473 resultados para incidência de vírus
Resumo:
Em experimentos conduzidos em casa-de-vegetação e em canteiros, toletes de cana-de-açúcar foram armazenados por tempo e em condições variáveis, em seguida inoculados com cultura pura de Ceratocystis paradoxo, e plantados. Os resultados mostraram que: 1) - o armazenamento pode aumentar o índice de germinação, na dependência da variedade de cana, e da época do ano; 2) - nas condições do presente trabalho, o armazenamento em ambiente úmido mostrou-se tão bom ou melhor que o em ambiente sêco; 3) - o armazenamento aumenta a suscetibilidade da cana a C. paradoxa; 4) - o armazenamento diminui o nível de auxina em algumas, variedades, manifestado através da redução da curvatura do colmo, quando plantado inteiro.
Resumo:
O presente trabalho teve por finalidade estudar o efeito das diferentes porcentagens de areia, em substratos artificiais sobre a severidade de murcha do algodoeiro. Para êste fim foram utilizados substratos artificiais com quantidades variáveis de areia. Como inóculo foram utilizados suspensões de Meloidogyne, Fusarium e Fusarium mais Meloidogyne. Os três inóculos foram testados em duas; variedades de algodão. Os resultados obtidos com a variedade RM2 no 1.° ensaio mostraram uma maior incidência de murcha nos substratos, com maior porcentagem de areia, isto é, 90% e 60%. Quanto ao inóculo utilizado, a maior incidência da doença ocorreu nos tratamentos que receberam inoculação conjunta de Fusarium mais Meloidogyne. No segundo ensaio, utilizando-se a variedade RM4 não foram obtidos dados que mostrassem diferenças significativas entre substratos. Isto provavelmente se deve a um aumento no potencial de inóculo e uma melhor distribuição do mesmo. No entanto, houve uma diferença significativa para os tipos de inóculo utilizados, sendo que a maior severidade de doença ocorreu quando o inóculo era constituído de fungo e de nematóide, seguindo-se o tratamento cujo inóculo era constituido só de fungo No ensaio feito com variedade RM4 foi obtida significância para a interação tipos de inóculo versus substratos. A interação mostrou que o inóculo constituído só de Fusarium comportou-se diferentemente nos diferentes, tipos de substratos, utilizados. Tendo a maior severidade da doença ocorrido no substrato contendo a maior porcentagem de areia. No entanto, não houve diferenças significativas para a severidade da doença causada pelo inóculo constituido do fungo mais nematóides nos diferentes substratos, o que mostra efeito do inóculo de Meloidogyne sôbre o inóculo em potencial de Fusarium. Os diferentes tipos de inóculo comportaram-se de modo diferentes nos substratos de terra roxa, e nos substratos contendo 60% e 90% de areia, sendo que a maior coloração dos vasos foi obtida nos tratamentos que receberam os inóculos de Fusarium e Fusarium mais Meloidogyne.
Resumo:
Em um experimento conduzido em área experimental da EMBRAPA, UEPAE de Porto Velho, Rondônia, localizado no km 5,5 da BR-364, com latitude sul 8º46'5", longitude 63°5' de Greenwich e altitude de 96,3 metros acima do nível do mar, avaliou - se em 5 cultivares de Pimenta - do - reino (Piper nigrum L.), por ocasião da primeira produção, 18 meses após plantio, a incidência da doença antracnose provocada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides e a porcentagem de desfolha das plantas, correlacionando-as com a produtividade dos cultivares. Os resultados obtidos permitiram concluir que: o cultivar Guajarina mostrou ser menos susceptível a antracnose e mais resistente a desfolha; os cultivares Bragantina, Cingapura e Djambi comportaram-se de maneira semelhante com relação a desfolha; os cultivares Bragantina e Cingapura, foram iguais entre si e menos susceptíveis com relação a antracnose quando comparados com os cultivares Djambi e Belantung, enquanto que o cultivar Belantung mostrou ser mais susceptível à antracnose e menos resistente a desfolha.
Resumo:
A ocorrência de larvas de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1932) resistentes ao vírus AgMNPV em laboratório levou ao estudo dos hemócitos deste inseto para avaliar sua participação nos mecanismos que possibilitam a resistência ao vírus. As larvas resistentes com 6 - 11 dias de desenvolvimento (3º a 5º instar) foram anestesiadas por resfriamento e rapidamente limpas em álcool 70%. A hemolinfa foi coletada através de punção abdominal, a análise morfológica foi realizada em contraste de fase e esfregaços corados com solução de Seller. A contagem total de hemócitos (CTH) foi realizada em câmara de Neubauer com hemolinfa não diluída. Para a contagem diferencial de hemócitos (CDH), utilizou-se hemolinfa diluída em solução anticoagulante para insetos. Foram identificados seis tipos de hemócitos: plasmatócitos (38,5%), granulócitos (22,6%), oenocitóides (20,4%), esferulócitos (14,5%), prohemócitos (2,3%) e vermiformes (1,5%). O número total de hemócitos mostrou um aumento significativo durante o período larval estudado.
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1 A close inquiry into 6700 post mortem examinations reveals amongst them 589 cases of endocarditis which, as causa mortis, thus concur with an 8.82% score. 2 As to their etiology, the endocarditis cases are classified in: Rheumatic E 417cases or 6.22% of the necropsies; Syphilitic E .106 cases or 1.58% of the necropsies; Malignant E .66 cases or 0.98% of the necropsies . 3 With the exception of the cases of syphilitic endocarditis, or aortic endocarditis connected with syphilitic changes, as well as of malignant (bacterial) endocarditis, 417 cases of rheumatic endocarditis are left which constitute 6.22% of the total amount of the post mortem examinations and 70.79% of the endocarditis cases. 4 As to their anatomical location, the cases of rheumatic endocarditis are distributed as follows: Valvular E ..396 cases or 94.96% of the endocarditis cases; Mural E ..21 cases or 5.04% of the endocarditis cases; 5 As to valvular changes, the following location was observed: Mitral E .156 cases or 39.39%; Aortic E 120 cases or 30.30%; Tricuspid E 10 cases or 2.51%; Pulmonary E 2 cases or 0.50%; Mitral-aortic E .88 cases or 22.22%; Mitral-tricuspid E .10 cases or 2.51%; Mitral-tricuspid-aortic E 9 cases or 2.27%; Mitral-tricuspid-pulmonary E .1 cases or 0.25%. 6 As to sex, 59.21% are males and 40.70% females. As regards mitral endocarditis, the incidence for both sexes is practically one and the same (49.55% of males and 50.47% of females), whilst as regards aortic endocarditis 74.16% of males and 26.84% of females are affected by. 7 As to colour: White ..50.24% of the cases; Black 28.50% of the cases; Brown 21.25% of the cases. 8 As to nationality: Brazilians 81.86% of the cases; Aliens ..18.13% of the cases. 9 As to age: 0 to 10 years 7 cases, 51 to 60 years 57 cases; 11 to 20 years ..33 cases, 61 to 70 years 51 cases; 21 to 30 years ..64 cases, 71 to 80 years ..21 cases; 31 to 40 years ..79 cases, 81 to 90 years 1 cases; 41 to 50 years 58 cases, 91 to 100 years ..2 cases.
Resumo:
Em 671 índios puros, de 7 tribus diferentes, não foi verificado o fenômeno de siclisação da hemátia. No agrupamento de índios Carnijó ou fulniô (Aguas Bellas), Estado de Pernambuco, em 166 indivíduos, 3 eram siclêmicos (índice de siclêmicos 1,8%).Este agrupamento é muito micigenado. Estas observações reforçam a utilidade do emprêgo do teste de siclêmia em Antropologia.
Resumo:
Foi estudada a ação dos raios X sôbre a vírus sêco do mixoma dos coelhos. Ao atingir a incidência dos raios X a concentração de 294.000 r até 378.000, quando desapareceu tôda a atividade patogênica do vírus, nem todos os animais inoculados adquiriam a moléstia, passando a evoluir a mesma em alguns dêsses animais de forma muito mais lenta que a presente nas testemunhas. concordando com esta sintomatologia, o exame histopatológico do material colhido no ponto de lesão mais intensa de animais atacados com mixoma de evolução lenta, revelou a existência de lesões menos extensas e intesas que aquelas presentes nos animais inoculados com o vírus normal, o que mostra terem os raios X determinado uma diminuição da virulência do vírus do mixoma, mas não uma mutação. Os animais inoculados sucessivamente com vírus irradiado acima de 378.000 r, portanto inativados, foram, após 30 dias, inoculados com vírus de virulência íntegra, adquirindo, no entanto, a infecção mixomatosa com todos os caracteres típicos, o que revelou não conservar o vírus do mixoma inativado pelos raios X as suas propriedades antigênicas, não conferindo, portanto, proteção contra inoculações ulteriores de vírus mixomatoso virulento.
Resumo:
O caolim adsorve a atividade inibitória mais ràpidamente que o nitrogênio total da clara de ôvo bruta e menos ràpidamente que o nitrogênio total das preparações semipurificadas de inibidor. A adsorção do inibidor é reversível. O tratamento de preparações semipurificadas pelo vírus ativo da influenza suína causa um ligeiro aumento da adsorção da atividade e do nitrogênio total. O vírus ativo combina-se no frigorífico com o caolim que adsorveu o inibidor e pode ser em grande parte recuperado à temperatura ambiente. Uma quantidade menor de vírus é fixada pelo caolim não tratado. O aquecimento do vírus durante 30 minutos a 53°C aumenta sua adorção pelo caolim.
Resumo:
Baseado na análise de um total de 138905 T. infestans e 8921 P. megistus capturados no município de Bambuí, durante um período de varios anos, foi feito um estudo das variações das percentagens das formas evolutivas de cada espécie nos diferentes meses. A apresentação dos dados colhidos foi feita de diversas maneiras, tendo sido objeto especial da discussão do presente trabalho as capturas realizadas nas zonas rurais do municipio. Verificou-se que no caso do T. infestans a predominância das larvas ocorreu em novembro, a das ninfas em fevereiro-abril, a dos adultos abril-julho, e no caso do P. megistus a ocorrência maxima de larvas ninfas e adultos, observou-se respectivamente em março, julho e novembro. Enquanto que o predomínio das formas adultas de T. infestans coincide com a estação seca e fria e a das larvas com a estação quente e úmida, acontece exatamente o oposto com o P. megistus. A maior ocorrência dos casos agudos de doença de Chagas se dá no verão. As curvas correspondentes às percentagens de formas jovens (ninfas e larvas) e adultos do P. magistus oferecem um aspecto notavelmente constante pela sua intersecção em setembro, quando passam a predominar os insetos adultos sôbre os jovens; no caso do T. infestans essa intersecção não tem lugar, devido provavelmente ao aparecimento de formas jovens durante todo o ano, embora haja períodos em que elas aparecem com maior freqüência. A realização de estudos semelhantes, em diferentes regiões permitirá estabelecer a época em que de preferência devem ser feitos os expurgos, que serão, aparentemente, nas ocasiões em que começam a aparecer as larvas.
Resumo:
Tentamos verificar, em algumas séries de experiências a ação oligodinâmica da prata sôbre o vírus da gripe, tipo A, amostra PR8 e tipo A-primo, amostra DL Rio empregando, para tal fim, recipientes, ora recobertos internamente, em delgadíssima camada, pela prata metálica ora contendo-a, sob a forma de pó, de mistura com o próprio material que constitui as paredes do frasco. Neste foi colocado o líquido alantóide contendo vírus verificando-se, de tempos em tempos, o seu poder patogênico para camundongos brancos e a persistência do seu poder hemaglutinante. Pelos resultados acima expostos vê-se que o referido vírus nada sofreu pela ação oligodinâmica da prata, nas condições experimentais descritas ao passo que, concomitantemente a mesma teve efeito ràpidamente mortal para bactérias pertencentes às espécies Micrococcus pyogenes e Escherichia coli. Assim sendo, logo se destaca a importância do fenômeno observado sabendo-se, além do mais, que a ação oligodinâmica, letal ou nociva, se tem verificado sôbre os sêres vivos em geral. Verificamos ainda, no decorrer dessas experiências, que a junção de bactérias não alterou a atividade do vírus quer as mesmas se encontrassem vivas quer mortas. As nossas pesquisas prosseguem com outros vírus, os mais diversos, cumprindo-nos salientar, desde logo, que o processo poderá ser empregado para o isolamento dêsses agentes conforme já o verificamos para o da gripe, em experiência acima descrita. Será uma das decorrências práticas da observação que fizemos, dependendo, as demais, de puro interêsse biológico, de investigações subseqüentes, baseadas na observação inicial que ora apresentamos.
Resumo:
Em prosseguimento a trabalhos anteriores referentes à ação dos raios X e radium sôbre os vírus, especialmente o da gripe, verificaram os A.A. que o radium exerce, em certas doses, ação excitante sôbre o vírus da poliomielite, como acontecera com as doses fracas de raios X sôbre o vírus da gripe. As experiências que levaram a essas conclusões foram feitas ocm a aplicação de 4 mg de radim contidos em 4 tubinhos verificando-se que, após 127 e 159 dias o vírus testemunho tinha perdido tôda a atividade, que antes já se mostrara diminuida, ao passo que o submetido à ação do radium mostrou-se sempre mais ativo, assim se conservando integralmente após aquêlo prazo. Na prática, essa observação poderá conduzir a um meio destinado a aumentar a virulência do referido vírus.
Resumo:
Tentamos verificar, em algumas experiências, a ação oligodinâmica da prata sôbre os vírus da coriomeningite linfocitária benigna, amostra WE, da poliomielite, amostra MEF1, e da vacina, amostra do Instituto Oswaldo Cruz, como o haviamos feito com o vírus da gripe, amostras PR8 e DL/Rio. Nas provas usamos recipientes de barro, recobertos de fina camada de prata na parede interna, ou aquêles em que a prata, sob a forma de pó se misturava ao próprio barro. Esses recipientes são denominados, no comércio, moringas esterilizantes. Colocou-se, no seu interior, a emulsão a 10% do tecido cerebral contendo o vírus da coriomeningite linfocitária ou da poliomielite, verificando-se o seu poder patogênico para camundongos, em intervalos regulares, pela injeção intracerebral de 0,03 ml do material. Os resultados, que podem ser vistos nos Quadros 1 e 2, indicam que aquêles virus resistem à ação oligodinâmica da prata. No caso do vírus da vacina, a diluição foi colocada, da mesma maneira, nos referidos recipientes. O vírus apresentou, também, completa resistência, conforme se vê nas figuras de 1, 2 e 3. Experiências testemunhas feitas com Micrococcus pyogenes e Escherichia coli, cujas suspensões foram igualmente colocadas nas moringas esterilizantes, revelaram que as bactérias não sobreviviam além de 20 horas. Frizamos, na publicação sôbre vírus da gripe, que o referido fenômeno é importante porque sabemos que o efieto oligodinâmico se observa sôbre microorganismos como bactérias, protozoários e outros seres vivos, alterando as suas propriedades ou matando-os sendo, portanto, interessante sob o ponto de vista biológico. O fenômeno pode ainda ser aplicado para o isolamento de vírus, quando em contaminação com bactérias.
Resumo:
Dada a importância da reação de fixação do complemento no estudo do vírus da gripe, resolvemos aplicá-la ao exame e inúmeras amostras que isolamos no decurso da epidemia de gripe asiática, ocorrida em 1957, no Brasil. As referidas amostras já haviam sido estudadas pela prova de hemaglutinação, que serviu para diagnosticá-las. Sabemos que, pela reação de fixação do complemento, se define o tipo de qualquer amostra, não a variante, isto é, os antígenos A, A1 e A2 fixam o complemento, indiferentemente, em presença de anticorpos A, A1 e A2. Não o fazem com o tipo B, C ou D. Tal separação só é possível com a prova de hemaglutinação, que havíamos anteriormente praticado. Visamos, no presente trabalho, por meio daquela reação, estabelecer as relações entre os antígenos de amostras padrões com soros por nós preparados, pela inoculação das amostras que isolamos, ao lado dos soros preparados com as amostras padrões. Foram empregadas as variantes do tipo A e o tipo B. O antígeno foi preparado com o líquido cório-alantóide contendo razoável taxa de hemaglutininas para cada amostra do vírus. Os imunesoros foram preparados em galos, pela injeção do líquido alantóide contendo vírus. A técnica empregada na reação foi a do Centro Internacional de Estudo da gripe, ramo das Américas, localizado em Montgomery. Verificamos, pelos resultados obtidos, assinalados nos Quadros 8 e 9, que separamos nìtidamente o tipo A do B, mas não as variantes do tipo A, em sentido absoluto, uma vez que qualquer dos seus antígenos, A, A1 ou A2, apresentou a reação positiva se bem que houvesse diferença, às vêzes bastante acentuada, na intensidade da reação. Sempre que se usou o antígeno da variante A2 a reação foi 8 a 16 vêzes mais forte, em comparação com os antígenos das variantes A e A1. Em raros casos, a reação foi negativa com êstes antígenos. Verificamos, portanto, a perfeita individualidade da variante A2, para isso trabalhando com 17 das 43 amostras que isolamos no decorrer da última pandemia de gripe.
Resumo:
O presente trabalho faz parte de uma seqüência iniciada em 1953 com a verificação do efeito dos raios X sôbre o vírus da gripe em que observamos que os mesmos, em doses fracas, tem aumentado o seu poder patogênico para camundongos. Posteriormente, verificamos a ação do radium sôbre o vírus da gripe e da poliomielite. Neste último caso, o vírus irradiado mostrou-se ativo durante maior número de dias. Nas pesquisas aqui referidas, submetemos o vírus da coriomeningite linfocitária benigna a ação do radium, usando quatro agulhas de 1 mg desse elemento em dispositivo que idealizamos para êste fim. Depois de irradiada, foi a suspensão de vírus diluida a 10*-1, 10*-2 e 10*-3 para as inoculações em camundongos, juntamente com as diluições testemunhas. Observamos que o vírus resistiu pelo menos 264 dias, à temperatura de 4ºC. Quanto às alterações do poder patogênico provocadas pelo radium verificamos que o mesmo não se altera após 24 horas de irradiação. Diminue após 8 dias para aumentar, de modo seguro, após 20 e 33 dias. Iguala-se ao testemunha depois de 78 dias.