292 resultados para musa
Resumo:
RESUMO Banana, Musa sp,. é uma das frutas mais consumidas em todo o mundo, e o Brasil é um dos maiores produtores mundiais. A farinha de banana verde apresenta os maiores teores de amido resistente, quando comparada à banana madura. Estas características tornam a farinha de banana verde (FBV) e purê de banana verde (PBV) excelentes matérias-primas, capazes de aumentar o conteúdo de fibra alimentar (FA) nos alimentos adicionados, aumentando o apelo funcional. No presente estudo, pães foram preparados com diferentes percentuais de farinha e purê de banana verde (10%, 20% e 30%), em substituição à farinha de trigo e avaliada a qualidade do pão em função da altura, volume, rendimento, tempo de fermentação, a percentagem de umidade, cor da crosta/miolo e reologia do produto final. Não houve diferença estatisticamente significativaentre o rendimento e o teor de umidade das formulações. Pães que foram preparados com FBV e PBV resultaram em produtos mais escuros em relação ao padrão, e a luminosidade (L*) diminuiu com o aumento do nível de substituição. Pães com 10% de FBV e até 20% de PBV não diferiram estatisticamente do padrão em relação à dureza. Estes resultados sugerem a viabilidade da aplicação dessas matérias-primas (FBV e PBV) em pães, o que, em função das caracteristicas já demonstradas em pesquisas, poderá elevar o valor nutricional desse tradicional alimento.
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RESUMO A determinação do nível de ploidia é muito importante, principalmente em programas de melhoramento genético que envolvem poliploides, a fim de possibilitar a escolha adequada dos materiais vegetais com os quais se deseja trabalhar. A relação entre o conteúdo de DNA de acessos de bananeira e sua ploidia ainda permanece controversa na literatura; assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de DNA de acessos de bananeira com diferentes níveis de ploidia. Foram avaliados sete acessos tetraploides, quatro triploides e quatro diploides. A determinação do conteúdo foi realizada pela técnica de citometria de fluxo. Foram trituradas entre 50-60 mg de folhas frescas, juntamente com o padrão interno (Pisum sativum) no tampão LB01, e, posteriormente, as amostras foram filtradas em gaze e filtro de 50 µm. Adicionaram-se 5 µL de RNase e 25 µL de iodeto de propídeo. Para cada amostra, foram analisados 10 mil núcleos, com três repetições. Os resultados obtidos para o conteúdo de DNA permitiram estimar o tamanho dos genomas A e B, sendo o primeiro cerca de 14% maior que o segundo. Os resultados apresentaram clara relação entre o conteúdo de DNA e o nível de ploidia dos materiais. O contéudo de DNA apresentou aumento médio de 30% nas cultivares diploides em relação às cultivares triploides avaliadas e de 25% nas cultivares triploides em relação às cultivares tetraploides. Apesar da diferença nos tamanhos dos genomas A e B, contribuições distintas desses dois genomas não foram diretamente relacionadas com alterações no conteúdo do DNA de cultivares tetraploides.
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A doença de Erdheim-Chester é uma rara histiocitose de células não-Langerhans, de etiologia desconhecida, que apresenta manifestações sistêmicas, atingindo ossos, sistema nervoso central, olhos, pulmões, mediastino, rins e retroperitônio. Relatamos dois casos que cursaram com a apresentação típica da doença. Os achados radiológicos foram concordantes com a literatura e orientaram a suspeita diagnóstica, confirmada pelo exame imuno-histoquímico.
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Fresh green bananas (Musa sp., subgroup Prata) were treated with a dose of only 90 ηg g-1 of 1-MCP for 13 hours and the evolution of the volatile compounds along the ripeness was studied. A method to quantify the emission of esters was developed by cryogenic headspace and gas chromatography. Esters of acetate, butyrate, isobutyrate and isovalerate were found as major compounds. The application of the 1-MCP for 13 hours delayed the appearance of the coloration 8 of the peel for 3 days and decreased quantitatively in about 46% the total production of esters in the banana until the 15° day of harvested.
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The objective of this study was to monitor 11 organophosphorus pesticides in samples of papaya, bell pepper, and banana, commercialized in the metropolitan area of Vitória (ES, Brazil). The pesticides were determined by an optimized and validated method using high performance liquid chromatography with tandem mass spectrometry (HPLC-MS/MS). All three samples exhibited a matrix effect for most of the pesticides, mainly with signal suppression, and therefore the calibration curves were produced in matrices. Linearity revealed coefficients of determination (r2) greater than 0.9895 for all pesticides and recovery results ranged from between 76% and 118% with standard deviation no greater than 16%. Precision showed relative standard deviation values lower than 19% and HorRat values lower than 0.7, considering all pesticides. Limits of quantification were less than 0.01 mg/kg for all pesticides. Regarding analysis of the samples (50 of each), none of the pesticides exceeded the maximum residue limit determined by Brazilian legislation.
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Em 1996, foi feita a caracterização parcial de um isolado do vírus do mosaico do pepino (Cucumis mosaic virus, CMV) obtido de bananeira (Musa sp.) proveniente do município de Miracatu, SP. Com o objetivo de se determinar o subgrupo do isolado de CMV, recorreu-se às técnicas de ELISA, RT-PCR, RFLP e seqüenciamento de fragmentos de RNA genômico. Amostras de folhas infetadas, desidratadas com cloreto de cálcio e armazenadas à -20 °C desde 1994 na viroteca do Laboratório de Fitovirologia e Fisiopatologia, foram inoculadas em plantas de Nicotiana glutinosa. Dez dias após a inoculação, folhas apresentando mosaico foram utilizadas para DAS-ELISA e extração de RNAs totais. Em ELISA, houve reação apenas contra o anti-soro específico para CMV subgrupo I. Através de RT-PCR com primers desenhados para anelar em regiões conservadas da porção terminal 3' do gene da capa protéica, foi amplificado um fragmento de DNA com 486 pares de bases. O produto obtido via RT-PCR foi submetido à digestão com as enzimas EcoRI, HindIII, BamHI e MspI, obtendo-se um padrão de restrição esperado para o subgrupo I. Estes resultados foram confirmados através do seqüenciamento do produto de PCR, o qual apresentou homologia de 96% a 98% com os isolados do CMV pertencentes ao subgrupo I. Pelos sintomas observados na hospedeira diferencial Vigna unguiculata, o isolado foi confirmado como sendo do subgrupo Ia.
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As características patogênicas, fisiológicas e morfológicas de oito isolados de Pseudocercospora musae foram estudadas objetivando sua diferenciação. Para determinação da patogenicidade, os isolados foram inoculados em folhas de bananeira (Musa spp.) através de dois métodos: com e sem ferimento. Em ambos os casos, foram utilizados discos de micélio (4 mm de diâmetro), retirados de colônias jovens de cada um dos isolados. Maior eficiência na reprodução dos sintomas foi observada no método por ferimento, onde todos os isolados mostraram-se patogênicos, enquanto no sem ferimento, somente os isolados P-2 e P-4 apresentaram habilidade para penetrar e colonizar o tecido hospedeiro. Para a caracterização fisiológica, foi estudado o comportamento dos isolados em seis meios de cultura (BDA, V-8, leite de côco, Czapek, maltose-peptona e aveia) e três níveis de pH (4,5; 5,5 e 6,5), durante o período de incubação de sete dias, a temperatura de 25 °C e em condições de alternância luminosa. Leite de coco, BDA e aveia induziram maior crescimento micelial, enquanto que BDA, maltose-peptona, V-8 e Czapek, maior produção de conídios. Os isolados de P. musae cresceram melhor em pH 4,5 e a esporulação foi favorecida em pH 6,5, destacando-se o isolado P-1 em relação aos demais. As características culturais dos isolados mostraram pequena variação quanto a topografia, coloração e pigmentação da colônia, de acordo com o substrato e pH empregados. A caracterização morfológica revelou variação não significativa no tamanho e na relação comprimento/largura dos isolados de P. musae.
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Avaliou-se a esporulação de conídios de Mycosphaerella fijiensis (isolado LPM472) em sete meios de cultura (batata dextrose ágar, V8 ágar, V8 CaCO3 ágar, água de coco ágar, batata cenoura ágar, folha de banana ágar e micophil) sob quatro regimes de luminosidade (escuro contínuo, fotoperíodo de 12 h, luz contínua e seqüencial - dez dias no escuro e cinco dias sob luz contínua). O ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. A esporulação foi determinada em erlenmeyer de 125 ml, contendo 20 ml de seu respectivo meio de cultura e 0,5 ml de suspensão com 5 x 10(4) conídios de M. fijiensis/ml, mantidos a 25 ºC + 2 ºC, durante 15 dias. Não ocorreu esporulação em todos os meios de cultura sob regime de escuro contínuo, assim como no meio de folha de banana ágar, sob todos os regimes de luminosidade. No regime de fotoperíodo, ocorreu esporulação apenas nos meios V8 CaCO3 ágar e michophil, e no regime de luz contínua, apenas no micophil. No regime seqüencial, os meios de batata dextrose ágar e V8 CaCO3 ágar propiciaram as maiores produções de conídios.
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Determinou-se o período de sobrevivência de conídios de Mycosphaerella fijiensis sobre diversos materiais como: madeira, plástico, tecido de algodão, papelão, pneu, ferro (carcaça de automóvel), folhas e frutos de bananeira (Musa sp.), materiais possíveis de transportar e disseminar o patógeno a longas distâncias. Concomitantemente, avaliou-se a sobrevivência de M. fijiensis associada a folhas de bananeira com mais de 50% da área foliar lesionada. Os materiais foram infestados com conídios de M. fijiensis, em locais predeterminados, produzidos em meio de BDA. Os materiais, as folhas e os frutos infestados e as folhas com sintomas da doença, foram mantidos em sala com condicionador de ar (17,8 - 20,1 ºC e 40 - 50% U.R.), em sala com temperatura ambiente (23,6 - 29,8 ºC e 55 - 75% U.R.) e também em um galpão em condições de campo (22,2 - 30,9 ºC e 60 - 92% U.R.). As avaliações foram feitas imediatamente após a infestação e com um, três, cinco, sete, dez, 13, 18, 23, 30 e 60 dias, removendo-se os conídios e semeando-os em placas de Petri contendo ágar-água, mantidas em incubadora a 25 ºC ± 2 ºC, no escuro. Após 24 h, avaliou-se, sob microscópio ótico, a germinação dos conídios. O comportamento da sobrevivência dos conídios nos diferentes materiais e associados nas folhas doentes, foi semelhante nos três ambientes testados. Os conídios de M. fijiensis permaneceram viáveis até a última avaliação (60 dias) em folhas de bananeira e tecido de algodão; até 30 dias em papelão, madeira, plástico e pneu; até 18 dias em frutos e até dez dias em ferro.
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A antracnose, causada por Colletotrichum spp., pode ocasionar grandes perdas a nível de campo e em pós-colheita sobre diversas culturas e seus produtos. O presente trabalho teve por objetivos testar a patogenicidade cruzada de isolados de C. gloeosporioides do caju (Anacardium occidentale) (CAJ), manga (Mangifera indica) (MG), mamão (Carica papaya) (MM), maracujá (Passiflora edulis) (MR) e C. musae da banana (Musa spp.) (BAJ); avaliar a produção de enzimas extracelulares (amilolítica, celulolítica, lipolítica e proteolítica) produzidas pelos isolados em substratos sólidos específicos; e detectar padrões eletroforéticos de proteínas totais e isoenzimas (alfa-esterase, beta-esterase, fosfatase ácida e leucina aminopeptidase). Na análise da patogenicidade cruzada, todos os isolados de Colletotrichum spp. induziram lesões necróticas, deprimidas sobre os frutos, exceto em maracujá que foi suscetível tão somente ao isolado MR. Quanto à produção de enzimas extracelulares hidrolíticas, os isolados de C. gloeosporioides produziram amilase, lipase, protease e celulase, sendo que esta última enzima não foi detectada em C. musae. Com relação à análise eletroforética de proteínas totais e isoenzimas, os isolados apresentaram variações no número e posição das bandas no gel de poliacrilamida em todos os sistemas, com exceção de leucina aminopeptidase, onde bandas monomórficas foram formadas, sem variação na intensidade e pouca variação na mobilidade relativa.
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Durante 1998 e 2000, a incidência de murcha bacteriana causada por Ralstonia solanacearum foi registrada em 25 municípios do estado do Amazonas. A bactéria foi encontrada nas seguintes espécies vegetais: Capsicum annuum, C. chinense, C. frutescens, Cucumis sativus, Heliconia sp., Lycopersicon esculentum, Melanthera discoidea, Moringa oleifera, Musa sp., Solanum melongena, S. gilo, e S. nigrum. Em tomateiros (Lycopersicon esculentum), a murcha bacteriana estava presente em todos os plantios. Em bananeiras (Musa spp.), a incidência do Moko foi menor nas várzeas dos rios Madeira e Negro do que nas dos rios Solimões e Amazonas. Caracterizaram-se 320 isolados de R. solanacearum, obtidos no levantamento, com relação a raça e a biovar. A biovar 1 predominou em todos os hospedeiros, com exceção de C. annuum e C. chinense, onde estirpes da biovar 3 foram maioria. Apenas 7,8% das estirpes foram da biovar N2. A sensibilidade de 56 estirpes da raça 1 a 23 bacteriocinas foi avaliada. As estirpes da biovar 3 apresentaram uma menor variabilidade, na sensibilidade a bacteriocinas do que as estirpes das biovares 1 e N2.
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Os conídios de Mycosphaerella fijiensis agente causal da Sigatoka-negra da bananeira (Musa spp.) podem ser disseminados a longas distâncias, aderidos em diversos materiais, como tecidos e caixas. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo selecionar desinfestantes eficientes para inibir a germinação de conídios do patógeno. Foram testados benomil, amônia quaternária, digluconato de chlorhexidina, formaldeído, óleo essencial de pimenta longa (OEPL), Ecolife-40, thiabendazole e hipoclorito de sódio, nas concentrações de 1, 5, 10, 25, 50 e 100 mg/l. Os conídios do isolado LPM 472 foram produzidos em BDA. Para os testes transferiu-se 1 ml de uma suspensão de 10(5) conídios/ml de M. fijiensis para cada tubo de ensaio com 1ml de desinfestante na sua respectiva concentração. Após 30 h de incubação à temperatura ambiente, com o auxílio de um microscópio óptico, quantificou-se a viabilidade de 100 conídios, computando-se apenas os germinados. A amônia quaternária, o benomil, o Ecolife-40 e o thiabendazole a 100 mg/l inibiram totalmente a germinação. Esses mesmos produtos, aplicados em frutos colhidos em área com a doença, apresentaram a mesma eficiência, via imersão ou pulverização, nas concentrações de 100 e 200 mg/l.
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As condições de cultivo das plantas ornamentais tropicais, relacionadas aos fatores precipitação, umidade, temperatura e densidade de plantio, favorecem a ocorrência de doenças que limitam a produção e reduzem a qualidade das flores. Destacaram-se as doenças causadas por fungos e nematóides, sendo assinaladas a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) em Heliconia spp., Etlingera elatior, Tapeinochilos ananassae, causando lesões em folhas e inflorescências; manchas foliares (Bipolaris spp., Cercospora sp., Curvularia lunata, Glomerella cingulata, Guignardia sp. e Deigthoniella torulosa) em Heliconia spp., Calathea burle marx e Musa coccinea; podridão de rizomas e raízes (Rhizoctonia solani e Fusarium oxysporum f. sp. cubense) em E. elatior e Heliconia chartacea cv. Sex Pink. As fitonematoses, causadas por espécies dos gêneros Meloidogyne, Radopholus e Helicotylenchus, constituem um dos principais problemas sanitários em ornamentais tropicais em Pernambuco, ocorrendo comumente em Alpinia purpurata, E. elatior, Zingiber espectabiles, Heliconia spp. e Musa spp. A espécie A. purpurata foi a mais suscetível a M. incognita. Em função dos trabalhos de erradicação pelos produtores, a murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum raça 2) foi assinalada com baixa incidência nas áreas de cultivo de flores tropicais.
Resumo:
Isolados de Colletotrichum musae obtidos de quatro cultivares de banana (Musa spp.) 'Comprida', 'Maçã', 'Pacovan' e 'Prata' foram estudados quanto ao aspecto morfológico dos conídios, apressórios, características culturais, diâmetro das colônias em meio BDA, germinação dos conídios em água destilada esterilizada e meio líquido BD, como também, quanto ao efeito da combinação de C/N no crescimento micelial, esporulação e peso da matéria seca, sob alternância luminosa, a aproximadamente, 25 ºC. No estudo da relação C/N, as fontes de carbono foram dextrose, sacarose e sorbitol e as de nitrogênio asparagina, peptona e nitrato de potássio combinadas na proporção 10:1 (10 g de carbono para 1 g de nitrogênio). Os resultados mostraram conídios hialinos, com forma e tamanhos característicos da espécie, variando dentro dos limites estabelecidos para a espécie. A relação comprimento/largura foi menor para os isolados Iso-1, Iso-6 e Iso-8 oriundos de banana 'Comprida'. A germinação de conídios ocorreu a partir de 8 h de incubação, havendo diferença significativa entre os isolados, quanto ao percentual de conídios germinados. Foram observados apressórios em todos os isolados, variando em quantidade. Houve diversidade nas características culturais e diâmetro das colônias dos isolados, em BDA. Com relação às combinações C/N, a análise estatística revelou diferença significativa entre os isolados, sob efeito da interação C/N, bem como dos fatores independentes, sobre o crescimento micelial, produção de esporos e peso seco do micélio. De um modo geral, as combinações de carbono com peptona favoreceram esses três processos fisiológicos, porém com diferença significativa entre os isolados de C. musae dentro de cada processo considerado.
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Este trabalho objetivou testar a eficiência da hidroterapia e de alguns fungicidas no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae e verificar o seu efeito na evolução da cor de frutos de banana (Musa spp.) 'Prata'. Buquês foram atomizados com C. musae (2,5 x 10(6) esporos/ml em água) e imersos 24 h depois em água a 45 ºC, 50 ºC e 53 ºC, durante 0, 10, 15 e 20 min. Outros buquês foram imersos por 3 min nos fungicidas tebuconazole, procloraz, difenoconazole e propiconazole nas doses de 0, 62,5, 100, 125 e 250 mg.l-1. Nos frutos tratados a 45 ºC por 20 min (5, 10 ou 15 min foram ineficientes) a incidência da doença foi de um fruto infetado por buquê. A exposição dos frutos a 50 ºC por 20 min reduziu a área lesionada em 85% e a 53 ºC por 15 e 20 min, os frutos apresentaram uma área lesionada de aproximadamente 3% e 0%, respectivamente. Frutos não tratados apresentavam 53% da área lesionada aos 12 dias de armazenamento. Os fungicidas procloraz em doses de 100, 125 e 250 mg.l-1, e propiconazole a 250 mg.l-1 foram os mais eficientes no controle da doença. Os frutos estavam sadios após 15 dias de armazenamento, enquanto que a testemunha apresentava aproximadamente 60% da área do fruto lesionada. Em armazenamentos de até 12 dias, o fungicida tebuconazole a 250 mg.l-1, procloraz a 62,5 mg.l-1 e propiconazole a 62,5, 100 e 125 mg.l-1 reduziram a área lesionada dos frutos para 1 a 3%. O fungicida difenoconazole foi ineficiente no controle da antracnose.