363 resultados para Medicina fitoterápica
Resumo:
Descreve-se o uso do Portal de Periódicos da Capes pelos 258 alunos matriculados na pós-graduação stricto sensu da Faculdade de Medicina da UFMG, aos quais foi enviado um e-mail/formulário. Responderam a pesquisa 62 (27%) pós-graduandos. Sobre a utilização do Portal da Capes, verificou-se que 57 (91,9%) usam para fazer pesquisas, 29 (46,8%) destes com frequência semanal. Conhecem o novo Portal 71%. Em relação às bases de dados, 50 alunos (80,7%) conhecem de três a seis bases, dentre as quais a Pubmed aparece em 100% das respostas. Em relação a treinamentos oferecidos pela Capes, 71% nunca participaram, e destes 88,7% gostariam de participar. Estes resultados mostram o uso frequente do Portal de Periódicos da Capes pelos pós-graduandose a necessidade de constantes treinamentos.
Resumo:
O presente documento traz diretrizes construídas conjuntamente pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) com a intenção de apoiar as escolas médicas de forma objetiva e prática, na elaboração de projetos político-pedagógicos no contexto da Atenção Primária à Saúde. Um marco reconhecido na política educacional brasileira é a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, as quais flexibilizam as organizações curriculares, possibilitando a construção de projetos político-pedagógicos contemporâneos e consonantes com o Sistema Único de Saúde brasileiro. A Atenção Primária à Saúde é o ponto de convergência entre estas duas políticas, descentralizando o ensino da Medicina dos hospitais para toda a rede de saúde no Brasil. Destaca-se a imperiosidade de que o ensino na Atenção Primária à Saúde esteja presente longitudinalmente, ao longo de todo o curso, de preferência com inserções significativas (de aprendizado real e a partir do trabalho), mas que, sobretudo, deva fazer parte do núcleo de ensino da prática clínica do futuro médico.
Resumo:
A educação em saúde no Programa de Saúde da Família é uma ferramenta para a melhoria da saúde que o profissional da está utilizando cada vez mais. Dentro desse contexto, a Faculdade de Medicina de Marília, a partir de 2003, iniciou modificações para se adaptar a esta nova demanda profissional. A partir dessas mudanças, realizou-se um relato de experiência, conforme a vivência que os estudantes teveram, registrando como foram essas modificações nos quatro primeiros anos do curso de graduação em Medicina.
Resumo:
Como parte do seu projeto de expansão, a Universidade Federal de Viçosa criou um curso de graduação em Medicina que, pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, busca a inserção precoce dos estudantes na rede de Atenção Básica. A integração da escola ao serviço público, assim como a preocupação com a formação de recursos humanos com senso de responsabilidade social, compromisso com a cidadania e aptos a atender às necessidades concretas da população e operacionalizar o Sistema Único de Saúde estiveram no centro do processo de criação desse curso. A abertura do curso foi autorizada pelo Ministério da Educação e, concomitantemente, foi aprovada a criação de um grupo do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). Nesse cenário de múltiplos desafios que representa a criação de um novo curso de Medicina em uma universidade pública tradicional, pautado nas DCNs e a partir de um currículo integrado, (re)pensar as experiências iniciais vivenciadas pelos atores sociais protagonistas do PET-Saúde/UFV é o propósito deste relato de experiência.
Resumo:
Diante das mudanças curriculares do ensino médico e da importância da promoção de saúde e da atenção primária, este trabalho, fruto do PET-Saúde, possui como objetivo relatar uma experiência dos alunos do curso de Medicina e Enfermagem na integração entre ensino e serviço na Atenção Básica à Saúde. Além disso, mostra a importância do trabalho educativo na promoção de saúde e prevenção de doenças e evidencia os determinantes sociais no processo saúde-doença no território estudado. Este projeto foi dividido em duas fases: a primeira constou do cadastramento familiar do território adstrito à Unidade Saúde da Família do bairro utilizado como campo de ensino pela FMJ. A segunda trata da análise quanti-qualitativa realizada a partir dos dados colhidos, por meio dos quais foram elaboradas ações com foco na saúde da criança, saúde da mulher e saúde do adulto/idoso. Este artigo destaca as realizações na área de saúde da criança sobre os seguintes temas: acidentes na infância; aleitamento materno; obesidade; doenças respiratórias; anemia; e verminoses.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento de um projeto de pesquisa com metodologia adequada proporciona ao aluno a oportunidade de construir competências e habilidades que contribuirão para seu aprimoramento pessoal e, mais tarde, do profissional. Para estar atualizado, este deve ser capaz de buscar conhecimento novo, de qualidade, analisando criticamente a literatura disponível. A prática da pesquisa possibilita a vivência dos aspectos éticos pertinentes à propriedade intelectual e à pesquisa com seres humanos. OBJETIVO: Conhecer a avaliação que os alunos de graduação em Medicina fazem da atividade de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como etapa de finalização do eixo curricular de iniciação à pesquisa. MÉTODOS: Estudo qualitativo e quantitativo. Dados quantitativos, que permitem descrever o perfil da amostra, foram coletados por meio de questionários aplicados aos 42 (100%) estudantes da turma inicial de um curso de Medicina que utiliza metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Também foram utilizadas informações dos questionários de avaliação desses estudantes, preenchidos pelos 32 orientadores de TCC envolvidos. A abordagem qualitativa envolveu entrevistas realizadas pela internet, com oito estudantes (19,0%). Dados quantitativos foram analisados por meio de medidas de tendência central. Na análise dos dados qualitativos, foi utilizada a técnica de Construção do Discurso do Sujeito Coletivo, com base em expressões-chave e ideias centrais recortadas dos discursos individuais. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A experiência de cursar pesquisa científica, bem como a elaboração do TCC foram consideradas importantes pelos estudantes, tanto para a sua prática enquanto "internos", quanto para a sua vida profissional. Apontam como principais pontos fortes dessa experiência: o desenvolvimento das capacidades de buscar, selecionar e criticar artigos científicos, e o treinamento das habilidades de elaboração de projetos de pesquisa, leitura de artigos em língua estrangeira, análise estatística e apresentação em público.
Resumo:
Durante a formação em Medicina, os alunos se deparam com casos de violência contra crianças, porém, quando não recebem orientação adequada, pode haver graves consequências. O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento sobre a abordagem do tema Violência contra Crianças na graduação em Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) e análise da percepção dos alunos, médicos e professores quanto a sua capacidade de lidar com o tema. Relatamos ainda a produção de recursos pedagógicos para disciplinas do curso a fim de contribuir para aperfeiçoar a formação médica. Foram aplicados questionários autoavaliativos a 120 estudantes, 10 residentes e 10 docentes. A análise mostrou que os alunos declaram a abordagem do tema durante a formação, mas permanecem inseguros. Verificou-se também que alunos dos primeiros anos acreditam que até o final do curso estarão preparados para lidar com o tema, o que parece não ocorrer. Docentes de Pediatria relataram abordar o tema em aula, e somente residentes desta área tiveram contato com casos e se consideraram seguros para agir. Os resultados indicam a necessidade de novas estratégias pedagógicas para formar médicos capacitados para lidar com violência contra crianças.
Resumo:
A humanização vem-se destacando na assistência ao trabalho de parto e nascimento com ênfase na legitimidade científica e defesa dos direitos das mulheres. Entretanto, o processo de humanização da assistência à saúde deve ser amplamente inserido na formação dos profissionais de saúde, sob pena de não se concretizar caso não ocorram adesão e participação efetiva dos novos profissionais. Foi realizado um estudo de abordagem qualitativa, exploratório-descritivo, com o objetivo de verificar a concepção de parto humanizado na perspectiva de estudantes de Medicina. Os dados, obtidos em entrevistas individuais, foram submetidos à análise de conteúdo e agrupados por categorias temáticas, sendo identificadas 18 unidades de contexto que geraram 41 unidades de registros, das quais emergiram duas categorias e cinco subcategorias: (1) humanização associada à inclusão da parturiente (acolhimento e acompanhante) e (2) humanização relacionada à assistência adequada (tecnologia do cuidado, parto como evento fisiológico, equipe multiprofissional). Este estudo mostrou a associação, pelos estudantes de Medicina, de aspectos humanísticos aos aspectos biomédicos da assistência ao parto, confirmando o processo de mudança que vivenciamos na educação médica.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Devido ao possível potencial preditivo das atitudes apresentadas pelos estudantes durante o curso de graduação em Medicina, o diagnóstico e o acompanhamento de aspectos atitudinais necessários ao exercício profissional poderiam propiciar mudanças no processo de formação da identidade profissional para efetivação de uma prática médica renovada. MÉTODO: Estudo de coorte, descritivo e quantitativo, por meio da aplicação, em dois momentos, de uma escala de atitudes (tipo Likert com alpha de Cronbach = 0,87), em que se analisam cinco aspectos (ambiência, conhecimento, crença, ética e social) segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Os sujeitos foram 202 estudantes de Medicina (52,85% mulheres e 47,15% homens), da primeira à oitava fase, com média de idade de 21,45 anos (Q inf: 21 e Q sup: 22,50); 91,50% provenientes da escola particular; 97,52% solteiros; de família de bom padrão de escolaridade e econômico; 91,54% da Região Sul, sendo 48,77% do próprio Estado; 86,63% não exerciam atividades extracurriculares; e 86,07% tinham como meta ingressar na residência médica após a graduação. RESULTADO: Identificados dois grupos, com provável homogeneidade de comportamento, com tendência atitudinal positiva, mais frequente no sexo feminino, demonstrando provável conflito na dimensão crença. CONCLUSÕES: Os estudantes apresentaram alguns aspectos atitudinais positivos relevantes para a prática médica, não havendo diferenças substanciais considerando-se as fases e o período estudado. Foram percebidos possíveis conflitos atitudinais quando analisados os itens de determinados aspectos, permitindo uma reflexão para possível associação com as questões educacionais e fornecendo subsídios para estudos futuros.
Resumo:
O ensino médico tem sido alvo, nas últimas décadas, de permanente reflexão, mudanças e transformações, principalmente no que tange à revalorização da humanização do ensino e da atividade médica. Inserindo-se no bojo destas discussões e ações, este artigo relata a experiência da inclusão de temas humanísticos no currículo médico que vem ocorrendo na Faculdade de Medicina de Campos/RJ (FMC) desde a década de 1990 e que, avançando neste processo, em 2009 e nos anos subsequentes, implementou a disciplina de Habilidades Médicas, subdividida em módulos. Um deles é o módulo Conversas Médicas, que propõe a reflexão e ampliação da discussão sobre as competências ético-moral, técnica e emocional da atividade médica, esta essencialmente relacional. A implementação da metodologia requereu um esforço interdisciplinar para trabalhar com métodos diversificados com vistas a estabelecer uma relação que transcende o modelo tradicional de ensino. Esta proposta surge das inquietações de profissionais envolvidos na formação médica com o intuito de valorizar os seres humanos envolvidos no cotidiano da atividade médica.
Resumo:
O presente artigo narra um conjunto de fatos relacionados à recepção aos calouros de um curso de medicina, indica as mudanças que foram adotadas para a recepção dos ingressantes no ano seguinte e apresenta os resultados obtidos com essas intervenções. O desafio presente durante todo o trabalho foi fazer com que os incidentes ocorridos durante a recepção aos calouros não se repetissem mais. Muita discussão e muito diálogo precederam a formulação do plano de ação. Como pressuposto básico, defendeu-se a ideia de que a diretoria da faculdade em questão tinha de liderar esse processo e que a tarefa de receber o calouro não era atribuição exclusiva do veterano, e sim de toda a comunidade acadêmica, sob a tutelada Diretoria. Ainda não se pode afirmar que a cultura que permeia o trote foi modificada, mas é possível identificar sinais e indícios de que houve melhora importante na relação entre os estudantes da faculdade no processo de recepção aos novos estudantes que ingressaram no curso de medicina.
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INTRODUÇÃO: Marketing médico é um assunto controverso, principalmente no que concerne a princípios éticos. Portanto, frente à competição acirrada de mercado, é necessário o preparo profissional. Conhecer a percepção dos alunos de Medicina pode auxiliar na estruturação de alternativas de capacitação. METODOLOGIA: Inicialmente, identificaram-se crenças sobre marketing médico através de grupo focal composto por 12 alunos. Com base nesses dados, dez afirmações para avaliar atitudes foram aplicadas aos alunos de uma Faculdade de Medicina pública brasileira. RESULTADOS: Observou-se falta de clareza sobre o conceito de marketing, preocupação com princípios éticos e necessidade de marketing no mercado competitivo. Na fase de aplicação, foram obtidas 280 respostas de diversos estágios do curso. Apenas 16,8% admitiram contato com o tema. Houve clareza sobre ética em relação ao paciente, influenciada positivamente pela progressão no curso, mas houve divergência na ética entre profissionais. CONCLUSÕES: Marketing médico é uma área pouco compreendida e relegada ao currículo oculto, sendo influenciada por transposições inadequadas de métodos didáticos destinados à comunicação profissional para a população leiga. Novos métodos de ensino, como a educação tutorial, podem ser uma alternativa para lidar com essas situações.
Resumo:
A formação humanística do aluno de Medicina é um importante objetivo educacional nas escolas médicas. Parte dessa formação se dá por meio de disciplinas da área das Humanidades, mas grande parte ocorre pelo aprendizado no ambiente cultural e nas relações interpessoais dentro da escola médica, em especial a relação professor-aluno. Com o objetivo de estudar a relação professor-aluno em uma escola médica padrão no Estado de São Paulo, desenhou-se este estudo de caso. Por meio de observação etnográfica e entrevistas em profundidade, obtivemos dados que foram analisados pelo método hermenêutico dentro de categorias analíticas construídas com base no referencial teórico da pesquisa e nos achados empíricos referentes aos tipos de relação pedagógica observados nessa escola. Descrevemos e interpretamos três tipos de relação dessa natureza, baseados na onipotência do professor, na construção de vínculo e na desqualificação do aluno. Em cada um deles, um modo predominante de comportamento estaria sendo ensinado de modo informal, aproximando ou afastando o ensino da ética e da competência relacional. Conclui-se que as relações professor-aluno na escola médica precisam ser alvo de estudo e atenção, assim como a clara definição de um padrão ético institucional para todos, para que se possa alcançar o objetivo de uma formação humanística em Medicina.
Resumo:
Foi feita uma revisão sistemática da literatura (1997-2007), no âmbito da formação docente, em currículos médicos orientados pela aprendizagem baseada em problemas, por meio de busca, identificação, seleção e análise de estudos nas bases Scielo, Lilacs, Cochrane, Medline, Ibesc, Pubmed e Eric com os descritores faculty OR faculty medical or staff development and education, medical or education, medical undergraduate or medical, schools and pbl. Os estudos analisados se agruparam em três eixos norteadores, que delinearam aplicações práticas para um programa de desenvolvimento docente eficiente: gestão participativa, maior investimento nos docentes, elaboração e aplicação de programas de educação continuada, permanente, com foco na construção dos conhecimentos, habilidades e atitudes.
Resumo:
A avaliação é fundamental para o processo ensino-aprendizagem. Diferentes métodos de avaliação e diversos atores envolvidos na avaliação podem fornecer elementos distintos, que, somados, fornecem melhor compreensão sobre a efetividade do processo educacional em suas variadas dimensões. A avaliação de habilidades e atitudes de estudantes tem recebido grande atenção recentemente. O envolvimento de pacientes no processo pode ser contributivo, pois sua perspectiva acrescenta informações ímpares. O presente estudo avaliou a aquisição de competências e habilidades de estudantes de Medicina no internato de Obstetrícia, sob o ponto de vista de gestantes. As pacientes responderam a um questionário segundo escala de Likert, com itens de avaliação divididos em habilidades de comunicação, exame físico e profissionalismo. Os resultados mostraram boa avaliação dos estudantes em geral, o que atribuímos ao sentimento de gratidão das pacientes. Algumas questões com maiores frequências de respostas negativas, porém, apontam aspectos que merecem maior atenção da escola médica pelo impacto que podem trazer à prática profissional. A perspectiva de pacientes na avaliação do estudante de Medicina poderá balizar estratégias de feedback para qualificar a formação médica.