272 resultados para liberação de exsudatos
Resumo:
RESUMO A presença dos glicosídeos cianogênicos amigdalina e prunassina, e de ß-glucosidases as quais hidrolisam estas moléculas, faz com que a amêndoa de pêssego apresente potencial toxidez pela possibilidade de liberação de cianeto de hidrogênio, impossibilitando a utilização da amêndoa e de subprodutos como alimentos. Até o presente, não há dados disponíveis na literatura sobre as condições de hidrólise das enzimas presentes neste material. Este trabalho visou a mensurar o conteúdo de amigdalina, e as condições ideais de pH, temperatura e concentração do substrato de extrato bruto de ß-glucosidases para a atuação enzimática, em amêndoas de pêssego. Os resultados demonstraram a presença do glicosídeo na amêndoa de pêssego em níveis semelhantes aos relatados para outras amêndoas. Quanto à atividade de ß-glucosidase, a enzima apresentou Km e Vmáx de 2,7 mmol.L-1 de amigdalina e 0,1407 mmol de glicose.min-1.mg-1 de proteína, respectivamente, valores que indicam menor afinidade pelo substrato amigdalina do que de enzimas purificadas que catalisam as mesmas reações. O pH ótimo da enzima foi o 7,0, porém entre 5,0; 6,0 e 8,0 ainda ocorre elevada atividade. A enzima demonstrou estabilidade nas temperaturas empregadas neste estudo, apresentando máxima atividade a 60ºC. Deste modo, o uso destas alterações não é suficiente para inativação enzimática e utilização segura das amêndoas de pêssego.
Resumo:
Neste trabalho determinou-se a dispersão anemófila de conídios de Lasiodiplodia theobromae, agente causal da queima das folhas do coqueiro (Cocos nucifera), e sua relação com a precipitação pluviométrica. Para tanto, cinco armadilhas cata-vento e uma armadilha tipo Burkard, coletoras de esporos, foram instaladas nas entrelinhas de um coqueiral, a 1,80 m de altura do solo. Os conídios foram capturados em fitas transparentes, untadas com solução adesiva de gelvatol e vaselina. Semanalmente, as fitas foram retiradas das armadilhas e remontadas em lâminas para microscopia, onde era contado o número de conídios capturados, com auxilio de um microscópio. Esses dados foram coletados durante um ano e relacionados com dados pluviométricos obtidos na área experimental. Para as armadilhas cata-vento, a maior quantidade de conídios foi de 231 unidades, no mês de outubro. Para a armadilha Burkard, a maior quantidade capturada foi de 3.072 conídios, no mês de junho. Em geral, durante todo o ano, houve predominância na liberação de esporos no período diurno, ocorrendo maior captura entre 6:00 e 10:00 h. O número de conídios capturados pelos dois tipos de armadilhas relacionou-se com a precipitação de forma positiva entre 25 e 80 mm, e após 80 mm, negativamente. Foram estabelecidas curvas de tendências da quantidade de conídios capturados nos dois tipos de armadilhas, em função da pluviosidade mensal, através de equações de regressões cúbicas. As curvas apresentaram formatos semelhantes. A liberação dos conídios foi estimulada sempre que a pluviosidade mensal atingia o mínimo de 25 mm. O ponto de máxima da curva, correspondente a 80 mm de chuva, indica que acima deste volume os conídios são precipitados do ar.
Resumo:
Foi estudada a liberação de conídios de Pyricularia grisea no plantio convencional (PC) e direto (PD) de arroz (Oryza sativa) de terras altas, nas fases de desenvolvimento vegetativo e emissão de panículas nos experimentos de campo realizados em dois anos (1998/2000). As coletas de conídios de P. grisea foram realizadas com as armadilhas volumétricas Rotorod sampler. Objetivando quantificar os conídios viáveis e com potencial para causar infecção em folhas novas foram também utilizadas bandejas com plantas de arroz com 25 dias de idade das cultivares Carajás e Primavera expostas no campo, como armadilhas vivas. Na safra 1998/1999, o número de conídios de P. grisea aumentou linearmente com o tempo, entre o estádio de grão pastoso e maduro. Na safra de 1999/2000, a quantidade de conídios coletada aumentou de maneira exponencial, iniciando ao final do estádio emborrachamento até na fase de grão semi-maduro. O número de conídios coletados com a armadilha volumétrica diminuiu exponencialmente com o aumento da precipitação pluviométrica, assim como, reduziu a severidade da brusone nas plantas da armadilha viva tanto para a cultivar Carajás como para Primavera. A produção e a liberação de conídios foi menor no plantio direto tanto na fase vegetativa como durante o enchimento dos grãos nas panículas.
Resumo:
A produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) por leucócitos polimorfonucleares (LPMNs) durante a fagocitose é essencial para a defesa do organismo contra microrganismos invasores. Entretanto, em algumas doenças ocorre a deposição de imunocomplexos, o que leva à produção e liberação excessiva dessas EROs, e conseqüente lesão nos tecidos hospedeiro. Neste trabalho avaliamos o efeito de substâncias naturais (quercetina e 7-aliloxicumarina) sobre a produção de EROs por LPMNs de coelho, estimulados com imunocomplexos de imunoglobulina G (ICIgG), empregando o ensaio de quimioluminescência (QL) dependente de luminol (QL lum) e de QL dependente de lucigenina (QL luc). A interação entre ICIgG e LPMNs, mediada pelo receptor de membrana Fcgama, foi observada por microscopia eletrônica de transmissão, pela intensa marcação dos ICIgG com partículas de ouro coloidal. Os resultados obtidos indicaram que as substâncias analisadas inibiram a QL lum e a QL luc e que tais efeitos não parecem estar relacionados com a inibição da fagocitose, conforme observado no ensaio por microscopia eletrônica.
Resumo:
Protoplastos são ferramentas biológicas importantes para pesquisas em fungos filamentosos, sendo empregados intensamente em transformação genética. O isolamento de protoplastos de Magnaporthe grisea foi facilitado com Novozym 234, contudo, este complexo enzimático encontra-se indisponível no mercado. Assim, objetivou-se comparar a eficiência de enzimas líticas disponíveis comercialmente na obtenção de protoplastos de M. grisea. Paralelamente, analisaram-se estabilizadores osmóticos, tempos de digestão e freqüência de regeneração. Maior produção de protoplastos foi obtida com o uso simultâneo de Lysing Enzymes e Cellulase Onozuka R-10. O uso de 10 ou 15 mg de cada complexo enzimático, em 3 mL de estabilizador osmótico, resultou em maior liberação de protoplastos. O melhor estabilizador osmótico foi MgSO4 1,2 M / NaH2PO4 0,01 M, pH 5,8, seguido por MgSO4 0,8 M / NaH2PO4 0,01 M, pH 5,8. O isolamento de protoplastos foi monitorado a cada 60 minutos, atingindo o máximo após incubação por 3 a 6 horas. No entanto, maior freqüência de regeneração (19,4%) foi registrada para protoplastos obtidos após 3 horas de hidrólise enzimática.
Resumo:
Reconhecer sinais iminentes de morte em vítimas de trauma, acidente vascular encefálico e acidentes domésticos constitui parte do Suporte Básico de Vida (SBV), ação fundamental à prática médica. Objetivou-se investigar o conhecimento em manobras no SBV e urgências domiciliares entre estudantes recém-ingressos de Medicina. Estudo quantitativo, analítico e quase-experimental, realizado com estudantes do primeiro semestre 2012.2 do curso de Medicina de universidade pública do Ceará - Campus Cariri em Barbalha (CE), Brasil. Os dados foram coletados em fases. Na primeira etapa, aplicou-se um questionário com 40 perguntas de múltipla escolha sobre manobras de atendimento pré-hospitalar em SBV como pré-teste de forma presencial. A segunda etapa consistiu num minicurso de 20 horas com profissional treinado. Na terceira fase, utilizou-se pós-teste para comparar as questões acertadas antes e depois do curso. Quanto aos conhecimentos adquiridos, houve acréscimo nos temas traumatismo raquimedular, liberação de vias aéreas e cuidados domiciliares. Há necessidade de realizar cursos com maior carga horária para fundamentar uma prática médica centrada nos temas de menor rendimento dos estudantes.
Resumo:
Doses crescentes de fertilizante de liberação controlada (FLC) foram comparadas com fertilização convencional e tratamento sem fertilização. Estes tratamentos foram testados em mudas das pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. caribaea, da secundária inicial Peltophorum dubium (canafístula) e da clímax Calycophyllum spruceanum (mulateiro), as quais cresceram em casa de vegetação. As mudas foram cultivadas em tubetes de 50 cm³ de capacidade, tendo como substrato uma mistura contendo 50% de húmus de minhoca, 30% de casca de eucalipto decomposta e 20% de casca de arroz carbonizada, em base volumétrica. Aos 125 dias após a semeadura, as mudas de G. ulmifolia, E. grandis e P. dubium submetidas à fertilização convencional apresentaram maior crescimento em altura e biomassa seca da parte aérea comparados aos dos tratamentos que receberam FLC. Contudo, para estas espécies, a biomassa seca da raiz das mudas submetidas ao tratamento convencional foram semelhantes à das mudas produzidas com as duas maiores doses de FLC (4,28 e 6, 42 kg/m³ de substrato), e a razão entre raiz e parte aérea foi maior para a dose de 6,42 kg/m³ (FLC), comparada à do tratamento convencional para as duas primeiras espécies. O Calycophyllum spruceanum e o Pinus caribaea var. caribaea tiveram pequeno desenvolvimento em todos os tratamentos, aos 125 dias.
Resumo:
Dois trechos de Floresta Estacional Semidecodual, em distintos estádios sucessionais (inicial e maduro), da região de Viçosa, MG, foram estudados com o objetivo de quantificar a produção anual e o conteúdo de N, P, K, Ca e Mg da serapilheira, bem como caracterizar a dinâmica de decomposição e liberação dos nutrientes desse compartimento e a eficiência anual de utilização dos nutrientes. A queda anual de serapilheira foi de 6.310 kg.ha-1 no trecho de floresta em seu estádio inicial e de 8.819 kg.ha-1 no de floresta madura. O conteúdo de nutrientes foi de 137 e 180 kg.ha-1 de N, 5 e 8 kg.ha-1 de P; 17 e 45 kg.ha-1 de K; 89 e 179 kg.ha-1 de Ca; e 21 e 26 kg.ha-1 de Mg, nos trechos de floresta nos estádios inicial e maduro, respectivamente. A quantidade média de serapilheira acumulada sobre o solo totalizou 4.647 kg.ha-1 no trecho de floresta inicial e 7.006 kg.ha-1 na floresta madura. A estimativa média da taxa instantânea de decomposição (K) foi de 1,36 no trecho de floresta inicial e de 1,26 na floresta madura, sendo o tempo médio de renovação da serapilheira de 270 e 288 dias, respectivamente. A menor produção de serapilheira na floresta inicial reflete, em parte, a estrutura menos desenvolvida desse trecho de floresta em estádio inicial de sucessão, com produção de serapilheira de qualidade inferior à da floresta madura, no entanto com renovação mais rápida e utilização mais eficiente dos nutrientes.
Resumo:
O ensaio comparou três volumes de recipientes, três tipos de adubação e duas formas de mistura do fertilizante ao substrato, no crescimento inicial de plântulas de Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (canafístula) em viveiro, num esquema fatorial 3 x 3 x 2. Foram utilizados tubetes de 100 e 180 cm³ preenchidos com substrato comercial e sacos plásticos de 10 x 15 cm cheios com mistura de solo e vermiculita em partes iguais, fertilizados com fertilizante de liberação lenta (FLL) nas dosagens de 1,75 e 3,5 kg m-3 e com formulação NPK a 1,0 kg m-3 de substrato. As formas de misturas adotadas foram aquelas com base por metro cúbico de substrato ou individualmente para cada recipiente. Na análise destrutiva realizada 12 semanas após a emergência, avaliaram-se o número de folhas, a altura da planta, o diâmetro do coleto e as massas secas da parte aérea, o sistema radicular e o total. Os resultados indicaram que a redução no volume do recipiente causou diminuição na massa seca, diâmetro e altura. O número de folhas, a massa seca da parte aérea e a massa seca total foram semelhantes nas plântulas sob fertilização com NPK, independentemente do volume do recipiente, o que não ocorreu naquelas sob FLL, onde esse parâmetro diminuiu com o volume do recipiente. O cálculo do índice de Dickson após 12 semanas indicou valores superiores em mudas com a forma de mistura convencional em relação à individual e maior naquelas sob fertilização com NPK, em comparação com as sob FLL.
Resumo:
Em decorrência da importância dos elementos meteorológicos nos diversos processos que ocorrem no solo, objetivou-se avaliar a cinética de evolução do dióxido de carbono (atividade microbiana) associada aos elementos meteorológicos em áreas de Caatinga, nas condições do semiárido paraibano. O experimento foi instalado em campo, na área da Bacia Escola/CCA/UFPB, Município de São João do Cariri, PB. A atividade microbiana diurna, medida pela liberação de CO2, foi avaliada mensalmente durante o período de janeiro a dezembro de 2008, em três áreas contíguas de Caatinga, correspondendo aos tratamentos: T1 (10 animais 1 animal/3.200 m²), T2 (5 animais 1 animal/6.400 m²) e T3 (Controle Sem animais). A área do experimento totalizou 9,6 ha, e em cada tratamento foi utilizada uma área de 3,2 ha. Foram selecionados em cada tratamento seis pontos de coleta (definidos ao acaso). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento de blocos inteiramente casualizados e arranjados em parcela subsubdividida (3x12x6), sendo três taxas de lotação (Parcela), 12 épocas de avaliação (Subparcelas) e 6 h de avaliação (Subsubparcelas) e três blocos. A metodologia baseou-se no princípio de que o CO2 liberado por uma área de solo é absorvido por uma solução de KOH 0,5 N e determinado por titulometria com HCl 0,1 N. A evolução do CO2 variou ao longo do dia em função dos elementos meteorológicos, principalmente temperatura. A taxa de CO2 apresentou tendência à maior liberação no final da tarde. Em decorrência da importância da temperatura do solo e do ar nos inúmeros processos que ocorrem no solo, são necessários mais estudos na região semiárida do Brasil.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a degradação térmica da madeira de diferentes clones de Eucalyptus, por meio de análises termogravimétrica (TG/DTG) e de calorimetria exploratória diferencial (DSC), estabelecendo-se suas relações com a produção de carvão vegetal. Foram utilizados seis clones de Eucalyptus spp. aos 7,5 anos de idade, provenientes de um teste clonal pertencente a uma empresa florestal. Foram realizadas as análises TG/DTG e DSC, sob atmosfera de gás nitrogênio. As curvas TG/DTG mostraram três faixas de degradação térmica, atribuídas à secagem da madeira e à degradação de hemiceluloses e celulose. Não foi detectada faixa específica de degradação de lignina. As curvas DSC evidenciaram um pico endotérmico entre as temperaturas de 50 e 100 ºC, o que pode ser atribuído à perda de água da madeira. A liberação de calor iniciou-se em temperaturas acima de 275 ºC, para todos os clones avaliados, sendo observados dois picos exotérmicos. As análises térmicas da madeira (TG/DTG e DSC) não apresentaram variações expressivas entre os clones. Conclui-se que, através das técnicas estudadas, é possível identificar as principais fases das reações de liberação ou absorção de energia e perda de massa, que estão diretamente ligadas à qualidade do carvão vegetal.
Resumo:
A serapilheira é uma das principais fontes de transferência de nutrientes para o solo, assumindo preponderância no processo de ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais. O trabalho teve por objetivo analisar a decomposição de uma mistura foliar de 10 espécies da Caatinga, em paralelo com a respiração edáfica. O estudo foi realizado no Sítio Riachão, localizado no Município de Pombal, PB. A taxa de decomposição foi determinada por medidas de perda de massa, com o auxílio de sacolas de náilon (288) que continham 10,0 g de folhas das espécies. A respiração edáfica foi mensurada através da liberação de CO2 com o auxílio de baldes plásticos durante turnos de 24 h. As coletas foram realizadas a intervalos de 45 dias. Ao longo de um ano de avaliação, foram decompostos 67% do material foliar. A respiração edáfica foi mais intensa no período noturno e em períodos em que houve maiores precipitações pluviométricas. A relação C/N foi relativamente baixa, indicativo de maior taxa de mineralização. A precipitação pluviométrica e outras variáveis ambientais são importantes fenômenos que influenciam a atividade dos microrganismos no solo, fazendo que se torne mais intensa a decomposição da serapilheira.
Resumo:
As características viscoelásticas da casca da castanha de caju in natura dificultam a sua decorticação por compressão. Para facilitar a abertura da casca e a liberação da amêndoa, as castanhas são submetidas à hidratação e tratamento térmico em banho de líquido da casca da castanha (LCC) a 210 ºC. Com o objetivo de conhecer o comportamento do produto, para futuros desenvolvimentos de mecanismos decorticadores, procurou-se caracterizar a castanha do clone 'CCP 76' por meio das principais dimensões, massa, volume e ensaios mecânicos do endocarpo e da amêndoa, antes e após o tratamento térmico. Os tratamentos consistiram em várias combinações de tempo de hidratação e tempo de residência em banho de LCC. Aplicou-se a metodologia de superfície de resposta para identificar o melhor tratamento. Construíram-se dispositivos de abertura manual da castanha, cisalhamento do endocarpo e penetração da amêndoa para a realização dos ensaios mecânicos. Observaram-se alterações no comprimento, na largura e na espessura, assim como na massa e no volume, antes e após os tratamentos. Os resultados do ensaio de cisalhamento do endocarpo e da rigidez da amêndoa indicam diferença entre o material in natura e o tratado termicamente. As alterações nas dimensões de massa e de volume apontam para a necessidade de uma classificação após o tratamento térmico, quando essas constituírem parâmetros relevantes no processo de decorticação. A tendência da superfície de resposta mostrou que o ensaio com 79 h de hidratação e 165 s de residência em LCC a 210 ºC foi o mais próximo da região de ótimo.
Resumo:
As lesões traqueobrônquicas são raras, porém, no trauma de tórax, envolvem grande risco de vida. As suas manifestações são variáveis e não é incomum o diagnóstico ser protraído. O sucesso no diagnóstico e tratamento, freqüentemente, requer alto grau de suspeição e a correção cirúrgica como método de escolha. Após trauma fechado de tórax, a ruptura da traquéia e dos brônquios principais, geralmente, ocorre nas proximidades da carina. O rompimento da árvore traqueobrônquica, ocasionado por acidentes em alta velocidade, com alto impacto e grande liberação de energia, geralmente está associado a outras lesões. Os sinais comumente presentes são: enfisema subcutâneo, dispnéia e hemoptise. Os achados radiológicos mais comuns incluem pneumotórax, pneumomediastino, fraturas de costelas e clavícula. As broncoscopias efetivamente rígida e flexível são considerados métodos diagnósticos eficazes, desde que manuseados por cirurgião torácico treinado. O diagnóstico precoce deve ser enfatizado, pois evita as complicações associadas ao reparo tardio das lesões. O mecanismo etiológico, o diagnóstico e os aspectos da terapêutica na literatura mundial são revistos e discutidos.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar os níveis de liberação de TNF-alfa?em cultura de monócitos em portadores humanos da forma hepatoesplênica de esquistossomose mansônica. MÉTODO: Foram incluídos aleatoriamente, no estudo, 39 voluntários de idades variando entre 15 e 31 anos, 19 homens e 20 mulheres, divididos em três grupos. Grupo 1 (GC) 12 indivíduos sadios, sem esquistossomose. Grupo 2 (AI) 18 indivíduos portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, que tinham se submetido a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior, quando tinham idades entre 7 e 16 anos. Esses pacientes receberam oxaminiquine na dose de 20mg/kg 30 dias antes do procedimento cirúrgico. O seguimento médio atual é de cerca de 8 anos. Grupo 3 - pacientes esplenectomizados sem auto-implante esplênico (ESAI) constituído de nove adultos jovens que tinham se submetido à esplenectomia sem auto-implante esplênico e desconexão ázigo-porta. Os pacientes esquistossomóticos dos grupos 2 e 3 tiveram confirmação dessa doença pela presença de fibrose de Symmers nas biópsias hepáticas realizadas durante o ato cirúrgico. Foram colhidos 6 ml de sangue periférico de cada um dos voluntários incluídos no presente estudo, cujos monócitos foram separados por centrifugação e cultivados no meio de cultura CultilabÒ). Amostras de 100ml do sobrenadante da cultura de monócitos (10(6) células/ml), de cada indivíduo dos três grupos, eram colhidos para determinação das concentrações de TNF-alfa. Essa concentração era mensurada pelo estudo colorimétrico de ELISA para citocinas (QuanticininasTM - Sistema R&D), após 4 horas de estimulação com PMA e incubação, em uma atmosfera úmida com 5% de CO² a 37ºC. RESULTADOS: As concentrações de TNF-alfa? não diferiram significantemente nos três grupos estudados [(GC 135,0 ± 51,6 pg/ml; AI 97,0 ± 25,4 pg/ml e ESAI 107,0 ±. 52,1 pg/ml) - ANOVA, F = 0,210; p = 0,813]. CONCLUSÃO: Os achados contribuem para hipótese de que após esplenectomia com ou sem auto-implante esplênico a função dos monócitos, com relação a produção de TNF-alfa, mantém-se preservada.