA.S. Smith), com IVI de 11,32, ou seja, 3,8% do total; no hectare VI, violeta Peltogyne catingae Ducke subsp. glabra(W. Rodr.) M.F. da Silva), com o IVI de 11,68, representando 3,9% do total. As seis famílias mais importantes em ordem de importância são: Leguminosae, Moraceae, Sapotaceae, Lecythidaceae, Bursenaceae e Pal mae. Os dados quantitativos da regeneração natural indicaram que as espécies que apre-sentaram maior número de indivíduos regenerando, foram: Duguetia flagellaresHuber e Maquirasp. no Município de Jaru e Coussareasp. e. Micrandrasp. na área do Projeto Macha dinho, em Ariquemes.

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A Ilha de São Luís, situada ao norte do Estado do Maranhão, constitui-se numa região de transição entre duas floras distintas: flora amazônica e flora nordestina. Considerando esta peculiar situação fitogeográfica, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento florístico nas prais arenosas da Ilha de São Luis e compaará-lo com os de outras áreas amostradas no litoral brasileiro. Foram totalizadas 260 espécies, compreendidas em 76 famílias, sendo Fabaceae com o maior número de espécies (24). A comparação floristica constatou que o estado da Bahia apresentou o maior número de espécies em comum com São Luís (63) e, em seguida, o estado do Pará (59). Dentre as espécies amostradas em São Luís, 125 foram exclusivas da região.