653 resultados para contagem em transecção
Resumo:
Visando conhecer a relação parasito hospedeiro de M. enterolobii em plantas com resistência a nematoides das galhas, estudos comparativos da biologia de M. enterolobii e M. javanica em tomateiros com o gene Mi foram conduzidos. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2x2, composto de dois porta-enxertos de tomateiro ('Magnet' e 'Helper M') e duas espécies de nematoides das galhas (M. enterolobii e M. javanica) com cinco repetições. As plantas foram inoculadas com 500 juvenis infectantes (J2) de M. enterolobii ou M. javanica. As raízes foram coletadas aos 3, 10, 17, 24 e 31 dias após a inoculação, coloridas com fucsina ácida, e dissecadas sob microscópio estereoscópico para a localização e contagem dos diferentes estádios de desenvolvimento dos nematoides. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos mostraram que, embora ambas as espécies tenham sido capazes de penetrar as raízes dos porta-enxertos de tomateiro, somente M. enterolobii conseguiu desenvolver-se normalmente, com as fêmeas maduras realizando suas posturas, a partir de 24 dias após a inoculação.
Resumo:
A seca de ponteiros é uma doença que vem acarretando danos severos em plantas de eucalipto, causando cancros ao longo do ramo principal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas e extratos vegetais no controle de Botryosphaeria ribis. O teste "in vitro" dos fungicidas foi inteiramente casualizado com oito tratamentos: carbendazim, clorotalonil, difenoconazole, picoxystrobin + ciproconazole, ciproconazole, azoxystrobin, picoxystrobin e testemunha, quatro doses: 1 µg/mL, 10 µg/mL, 100 µg/mL e 1000 µg/mL; com cinco repetições. Após homogeneização do meio foram vertidas para as placas, repicado um disco de meio de cultura contendo o patógeno para estas placas e mantidas em BOD a 25°C por cinco dias. A avaliação foi feita através de medição diária do crescimento radial do micélio em centímetros. O delineamento experimental do controle químico a campo foi em fatorial 5x3, com cinco fungicidas e três métodos de aplicação (poda, pincelado e pulverizado), com quatro repetições. Foram feitas quatro aplicações, com intervalo de quinze dias. Os tratamentos foram: 1. azoxystrobin, 2. carbendazim, 3. clorotalonil + tiofanato-metílico, 4. difenoconazole e 5. testemunha. Simultaneamente foram feitas avaliações seguindo uma escala de notas de 1 a 6. O delineamento experimental do teste "in vitro" dos extratos vegetais foi em fatorial 5x4, com três repetições. Os tratamentos avaliados foram os extratos de: mil folhas, melão de são caetano, eucalipto , álcool e testemunha, nas concentrações de 5, 10, 15 e 20%. Os extratos e o álcool foram misturados ao meio de cultura previamente autoclavado, sendo estes colocados em placas de Petri. A avaliação foi feita através de medição diária do crescimento radial do micélio em centímetros. No teste com mudas o delineamento experimental foi em fatorial 2 x 2 x 4, sendo utilizado no experimento de duas procedências, dois modos de tratamento (preventivo e convencional) e quatro produtos para o controle (extrato de melão de são caetano, extrato de Corymbia citriodora, álcool e água). A inoculação do patógeno foi feita no caule das mudas. Foram feitas aplicações dos produtos e avaliações semanais. A avaliação foi feita através da contagem de plantas doentes. O ingrediente ativo carbendazin foi o que mostrou os melhores resultados "in vitro" diferindo estatísticamente dos outros tratamentos pelo teste Tukey a 1% de probabilidade; seguido pelo clorotalonil e difenoconazole. Todos os ingredientes ativos avaliados mostraram-se superiores a testemunha. A campo, azoxystrobin foi superior aos demais tratamentos e não houve diferença significativa entre os métodos de aplicação. "In vitro", os extratos de mil folhas, melão e eucalipto não diferiram entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O álcool proporcionou a maior inibição do crescimento micelial e diferiu estatisticamente dos outros tratamentos utilizados. As concentrações de 10, 15 e 20% dos extratos não diferiram entre si, mas foram superiores a concentração de 5%. No teste em mudas, a aplicação preventiva mostrou-se superior a aplicação curativa, sendo que o álcool e o extrato de C. citriodora não diferiram entre si, mas foram superiores ao extrato de melão-de-são-caetano. Todos os produtos foram superiores a testemunha.
Resumo:
O trabalho avaliou a interação entre temperaturas do solo (13ºC, 15ºC, 17ºC e 19ºC), profundidades de semeadura (2,5; 5,0 e 7,5 cm) e tratamento de semente com fungicida (captan + tiabendazole) na emergência de plantas de milho. Utilizaram-se sementes do híbrido AS 1565 com 22% de incidência de Fusarium verticillioides e solo de lavoura naturalmente infestado. O ensaio foi conduzido em câmaras climatizadas por 25 dias, com contagem diária da emergência. Houve diferença significativa entre sementes tratadas e não tratadas, sendo que quanto menor a temperatura do solo e maior a profundidade de semeadura, maior a resposta ao tratamento de sementes na emergência de plantas. A estabilidade de emergência ocorreu aos 23, 18, 12 e 12 dias após a semeadura respectivamente para 13ºC, 15ºC, 17ºC e 19ºC, mostrando redução na velocidade de emergência nas temperaturas baixas.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar métodos de preservação de urediniósporos de Puccinia kuehnii, conduziram-se dois bioensaios sendo o primeiro (B1) com diferentes métodos de desidratação e o segundo (B2), com diferentes métodos de reidratação. Em B1 foi adicionado um grânulo de sílica gel para preservação dos urediniósporos nos tubos de microcentrífuga. Foram coletadas folhas com sintomas de ferrugem alaranjada, P. kuehnii, da cultivar de cana-de-açúcar SP89 1115. Os urediniósporos do agente causal de ferugem foram extraídos das folhas com o auxílio de bomba a vácuo. Posteriormente, estes foram acondicionados em tubos de microcentrífuga. Os tratamentos para B1 foram: l- desidratação em sílica gel, liofilização e sem desidratação; ll- temperatura ambiente (20ºC), geladeira (5ºC), congelador (-20ºC) e deep-freezer (-80ºC). Para B2 os tratamentos foram: l- desidratação em sílica gel e sem desidratação; ll- temperatura ambiente (20ºC), geladeira (5ºC), congelador (-20ºC) e deep-freezer (-80ºC); lll- com reidratação e sem reidratação nas avaliações. Para ambos os bioensaios foi realizada a germinação inicial, outras aos 15 e 30 dias de armazenamento e posteriormente a cada 30 dias, até 180 dias. Prepararam-se suspensões de urediniósporos em água e uma alíquota de 0,1 mL foi transferida para placas de Petri contendo meio ágar-água (15g L-1). Essas permaneceram a 20ºC, no escuro. Para a avaliação da viabilidade, procedeu-se a contagem de 200 urediniósporos por placa. Os dados foram submetidos à análise de variância não paramétrica de Kruskal-Wallis e complementadas com o teste de Dunn. Os resultados demonstraram que a viabilidade decresceu em função do tempo, sendo que os melhores tratamentos atingiram 27,6% e 6,6% aos 30 dias, e 12,0% e 1,9% aos 60 dias, para B1 e B2, respectivamente. O método da desidratação em sílica gel seguido do armazenamento a -80ºC foi o único que apresentou urediniósporos viáveis (1,2%) aos 180 dias, para B1. No B2, o melhor método foi preservação com desidratação, armazenados a 5ºC, sem reidratação. Esse método apresentou melhor porcentagem de germinação aos 120 dias (0,4%). Não foi observada influência do fator choque térmico na recuperação de urediniósporos viáveis em B2. A inclusão de grânulo de sílica gel no tubo de microcentrífuga permitiu a recuperação da viabilidade dos urediniósporos aos 180 dias.
Resumo:
Estudou-se, in vitro e in vivo a atividade nematicida dos extratos aquosos de vedélia (Sphagneticola trilobata), erva-de-touro (Tridax procumbens), cravo-de-defunto (Tagetes patula), girassol mexicano (Tithonia diversifolia), botão de ouro (Unxia suffruticosa) e zínia (Zinnia peruviana), sobre Meloidogyne incognita. Os extratos foram preparados na proporção de 1,0g do material seco e triturado para 10mL de água destilada e armazenados por 24h, sendo seguidamente utilizados nos experimentos. Nos testes in vitro, foram depositados 4,0mL do extrato bruto e 2,0mL de uma suspensão aquosa contendo 200 ovos do nematóide em placas de Petri de 5cm de diâmetro e, quinze dias após, procedeu-se a contagem do número de juvenis eclodidos e dos ovos remanescentes para o cálculo das porcentagens de eclosão. Nos testes in vivo, os extratos foram aplicados, separadamente, via pulverização foliar, tratamento de raiz e vertido no solo, semanalmente durante 60 dias. Como testemunha utilizou-se apenas água nos dois experimentos. No ensaio in vitro observou-se que todos os extratos foram eficientes na redução da eclosão de juvenis de M. incognita quando comparados à testemunha, as porcentagens de redução foram 89,96%, 91,13%, 92,48%, 92,72%, 93,2% e 97,48% para erva-de-touro, cravo-de-defunto, girassol mexicano, vedélia, botão de ouro e zínia, respectivamente, e no ensaio in vivo, que os tratamentos não exerceram nenhum efeito sobre o peso do sistema radicular dos tomateiros, no entanto, observou-se que os resultados diferiram entre as espécies utilizadas e a forma de aplicação do extrato na avaliação do peso fresco da parte aérea das plantas. Quanto ao fator de reprodução, observou-se que nenhum dos extratos apresentou diferença estatística em relação à testemunha, no entanto, quando se compara as diferentes formas de aplicação dos mesmos, observa-se que houve diferença estatística quando os extratos de erva de touro e girassol mexicano foram aplicados via pulverização foliar e no tratamento de raiz, contudo, não houve diferença quando estes extratos foram aplicados em forma de rega no solo.
Resumo:
Em experimento de campo quantificou-se a sobrevivência e a viabilidade de escleródios de Sclerotium rolfsii no solo. Cinquenta e dois escleródios multiplicados em meio de cultura BDA foram colocados em saquinhos feito de tecido. Em armação de madeira contendo solo, colocaram-se 18 repetições respectivamente na superfície e enterrados a 10 centímetros. Mensalmente os saquinhos foram retirados de cada posição, lavados em água corrente e submetidos à compressão com dedo para constatar-se os mesmos mantinham-se intactos. Os escleródios intactos foram submetidos à assepsia com álcool 70% e hipoclorito de sódio 1% por um minuto e em seguida depositado em placas contendo meio BDA e acondicionado em câmara de crescimento a 25ºC sem luz. Três dias após a incubação realizava-se a contagem dos escleródios germinados. Os escleródios coletados na superfície perderam sua viabilidade após oito meses e os enterrados permaneceram viáveis até o décimo quinto mês. Os escleródios de S. rolfsii na superfície tendem a perderem sua viabilidade num período de tempo menor que os enterrados.
Resumo:
Várias espécies de fitonematoides já foram relatadas em pomares de citros, porém poucas são consideradas praga-chave para a cultura. No Brasil, Tylenchulus semipenetrans é o principal nematoide em citros, amplamente disseminado nos pomares brasileiros. Diferentes variáveis são utilizadas para determinar o nível de dano desse nematoide. Sendo assim, esse experimento teve por objetivo correlacionar o número de fêmeas com o número de juvenis de T. semipenetrans em amostras de solo e raiz de laranja 'Pera Rio' enxertada em limoeiro 'Cravo'. O trabalho foi realizado em pomar de 14 anos, localizado na Fazenda São Gabriel, distrito de Vitoriana, município de Botucatu - SP. A coleta das amostras foi realizada em setembro de 2011, numa profundidade de 0-30 cm, em 10 plantas sem sintomas, 10 com sintomas e as adjacentes das plantas sintomáticas, totalizando 60 plantas. Para extração dos nematoides presentes no solo seguiu-se a metodologia de flutuação em centrífuga e para a dos nematoides nas raízes seguiu-se a técnica do liquidificador e centrifugação. Para contagem das fêmeas, 1 g de raiz de cada amostra foi colorida. Os dados de nematoide no solo, nematoide na raiz, soma de nematoide no solo e raiz e fêmeas por grama de raiz foram submetidos à análise de correlação de Pearson e posteriormente à análise de matriz de correlações. Dentre os dados analisados, pode-se verificar uma forte correlação entre o número de juvenis presentes na raiz e a soma do número de juvenis no solo e na raiz. Entretanto, não foi constatado correlação desta variável com o número de fêmeas na raiz e o número de juvenis no solo. O número de fêmeas na raiz não apresentou correlação com nenhuma das outras variáveis analisadas. Conclui-se que a melhor variável para determinar a população de T. semipenetrans é o número de juvenis por 10 g de raiz.
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Espécies florestais com sementes duras freqüentemente apresentam consideráveis problemas para os viveiristas, porque seus tegumentos duros e impermeáveis à água dificultam e retardam a germinação. Por isto, este trabalho teve como objetivo determinar a metodologia mais eficiente, prática e de baixo custo para superação da dormência em sementes de chichá. As sementes foram submetidas a cinco tratamentos: escarificação com lixa nº 40 por 3 minutos nos dois lados da semente, sem embebição; escarificação nos dois lados da semente, seguida de embebição por 24 horas; escarificação em um lado da semente, sem embebição; escarificação em um lado da semente, seguida de embebição; e a testemunha, cujas sementes não sofreram escarificação (intactas). As características avaliadas foram primeira contagem, porcentagem total de germinação, índice de velocidade de emergência e massa seca da parte aérea e raiz. Os resultados obtidos permitiram recomendar a escarificação com lixa nº 40 em um lado da semente por 3 minutos, seguida de embebição em água por 24 horas, e escarificação nos dois lados da semente, sem embebição, para superação da dormência de sementes de chichá.
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A acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) é uma espécie de difícil micropropagação devido à pequena capacidade de multiplicação e desenvolvimento de gemas. O presente estudo visou determinar a influência de diferentes citocininas na proliferação de gemas axilares em segmentos nodais de A. mearnsii. Plântulas germinadas in vitro forneceram explantes que foram inoculadas em meio básico B5 (GAMBORG et al., 1968). Testaram-se as citocininas: BAP (6-benzilaminopurina), BA (6-benziladenosina), 2iP (gama,gama-isopenteniladenina) e cinetina (6-furfuralamino-purina). Diferentes concentrações desses reguladores de crescimento foram empregadas: 1 mgL-1, 2 mgL-1 e 3 mgL-1. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial, com seis repetições e cinco plantas por parcela. As avaliações foram feitas aos 30 dias, através da contagem de gemas alongadas e da presença de calos. A utilização de BAP a 2 mgL-1 promoveu a maior taxa de multiplicação de gemas (3,5 brotos/explante).
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O rejuvenescimento de árvores que alcançaram a maturidade de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) torna-se necessário devido à dificuldade do enraizamento de ramos adultos. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi estudar a influência da altura de cepa no desenvolvimento de brotações e o melhor período para o corte das árvores. Os ensaios foram instalados em um plantio comercial de acácia-negra aos cinco anos de idade, desenvolvendo-se em espaçamentos de 1,0 x 1,30 m. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com seis repetições e seis plantas por parcela. Os tratamentos foram constituídos de diferentes alturas de cepa com corte à altura de: (a) 15 cm, (b) 30 cm, (c) 45 cm e (d) 60 cm. Os ensaios foram instalados no outono (março) e na primavera (setembro). Foram feitas avaliações aos 45, 90 e 150 dias, através da contagem de cepas com brotações e número de brotações por cepa. O corte das árvores na altura de 60 cm promoveu elevado índice de rebrota, com aproximadamente 90% das cepas apresentando brotações novas. Na primavera, obteve-se melhor rebrota de árvores adultas de acácia-negra, em comparação com o ensaio do outono. Esses resultados indicaram a influência da altura de cepa e do período do ano na capacidade de rebrota de indivíduos adultos de Acacia mearnsii.
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O objetivo desta pesquisa foi estudar o estabelecimento da dormência nas sementes de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) durante o processo de maturação. Foram realizadas 16 colheitas semanais de frutos e sementes, na localidade de Engenho Bujari, município de Areia, PB, no período de 9 de agosto a 22 de novembro de 2001. As colheitas ocorreram aos 105 dias após a antese (d.a.a.) e se estenderam até os 210 d.a.a., sendo avaliadas as porcentagens de germinação, sementes dormentes, vigor (primeira contagem de germinação, comprimento e massas fresca e seca das plântulas). Concluiu-se que a colheita deverá ser efetuada aos 154 d.a.a., quando a germinação se apresenta com aproximadamente 80% e o acúmulo de massa seca nas sementes atinge o máximo
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Mimosa caesalpiniifolia Benth. é uma planta nativa da Região Nordeste que vem sendo progressivamente cultivada do Maranhão ao Rio de Janeiro. A planta apresenta grande potencial para arborização, cerca viva e produção de madeira. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da procedência e tamanho das sementes sobre a germinação e vigor. Para tanto, realizou-se um experimento no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB), em Areia, PB, em delineamento experimental inteiramente casualizado com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3x3, com os fatores procedência (Areia, Usina e Arara) e classes de tamanho (sementes pequenas, médias e grandes), em quatro repetições de 25 sementes. Foram analisadas as seguintes características: peso de 100 sementes, dimensões das sementes (comprimento, largura e espessura), porcentagem, primeira contagem e velocidade de germinação, comprimento e massa seca da raiz primária e hipocótilo e massa seca dos cotilédones. Constatou-se que a germinação não foi influenciada pelo tamanho das sementes, no entanto, ela foi significativamente influenciada pela procedência. Os testes de primeira contagem e de velocidade de germinação não se mostraram adequados para avaliação do vigor das sementes, sendo este mais bem avaliado pela massa seca dos cotilédones e hipocótilo. O vigor das sementes, apresentou relação direta com o seu tamanho, justificando-se a adoção de classes de tamanho para a formação de mudas.
Ácido sulfúrico superação da dormência de unidade de dispersão de juazeiro (Zizyphus joazeiro Mart.)
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O Zizyphus joazeiro Mart. apresenta redução sensível no número de indivíduos em seu ambiente natural devido, entre outras causas, à ocorrência de dormência exógena da unidade de dispersão (impermeabilidade à água). Avaliou-se o efeito do período de imersão (0, 30, 60, 90, 120 e 150 min) dessas unidades de dispersão, em ácido sulfúrico (98 %), na emergência e vigor das sementes (primeira contagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência, altura e massa seca de plantas). O experimento foi realizado em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento inteiramente ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. O pré-condicionamento das unidades de dispersão de Zizyphus joazeiro Mart., em ácido sulfúrico concentrado, mostrou-se eficiente na superação da dormência dessa espécie, promovendo aumento na porcentagem e velocidade de emergência, primeira contagem de emergência, na altura e massa seca de plantas e redução no tempo médio para emergência. A eficiência do tratamento químico com ácido sulfúrico concentrado depende do período de imersão, sendo a faixa entre 74 e 115 min mais adequada para proporcionar maiores porcentagens de emergência e de vigor.
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Myracrodruon urundeuva Fr. All. (Anacardiaceae) é uma espécie arbórea nativa que apresenta excelentes propriedades físicas, químicas e biológicas. Entretanto, devido à exploração predatória, está na lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Este trabalho teve como objetivo estudar a germinação das sementes de M. urundeuva sob diferentes substratos e regimes de temperatura. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 8 x 7 (oito substratos - entre e sobre: papel mata-borrão, areia, vermiculita e pó de coco; sete temperaturas: 25, 27, 30, 35, 20-27, 20-30 e 20-35 ºC), com quatro repetições de 25 sementes cada. Avaliaram-se as seguintes características: germinação (%), primeira contagem (%), índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação (dias) e comprimento (cm) do hipocótilo e da raiz primária. Nas temperaturas constantes ocorreram os tempos médios menores de germinação de sementes e desenvolvimento maior do hipocótilo. As temperaturas de 25 e 27 ºC proporcionaram às sementes resultados satisfatórios de germinação em todos os substratos testados, com exceção do substrato entre papel a 27 ºC. Os substratos vermiculita e pó de coco permitiram bom desempenho germinativo e não exigiram reumedecimento diário, mostrando-se adequados para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de M. urundeuva.
Resumo:
Espécies florestais com sementes duras freqüentemente apresentam consideráveis problemas para os viveiristas, porque seus tegumentos duros e impermeáveis à água dificultam e retardam a germinação. Por isso, desenvolveu-se este experimento em casa de vegetação no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, com o objetivo de determinar metodologias para superar a dormência de sementes de catingueira. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente ao acaso, com quatro repetições de 25 sementes. As sementes foram submetidas a 12 tratamentos: testemunha - sementes intactas (T1), escarificação mecânica feita manualmente com lixa nº. 80 (T2), desponte - pequeno corte na região oposta à micrópila (T3), imersão no ácido sulfúrico concentrado por 6, 8 e 10 min (T4, T5 e T6, respectivamente), imersão em água nas temperaturas de 60, 70 e 80 ºC por 1 min (T7, T8 e T9, respectivamente) e imersão em água fria por 24, 48 e 72 h (T10, T11 e T12, respectivamente). As sementes foram semeadas em bandejas plásticas com areia umedecida esterilizada. Através de avaliações diárias durante 21 dias, verificaram-se as características de porcentagem de emergência, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca das plântulas. Os resultados evidenciaram que os tratamentos pré-germinativos promoveram a germinação das sementes de catingueira, e a escarificação manual com lixa, imersão em ácido sulfúrico concentrado por 8 e 10 min e imersão em água a 80 ºC por 1 min revelaram ser os métodos mais efetivos.