416 resultados para Dengue, prevenção


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FUNDAMENTO: O acidente vascular enceflico isqumico (AVEi) cardioemblico uma manifestao clnica importante da cardiopatia chagsica crnica, no entanto, ainda no foram definidos sua incidncia e os fatores de risco associados a este evento. OBJETIVO: Definir estratgias de prevenção de uma complicao freqente e incapacitante da doena de Chagas, o AVEi cardioemblico. MTODOS: No perodo de maro de 1990 a maro de 2002, 1.043 pacientes com doena de Chagas foram recrutados e acompanhados at maro de 2003 em um estudo prospectivo e observacional de coorte. Por meio da regresso de Cox foi desenvolvido um escore de risco de AVEi, que se correlacionou com a incidncia anual desse evento: 4-5 pontos, > 4%; 3 pontos, 2% a 4%; 2 pontos, 1% a 2 %; e 0-1 ponto, < 1%. Foram avaliadas a eficcia e a segurana de duas coortes de tratamento: grupo 1, 52 pacientes em uso de varfarina por 14 &plusmn; 14 meses, mantendo INR 2-3; e grupo 2, 104 pacientes em uso de cido acetilsaliclico (AAS) 200 mg/dia, por 22 &plusmn; 21 meses. RESULTADOS: No grupo 1, a taxa anual de sangramento maior necessitando hemotransfuso foi de 1,9%, sem ocorrncia de AVEi. Por meio da regresso de Cox foram identificadas 4 variveis independentes associadas ao evento (disfuno sistlica, aneurisma apical, alterao primria da repolarizao ventricular e idade > 48 anos) sendo desenvolvido um escore de risco de AVEi, que se relacionou com a incidncia anual desse evento. No grupo 2, no houve complicaes hemorrgicas, e a incidncia anual de AVEi foi de 3,2%, todos em pacientes com 4-5 pontos. CONCLUSO: Por meio da anlise de risco-benefcio, varfarina estaria indicada aos pacientes com 4-5 pontos, cuja incidncia de evento supera a taxa de sangramento maior. No subgrupo de 3 pontos, as taxas de evento e sangramento com anticoagulante se equivalem, sendo indicados AAS ou varfarina, conforme o risco individual de sangramento ou embolizao. Nos pacientes com 2 pontos, com baixa incidncia de AVEi, seriam recomendados AAS ou nenhuma profilaxia. Os pacientes com 0-1 ponto, com incidncia do evento prxima a zero, no necessitam de profilaxia.

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FUNDAMENTO: Para realizao de inqurito alimentar e prescrio de dieta, faz-se necessrio consultar tabelas de composio de alimentos. Entretanto, estas so limitadas quanto descrio do contedo de cidos graxos e colesterol, e no oferecem informaes sobre as diferentes formas de preparo. OBJETIVO: A partir de dados derivados de extensa anlise da composio qumica de alimentos brasileiros, avaliamos o impacto de determinados tipos de alimentos em dietas recomendadas para prevenção da doena coronariana. MTODOS:Analisaram-se a composio de cidos graxos e colesterol de alguns alimentos e diferentes modos de preparo. Os resultados foram empregados de acordo com o recomendado pela American Heart Association para uma dieta de 1.800 calorias. RESULTADOS:O colesterol encontrado em 100 g de ovos (400 mg) ou fgado bovino frito (453 mg) ultrapassa o recomendado para prevenção secundria, sem diferena nesse quesito entre ovo de granja ou caipira. Os ovos apresentaram em mdia 400 mg de colesterol em 100 g, ultrapassando recomendao de at 300 mg. Cada ovo tem, em mdia, 50 g, um ovo pode ser consumido, desde que no se consuma mais do que 100 g de colesterol naquele dia. Em relao gordura saturada, manteiga (55,2 g), margarina (19,4 g), queijos tilsit (20,4 g), prato (19,9 g), amarelo (16,8 g) e branco (15,5 g) ultrapassam os 14 g recomendados se forem consumidos 100 g ou mais, o mesmo tambm verdadeiro para os leos de soja (17,5 g) e de milho (16,1g). CONCLUSO:Conhecer melhor o contedo de gorduras e colesterol nos alimentos permite prescrever quantidades que no ultrapassem valores recomendados para prevenção, o que pode resultar em melhor adeso a dietas.

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FUNDAMENTO: A fibrilao atrial (FA) associada doena valvar mitral reumatismal (DVMR) aumenta a incidncia de tromboembolismo (TE), sendo a Varfarina a medicao padro, apesar das dificuldades na adeso e no controle teraputico. OBJETIVO: Comparar a eficcia da Aspirina contra a Varfarina na prevenção do TE em pacientes com FA e DVMR. MTODOS: Acompanhamos 229 pacientes (pts), portadores de FA e DVMR, em estudo prospectivo e randomizado. 110 pts receberam Aspirina 200 mg/dia, compondo o Grupo A (GA), e 119, a Varfarina, em doses ajustveis individualmente, compondo o Grupo V (GV). RESULTADOS: Ocorreram 15 eventos emblicos no GA e 24 no GV (p = 0,187), dos quais 21 com o INR menor que 2,0. Assim, excluindo os pacientes com INR inadequado, houve maior nmero de eventos emblicos no GA (15 vs 3) (p < 0,0061). Houve menor adeso ao tratamento no GV (p = 0,001). No houve sangramentos maiores em ambos os grupos. Pequenos sangramentos foram mais frequentes no GV (p < 0,01). O nvel srico de colesterol e triglicrides aumentados constituiu fator de risco para maior nmero de eventos tromboemblicos na populao estudada, no havendo diferena entre os grupos. CONCLUSO: Na DVMR com FA h menos de um ano e sem embolia prvia, a Aspirina uma opo pouco eficaz na prevenção do TE. Nos portadores de valvopatia mitral com menor risco (insuficincia mitral e prtese biolgica mitral), sobretudo se houver contraindicao ou baixa aderncia Varfarina, a Aspirina pode ter algum benefcio na prevenção do TE.

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A aterotrombose e suas complicaes correspondem, hoje, principal causa de mortalidade no mundo todo, e sua incidncia encontra-se em franca expanso. As plaquetas desempenham um papel essencial na patognese dos eventos aterotrombticos, justificando a utilizao dos antiagregantes plaquetrios na prevenção dos mesmos. Desse modo, essencial que se conhea o perfil de eficcia e segurana desses frmacos em prevenção primria e secundria de eventos aterotrombticos. Dentro desse contexto, a presente reviso foi realizada com o objetivo de descrever e sintetizar os resultados dos principais ensaios, envolvendo a utilizao de antiagregantes nos dois nveis de prevenção, e avaliando a eficcia e os principais eventos adversos relacionados terapia.

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Dengue virus type 1 has been isolated in Aedes albopictus cell strain, from sera of patients living in the Nova Iguau county, by Rio de Janeiro. The clinical picture was characterized by fever, headache, retrobulbar pain, backache, pains in the muscles and the joints and prostration. Studies in paired sera confirmed the presence of recent infection by dengue virus type 1. The outbreak reached adjacent areas, including Rio de Janeiro city (May, 1986).