328 resultados para Obesidade Teses


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FUNDAMENTO: O agrupamento de fatores de risco cardiovasculares, chamado de sndrome metablica, ocorre em crianas e adultos. A resistncia insulina e a obesidade so partes usuais do quadro, mas seu efeito conjunto no aparecimento da sndrome permanece algo controverso. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi examinar a relao do ndice de massa corporal (IMC) e resistncia insulina com a sndrome metablica (SM) em crianas. MTODOS: Estudamos 109 crianas, 55 meninos e 54 meninas, entre 7 e 11 anos de idade (55 obesos, 23 com sobrepeso e 31 controles). A classificao do peso de cada criana foi baseada na razo IMC/idade. Glicose, HDL, triglicrides e insulina foram medidos em amostras de jejum. A presso arterial foi medida duas vezes. A sndrome metablica foi definida conforme os critrios do NCEP ATP III. RESULTADOS: O diagnstico de SM foi encontrado somente em crianas obesas. A maior frequncia de SM e de muitos de seus componentes foi encontrada em crianas classificadas acima do terceiro quartil do ndice HOMA-IR, que consistente com uma associao entre resistncia insulina e fatores de risco cardiovascular em crianas brasileiras. CONCLUSO: O presente estudo mostra que a obesidade e a resistncia insulina provavelmente tm um papel no desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular em crianas, considerando que a prevalncia dos fatores de risco clssicos era maior nos percentis mais altos de IMC e HOMA-IR.

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FUNDAMENTO: A obesidade pode afetar a modulao autonmica cardaca, os lpides do sangue e a capacidade fsica. OBJETIVO: Estudar a interferncia da obesidade sobre a variabilidade da frequncia cardaca (VFC), os lpides do sangue e a capacidade fsica de crianas obesas. MTODOS: Foram estudadas 30 crianas com idades entre 9 a 11 anos, divididas em dois grupos: a) 15 crianas obesas (O) com 10,2 0,7 anos de idade e ndice de massa corporal (IMC) no percentil entre 95 e 97; b) 15 crianas no-obesas (NO) com 9,8 0,7 anos de idade e IMC no percentil entre 5 e 85. Todas foram submetidas a avaliao antropomtrica e clnica, anlise da VFC ao repouso e a um protocolo de esforo (PE). Utilizaram-se testes no-paramtricos para comparar as variveis entre os grupos, e o nvel de significncia aplicado foi de p < 0,05. RESULTADOS: A circunferncia abdominal e os nveis de triglicrides foram maiores em O. A atividade simptica cardaca, na posio bpede, em unidades normalizadas - BFun, foi maior para os O, com 71,4 %, quando comparada aos 56,3% de NO; e a razo baixa/alta frequncia (BF/AF) foi de 3,8 para O e 1,7 para NO. No PE constataram-se diferenas entre os grupos, com maiores valores para as crianas NO, quanto a distncia total, tempo de exposio ao PE, consumo de oxignio pico (VO2 pico) e equivalente metablico (MET). CONCLUSO: A obesidade infantil promoveu modificaes no controle autonmico cardaco na posio bpede e reduziu a capacidade fsica.

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FUNDAMENTO: Recentemente, uma associao de diferentes fatores de risco foi descrita como a sndrome metablica. Diferentes definies esto sendo utilizadas para a mesma sndrome. Independente do nome ou da classificao, estabeleceu-se que um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares incluindo sobrepeso/obesidade, aumento da presso arterial e anormalidade lipdicas e glicmicas est associado com aumento do risco de aterosclerose em adultos. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi correlacionar os percentis do ndice de massa corporal com a presso arterial (PA), ndice de resistncia insulina (HOMA-ir) e perfis lipdicos em crianas e adolescentes, os quais caracterizam um perfil pr-aterosclertico. MTODOS: Agrupamentos de fatores de risco cardiovasculares foram avaliados em 118 crianas e adolescentes, divididos de acordo com os quartis do percentil de ndice de massa corporal (PIMC): Q1 (n=23) com PIMC <50%, Q2 (n=30) com PIMC entre 50 e 85%, Q3 (n=31) com PIMC entre 85 e 93%, e Q4 (n=34) com PIMC > 93%. Estatisticamente, diferenas significantes no foram observadas para idade (F=2,1; p=0,10); sexo (teste Qui-quadrado=3,0; p=0,38), e etnia (teste do Qui-quadrado = 4,7; p=0,20) entre diferentes quartis. RESULTADOS: Uma diferena estatisticamente significante foi observada para PA sistlica (F=15,4; p<0,0001), PA diastlica (F=9,5; p<0,0001), glicemia (F=9,6; p<0,0001), insulina (F=12.9; p<0.0001), HOMA-ir (F=30,8; p<0,0001), e nveis de triglicrides (F=2,7; p=0,05) entre os diferentes quartis. CONCLUSO: O excesso de peso avaliado pelo PIMC foi associado ao aumento de PA, triglicrides, ndice HOMA-ir, e HDL - colesterol baixo, o que configura um perfil pr-aterosclertico em crianas e adolescentes.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica definida com um conjunto de fatores de risco cardiovasculares relacionados obesidade visceral e resistncia insulnica, que levam a um aumento da mortalidade geral, especialmente cardiovascular. Os marcadores inflamatrios so considerados fatores de risco emergentes e podem ser potencialmente utilizados na estratificao clnica das doenas cardiovasculares estabelecendo valores prognsticos. OBJETIVO: Esta pesquisa tem por objetivo avaliar quais componentes da sndrome metablica apresentam aumento de IL-6 e PCR-AS, identificando o marcador que melhor expressa o grau de inflamao, e qual componente isoladamente apresenta maior interferncia nos marcadores inflamatrios estudados, a fim de identificar outros fatores de risco importantes na determinao da inflamao arterial. METODOLOGIA: Foram selecionados 87 pacientes, entre 26 e 85 anos, hipertensos, diabticos e dislipidmicos que obedecessem aos critrios necessrios ao diagnstico de certeza da sndrome metablica. Os pacientes foram avaliados atravs da MAPA de 24h e submetidos a dosagens de PCR-AS e IL-6, entre outras variveis metablicas. RESULTADOS: Os pacientes que apresentaram PCR > 0,3mg/dl mostraram correlao significativa (p<0,05) com permetro abdominal >102/88 cm em 83,7%; glicemia > 110mg/dl em 88%; e IMC > 30kg/m em 60,5% dos indivduos estudados. CONCLUSO: Concluiu-se que a PCR foi o marcador inflamatrio de maior expresso em relao s variveis estudadas, sendo tabagismo, albuminria, histria de cardiopatia pessoal prvia, IMC, permetro abdominal e hiperglicemia as de maior relevncia estatstica. A interleucina-6 no mostrou correlao com nenhuma varivel estudada.

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FUNDAMENTO: Poucos estudos de base populacional foram realizados em cidades de mdio porte para estimar a prevalncia de nveis pressricos elevados e fatores associados. OBJETIVO: Estimar a prevalncia dos nveis pressricos elevados e fatores associados em adultos de Lages, SC. MTODOS: Estudo transversal de base populacional em adultos de 20 a 59 anos da zona urbana (n=2.022). A varivel dependente foi nvel pressrico elevado com valores > 140/90 mmHg. Variveis independentes: sexo, idade, escolaridade, renda familiar per capita, cor da pele auto-referida, ndice de massa corporal, tabagismo, problemas com lcool, atividade fsica, e diabete melito auto-referida. Para verificar as associaes foi usado o teste de qui-quadrado e de tendncia linear. A anlise mltipla foi realizada por meio da regresso de Poisson RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 98,6%. A prevalncia de nveis pressricos elevados foi de 33,7% (IC95% 31,7-36,1) para a populao em geral variando de 31,1% nos homens a 38,1% nas mulheres. Aps o ajuste por possveis variveis de confuso foram associados com nvel pressrico elevado: indivduos do sexo masculino (RP = 1,4 IC 95% 1,2-1,7), aqueles com idades mais avanadas (p<0,001), os com sobrepeso (RP= 1,4 IC95% 1,1-1,6) e obesidade (RP = 1,9 IC95% 1,6-2,3), os asiticos (RP=1,8 IC95% 1,3-2,5) e os que auto referiram serem diabticos [RP = 1,29 IC95% 1,12-1,48). CONCLUSES: Um tero dos adultos apresentou nveis pressricos elevados, resultado semelhante ao encontrado na populao brasileira. Fatores passveis de interveno como sobrepeso e obesidade e diabetes foram associados a nveis elevados de presso arterial.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) considerada um fator muito importante no desenvolvimento de doenas cardiovasculares (DCV). OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sndrome metablica (SM) nos pacientes atendidos no ambulatrio para a preveno secundria de doena arterial coronariana do IC-FUC, bem como verificar o excesso de peso por meio do ndice de massa corporal (IMC) e a prevalncia de obesidade abdominal na doena cardiovascular (DCV). MTODOS: A amostra final foi composta por 151 indivduos (de 26 a 84 anos), cujos dados foram retirados da primeira consulta que apresentou exames sanguneos de jejum, medidas da presso arterial (PA), circunferncia abdominal (CA) em centmetros, peso e estatura, associando sexo e idade. Para A avaliao de SM, foi utilizado o conceito do NCEP-ATP III. RESULTADOS: O sexo masculino representou 64,9% da amostra. Foram encontrados ndices de sobrepeso de 50% e obesidade de 21,3%, estando a CA aumentada presente em 30,8% dos indivduos, 20 homens e 25 mulheres. Atendendo aos critrios do NCEP-ATP III para o diagnstico de SM, a prevalncia dessa sndrome foi de 61,5%, incluindo 54 homens e 39 mulheres. CONCLUSO: Verifica-se que a prevalncia de SM em pacientes portadores de DCV no ambulatrio para a preveno secundria de DAC do IC-FUC elevada, tendo tambm como caracterstica a alta prevalncia de sobrepeso, obesidade e CA aumentada.

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FUNDAMENTO: A correlao entre aumento de gordura visceral e de resistncia insulina coloca o dimetro abdominal sagital e o permetro da cintura como instrumentos potenciais para a predio de resistncia insulina. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de diferentes aferies do dimetro abdominal sagital e do permetro da cintura e analisar o poder discriminante dos mesmos para predizer resistncia insulina. MTODOS: Foram avaliados 190 homens adultos. O dimetro abdominal sagital (menor cintura, maior dimetro abdominal, nvel umbilical e ponto mdio entre as cristas ilacas) e o permetro da cintura (nvel umbilical, menor cintura, imediatamente acima da crista ilaca e ponto mdio entre a crista ilaca e a ltima costela) foram aferidos em quatro locais diferentes. A resistncia insulina foi avaliada pelo ndice HOMA-IR. RESULTADOS: Todas as medidas apresentaram correlao intraclasse de 0,986-0,999. Tanto o dimetro abdominal sagital aferido na menor cintura (r=0,482 e AUC=0,739&plusmn;0,049) como o permetro da cintura aferido no ponto mdio entre a ltima costela e a crista ilaca (r=0,464 e AUC=0,746&plusmn;0,05) apresentaram maiores correlaes com o HOMA-IR, bem como um melhor poder discriminante para o HOMA-IR segundo a anlise ROC (p<0,001). CONCLUSO: O dimetro abdominal sagital e o permetro da cintura mostraram-se altamente reprodutveis. O dimetro abdominal sagital (menor cintura) e o permetro da cintura (ponto mdio crista ilaca e ltima costela) apresentaram melhor desempenho em predizer o HOMA-IR. Investigaes em outros grupos da populao brasileira devem ser realizadas para viabilizar a utilizao desses indicadores de resistncia insulina na populao como um todo de forma padronizada.

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FUNDAMENTO: O consumo de oxignio de pico (VO2pico) pode ser definido como a maior taxa de consumo de oxignio durante exerccio exaustivo ou mximo. A avaliao da aptido aerbica pode ser expressa como relativa massa corporal, mas esse procedimento pode no remover completamente as diferenas quando indivduos pesados so avaliados. Assim, o procedimento com escala alomtrica uma estratgia atraente para comparar indivduos com grandes diferenas em massa corporal. OBJETIVO: Investigar o VO2pico em indivduos obesos e no-obesos usando o mtodo de correo de massa corporal (convencional) e escala alomtrica (mtodo alomtrico) e, como esses mtodos so aplicados quando indivduos de ambos os sexos se exercitam em uma esteira ergomtrica. MTODOS: O VO2pico relativo ao peso corporal e pelo mtodo alomtrico foi comparado em 54 adolescentes obesos e 33 no-obesos (10 a 16 anos). Calorimetria indireta foi usada para avaliar o VO2pico durante um teste mximo. O expoente alomtrico foi calculado levando-se em considerao a massa corporal individual. Ento o VO2pico foi corrigido pelo expoente alomtrico. As comparaes foram realizadas usando-se two-way ANOVA para medidas repetidas (p<0,05). RESULTADOS: O VO2pico absoluto foi maior (p<0,05) em meninas obesas (2,800,69) quando comparadas s no-obesas (2,000,24), mas essa relao desapareceu nos indivduos do sexo masculino (p>0,05). Entretanto, o VO2pico calculado pelo mtodo convencional foi maior (p<0,05) entre indivduos no-obesos para ambos os sexos (meninas: 41,453,85; meninos: 49,817,12) em comparao com os obesos (meninas: 32,114,48; meninos: 37,546,06). O VO2pico alomtrico foi similar (p>0,05) entre os grupos. CONCLUSO: Indivduos obesos apresentaram VO2pico mais baixo do que os no-obesos, quando avaliados pelo mtodo convencional. Entretanto, quando o mtodo da escala alomtrica foi aplicado, as diferenas desapareceram.

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FUNDAMENTO: O estudo de variveis de risco cardiovascular em populaes jovens fundamental para estratgias de preveno primria OBJETIVO: Avaliar a presso arterial (PA), perfil antropomtrico e metablico em jovens do Estudo do Rio de Janeiro, acompanhados por 17 anos. MTODOS: Foram avaliados 115 indivduos (64 masculinos) em trs momentos (seguimento 212,2316,0 meses): A1 (12,971,48 anos), A2 (21,901,71 anos) e A3 (30,652,00 anos) e divididos em dois grupos: GN (n=84) com pelo menos duas medidas de PA normais nas trs avaliaes; GH (n=31) com pelo menos duas medidas de PA anormais nas trs avaliaes. Nas trs ocasies foram obtidos: PA e ndice de massa corporal (IMC). Em A2 e A3: glicose, triglicerdeos, colesterol total e fraes. Em A3 acrescentou-se a circunferncia abdominal (CA). RESULTADOS: 1) As mdias da PA, IMC e CA (p<0,0001) e as prevalncias de hipertenso arterial (HAS) e sobrepeso/obesidade (S/O) (p<0,003) foram maiores no GH nas trs avaliaes; 2) As mdias de LDL-c e glicemia (p<0,05) em A2 e a prevalncia de sndrome metablica (SM) em A3 foram maiores no GH; 3) A associao HAS+S/O foi mais prevalente no GH enquanto a associao PA+IMC normais foi mais prevalente no GN (p<0,0001) nas trs avaliaes; 4) HAS em A1 (RR=5,20 = 5,20; p<0,0007), gnero masculino (RR=5,26 = 5,26; p<0,0019) e S/O em A1 (RR=3,40 = 3,40; p<0,0278) determinaram aumento de risco para HA na fase adulta jovem (A3). CONCLUSO: Aps 17 anos de acompanhamento, a PA de indivduos jovens mostrou relao significativa com as variveis de risco cardiovascular e a ocorrncia de SM na fase adulta jovem.

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FUNDAMENTO: Embora exista uma tendncia de diminuio dos nveis de aptido fsica, a intensidade desse decrscimo em razo da idade e do estado nutricional em homens adultos no bem conhecida, especialmente na populao brasileira. OBJETIVO: Analisar os nveis de aptido fsica de acordo com a idade e o estado nutricional em homens adultos. MTODOS: Foram aplicados testes de resistncia aerbica e muscular e flexibilidade e avaliao do estado nutricional em 1.011 homens. Foram realizadas anlises de correlao, covarincia e razes de prevalncias por meio de regresso de Poisson. RESULTADOS: Os indivduos apresentaram desempenho regular nos testes de aptido fsica. Uma diminuio dos ndices de desempenho fsico de acordo com o avano da idade foi verificada considerando todas as faixas etrias investigadas. A anlise de covarincia corrigida pela idade mostrou diferenas (p<0,001) para todos os testes comparando indivduos normais e com sobrepeso/obesidade. As razes de prevalncias mostraram uma forte tendncia de diminuio do desempenho fsico dos 18 aos 54 anos. Sujeitos com idades entre 41 e 54 anos apresentaram prevalncias de baixos ndices de VO2mx 3,22 vez maior na comparao com a faixa etria de 18 a 20 e 1,40 vez maior em comparao a sujeitos com idades entre 21 a 25 anos. Houve uma reduo dos escores de VO2mx da faixa de 18 a 20 em relao de 41 a 54 anos de 11,45% no grupo normal e de 20,91% no grupo com sobrepeso e obesidade. CONCLUSO: A idade e o estado nutricional apresentaram forte influncia na diminuio nos escores de desempenho fsico principalmente aps os 30 anos.

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FUNDAMENTO: Estudos tm sido realizados para identificar o melhor preditor antropomtrico de doenas crnicas em diferentes populaes. OBJETIVO: Verificar a relao entre medidas antropomtricas e fatores de risco (perfil lipdico e presso arterial) para doenas cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 180 homens e 120 mulheres, idade mdia de 39,610,6 anos. Avaliou-se: ndice de massa corporal (IMC), circunferncia da cintura (CC), percentual de gordura corporal (%GC), relao cintura quadril (RCQ), perfil lipdico, glicemia e presso arterial. RESULTADOS: IMC, CC e RCQ foram maiores nos homens e %GC nas mulheres (p<0,001). A proporo de casos alterados de RCQ e %GC em relao a LDL-c e CT foi maior no sexo masculino. Indivduos normais para CC tiveram alterao para LDL-c, CT e HDL-c. Houve correlao entre IMC e CC (homens: r=0,97 e mulheres: r=0,95; p<0,001). Nos homens a melhor correlao (p<0,001) foi entre CC e RCQ (r=0,82) e nas mulheres %GC e CC (r=0,80). Triglicerdeos (TG) teve correlao com RCQ (masculino: r=0,992; feminino: r= 0,95; p<0,001), e com CC (masculino: r=0,82; feminino: r=0,79; p<0,001). Na anlise mltipla (Razo de prevalncia - RP, Intervalo de Confiana - IC), o IMC esteve associado ao colesterol total (RP=1,9; IC95% 1,01-3,69; p=0,051) no sexo masculino e fracamente associado com TG/HDL-colesterol (RP= 1,8; IC95% 1,01-3,45; p=0,062) no sexo feminino. CONCLUSO: O IMC e a RCQ foram os indicadores antropomtricos com maior correlao com o perfil lipdico em ambos os sexos. Esses dados suportam a hiptese de que o IMC e a RCQ podem ser considerados como fatores de risco para a doena cardiovascular.

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FUNDAMENTO: Estudos epidemiolgicos tm mostrado um aumento da prevalncia da hipertenso arterial na faixa etria peditrica. Hoje se sabe que os fatores de risco poderiam ter sido detectados na infncia, o que auxiliaria na preveno da doena. OBJETIVO: Avaliar fatores de risco e de proteo relacionados elevao da presso arterial na infncia. MTODOS: Foram avaliadas crianas de 3 a 10 anos moradoras dos distritos sanitrios leste e sudoeste de Goinia, Gois. Obtiveram-se os seguintes dados: peso ao nascer, aleitamento materno, histria familiar de hipertenso e obesidade, peso, estatura, ndice de massa corporal (IMC) e presso arterial. Utilizaram-se os testes de U de Mann-Whitney para comparar a variao da presso arterial quanto s variveis descritas. RESULTADOS: Na amostra estudada, 519 crianas foram avaliadas, 246 (47,4%) do sexo masculino. Avaliao do IMC identificou 109 (21%) com excesso de peso, das quais 53 (10,3%) eram obesas. O aleitamento materno predominante e/ou exclusivo por tempo inferior a 6 meses foi encontrado em 242 (51,2%). As mdias da presso sistlica se encontraram significativamente mais elevadas naquelas crianas com aleitamento materno exclusivo e/ou predominante por tempo inferior a 6 meses (p = 0,04), histria familiar positiva para hipertenso (p = 0,05) e excesso de peso (p < 0,0001). Esses dados foram confirmados na anlise multivariada. CONCLUSO: Na amostra estudada, excesso de peso e fatores hereditrios podem estar associados elevao da presso arterial, e o tempo em aleitamento materno superior a 6 meses parece conferir um efeito protetor.

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FUNDAMENTO: A ps-graduao stricto sensu no Brasil foi implementada em 1965 para aumentar a qualidade de ensino nas Universidades e preparar pesquisadores completos e independentes. A participao brasileira nas publicaes ISI tem aumentado desde ento de forma significante, mas pouca informao est disponvel sobre a qualidade dos ps-graduados. OBJETIVO: Revisar 29 anos de programa de ps-graduao em cardiologia na Universidade Federal de So Paulo e analisar as caractersticas dos alunos de mestrado e doutorado em relao origem, publicaes e carreira subsequente. MTODOS: Desenvolvemos um questionrio para avaliar 168 alunos de ps-graduao que produziram 196 teses (116 de mestrado e 80 de doutorado), no perodo de 1975-2004 e entramos em contato com 95,9% deles. As informaes sobre as publicaes foram obtidas atravs dos bancos de dados cientficos usuais. RESULTADOS: 30% dos alunos de ps-graduao eram das regies Norte-Nordeste-Centro-Oeste e apenas 50% deles retornou sua regio de origem. A idade mdia quando da admisso na ps-graduao foi de 32,5 anos e 34,9 anos para mestrandos e doutorandos, respectivamente; a durao mdia dos programas de ps-graduao foi respectivamente de 39,0 e 43,2 meses e aproximadamente 50% dos alunos fez o curso de ps-graduao sem qualquer bolsa de estudo. A publicao das teses durante esses 29 anos apresentou uma mdia de 36,5% para mestrado e 61,9% para doutorado, mas quaisquer publicaes posteriores foram da ordem de 70,2% e 90,6%, respectivamente. O fator de impacto mdio da tese publicada foi de 1,3 para mestrado e 3,1 para doutorado, com 65,5% e 87,5% de Qualis A, respectivamente. Atualmente, h ex-alunos de ps-graduao originrios de nossa instituio em 17 estados da federao e 12 deles tornaram-se professores titulares. CONCLUSO: Embora o programa stricto sensu, especialmente no mestrado, ainda apresente muitas reas que necessitam de melhoras, ele parece estar contribuindo para melhorar a qualidade profissional e das publicaes brasileiras indexadas.

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FUNDAMENTO: Vrios estudos sugerem que a protena-C reativa (PCR) se correlaciona com doena arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associao ainda pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associao entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribudos nos grupos Eutrfico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o ndice de massa corprea (IMC). A concentrao de PCR (ELISA ultrassensvel), o perfil lipdico e o contedo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados aps jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenas significativas entre os grupos Eutrfico e Obeso. No houve variao significativa no contedo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os trs grupos (p < 0,01). PCR apresentou associao significativa com IMC (&#946; = 2,533), CB (&#946; = 2,645) e CC (&#946; = 2,945), CT (&#946; = 0,006), LDL-C (&#946; = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (&#946; = 0,383) e negativa entre HDL-C (&#946; = -0,017). CONCLUSO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes.

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FUNDAMENTO: Existem evidncias indicando que o controle pressrico mais efetivo na reduo de complicaes macrovasculares do diabete melito (DM) do que o controle glicmico. No entanto, a reduo da PA para os nveis recomendados pelas diretrizes difcil na prtica clnica. OBJETIVO: Avaliar o percentual de pacientes que apresentavam simultaneamente DM tipo 2 e hipertenso arterial sistmica (HAS), atendidos em hospital tercirio, com controle pressrico adequado, e determinar os fatores clnicos e laboratoriais associados. MTODOS: Estudo transversal com 348 pacientes com DM tipo 2 e HAS atendidos no ambulatrio de Endocrinologia do Hospital de Clnicas de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos anamnese, exame fsico, com medida da presso arterial (PA), e foi coletada amostra de sangue e urina para anlise laboratorial. Os pacientes foram divididos em trs grupos: controle pressrico ideal (< 130/80 mmHg), regular (130-139/80-89 mmHg) ou inadequado (&#8805; 140/90 mmHg). RESULTADOS: A mdia de idade foi de 61,2 10,1 anos (46% homens, 80% brancos) e a durao do DM, 14,8 9,5 anos. Do total de pacientes, 17% apresentavam valores ideais de PA, 22% regulares e 61% inadequados. Os pacientes com controle inadequado da PA apresentavam maior durao do DM, cintura abdominal e glicemia de jejum. As demais variveis foram semelhantes nos trs grupos. CONCLUSO: A maioria dos pacientes avaliados apresentou controle inadequado da PA. Valores mais elevados de PA esto associados a um perfil clnico adverso, representado por maior durao do DM, obesidade abdominal, maior glicemia de jejum e complicaes crnicas do DM.