289 resultados para Primeira Constituição Republicana do Brasil


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Em 2001, plantas de chicória (Cichorium endivia) originárias do município de Catalão-GO apresentando sintomas de manchas e queima foliar foram recebidas na Clínica Fitopatológica da Embrapa Hortaliças (CNPH). Tecidos submetidos à câmara úmida produziram esporulação fúngica, de onde foi obtida cultura monospórica em BDA + cloranfenicol. Para o teste de patogenecidade, o fungo foi multiplicado em meio de cultura suco de tomate ágar (ST) e inoculado em plantas de chicória da cultivar comercial AG-3804, em casa-de-vegetação. Após dez dias de incubação, verificou-se nas plantas inoculadas a presença de sintomas, semelhantes àqueles observados inicialmente. O patógeno foi reisolado a partir destas lesões, completando os postulados de Koch. Em seguida, visando testar a possibilidade deste patógeno infetar outras plantas da família Asteraceae, conídios produzidos em ST e atomizados em plantas de alface (Lactuca sativa) (três variedades), almeirão (Cichorium intybus) (duas variedades), Catalonha (Cichorium intybus) folha fina, serralha (Sonchus oleraceus) e uma outra variedade de chicória. Houve infecção em todas as plantas inoculadas, sendo que os sintomas variaram nas espécies e nas variedades testadas. Em chicória os sintomas surgiram mais cedo e se desenvolveram rapidamente. O fungo foi caracterizado morfológica e morfometricamente permitindo identificá-lo como sendo Alternaria cichorii. Não se encontra registro desta espécie de Alternaria infetando plantas da família Asteraceae no Brasil. Neste trabalho relata-se pela primeira vez, a ocorrência de A. cichorii infetando chicória no Brasil e o potencial deste fungo como patógeno de outras espécies da família Asteraceae.

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Phoma sp. (sect. Peyronellaea) foi consistentemente isolado de plantas de Paspalum atratum cv. Pojuca (capim Pojuca) com sintomas de manchas foliares em uma população no Distrito Federal, em 2002. Os conídios mostraram-se hialinos, predominantemente elípticos, unicelulares, gutulados, medindo entre 2,50-5,25 mim de largura e 10,25-17,25 mim de comprimento. Os picnídios mostraram-se escuros, medindo entre 100-310 mim de diâmetro, com pescoço curto, na maioria são globosos e solitários. Clamidósporos multicelulares, freqüentemente semelhantes a conídios de Alternaria foram observados nas colônias. Testes de patogenicidade em casa de vegetação e o ubsequente reisolamento do fungo confirmaram a hipótese de que Phoma sp. é o agente etiológico das manchas foliares de capim Pojuca. Os primeiros sintomas apareceram em todas as plântulas inoculadas, quatro a cinco dias após a inoculação. Sete outras espécies de gramíneas foram suscetíveis ao fungo. A ocorrência de manchas foliares de capim Pojuca causadas por Phoma sp. é relatada pela primeira vez no Brasil.

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Pythiella vernalis foi isolada de Pythium aphanidermatum de cultura hidropônica de agrião, no município de Taubaté, SP, Brasil. É a primeira citação de Pythiella vernalis no Brasil e a primeira referência mundial da espécie em Pythium aphanidermatum.

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Atualmente, grupamento de anastomose (AG) de Rhizoctonia sp. em crisântemo e ocorrência deste fungo em gipsófila ainda não foram relatados no Brasil. Assim, realizou-se teste de patogenicidade normal e cruzada e sequenciamento da região ITS-5.8S rDNA para identificar o AG de isolado obtido de plantas de crisântemo (Papiro Branco) e de gipsófila, ambas originárias de Holambra / São Paulo, Brasil. Após os testes, relata-se pela primeira vez a ocorrência de R. solani AG-4 HG I em crisântemo (Papiro Branco e Amarelo) e R. solani AG-4 HG III em gipsófila, no estado de São Paulo, Brasil, e, também, a sua patogenicidade cruzada.

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Faz-se uma revisão não exaustiva da evolução do ensino médico no Brasil desde sua origem, passando pelas inúmeras reformas praticadas, que buscam melhorar a formação técnica dos estudantes. Chama-se a atenção para o fato de nessas reformas nunca terem sido referidas questões como o bem-estar e a saúde mental dos alunos. O curso de Medicina sempre foi considerado estressante, mas a preocupação com esse aspecto é recente na história. Alguns estudos tentam identificar a fase do curso mais estressante, e a maioria indica a primeira série do ciclo clínico. Outros tentam apontar os fatores mais responsáveis pelo estresse, buscando-os nas características dos alunos e do curso. São apontados os diagnósticos mais frequentes citados na literatura e sugestões para minimizar esse processo no âmbito das escolas médicas.

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Este estudo, por meio de uma abordagem qualitativa, busca compreender a percepção dos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) acerca da humanização no contexto da formação médica. Foi utilizada a técnica de grupo focal, envolvendo uma equipe multidisciplinar com profissionais das áreas de antropologia, psicologia e medicina, que estudou dois grupos de nove estudantes do último ano do curso. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo temática categorial, da qual emergiram três categorias: relação estudante-paciente, ensino-aprendizagem e relação estudante-professor. A primeira categoria permite identificar que a experiência do contato do estudante com o paciente é essencial à construção de uma identidade profissional humanizada. Em relação à segunda categoria, percebe-se que professores sem capacitação nas práticas pedagógicas, inerentes à profissão de professor, e a dicotomia teoria-prática dificultam a formação autônoma do conhecimento e uma visão integral do indivíduo. Da terceira categoria emergiram duas subcategorias antagônicas (professor-modelo e relações assimétricas), que refletem a importância da postura ético-humanista do professor em detrimento de uma atitude autoritária para a construção da identidade profissional do estudante. Esses dados apontam aspectos da formação médica que podem respaldar uma discussão acerca da humanização no contexto das novas diretrizes curriculares.

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Considerada ponto de convergência entre uma medicina mais mística e uma medicina mais objetiva, a Anatomia e a dissecação traçam uma trajetória sócio-histórica de proximidade com a profissão médica, constituindo parte da racionalidade profissional, justificando-se sua constância nos currículos médicos pela imprescindibilidade de conhecer o corpo-máquina humano para a plena execução das atividades profissionais. Esta dissertação visa caracterizar a Anatomia Humana como disciplina no contexto da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de cátedra de Renato Locchi (19371955). Propõe-se a distinguir as características iniciais da constituição da Anatomia Humana enquanto disciplina nesta instituição; determinar seu espaço de legitimidade curricular; estabelecer seus elementos constitutivos diante da documentação analisada; e discutir possíveis permanências e rupturas na disciplina empreendida por Renato Locchi. Utilizamos como base as teorias da construção sócio-histórica das disciplinas escolares, notadamente as discussões de André Chervel e Ivor Goodson, de onde elencamos os elementos constitutivos de uma disciplina, categorias que utilizamos como base para a análise da documentação resgatada nos acervos do Museu de Anatomia Humana "Alfonso Bovero" do ICB/USP, do Museu Histórico "Carlos da Silva Lacaz" e da Assessoria Técnica Acadêmica, ambos da FMUSP. Tendo como base a análise de fontes primárias, traçamos uma disciplina com forte retórica legitimadora empreendida por Renato Locchi, que distingue o espaço-tempo da cadeira em duas vertentes: a anatomia como campo de pesquisa e a anatomia escolar, esta composta por seleções históricas mediadas pela primeira. Aliado às suas ações de ocupação dos espaços institucionais e modificações na cátedra que consolidaram espaços e tempos para as disputas internas oriundas das subculturas disciplinares emergentes, organizando os saberes e indivíduos em uma comunidade representativa, reforçando e criando tradições, elevando ao ápice o paradigma dissecatório como método, atividade e avaliação, Renato Locchi constrói a disciplina de Anatomia na acepção estrita do conceito.

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Para determinar se a distribuição espacial dos genótipos é aleatória ou se está estruturada, utilizou-se a autocorrelação espacial dos genótipos para investigar dados alozímicos de duas populações naturais de Myracrodruon urundeuva do semi-árido brasileiro (Estação Ecológica do Seridó/RN, com 1.166,38/ha e Sítio Mata dos Alves/PB com 84/ha). A primeira população encontra-se em áreas mais preservadas, enquanto a segunda está em uma área fragmentada. O programa utilizado foi o "Autocorr". A autocorrelação estimada para os locos polimórficos foi realizada nos indivíduos adultos. Foram analisados dois alelos na Estação Ecológica do Seridó e quatro no Sítio Mata dos Alves. Utilizaram-se de três métodos para o pareamento de indivíduos a serem comparados: conexão de Gabriel (Ig), vizinho mais próximo (Ivmp) e comparações dentro de classes de distâncias preestabelecidas. Os resultados obtidos para Ig e Ivmp (Pgm-2: 0,032 e 0,236; Est-1: 0,263 e 0,242, respectivamente) na estação ecológica e Ig e Ivmp (Pgm-1: -0,349 e -0,288; Pgm-2: -0,341 e-0,278; Est-1: -0,349 e -0,284 e Mdh-1: -0,345 e 0,282, respectivamente) no sítio não mostraram a presença de estruturação genética espacial, o que possibilita pressupor que exista uma distribuição aleatória dos genótipos dentro delas. O mesmo foi detectado para as comparações dentro de classes de distâncias preestabelecidas. Os resultados mantiveram o mesmo padrão encontrado para algumas populações naturais de espécies arbóreas tropicais já estudadas.

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Este trabalho reporta um estudo experimental que objetivou a investigação dos efeitos da temperatura, da taxa de aquecimento e do tempo na eficiência e nos parâmetros cinéticos da decomposição da madeira de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) plantada no Rio Grande do Sul. O processo da pirólise da acácia-negra foi investigado por análise termogravimétrica (TGA), e os parâmetros cinéticos foram obtidos a partir de ensaios dinâmicos e isotérmicos. Os ensaios dinâmicos foram conduzidos desde a temperatura ambiente até 900 C, sob taxas de aquecimento que variaram de 2 a 50 ºC.min-1. Os ensaios isotérmicos foram realizados entre 250 e 750 ºC, ao aquecer a amostra até a temperatura desejada e mantendo-se nessa temperatura por 2 h. Os dados cinéticos obtidos dinamicamente foram tratados segundo os métodos de Ozawa e Kissinger. Já os parâmetros cinéticos conseguidos isotermicamente foram calculados ao considerar que a reação de pirólise segue uma cinética de primeira ordem em todo o intervalo de tempo e temperatura empregados. Os resultados denotaram a aplicabilidade dos métodos adotados, visto que os valores da energia de ativação do processo de pirólise, além de se aproximarem entre si, isto é, 170-180 kJ.mol-1, segundo modelos dinâmicos, e 140 kJ.mol-1, segundo o método isotérmico, aproximaram-se também dos valores reportados na literatura sobre a pirólise de compostos celulósicos (150-200 kJ.mol-1). Os resultados contribuem para a melhor compreensão dos processos de pirólise da biomassa, em especial da acácia-negra, o que pode levar ao melhoramento das atuais práticas de conversão da biomassa em carvão vegetal.

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O atlas descritivo de polens e esporos de plantas do Vale do Rio Caí tem o objetivo de facilitar a comparação com os palinomorfos dispersos nos sedimentos fósseis e fornecer dados para ações de manejo ambiental. O atlas consta de 93 espécies características das quatro formações vegetacionais do Vale do Rio Caí, incluindo Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual e Estepe, além de plantas exóticas e de locais alterados. Incluíram-se, nessa primeira parte, descrições detalhadas e fotomicrografias de 24 espécies, 21 gêneros e 17 famílias.

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A indução da calogênese é a primeira etapa para obtenção de embriões e sementes. Para o controle da calogênese de Caesalpinia echinata, foram usados discos de foliólolos do pau-brasil em diferentes fases de desenvolvimento combinados com os fitorreguladores 2,4-D (0, 5, 10, 20, 50, 100 mg/L) e 6-BAP (2,0 mg/L), cultivados em meio de cultura de Murashige e Skoog (1962) acrescido de sacarose (30 g/L), mioinositol (100 mg/L) e ágar (7,5 g/L). Foi testado, também, o efeito de 6-BAP (0, 0,5, 1,0, 2,0, 5,0 e 10 mg/L) no crescimento de ápices meristemáticos. Foliólolos juvenis cultivados com baixa concentração de 2,4-D (5 e 20 mg/L) e foliólolos jovens tratados com altas concentrações de 2,4-D (50 e 100 mg/L) geraram calos sem diferenças significativas entre luz e escuro. Quanto ao controle da oxidação, melhores resultados foram proporcionados pelo carvão ativado, porém inibidores da calogênese. A transferência dos calos do meio de cultura MS com altas concentrações de 2,4-D (5,0; 10,0; e 20,0 mg/L) para meio sem fitorreguladores estimulou a formação de massas pró-embrionárias (MPEs). Os meios livres de fitorreguladores, 2,0 mg/L de 2,4-D e 0,5 mg/L de 2,4-D elevaram o número de calos embriogênicos e de massas pré-embrionárias. Somente em 0,5 mg/L 2,4-D se verificaram algumas estruturas semelhantes a embriões somáticos nas fases globular e codiforme.

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Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a qualidade fisiológica de sementes de cedro (Cedrela fissilis), procedentes de localidades do sul do Brasil, através de testes de vigor e avaliar diferentes tratamentos nas sementes para controle de patógenos e para promoção da germinação da espécie. Para tanto, foram utilizadas seis amostras com procedências dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, as quais foram submetidas à determinação de teor de água, teste de germinação e primeira contagem, envelhecimento acelerado (testando períodos de exposição às condições de envelhecimento), emergência em viveiro e tratamento de sementes. Os tratamentos utilizados para controle de patógenos foram: testemunha (T0); físico com calor seco a 70°C±3°C por 48 horas (T1); extrato aquoso de alho (Allium sativum) (T2); biológico à base de Trichoderma spp. - Agrotich Plus® (T3); e químico com fungicida protetor Captan (T4). A germinação variou de 56 a 87%; o período de 48 h sob temperatura de 41 °C foi o mais eficiente para estratificar as amostras em níveis de vigor; a emergência variou de 51 a 88% e as variáveis de desempenho de plântulas analisadas conseguiram estratificar as amostras em níveis de vigor. Quanto ao tratamento de sementes, o calor seco e o tratamento à base de extrato de alho se mostram eficientes no controle de microrganismos em semente de cedro, sem prejuízos ao vigor destas.

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Os autores relatam pela primeira vez utilização de uma nova partícula para embolização, constituída de um núcleo de acetato de polivinil revestido por polivinil-álcool, de forma esférica (Spherus®-First Line Brasil), como preparo pré-operatório em três pacientes portadores de neoplasia renal, na intenção de diminuir o tamanho do tumor e prevenir complicações hemorrágicas durante o ato operatório. Estas novas partículas foram projetadas e elaboradas nos laboratórios da COPPE/UFRJ. A embolização intra-arterial pré-operatória com estas novas partículas ocasionou acentuada isquemia em todo o tecido tumoral facilitando o procedimento cirúrgico.

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OBJETIVOS: avaliar a taxa de soroprevalência contra o parvovírus B19 (PB19) entre grávidas e a taxa de soroconversão dessa infecção durante a gravidez. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Na primeira fase do estudo foram avaliadas 245 grávidas com idade gestacional menor que 16 semanas, para aferição da soroprevalência da infecção PB19, utilizando o método ELISA. De acordo com os resultados sorológicos, classificou-se a infecção pelo PB19 em aguda (IgM positivo e IgG negativo ou positivo) ou remota (IgM negativo e IgG positivo). Na segunda fase do estudo, 73 grávidas soronegativas foram novamente testadas durante a internação para o parto (IgM e IgG), objetivando aferir a taxa de soroconversão durante a gravidez. RESULTADOS: a prevalência da infecção PB19 até a 16ª semana de gravidez foi de 62,9% (IC 95%: 56,8-68,9), divididas em infecção aguda (8,1%) e remota (54,8%). Das 73 grávidas soronegativas que submeteram-se a novo teste no momento do parto, sete (9,6%) apresentaram soroconversão durante a gravidez (IC 95%: 2,8-16,3), sendo duas com infecção aguda (2,7%) e cinco com infecção remota (6,9%). A prevalência final da infecção por PB19 durante a gravidez foi de 72,5%. CONCLUSÕES: considerando que apenas a infecção aguda pelo PB19 está associada a risco de transmissão vertical, a soroprevalência relativamente alta desta infecção entre grávidas estaria protegendo os fetos contra esta forma de disseminação do vírus. Apesar da elevada taxa de soroconversão para PB19 durante a gravidez, não foi observado nenhum caso de infecção sintomática entre os recém-nascidos.

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OBJETIVO: avaliar o ensino e a prática da histerectomia no Brasil nas diferentes regiões do país e compará-las com dados da literatura mundial. MÉTODOS: foram enviados questionários aos 132 Serviços de Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia do Brasil cadastrados pelo Ministério da Educação e Cultura em 2003. O mesmo continha nove questões sobre indicações em casos de doenças benignas, procedimentos operatórios, uso de antibioticoprofilaxia, fios para sutura da cúpula vaginal e complicações. Para a análise dos resultados, foram aplicados os testes de Friedman, Kruskal-Wallis e chi2, conforme a natureza das variáveis. RESULTADOS: nos 48,5% de questionários respondidos ou justificados (não-respostas), houve predomínio da região Sudeste (62%). A via operatória preferencial foi a abdominal, variando de 60 a 100% em média (p<0,001), seguida da via vaginal (10-40%) e da vídeo-assistida (6%). Em 94% dos Serviços, a via vídeo-assistida foi referida como não-empregada. A principal indicação de histerectomia foi a miomatose (60,4%; p<0,001), seguida de adenomiose (8,3%) e sangramento uterino anormal (7,5%). Quanto à antibioticoprofilaxia sistêmica, 94% dos Serviços utilizaram cefalosporina de primeira geração. Não houve diferença estatisticamente significante entre o emprego do fio de sutura no fechamento da cúpula vaginal (catgut® simples, catgut® cromado ou Vicryl®) e a formação de granuloma neste local. A principal complicação foi o granuloma de cúpula vaginal (p=0,002). CONCLUSÕES: as vias operatórias, as indicações, a antibioticoprofilaxia, os fios utilizados para a sutura da cúpula vaginal e as complicações das histerectomias foram similares nas diversas regiões do país e estão em consonância com a literatura mundial.