422 resultados para População em Situação de Rua
Resumo:
São apresentados os resultados de um inquérito epidemiológico sobre Doença de Chagas no PiauÃ, utilizando-se o teste de imunofluorescência indireta do sangue colhido em papel de filtro em amostras representativas da população de 24 municÃpios compreendidos em 5 microregiões naturais. Foram estudadas 6.186 amostras com um Ãndice geral de positividadede 4,47%, variando nos diversos municÃpios de 0,88% a 11,00%.
Resumo:
Os autores apresentam resultados da prevalência de enteroparasitoses na população urbana do municÃpio de São Tomé, Rio Grande do Norte, obtidos no perÃodo de 9 a 27 de julho de 1969, empregando o método de Hoffman, Pons e Janer, através de exames realizados em 550 amostras de fezes e registrando-se 495 positivadas para as diversas parasitoses intestinais, correpondendo a uma prevalência de 90%, relacionada com fatores do meio ambiente. As prevalências foram as seguintes: E. histolytica, 39,2%; E. coli, 59,8%; G. lamblia, 12,9%; A. lumbricoides, 23,8%; T. trichiurus 9,2%; Ancylostomydae, 7,8%; H. nana, 1,2%; E. vermicularis, 2,9%.
Resumo:
Uma investigação a respeito do que a população local pensa sobre vários aspectos da leishmaniose mucocutânea foi realizada em Três Braços, Bahia, uma área de alta prevalência de infecção por Leishmania braziliensis braziliensis. Os resultados obtidos indicam que essa população tem um entendimento razoavelmente bom sobre alguns aspectos epidemiológicos e tratamento dessa doença, mas demonstram seu pouco conhecimento concernente à etiologia e prevenção. Esses dados poderão ser valiosos, no futuro, em um planejamento do controle de transmissão da doença nesta comunidade.
Resumo:
Os autores apresentam os primeiros casos autóctones da forma aguda da doença de Chagas no Estado do Maranhão. Três casos originários da Ilha de São LuÃs e o outro procedente da localidade de Bacurituba, municÃpio de Cajapió na região da Baixada Maranhense. O resultado do inquérito sorológico, utilizando-se a reação de imunofluorescência indireta em 213 habitantes das localidades de Rio Grande e Caúra, onde foram diagnosticados os casos autóctones na Ilha de São LuÃs, revelou 3 (1,4%) positivos.
Resumo:
Localizada entre dois focos endêmicos da doença de Chagas, a Venezuela e o Brasil, a Guiana Francesa conheceu poucos casos dessa afecção de 1940 até 1956. Um inquérito sorológico, utilizando-se uma pesquisa ativa sobre pacientes cardiopáticos e uma pesquisa passiva, permitiu evidenciar a existência de dois casos autóctones. Apesar da presença de vetores domésticos, o risco da doença de Chagas na Guiana Francesa parece limitado à aparição episódica de escassos casos humanos.
Resumo:
O caráter mutilante da forma mucosa da leishmaniose tegumentar pode provocar alterações no relacionamento interpessoal. Para identificar o nÃvel de informação dos portadores da doença e a reação psicológica dos moradores aos doentes de leishmaniose e seu nÃvel de informação quanto à doença, foi aplicado um questionário na região endêmica do sul da Bahia. Foram identificadas diversas crenças falsas e um nÃvel de rejeição da população bastante forte que admitiu a existência de relação entre o medo do contágio e a atitude de rejeição. Presume-se que a Comunicação da Informação Persuasiva à população provocará uma mudança da atitude através da alteração do seu componente cognitivo.
Resumo:
Pela primeira vez no Brasil foi realizado um levantamento para se conhecer a distribuição do D. folliculorum e D. brevis no homem. Uma amostra de 100 pessoas atendida em clÃnica estética foi examinada, procurando-se estudar a associação entre a presença de ácaros e fatores como idade, raça e sexo do hospedeiro. O material colhido da região facial dos indivÃduos foi montado em lâminas com o meio de Berlese. Das 100 pessoas examinadas, 72 % foram positivas. Dos casos positivos, 51 % estavam infestados pelo D. folliculorum, 2% pelo D. brevis e 19% apresentaram-se parasitados por ambas as espécies.
Resumo:
Com o objetivo de se conhecer a prevalência da infecção por leishmaniose tegumentar americana, e caracterização da população atingida, em área de transmissão recente, na localidade de Boa Sorte, municÃpio de Corguinho, MS, procedeu-se ao estudo, no perÃodo de março/91 a março/94, tia população residente, compreendendo 150 habitantes. Destes, 12 apresentavam lesões suspeitas de leishmaniose tegumentar. Em 8 deles foi possÃvel a confirmação por meio de exames parasitológicos. Apenas um paciente apresentou a forma mucosa, os demais manifestaram as formas cutâneas, sendo: ulcerada (3), úlcero-verrucosa (1), úlcero- vegetante (1), placa-infiltrada (1) e lesão nodular com exuberante adenopatia regional (1). Os pacientes responderam bem ao tratamento com antimoniato de N-metil- glucamina (glucantime), 10 a 20mg Sbv/kg/dia durante 20 dias, com cicatrização das lesões e raros efeitos colaterais. O parasito isolado de todos os pacientes foi identificado como Leishmania (Viannia) braziliensis, através de anticorpos monoclonais. O teste de Montenegro aplicado em 150 moradores revelou 32 reagentes. Destes, 6 eram portadores da doença, 21 mostraram seqüelas sugestivas da parasitose e 5 não apresentaram sitiais da infecção. A faixa etária atingida pela parasitose compreendia de 22 a 78 anos com predomÃnio de homens (75%). A transmissão até o momento revelou-se de caráter extradomiciliar.
Resumo:
Um estudo soroepidemiológico para anticorpo do vÃrus da hepatite C (anti-VHC) foi realizado na população em diálise de Goiânia ,com objetivo de avaliar a soroprevalência do vÃrus e sua associação com possÃveis fatores de risco. Foram estudados 173 pacientes com idade variando de 10Â70 anos, 35,3% (61/173) apresentaram soropositividade pelo ELISA de segunda geração e 25% (44/173) pelo INNO-LIA.Uso de drogas, hábitos sexuais, número de transfusões e atividade de transaminases não apresentaram relação significativa com a soropositividade. A permanência no tratamento e o uso da hemodiálise apresentaram correlação positiva com o anti-VHC (p < 0,05).Os dados sugerem que a hepatite C tem alta prevalência nos pacientes em hemodiálise e que o tempo em tratamento é um fator de risco para adquirir a infecção.