682 resultados para Obesidade Mulheres
Resumo:
FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta prevalncia e causam impacto na morbimortalidade de idosos, porm, essa questo ainda se mostra desconhecida entre idosos usurios do Sistema nico de Sade. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de FRCV em idosos usurios da ateno bsica do Sistema nico de Sade (SUS) em Goinia - Gois. MTODOS: Estudo transversal com amostragem em mltiplos estgios, realizado por meio de inqurito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usurios do SUS da ateno bsica de Goinia. Foram coletados dados socioeconmicos, demogrficos, estilo de vida, peso, altura, circunferncia da cintura, presso arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertenso arterial, diabete melito, obesidade total, obesidade central, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcolica. Utilizou-se o teste do Qui-quadrado para anlises das associaes, com significncia de 5%. RESULTADOS: As prevalncias dos FRCV foram: 80,4% de hipertenso arterial; 83,3% de obesidade central; 59,8% de sedentarismo; 32,2% de obesidade total; 23,4% de dislipidemias; 19,1% de diabete melito; 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcolica. Quanto simultaneidade, 2,4% dos idosos no apresentaram FRCV. A simultaneidade de dois ou mais FRCV ocorreu em 87,3% dos idosos e mostra-se com maior frequncia entre as mulheres. CONCLUSO: Os FRCV ocorrem de maneira simultnea em mais da metade dos idosos, e os mais prevalentes foram: hipertenso arterial, obesidade central e sedentarismo. preciso intensificar as estratgias de promoo da sade e preveno de agravos cardiovasculares em idosos usurios da ateno bsica do SUS de Goinia, principalmente entre aqueles com simultaneidade de FRCV.
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FUNDAMENTO: Os valores de referncia de teste cardiopulmonar (TCP) disponveis no Brasil foram derivados de cicloergmetro, em populao sedentria e relativamente pequena. OBJETIVO: Fornecer valores de referncia para o TCP em brasileiros de ambos os sexos, sedentrios e ativos. MTODOS: ENtre 2006 e 2008, 3.992 TCP de indivduos saudveis foram selecionados de nosso laboratrio. Atletas, fumantes, portadores de qualquer patologia conhecida, usurios de medicao contnua e obesos foram excludos. VO2 pico foi considerado VO2 mx. Analisamos tambm VO2 de limiar anaerbico, ventilao mxima e pulso de oxignio de acordo com sexo, faixa etria, sedentrios e ativos. As faixas etrias foram assim divididas: G1 (15-24 anos), G2 (25-34), G3 (35-44), G4 (45-54), G5 (55-64) e G6 (65-74). RESULTADOS: De acordo com as faixas etrias, os valores mdios de VO2 em ml/kg/min com os respectivos desvios-padro foram: Homem ativo: G1-50,6 7,3; G2-47,4 7,4; G3-45,4 6,8; G4-40,5 6,5; G5-35,3 6,2; G6-30,0 6,1. Mulher ativa: G1-38,9 5,7; G2-38,1 6,6; G3-34,9 5,9; G4-31,1 5,4; G5-28,6 6,1; G6-25,1 4,4. Homem sedentrio: G1-47,4 7,9; G2-41,9 7,2; G3-39,0 6,8; G4-35,6 7,7; G5-30,0 6,3; G6-23,1 6,3. Mulher sedentria: G1-35,6 5,7; G2-34,0 4,8; G3-30,0 5,4; G4-27,2 5,0; G5-23,9 4,2; G6-21,2 3,4. CONCLUSO: ESte artigo fornece valores de referncia de VO2 mx, entre outros parmetros, no Teste Cardiopulmonar realizados na esteira ergomtrica em indivduos de ambos os sexos, ativos e sedentrios.
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FUNDAMENTO: A ecocardiografia sob estresse uma importante ferramenta diagnstica e prognstica na cardiopatia isqumica. OBJETIVO: Avaliar a importncia da ecocardiografia sob estresse com dipiridamol (EEDI) na investigao de isquemia miocrdica em mulheres e sua capacidade de predizer eventos combinados (morte cardiovascular, infarto agudo do miocrdio [IAM], angina instvel, procedimentos de revascularizao miocrdica [cirrgica ou percutnea] em um seguimento mdio de 16 meses. MTODOS: EStudo prospectivo, com utilizao do protocolo de dipiridamol na dose de 0,84 mg em 10 minutos, associado atropina (0,25 mg/min at 1,0 mg). RESULTADOS: Foram avaliadas 147 mulheres. A EEDI foi positiva em 14 pacientes (9,5%), negativa em 128 (87,1%) e inconclusiva em 5 (3,4%). Eventos ocorreram em 8 pacientes, 7 tinham EEDI positiva. Os outros 138 no tiveram eventos. Desses, 128 tinham EEDI negativa. A sensibilidade, a especificidade, a acurcia, os valores preditivos positivo e negativo do teste frente aos eventos foram respectivamente: 83%, 95%, 94%, 42% e 99%. A sobrevida livre de eventos para pacientes com EEDI negativa foi de 99,2%, comparada com 58% para EEDI positiva (p < 0,001). A anlise univariada identificou o resultado do EEDI, o eletrocardiograma (ECG) basal, a frao de ejeo do VE, a dislipidemia, o ndice de movimentao parietal do VE de repouso e pico, antecedentes de IAM, de revascularizao miocrdica, como fatores prognsticos associados aos desfechos. Os resultados da EEDI e do ECG basal permaneceram com associao significativa com os desfechos na anlise multivariada (p < 0,001). CONCLUSO: O ECG basal e o EEDI positivo foram variveis independentes para a ocorrncia de desfechos. O EEDI apresentou excelente valor preditivo negativo, confirmando sua utilidade na avaliao prognstica em tais pacientes.
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FUNDAMENTO: Recentes pesquisas tem se concentrado no uso de biomarcadores inflamatrios na previso de risco cardiovascular. Entretanto, a informao escassa em relao associao entre esses marcadores inflamatrios com outros fatores de risco cardiovasculares em indianos asiticos, particularmente em mulheres. OBJETIVO: Explorar a associao entre marcadores inflamatrios tais como protena C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) e contagem de leuccitos (LEU) e fatores de risco cardiovascular tais como adiposidade geral e central, presso arterial, variveis lipdicas e lipoproteicas e glicemia de jejum. MTODOS: Conduzimos uma anlise transversal de 100 mulheres com idade entre 35-80 anos. As participantes foram selecionadas atravs da metodologia de amostragem por cluster, de 12 distritos urbanos selecionadas ao acaso na Corporao Municipal de Kolkata, ndia. RESULTADOS: A PCR-as apresentou uma associao significante com o ndice de massa corporal (IMC) (p < 0,001) e circunferncia da cintura (CC) (p = 0,002). Associaes significantes inversas foram observadas entre a lipoprotena de alta densidade colesterol (HDL-c) e ambos marcadores inflamatrios PCR-as (p = 0,031) e LEU (p = 0,014). A apo-lipoprotena A1 (Apo A1) tambm estava negativamente associada com a PCR-as. A contagem de leuccitos apresentou uma correlao significante com a glicemia de jejum e a razo colesterol total (CT) /HDL-C. Usando regresso logstica ajustada para idade, IMC (odds ratio/OR, 1,186; intervalo de confiana/IC, 1,046-1,345; p=0,008) e LEU (OR, 1,045; IC, 1,005-1,087; p=0,027) foram as covariantes significantemente associadas com a PCR-as. CONCLUSO: No presente estudo, os fatores de risco tais como IMC, CC e HDL-c e Apo-A1 mostraram uma associao significante com PCR-as. A contagem de leuccitos estava significantemente associada com os nveis de HDL-c, glicemia de jejum, razo CT/HDL-c em mulheres.
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FUNDAMENTO: H poucos estudos sobre riscos cardiovasculares em adolescentes com diferentes graus de obesidade. OBJETIVO: Avaliar repercusses metablicas associadas a diferentes graus de obesidade em adolescentes e seu impacto nos riscos cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 80 adolescentes obesos, divididos em dois grupos: 2<z-IMC<2,5 e z-IMC>2,5, denominados obesos com menor e maior grau de obesidade, respectivamente. Foram realizados exame fsico e avaliao bioqumica e de composio corporal. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes t-Student e qui-quadrado, com a finalidade de comparar os dois grupos. Modelo logstico mltiplo foi utilizado para verificar as associaes entre variveis bioqumicas e grau de obesidade. Foram desenvolvidos escores de risco para doena cardiovascular, de acordo com o nmero de alteraes encontradas nas seguintes variveis: glicemia de jejum, triglicrides, HDL e PA. Foram verificadas associaes entre esses escores e o grau de obesidade. RESULTADOS: Os dois grupos diferiram em valores de peso, circunferncia da cintura, glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, triglicrides, HDL, PA e medidas de composio corporal (p<0,05). Os adolescentes com maior grau de obesidade apresentaram maiores frequncias de alteraes para glicemia, HOMA-IR, triglicrides, HDL e presso arterial (p<0,05). O modelo logstico mostrou associaes entre o grau de obesidade e as variveis: HDL (OR=5,43), PA (OR=4,29), TG (OR=3,12). O escore de risco demonstrou que 57,7% dos adolescentes com maiores graus de obesidade tinham duas ou mais alteraes metablicas para 16,7% do outro grupo (p<0,001). CONCLUSO: O grau da obesidade influenciou no aparecimento de alteraes que compem a sndrome metablica, aumentando o risco cardiovascular.
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FUNDAMENTO: No h dados relativos epidemiologia da hiperuricemia em estudos brasileiros de base populacional. OBJETIVO: Investigar a distribuio de cido rico srico e sua relao com variveis demogrficas e cardiovasculares. MTODOS: Estudamos 1.346 indivduos. A hiperuricemia foi definida como > 6,8 e > 5,4 mg/dL para homens e mulheres, respectivamente. A sndrome metablica (SM) foi definida utilizando-se os critrios NCEP ATP III. RESULTADOS: A prevalncia de hiperuricemia foi de 13,2%. A associao de cido rico srico (AUS) com fatores de risco cardiovasculares foi especfica para o gnero: em mulheres, maiores nveis de AUS estiveram associados com IMC elevado, mesmo aps ajustes da presso arterial sistlica para idade (PAS). Em homens, a relao do AUS com o colesterol HDL esteve mediada pelo IMC, enquanto em mulheres, o AUS mostrou-se semelhante e dependente do IMC, independentemente dos nveis glicose e presena de hipertenso. Nos homens, os triglicerdeos, a circunferncia abdominal (CA) e a PAS explicaram 11%, 4% e 1% da variabilidade do AUS, respectivamente. Nas mulheres, a circunferncia abdominal e os triglicerdeos explicaram 9% e 1% da variabilidade de AUS, respectivamente. Em comparao com o primeiro quartil, homens e mulheres no quarto quartil apresentavam 3,29 e 4,18 vezes mais de aumento de risco de SM, respectivamente. As mulheres apresentaram uma prevalncia quase trs vezes maior de diabetes melito. Homens normotensos com MS apresentaram maiores nveis de AUS, independente do IMC. CONCLUSO: Nossos resultados parecem justificar a necessidade de uma avaliao baseada no gnero em relao associao do AUS com fatores de risco cardiovasculares, que se mostraram mais acentuados em mulheres. A SM esteve positivamente associada com AUS elevado, independentemente do gnero. A obesidade abdominal e a hipertrigliceridemia foram os principais fatores associados com a hiperuricemia mesmo em indivduos normotensos, o que pode adicionar maior risco para a hipertenso.
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FUNDAMENTO: O sobrepeso e a obesidade so um importante problema de sade pblica na sociedade pela sua associao com diversas doenas crnicas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo determinar a prevalncia e a distribuio de sobrepeso e obesidade, usando diferentes medidas antropomtricas, e identificar o melhor indicador antropomtrico intimamente relacionado aos fatores de risco de Doenas Cardiovasculares (DCV) em populao iraniana urbana. MTODOS: O presente estudo transversal foi realizado com 991 homens e 1.188 mulheres de 15 a 64 anos. Foram medidos ndice de Massa Corporal (IMC), Circunferncia Abdominal (CA), Relao Cintura-Quadril (RCQ), Relao Cintura-Altura (RCA) e porcentagem de gordura corporal. Foi obtida amostra de sangue em jejum. Foram avaliados os fatores de risco cardiovascular, incluindo glicemia de jejum, triglicerdeos, colesterol total (col-T), colesterol de baixa densidade (LDL-colesterol) e colesterol da lipoprotena de alta densidade (HDL-colesterol). RESULTADOS: Em relao ao IMC, 49% dos homens e 53% das mulheres estavam acima do peso ou obesos, e 10,2% dos homens e 18,6% das mulheres encontravam-se obesos. Tanto nos homens quanto nas mulheres, a prevalncia de sobrepeso esteve maior entre aqueles com 40-49 anos de idade, e a prevalncia de obesidade esteve maior entre aqueles com 50 anos ou mais. Usando a anlise de regresso mltipla, IMC, RCA e RCQ explicaram o maior percentual de variao de triglicerdeos, razo entre col-T e HDL-colesterol e LDL-colesterol em homens, respectivamente, ao passo que RCQ explicou o maior percentual de variao de triglicerdeos e CA explicou o maior percentual de variao da razo entre col-T e HDL-colesterol e LDL-colesterol em mulheres. CONCLUSO: Nossos dados indicam que RCQ e RCA foram os indicadores antropomtricos que melhor previram fatores de risco cardiovascular em homens e RCQ e CA, em mulheres.
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FUNDAMENTO: Obesidade uma doena crnica, multifatorial, associada a aumento do risco cardiovascular, especialmente a insuficincia cardaca diastlica. OBJETIVO: Avaliar a funo diastlica do ventrculo esquerdo em obesos graves em pr-operatrio para cirurgia baritrica, relacionando com os fatores de risco cardiovascular e a estrutura cardaca. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com 132 pacientes candidatos a cirurgia baritrica, submetidos a avaliao ecocardiogrfica transtorcica e dos fatores de risco cardiovascular, sendo: 97 mulheres (73,5%), idade mdia de 38,5 10,5 anos e IMC de 43,7 7,2 Kg/m. Foram divididos em trs grupos: 61 com funo diastlica normal, 24 com disfuno diastlica leve e 47 com disfuno diastlica moderada/grave, dos quais 41 com disfuno diastlica moderada (padro pseudonormal) e seis com disfuno diastlica grave (padro restritivo). RESULTADOS: Hipertenso arterial sistmica, idade e gnero foram diferentes nos grupos com disfuno diastlica. Os grupos com disfuno tiveram maior dimetro do trio esquerdo, do ventrculo esquerdo, volume do trio esquerdo em quatro e duas cmaras, ndice de volume atrial esquerdo e ndice de massa do ventrculo esquerdo corrigido para a superfcie corprea e para altura. CONCLUSO: A elevada frequncia de disfuno diastlica do ventrculo esquerdo na fase pr-clnica em obesos graves justifica a necessidade de uma avaliao ecocardiogrfica criteriosa, com o objetivo de identificar indivduos de maior risco, para que medidas de interveno precoce sejam adotadas.
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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares representam uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, constituem a principal causa de bitos. OBJETIVO: Identificar fatores de risco cardiovasculares em pais/cuidadores de crianas cardiopatas, mediante avaliao do estado nutricional, condies de sade e estilo de vida. MTODOS: Estudo transversal, com 150 pais ou cuidadores de crianas cardiopatas que frequentavam um ambulatrio de cardiologia peditrica. Dados de identificao, estilo de vida e condies de sade foram coletados por meio de questionrio estruturado. Para anlise dos hbitos alimentares utilizou-se questionrio de frequncia alimentar, e para avaliao do estado nutricional foram realizadas aferies de peso, estatura e circunferncia da cintura e clculo e classificao do ndice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS: Foram avaliados 155 pais de crianas cardiopatas, predominantemente do sexo feminino, 91,6%; a mdia de idade foi 35,0 10,6 anos. Os fatores de risco observados em maior prevalncia foram sedentarismo (85,2%), obesidade (28%) e hipertenso (22,6%). Em relao aos hbitos alimentares foi identificada elevada frequncia de consumo de carne vermelha, margarina, azeite, acar e baixo consumo de peixes. A comparao entre os gneros apresentou diferena significativa em relao obesidade, detectada pelo IMC, e hipertenso, e ambas foram mais presentes entre mulheres. A medida da circunferncia da cintura tambm evidenciou maior risco cardiovascular nas mulheres. CONCLUSO: Foram identificados fatores de risco para doenas cardiovasculares nos pais/cuidadores avaliados, como excesso de peso, sedentarismo e hipertenso, alm de hbitos alimentares inadequados como elevada frequncia de consumo de gorduras saturadas e colesterol e baixa frequncia de consumo de gorduras insaturadas.
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FUNDAMENTO: A Hipertenso arterial (HA) uma condio tanto agravante quanto agravada pela Sndrome Metablica (SM). A menopausa pode tornar o tratamento da hipertenso mais difcil porque uma condio que favorece a piora nos componentes da SM. Embora existam evidncias de que o treinamento com exerccios fsicos reduza a presso arterial, se as condies da menopausa e da SM afetam os benefcios induzidos pelo exerccio algo ainda no evidenciado. OBJETIVO: Comparar os efeitos do treinamento aerbio na presso arterial entre mulheres com SM no menopausadas e menopausadas. MTODOS: Foram recrutadas 44 mulheres divididas em quatro grupos experimentais: controle no menopausada (CNM: 39,5 1,1 anos, n = 11); controle menopausada (CM: 54,9 1,7 anos, n = 12); aerbio no menopausada (ANM: 43,1 2,1 anos, n = 11) e aerbio menopausada (AM: 52,1 1,6 anos, n = 10). Os grupos de exerccio realizaram treinamento aerbio durante trs meses, cinco vezes por semana, com intensidade entre 60% e 70% da frequncia cardaca de reserva. A presso arterial de repouso e a resposta pressrica clnica aps 60 minutos de exerccio foram medidas antes e aps o perodo treinamento. O teste de ANOVA de dois fatores foi usado, considerando p < 0,05. RESULTADOS: O programa de treinamento resultou em reduo da gordura abdominal, glicemia e melhora do VO2 mx. Em comparao aos valores pr-interveno, Presso Arterial Sistlica (PAS) e Presso Arterial Diastlica (PAD) no se alteraram aps o treinamento nos grupos CNM, CM, ANM e AM (p > 0,05). CONCLUSO: Trs meses de treinamento aerbio melhora componentes da SM, mas no altera a presso arterial de repouso, nem a resposta pressrica aguda aps uma sesso de exerccio aerbio em mulheres com SM.
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FUNDAMENTO: Vrios autores mostraram que a deteriorao da funo cardaca associa-se com o grau e a durao da obesidade. Os padres de expresso gnica aps longos perodos de obesidade precisam ser estabelecidos. OBJETIVO: Este estudo testou a hiptese de que a exposio prolongada obesidade leva reduo nos nveis de RNAm de protenas envolvidas na homeostase do Ca2+ miocrdico. Alm disso, este estudo avaliou se uma diminuio no hormnio tireoidiano causava reduo na expresso de RNAm. MTODOS: Ratos Wistar machos de 30 dias de idade foram distribudos em dois grupos: controle (C) e obeso (Ob). O grupo C recebeu uma dieta padro e o grupo Ob recebeu dietas hiperlipdicas por 15, 30 e 45 semanas. A obesidade foi definida pelo ndice de adiposidade. A expresso gnica foi avaliada por PCR em tempo real quantitativa. RESULTADOS: O ndice de adiposidade foi maior no grupo Ob do que no C em todas as etapas. Enquanto a obesidade nas semanas 15 e 45 determinou uma reduo no RNAm de Ca2+-ATPase do retculo sarcoplasmtico (SERCA2a), trocador Na+/Ca2+ (NCX) e calsequestrina (CSQ), observou-se aumento da expresso do RNAm de canal de Ca2+ do tipo L, receptor de rianodina, SERCA2a, fosfolamban (PLB), NCX e CSQ aps a semana 30, em comparao ao grupo C. No houve associao significativa entre os nveis de T3 e a expresso de RNAm. CONCLUSES: Nossos dados indicam que a obesidade por curtos ou longos perodos de tempo pode promover alterao na expresso gnica de protenas reguladoras da homeostase do Ca2+ sem influncia do hormnio tireoidiano
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FUNDAMENTO: A obesidade um fator de risco independente para as doenas cardiovasculares. Os efeitos da obesidade sobre a estrutura e funo do ventriculo esquerdo tm sido relatados, mas, relativamente, pouco se sabe sobre o funcionamento do ventrculo direito (VD) na obesidade. OBJETIVOS: Avaliar as alteraes subclnicas do VD em adultos jovens obesos, porm saudveis, por ecocardiografia convencional e Doppler tecidual (TDI). MTODOS: Neste estudo, foram includos 35 indivduos saudveis de peso normal, com um ndice de massa corporal (IMC) < 25 kg/m2 (grupo I), 27 indivduos com um IMC de 30-34,99 kg/m2 (grupo II) e 42 indivduos com um IMC > 35 kg/m2 (grupo III). Todos os indivduos foram submetidos a ecocardiografia transtorcica. Alm de medidas ecocardiogrficas padro, as velocidades sistlicas de pico do anel tricspide (Sm), e as velocidado pico diastlico precoce (Em) e final (Am), tempo de contrao isovolumtrica (TCIm), tempo de relaxamento isovolumtrico (TRIm), e o tempo de ejeco (TEm) foram obtidos por TDI e o ndice de desempenho do miocrdico do VD (IDMm) foi calculado. RESULTADOS: No grupo II, a razo Em/Am do VD foi significativamente menor e o TRIm e o IDMm foram significativamente maiores em relao ao grupo I (p < 0,01). A Sm, Em, e a razo Em/Am do VD foram significativamente menores e TRIm e IDMm do VD foram significativamente maiores no grupo III em relao ao grupo II (p < 0,05 para Sm e TRIm do VD e p < 0,01 para os outros parmetros). A Am do VD diferiu significativamente entre os grupos I e III (p < 0,05). O IMC teve uma correlao negativa significante com a Sm, Em, e a razo Em/Am do VD, mas uma correlao positiva com o IDM do VD (p < 0,01). CONCLUSO: Nosso estudo mostrou que a obesidade isolada em adultos jovens normotensos foi associada com disfunes subclnicas na estrutura e funo do VD.
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FUNDAMENTO: A Comisso Internacional de Radiologia indica rastreamento com teste de gravidez a todas pacientes do gnero feminino em perodo frtil que sero submetidas a exame radiolgico. Sabe-se que a radiao teratognica e que seu efeito cumulativo. O potencial teratognico inicia-se com doses prximas s das utilizadas durante esses procedimentos. No se sabe a prevalncia de teste de gravidez positivo em pacientes submetidos a estudo eletrofisiolgico e/ou ablao por cateter em nosso meio. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de teste de gravidez positivo em pacientes do gnero feminino encaminhadas para estudo eletrofisiolgico e/ou ablao por radiofrequncia. MTODOS: Estudo transversal com anlise de 2.966 pacientes submetidos a estudo eletrofisiolgico e/ou ablao por cateter, de junho 1997 a fevereiro 2013, no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Foram realizados 1.490 exames em mulheres sendo que, destas, 769 encontravam-se em idade frtil. Todas as pacientes foram rastreadas com teste de gravidez no dia anterior ao procedimento. RESULTADOS: Detectou-se positividade do teste em trs pacientes, impossibilitando a realizao do exame. Observou-se prevalncia de 3,9 casos por 1.000 mulheres em idade frtil. CONCLUSO: Devido ao baixo custo e segurana, indica-se a realizao de teste de rastreamento para gravidez a todas pacientes em idade frtil, uma vez que o grau de radiao ionizante necessria nesse procedimento muito prximo ao limiar de teratogenicidade, principalmente no primeiro trimestre, quando os sinais de gestao no so exuberantes.