405 resultados para Febre prolongada


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Relatamos o caso de um paciente com icterícia obstrutiva cuja causa era colangite esclerosante secundária à síndrome da imunodeficiência adquirida. Na colangiopatia relacionada à síndrome da imunodeficiência adquirida, os pacientes apresentam dor no quadrante superior direito ou epigástrico, febre, diarréia e alterações biliares características. O paciente foi submetido à plastia transversa do ducto hepático comum por via laparoscópica.

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Este estudo mostra os dados da epidemia de dengue e febre hemorrágica da dengue ocorrida na Cidade do Recife no ano de 2002 e as características clínicas, laboratoriais e de necropsia dos 14 casos de óbito por dengue. Foram notificados 35.597 casos, dos quais 208 foram febre hemorrágica da dengue e 14 evoluíram para óbito. O sorotipo Den-3 ocorreu em 76,3% dos casos. A maioria dos óbitos ocorreu entre homens com mais de 20 anos, no 11º dia da doença, assistidos nos hospitais privados. Os valores médios do hematócrito e das plaquetas foram 40,7% e 56.313p/mm³, respectivamente. A hepatite, com níveis elevados de transaminases, ocorreu na maioria dos pacientes, que geralmente encontravam-se anictéricos. Dos quatorze casos, 13 tiveram confirmação laboratorial. Em oito casos o óbito decorreu de fenômenos hemorrágicos, entretanto, nos outros seis casos não foram identificados sangramentos significativos. O choque, decorrente do extravasamento vascular, associado ou não a sangramentos significativos, esteve presente em 12 (85,7%) casos, sendo portanto a principal causa de óbito nos casos graves de dengue.

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O Município de Campinas situa-se em região endêmica para febre maculosa brasileira do Estado de São Paulo, onde vários casos desta doença vem ocorrendo. Capivaras têm sido associadas ao ciclo dessa riquetsiose por apresentarem sorologia positiva e serem hospedeiras de carrapatos Amblyomma spp principais vetores da doença. Carrapatos foram coletados no parque urbano do Lago do Café, Campinas, SP, local associado a casos humanos suspeitos de febre maculosa brasileira, sobre a vegetação e das capivaras ali presentes, e pesquisados quanto à presença de riquétsias pela reação em cadeia da polimerase e pelo teste de hemolinfa. Adultos de Amblyomma cajennense e Amblyomma cooperi albergavam Rickettsia bellii, não patogênica, identificada pela análise das seqüências de nucleotídeos do gene gltA, porém, não foram constatadas riquétsias do Grupo da Febre Maculosa. Estes resultados associados à ausência de um isolado de riquétsias do Grupo da Febre Maculosa de capivaras indicam que seu papel, enquanto reservatório, necessita de maior investigação.

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Chamando a atenção para as febres hemorrágicas por vírus, que em sua maioria tem escassa informação divulgada e provavelmente são subnotificadas, mostra-se neste artigo casos clínicos das 4 doenças deste tipo que ocorrem no Brasil: febre amarela, dengue hemorrágico/síndrome de choque do dengue, febre hemorrágica por arenavírus e síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus. Também, relevantes aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos destas viroses são aqui abordados. São doenças que têm alta letalidade e induzem extravasamento capilar e coagulopatia, que podem ser evidenciados pela elevação do hematócrito e plaquetopenia. A suspeita clínica e o tratamento precoce são fundamentais à sobrevida dos pacientes.

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Este trabalho, realizado a partir de outubro de 2000 até janeiro de 2003, descreve as características clínico-epidemiológicas da leishmaniose visceral em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Foram confirmados 149 casos da doença, com predominância do sexo masculino (71,1%). A faixa etária mais acometida foi de 0 a 4 anos (42%). Quanto ao quadro clínico, estiveram presente febre (97,3%), esplenomegalia (85,9%) e anemia (75,8%). Em 32 (21,5%) pacientes ocorreu infecção associada, predominando a pneumonia. Sobre as alterações laboratoriais observou-se mediana de hemoglobina de 8mg/dl e de leucócitos de 3.100 cel/mm³. O esfregaço de medula foi positivo em 90,6%. Dos 97,9% de pacientes tratados, 78,2% utilizaram antimoniato pentavalente. Ocorreram 8% de óbitos, metade deles portadores de infecção associada. O conjunto destes dados sugere mudanças no padrão fisiográfico de ocorrência da leishmaniose visceral na localidade, com expansão e urbanização da doença, necessitando atenção para o diagnóstico e tratamento precoces.

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A Actinomicose é uma infecção rara, crônica, supurativa e granulomatosa que pode envolver diversos órgãos. A infecção pulmonar geralmente está relacionada à imunodepressão e à saúde bucal precária. O envolvimento torácico é incomum (10 - 20%), a parede torácica é acometida em apenas 12% destes casos. No presente trabalho, é descrito o caso de um paciente de 26 anos, não HIV e sem co-morbidades, assintomático respiratório, com massa infra-escapular, de crescimento progressivo, muito dolorosa, com sinais locais flogísticos, sem trauma local, apresentando febre persistente, com três meses de evolução. O diagnóstico inicial foi de neoplasia de partes moles de parede torácica. À biopsia incisional da referida massa, houve saída de secreção gelatinosa vinhosa com grânulos amarelados, sugestivos de actinomicose, sendo confirmado por exame anatomopatológico. Empiricamente foi instituída ciprofloxacina devido alergia à cefalosporina. Houve excelente resposta clínica à drenagem externa e à medicação prescrita. Não houve recaída da doença em 18 meses de seguimento.

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Evidência de extravasamento vascular decorrente do aumento da permeabilidade capilar caracteriza e diferencia febre hemorrágica da dengue. Este artigo avalia o valor de albumina sérica na detecção de alterações de permeabilidade vascular em casos de dengue. Quatorze pacientes diagnosticados com febre hemorrágica da dengue em dois hospitais privados em Recife, Brasil, entre janeiro e maio de 2002 foram seguidos com dosagens diárias de hematócrito e albumina sérica. Ultra-son e Raio X de tórax foram realizados. Oito (57%) casos apresentaram hemoconcentração de 20% ou mais. Hipoalbuminemia foi detectado em dez (71%) pacientes. Dosagem de albumina sérica aumentou a detecção de alterações de permeabilidade em seis (43%) casos na qual a hemoconcentração foi inferior a 20% e os sintomas foram compatíveis com um a resposta imune exacerbada. Raio-X foi normal em todos os casos. A utilização, portanto, de dosagem de albumina sérica aumenta a sensibilidade de detecção de casos de febre hemorrágica da dengue.

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Foram analisados os achados epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e terapêuticos de 23 casos de síndrome cardiopulmonar por hantavírus, identificados sorologicamente ou por imunohistoquímica em hospitais do município de Uberlândia, Minas Gerais. Febre (100%), dispnéia (100%) e mialgias (78%) foram os sintomas mais frequentemente observados nesta casuística. Os sinais físicos mais prevalentes foram hipotensão (65%) e taquicardia (65%). Achados laboratoriais mais comuns incluíram trombocitopenia (96%), hemoconcentração (83%) e leucocitose (74%). Valores anormais de enzimas hepáticas foram encontrados em todos os pacientes testados e alterações em radiografias de tórax foram muito (95,6%) freqüentes. Em 55,5% dos pacientes, foi necessário intubação orotraqueal e suporte hemodinâmico. O presente estudo confirmou o padrão sazonal da síndrome cardiopulmonar por hantavírus na região de Uberlândia e o envolvimento, no ciclo de transmissão da doença, de grupos profissionais considerados de baixo risco de infecção. A alta (39%) taxa de letalidade e a gravidade da doença observadas neste estudo podem estar associadas ao atendimento tardio dos pacientes.

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Em novembro de 2006, foi realizada uma investigação entomológica numa mata nativa do município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. O resultado foi a captura de várias espécies Culicidae, incluindo o primeiro registro da presença de Haemagogus leucocelaenus na localidade. Esta espécie é considerada vetora do vírus da febre amarela em alguns municípios do Estado, motivando esta comunicação para alertar sobre o potencial da área para circulação do agente etiológico desta doença.

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Com o objetivo analisar a distribuição espacial e temporal de casos de malária autóctone, segundo: densidade parasitária, sintomas e atividade por ocasião da infecção. Foi feito estudo descritivo retrospectivo de 1985 a 2006, nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela. Os dados foram obtidos na ficha de investigação epidemiológica da Superintendência de Controle de Endemias e Sistema de Informação de Notificação de Agravos à Saúde. Dos 83 casos, 77% eram do sexo masculino. São Sebastião e Caraguatatuba apresentaram maior número de casos. Os indivíduos mais acometidos encontraram-se em idade produtiva com Plasmodium vivax, e densidade parasitária de um parasita a cada dois ou mais campos microscópicos. Lazer foi a atividade mais exercida pelos pacientes por ocasião da infecção. Os principais sintomas foram febre, cefaléia, sudorese e mialgia. Foram registrados 4 indivíduos assintomáticos. Esses dados devem contribuir para a melhoria das ações de descentralização do controle da malária na região considerando-a na suspeita clínica e/ou epidemiológica, laboratório de referência e recursos humanos treinados para o diagnóstico e tratamentos adequados.

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O perfil dos indivíduos, a situação vacinal e as vacinas recomendadas aos viajantes que procuram o serviço médico de orientação pré-viagem do Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram analisados no presente estudo. Dos 445 viajantes estudados, 51% eram mulheres; a mediana de idade foi de 33,5 anos; 51% viajavam a trabalho e 39,5% por lazer. Destinos mais procurados: África (47%); Ásia (31,7%); América do Sul (21,4%). Trezentos e oitenta e cinco (86,5%) viajantes tiveram indicação de vacinação para viagem. Principais vacinas recomendadas: febre tifóide (55,7%), difteria-tétano (54,1%), hepatite A (46,1%), hepatite B (44,2%), febre amarela (24,7%). A orientação pré-viagem mostrou-se importante não só para indicar as vacinas recomendadas para a viagem, mas também como oportunidade para atualização das vacinas de rotina.

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Foram estudados 233 casos de fase aguda da doença de Chagas, oriundos do Pará, Amapá e Maranhão, observados no período de 1988 a 2005, cento e sessenta deles retrospectivamente de 1988 a 2002 e setenta e três prospectivamente de 2003 a 2005. Entre os casos estudados 78,5% (183/233) faziam parte de surtos provavelmente por transmissão oral, acometendo em média 4 pessoas e 21,5% (50/233) eram casos isolados. Foram considerados casos agudos aqueles que apresentaram exames parasitológicos diretos (a fresco, gota espessa ou Quantitative Buffy Coat - QBC) e/ou IgM anti-Trypanosoma cruzi positivos. Foram feitos ainda xenodiagnósticos em 224 pacientes e hemoculturas em 213. Todos foram avaliados clinica e epidemiologicamente. As manifestações clínicas mais freqüentes foram febre (100%), cefaléia (92,3%), mialgia (84,1%), palidez (67%), dispnéia (58,4%), edema de membros inferiores (57,9%), edema de face (57,5%) dor abdominal (44,2%), miocardite (39,9%) e exantema (27%). O eletrocardiograma mostrou alterações de repolarização ventricular em 38,5% dos casos, baixa voltagem de QRS em 15,4% e desvio de SAQRS em 11,5%, extra-sístoles ventriculares em 5,8%, bradicardia em 5,8% e taquicardia em 5,8%, bloqueio de ramo direito em 4,8% e fibrilação atrial em 4,8%. A alteração mais freqüente vista no ecocardiograma foi o derrame pericárdico em 46,2% dos casos. Treze (5,6%) pacientes evoluíram para o óbito, 10 (76,9%) dos quais por comprometimento cardiovascular, dois por complicações de origem digestiva e um de causa mal definida.

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A síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus é doença causada pela aspiração de aerossóis dos dejetos de roedores silvestres contaminados por vírus da família Bunyaviridae. Estudamos manifestações clínicas e laboratoriais de 70 casos ocorridos de 1998 a 2007 na região de Ribeirão Preto, SP. A freqüência de sintomas foi dispnéia (87%), febre (81%), tosse (44%), cefaléia (34%), taquicardia (81%), hipotensão arterial (56%), hipóxia (49%), acidose metabólica (57%), linfocitopenia (51%), hematócrito >45% (70%), leucocitose com desvio à esquerda (67%), creatinina (51%) e uréia (42%) séricas elevadas. A letalidade (54,3%) ocorreu principalmente no 4o dia. Insuficiência respiratória, hipotensão arterial e choque ocorreu 24-48 horas; o hematócrito elevado e a plaquetopenia são sinais fortemente sugestivos da doença. A hipótese diagnóstica de pneumonia atípica associada a bom prognóstico (p:0,0136); a infusão hídrica >2.000ml e hipotensão arterial associadas a mau prognóstico (p:0,0286 e p:0,0453).

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A partir de 1999, infecções humanas por Orthopoxvirus vem sendo observadas em pelo menos oito estados no país, com a formação de vesículas as quais evoluem para pústulas e crostas, principalmente nos membros superiores e face, após contacto com bovinos apresentando lesões semelhantes no úbere. Alem das lesões na pele, foram descritas nos pacientes reações ganglionares axilares por vezes dolorosas, febre, cefaléia, fadiga, desidratação, anorexia, sudorese, artralgia e mialgia, evoluindo o quadro por três a quatro semanas. Lesão vulvar bem como transmissão intrafamiliar foram igualmente descritas. Estudos moleculares demonstraram que os poxvirus identificados são geneticamente relacionados a amostras do vírus vaccinia utilizadas no passado, nas campanhas de vacinação. Especimens clínicos de 80 infecções humanas foram estudados no laboratório e a infecção por orthopoxvirus confirmada em 68 casos. São apresentadas lesões observadas em pacientes bem como discutidas as implicações desta zoonose no Brasil.

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Objetivando-se avaliar a eficiência de armadilhas no monitoramento de vetores de dengue e febre amarela no Rio de Janeiro, foram utilizadas simultaneamente, 12 larvitrampas e 12 ovitrampas ao longo de 13 semanas. Resultados mostraram que as larvitrampas apresentam maior capacidade de positivar, destacando-se como importante ferramenta no monitoramento de vigilância vetorial.