246 resultados para Agência de Bacia Hidrográfica


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Este trabalho é parte integrante de um projeto de pesquisa que tem por objetivo o desenvolvimento de programas de manejo integrado de plantas aquáticas em cinco reservatórios da bacia do rio Tietê, usados na produção de energia elétrica. A ocorrência de plantas aquáticas foi correlacionada com a qualidade da água e do sedimento. Amostragens de água e sedimento e levantamento de plantas foram realizados em junho de 2001 (estação seca), outubro/novembro de 2001 (início da estação chuvosa) e fevereiro/março de 2002 (final da estação chuvosa). Amostras de água foram utilizadas para estimar a transmissão ou extinção de luz em comprimentos de onda de 190 a 900 nm para colunas de água de 1 m de profundidade. Para melhor entendimento e registro (em fotos digitais) dos problemas com formação de bancos de sedimento e plantas aquáticas, todos os reservatórios foram sobrevoados, usando um helicóptero, nos dias 4 e 5 de junho de 2001. Os resultados permitiram concluir que a ocorrência de plantas submersas, destacando-se Egeria densa e Egeria najas, foi a mais dependente da transparência da água e transmissão de luz. A maior turbidez e sólidos suspensos contidos e a menor transmissão de luz alteram a freqüência de plantas submersas. Os reservatórios de Promissão e Nova Avanhandava foram os mais infestados com plantas submersas. A ocorrência de plantas marginais e flutuantes é muito dependente da formação de bancos de sedimentos. Os reservatórios de Barra Bonita, Bariri e Ibitinga foram os mais infestados com plantas marginais e flutuantes. A concentração de fósforo e nitrogênio, a turbidez e os sólidos suspensos foram reduzidos com o deslocamento ao longo da seqüência de reservatórios no rio Tietê (Barra Bonita => Bariri => Ibitinga => Promissão => Nova Avanhandava).

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Foram realizados estudos da composição florística e fitossociologia de 1 ha de floresta ciliar do rio Iapó (bacia do rio Tibagi), município de Tibagi, PR (24º31’S e 50º25’W) utilizando-se 100 parcelas contíguas de 10 x 10 m, tendo-se como critério de inclusão um diâmetro à altura do peito (DAP) mínimo de 5 cm. Para cada espécie amostrada foram estimados parâmetros relativos à freqüência, densidade e dominância, além do índice do valor de importância (IVI) e índice do valor de cobertura (IVC). O levantamento resultou em 1594 indivíduos pertencentes a 127 espécies, 81 gêneros e 43 famílias. As espécies mais importantes em IVI e IVC foram Eugenia blastantha, Faramea porophylla, Casearia obliqua, Nectandra grandiflora, Sebastiania commersoniana, Casearia sylvestris e Actinostemon concolor. As três famílias com maior IVI foram Myrtaceae, Lauraceae e Euphorbiaceae, sendo que Lauraceae possui 15 espécies e 142 indivíduos, Myrtaceae, 14 espécies e 280 indivíduos e Euphorbiaceae, cinco espécies e 274 indivíduos. O índice de diversidade de Shannon-Weaver encontrado foi de 3,67.

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As comunidades de macroalgas de dezenove riachos foram investigadas quanto aos seus aspectos taxonômicos e ecológicos na bacia de drenagem do Rio das Pedras, localizada na região Centro-Sul do Estado do Paraná, Sul do Brasil (25º13'-25º26' S, 51º13'-51º28' W). Dezesseis riachos foram amostrados uma vez e três examinados mensalmente durante o período de abril de 2004 a março de 2005. Trinta e seis táxons foram encontrados e a espécie mais bem distribuída foi Phormidium retzii (C. Agardh) Gomont (Cyanophyta), ocorrendo em nove pontos de amostragem (47%). Por outro lado, foi registrada altíssima proporção de espécies de distribuição restrita (58% das espécies ocorreram em um ponto de amostragem). A riqueza global de espécies encontrada para a bacia do Rio das Pedras foi relativamente alta, no entanto, a riqueza de espécies registradas nos pontos de amostragem individualmente mostrou valores relativamente baixos. A abundância de espécies registrou valores muito baixos, tanto para a bacia como um todo quanto nos pontos de amostragem individualmente. As análises de correlação revelaram apenas poucas correlações entre algumas variáveis ambientais e o padrão de distribuição das comunidades de macroalgas na área de estudo. Neste sentido, os resultados sugerem que as variações das características ambientais de cada local definem uma comunidade de macroalgas típica para cada ponto de amostragem.

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Por meio de estudos recentes, a identidade fitogeográfica do Alto Rio Xingu foi reconhecida como Floresta Estacional Perenifólia por apresentar características físicas e florísticas próprias, embora situada na área de contato entre a floresta ombrófila e o cerrado. Neste sentido, este estudo apresenta a similaridade florística entre florestas estacionais deciduais e semideciduais, Cerrado do Brasil Central e florestas ombrófilas amazônicas, buscando interpretar as relações entre a Floresta Estacional Perenifólia do Alto Xingu com uma ou outra formação. Foram selecionadas 32 listagens de espécies arbustivo-arbóreas de estudos florísticos/fitossociológicos. A similaridade florística foi calculada por meio do índice de Jaccard e da construção de dendrograma baseado na média de grupo. A análise de similaridade permitiu identificar a clara distinção florística entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica, bem como as áreas de tensão ecológica entre estes biomas. As áreas de floresta estacional perenifólia foram mais similares com a floresta estacional semidecidual monodominante, o que pode ser explicado por estarem inseridas em uma região ecotonal entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. A baixa similaridade da Floresta Estacional Perenifólia com os demais tipos florestais confirma a flora própria desta fitofisionomia, o que evidencia o seu reconhecimento em uma região considerada como área de transição.

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A bacia do Ribeirão Cambé localiza-se na região urbana da cidade de Londrina, Estado do Paraná, Brasil, recebendo esgotos domésticos e industriais. O objetivo deste trabalho foi apresentar a riqueza de Amphipleuraceae no alto da bacia do Ribeirão Cambé juntamente com informações morfológicas das espécies. As coletas foram sazonais, nos meses de novembro de 2001 e fevereiro, maio e setembro de 2002. As espécies identificadas foram: Amphipleura lindheimeri Kützing, Frustulia neomundana Lange-Bertalot & Rumrich, F. pumilio Rumrich & Lange-Bertalot, F. undosa Metzeltin & Lange-Bertalot, F. vulgaris (Thwaites) De Toni e F. weinholdii Hustedt. Três Frustulia não foram identificadas no nível de espécie.

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(Desmídias pseudofilamentosas na comunidade ficoperifítica do Reservatório de Rosana, Bacia do Rio Paranapanema, Brasil). Este trabalho, objetivou o conhecimento das espécies de desmídias pseudofilamentosas da comunidade perifítica de três regiões do Reservatório de Rosana, sul do Brasil. As amostras foram coletadas nos períodos de outono e inverno em diferentes pontos ao longo do eixo rio-barragem do reservatório, abrangendo a região fluvial, intermediária e lacustre. Os substratos coletados, sempre na região litorânea e em todos os pontos de coleta, foram pecíolos de Eichhornia azurea Kunth. As desmídias pseudofilamentosas (Desmidiaceae) foram representadas por 13 táxons distribuídos em cinco gêneros: Desmidium C. Agardh (3), Hyalotheca Ehrenberg (1), Onychonema Wallich (3), Sphaerozosma Corda ex Ralfs (1) e Spondylosium Brébisson ex Kützing (5). Considerando os dois períodos amostrados, na região lacustre foi registrado maior número de espécies, sendo oito no outono e dez no inverno. Independentemente da época de coleta, na região fluvial não houve ocorrência de desmídias pseudofilamentosas, da mesma forma que na região intermediária no período do outono.