373 resultados para fezes bovinas


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Relatamos um caso incomum de associação de bronquite plástica (BP) com enteropatia perdedora de proteínas (EPP) em menina de 4 anos e 9 meses de idade. com dupla via de entrada de ventrículo único tipo esquerdo e concordância ventrículo-arterial submetida à cirurgia cavopulmonar total. com túnel lateral intracardíaco aos três anos. Tornaram-se chamativas a eliminação de molde brônquico de fibrina de 10 cm (BP) e a elevação de alfa-1-antitripsina de 52 mg/g de fezes. Em uso de sildenafila. programou-se. em caso de continuidade do processo. a ligadura do ducto torácico e transplante cardíaco.

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Procurou-se verificar se a digestão de alimento em saco de "nylon", acrescida por tratamento com pepsina, seria equivalente à digestão obtida pelo método direto clássico, o de coleta total de fezes, já determinado anteriormente com ovinos. Seguiu-se um delineamento experimental em blocos ao acaso, com 6 repetições e 4 tratamentos, ou seja, tratamento A: ração contendo 100% de feno de capim de Rhodes; B: 85% de feno de Rhodes mais 15% de farelo de côco; C: 70% de feno de Rhodes mais 30% de farelo de côco; e D: 100% de farelo de côco. O animal fistulado utilizado para teste foi um bovino adulto, macho, de raça holandesa; o tempo de permanência do saco de "nylon" no rume foi de 72 horas; e a dieta consistiu em feno de Rhodes à vontade mais 2kg de farelo de coco por dia. Os resultados foram analisados através de análise da variância e curvas de regressão, e a comparação entre métodos de digestibilidade pelo teste de Tukey. Houve influência da associação de alimentos sobre a digestibilidade da fibra bruta (FB) e dos extrativos não nitrogenados (ENN), mas não sobre as demais frações - matéria seca (MS), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB). A digestibilidade da fibra diminuiu com a inclusão e o acúmulo do nível de farelo na dieta. Não houve equivalência consistente entre os métodos testados de digestiblidade, variando ou não conforme o nutriente e o tratamento considerado. De modo geral, a inclusão de aproximadamente 15% de farelo de côco (tratamento B) favoreceu o melhor aproveitamento da dieta.

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Com o objetivo de conhecer a flutuação populacional de coleópteros na granja de aves do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça, em Pelotas, RS, foram utilizados seis métodos de coleta: 1 (fezes de galinhas com 0 a 7 dias); 2 (7 a 14 dias); 3 (14 a 21 dias); 4 (0 a 21 dias); 5 (fezes acumuladas) e 6 (armadilhas de tubo). Análises de regressão polinomial foram realizadas independentemente dos métodos de coleta. O estudo foi realizado de agosto de 1998 a julho de 1999. Foram capturados 12.449 coleópteros representados pelas seguintes espécies Carcinops troglodytes (Paykull, 1811) (Histeridae) (6.444); Alphitobius diaperinus (Panzer, 1797) (Tenebrionidae) (2.896); Somotrichus unifasciatus (Dejean, 1792) (Carabidae) (1.190); Gnathocerus cornutus (Fabricius, 1798) (Tenebrionidae) (947); Euxestus sp. (Cerylonidae) (394); Euspilotus rubriculus (Marseul, 1855) (Histeridae) (213); Ontholestes sp. (Staphylinidae) (190); Dactylosternum sp. (Hydrophilidae) (93); Mezium americanum (Laporte, 1840) (Ptinidae) (43); Palorus subdepressus (Wollaston, 1864) (Tenebrionidae) (27); Tenebroides mauritanicus (L., 1758) (Trogossitidae) (8); Xyleborus ferrugineus (Fabricius, 1801) (Scolytidae) (1); e espécimens não identificados de Dermestidae (3). O maior número de espécies ocorreu nos meses de março e julho e o menor, no mês de setembro. Em março foi registrada a maior abundância de coleópteros (2.159), enquanto que o menor índice de captura foi assinalado em outubro (633). A flutuação populacional foi estimada para C. troglodytes, A. diaperinus, S. unifasciatus, G. cornutus, Euxestus sp., E. rubriculus, Ontholestes sp. e Dactylosternum sp.

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Foi estudada a avifauna de quatro fragmentos florestais em uma área de cultivo de cana-de-açúcar na região de Campos dos Goytacazes, norte do estado do Rio de Janeiro. A dieta básica e a estrutura das guildas tróficas foi determinada. O estudo foi realizado de outubro de 2000 a julho de 2001, utilizando-se capturas com redes ornitológicas, registros visuais e auditivos e análise de fezes. Quarenta e quatro espécies foram registradas e agrupadas em oito guildas tróficas (insetívoros, granívoros, carnívoros, frugívoros, piscívoros, nectarívoros, onívoros e detritívoros). Estas espécies foram também subdivididas em guildas mais específicas, associadas a seus hábitats. Algumas espécies apenas sobrevoaram os fragmentos, como Egretta thula (Molina, 1782), enquanto outras foram consideradas residentes, como Manacus manacus (Linnaeus, 1766). Algumas, como Amazona amazonica (Linnaeus, 1766), somente utilizaram os fragmentos para repouso noturno. Espécies pequenas de sub-bosque provavelmente não se deslocaram entre fragmentos, dada a relativa grande distância entre eles. Predadores como Rupornis magnirostris (Gmelin, 1789) utilizaram tanto os fragmentos quando as áreas abertas e canaviais em seu entorno. Estes fragmentos estão em situação crítica, abrigando principalmente espécies generalistas e/ou especialistas de bordas; porém ainda são utilizados de alguma forma por espécies de interesse ecológico, como Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820) e A. amazonica.

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Este estudo disponibiliza dados sobre a fauna de Scarabaeinae que ocorre em plantio de eucalipto inserido em uma área originalmente aberta, citando quais espécies conseguem se estabelecer neste ambiente introduzido e sombreado. O levantamento de Scarabaeinae foi realizado em uma área de monocultura de eucalipto com armadilhas de interceptação de voo e armadilhas de queda iscadas com fezes humanas, banana em decomposição e carcaça, entre os meses de dezembro de 2005 e novembro de 2006. Foram capturadas 28 espécies pertencentes a 11 gêneros. Destas, 11 já foram registradas em ambientes de campo e mata nativa da região, outras 11 apenas em campo nativo, duas mostraram-se exclusivas ao plantio de eucalipto e quatro não foram identificadas a nível específico, o que não possibilitou a obtenção de maiores informações sobre registros em ecossistemas naturais da região. Os resultados obtidos mostraram que as espécies que ocorrem em eucalipto são generalistas em relação ao hábitat, apresentam preferência por ambientes sombreados e/ou são espécies "turistas". Este, contudo, representa um dos poucos levantamentos realizados na região e por isso, novos estudos são necessários a fim de obter maiores informações acerca da distribuição e resposta dos escarabeíneos aos sistemas naturais e antropizados.

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A região da cuesta de Botucatu caracteriza-se por um gradiente topográfico contendo um mosaico de ambientes com diferentes formações de vegetação natural (floresta estacional semidecidual, cerrado e matas ciliares), além de áreas antropizadas com a predominância de pastagens, plantações de cana-de-açúcar, laranja, e reflorestamentos de eucalipto, com paisagem fragmentada. Inserida nesta região, a Fazenda Experimental Edgardia, pertencente à Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, representa uma amostra desta heterogeneidade ambiental, tendo grande importância para a conservação da biodiversidade, tanto de flora como fauna. Entretanto, poucos são os estudos sobre a sua fauna, principalmente de mamíferos. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a fauna de mamíferos de médio e grande porte nesta área, e sua relação com o mosaico de habitats. Foram obtidos registros indiretos da presença de mamíferos através de vestígios (pegadas e fezes) em transectos (trilhas pré-existentes), ao longo de um ano. De março de 2004 a março de 2005 foram registradas 18 espécies de mamíferos silvestres de médio e grande porte. Quanto à ocorrência destacou-se Mazama sp., presente em todos os ambientes, com maior abundância relativa no ambiente de transição de floresta/Cerradão. Puma concolor (Linnaeus, 1771), Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758), Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766), Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798) e Dasypus novemcinctus (Linnaeus, 1758) também foram encontradas em praticamente todos os ambientes, e espécies como Chironectes minimus (Zimmermann, 1780), Cuniculus paca Linnaeus, 1766, Eira barbara (Linnaeus, 1758) e uma espécie do gênero Conepatus Gray, 1837 estiveram restritas a ambientes específicos. A análise de correspondência mostrou oito espécies com ocorrência em todos os ambientes: sete mais associadas aos ambientes de várzea, floresta e pastagem e três aos ambientes de cultura de arroz, transição entre floresta/Cerradão e vegetação natural em estádio sucessional secundário. Os resultados sugerem que a fauna de mamíferos de médio e grande porte na Fazenda Experimental Edgardia está sujeita às modificações ambientais que a região vem sofrendo. Embora existam preferências de algumas espécies por determinados hábitats, parece ocorrer certa plasticidade em relação às modificações de seus hábitats originais.

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O estudo objetivou avaliar a riqueza e composição de vertebrados de médio e grande porte em latrinas ativas e inativas de ariranhas [Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788)], em uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável na Amazônia Oriental Brasileira. O estudo foi realizado em 45 latrinas ao longo de 230 km nos rios Falsino e Araguari (0°55'N, 51°35'W), sendo que desse total, 24 apresentaram fezes frescas e 21 fezes velhas de ariranhas. De julho a novembro de 2012, cada latrina foi monitorada com uma armadilha fotográfica programada para operar por 24 horas. O esforço de campo resultou em 458,8 armadilhas/dia, sendo 247,5 armadilhas/dia em latrinas com fezes frescas e 211,3 armadilhas/dia com fezes velhas. Foram obtidos registros de 22 espécies de vertebrados. A maior parte das espécies registradas foram mamíferos (n = 13), seguida por aves (n = 6), e répteis (n = 3). As espécies mais frequentemente fotografadas foram paca [Cuniculus paca (Linnaeus, 1766); n = 21], jaguatirica [Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758); n =11], juriti-pupu (Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855; n = 8), ariranha [Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788); n = 7], e anta [Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758); n = 6], que foram responsáveis por 55,8% de todos os registros. A maior parte dos registros (69,5%) foram obtidos em latrinas com fezes frescas e o número de espécies foi maior (n = 19) do que os registrados em latrinas com fezes velhas (n = 15). No entanto, a dissimilaridade entre a comunidade de vertebrados entre latrinas com fezes frescas e velhas não diferiu. A média de visitação em latrinas com fezes frescas foi ligeiramente superior do que em latrinas com fezes velhas, embora essa diferença tenha sido apenas marginalmente significativa. Entretanto, houve uma diminuição no número de registros de felinos [Leopardus pardalis, Leopardus wiedii (Schinz, 1821) e Panthera onca (Linnaeus, 1758)], marginalmente significativo em latrinas com fezes frescas. Dessa forma, a presença de fezes frescas em latrinas ativas de ariranhas parecem aumentar o registro de espécies de vertebrados, sendo especialmente importante para os grupos que apresentam guilda trófica similar.

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RESUMO Padrões de riqueza de espécies, abundância, diversidade, equitabilidade e dominância, além da organização em guildas tróficas e comportamentais da fauna de Scarabaeinae foram analisados em três diferentes fitofisionomias (floresta, campo natural e lavoura) na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre setembro e novembro de 2012, através da utilização de armadilhas de queda iscadas com distintos recursos (fezes, carne em decomposição e banana fermentada). Foram capturados 9.325 espécimes, distribuídos em nove gêneros e 32 espécies. As espécies mais abundantes foram Onthophagus aff.tristis Harold, 1873, Canthidium aff.trinodosum (Boheman, 1858), Canthon aff.fallax Harold, 1868, Canthon lividusBlanchard, 1845 e Deltochilum morbillosum Burmeister, 1848 que representaram 65,54% do total de indivíduos amostrados. A floresta apresentou os valores mais elevados de número de indivíduos e de espécies. A menor riqueza foi observada no campo, enquanto a lavoura apresentou a menor abundância de indivíduos. Scarabaeinae apresentou diferenças quali- e quantitativas em suas assembleias pelas fitofisionomias amostradas. A floresta abrigou a maior riqueza observada de espécies e uma fração destas é exclusiva deste ambiente, e dificilmente ocorre em outros tipos de ecossistemas. A floresta apresentou uma proporção maior de espécies generalistas ou copro-necrófagas em sua composição. Outra parte desta fauna, representada por espécies coprófagas, está adaptada ao ambiente aberto indicando uma modificação na guilda alimentar causada pela substituição da floresta por pastagem. Dessa forma, em um contexto mais amplo a paisagem pode desempenhar um papel importante na diversidade de Scarabaeinae.

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Recapitulamos, neste trabalho, os principais dados que documentam a existencia de portadores de parasitos na ancilostomose, o papel da nutrição nesta doença e nas anemias em geral, e tambem as diversas concepções sôbre a patogenia dessa verminose. Apresentamos cinco casos de ancilostomose com graves anemias (Hb. de 13 a 30%), curados e assim conservados mediante diaria administração de ferro, durante lomgo tempo (3 a 10 mêses), apesár da persistencia de infestações muito intensas (25 a 40 mil ovos de ancilostomo por gr. de fezes). No periodo da manutenção fôram feitos diferentes exames, que mostraram quasi sempre cifras normais ou muito proximamente normais, persistindo, entretanto, uma intensa eosinofilia no sangue periferico. Fica assim constatado quais as perturbações corrigidas pelo ferro e quais as derivadas de uma ação direta do verme parasito. Discutimos, finalmente, a pouca ação dos processos diretos resultante da atividade do helminto, em relação á influencia preponderante da alimentação, salientando-se nesta última a importancia essencial da riqueza em ferro.

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Estudamos 25 casos escolhidos de Ancylostomose, procurando determinar quaes os factores que provocam a regeneração hematica, procurando o mechanismo desta regeneração e o desenvolver do processo anemiante. Preferimos seleccionar um numero pequeno de casos e acompanhal-o durante um largo tempo, observando alguns delles durante 1 a 1 anno e meio. A parte hematologica constou, além de 568 exames rotineiros (numeração das hematias, dosagem de Hb., determinação do hematocrito, e na maioria das vezes, determinação da taxa de reticulocytose verificação do aspecto morphologico do sangue em esfregaços), de pesquisas sobre a resistencia globular, sobre a taxa de proteinas no sôro, e em alguns casos, contagem de plaquetas, determinação da viscosidade, etc. Empregamos para estas pesquizas os methodos usuaes, a não ser na determinação da resistencia globular, para a qual descrevemos detalhadamente um processo pouco usado. Durante todo o transcorrer das observações, a actividade biologica dos helminthos parasitos foi controlada por numerosos exames de fezes, que constavam da pesquiza de ovos eliminados, de reacções chimicas que demonstrassem a presença de sangue. Exames de urina foram feitos periodicamente e outros exames foram praticados quando sobrevinha uma complicação ou qualquer facto inesperado. Observamos nos casos graves da doença, uma anemia de caracteristicas fixas. E' uma anemia hypochromica, microcytica, fracamente regenerativa. Verificamos que a degeneração dos indices hematicos, isto é, que o grau de hypochromia e micocytose, não se apresentam nestes casos extremos de modo variavel, mas sim, de maneira particularmente constante; e verificamos mais que estes indices assim degenerados (Ind. Vol. 53 uc., Ind. Hb. 13 yy, Ind. Sat. 23%) tambem são encontrados segundo observações de outros autores, em varias anemias hypochromicas humanas ou de outros mammiferos. No exame de esfregaços, são extremamente raros ou mesmo ausentes, os normoblastos, as hematias com restos nucleares e as hematias polychromaticas. A reticulose oscilla em torno de 3%. Este aspecto é constante nos casos graves, sendo entretanto variavel na unidade de volume o numero destas hematias acima caracterisadas. A média dessa ultima cifra em numerosos casos é de 2,50 M., o que determina uma taxa de Hb. egual a 23%. Ao analysarmos certas observações, que descrevem aspectos hematologicos differentes daquelles aqui descriptos, concluimos pela existencia nesses casos anomalos, de superposições de outras doenças, cuja etio-pathogenia nada tem a ver com os factores que determinam o apparecimento da anemia ancylostomotica. A regeneração hematica processa-se na Ancylostomose unicamente após a administração de ferro em dóses variaveis, conforme o sal empregado. Mostraram-se inactivas nos casos aqui observados, as administrações de figado crú, triptophano, hystidina, lecithina, Vit. B, saes de arsenico, manganez, cobalto, cobre e a alimentação com dietas ricas em ferro. Em virtude dos resultados que obtivemos com a administração isolada de ferro, concluimos pela inefficiencia da administração de substancias pyrrholicas, da fracção hepatica sensivel nas anemias hypochromicas, e da associação ao ferro de acido chlorhydrico. Todas essas substancias, e tambem a elimanação simples dos helminthos parasitos, não só mostraram-se isoladamente sem acção sobre o sangue, como não auxiliaram a regeneração provocada pelo ferro...

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O xenodiagnostico é um processo muito valioso para o diagnostico etiologico da moléstia de Chagas. Consiste em alimentar-se barbeiros normais em supótos portadores da infecção e determinar-se, depois, si eles adquirem ou não o parasitismo. Em cada região deve ser empregada, de preferência, o transmissor local mais importante. Três a seis ninfas famintas são geralmente empregadas em cada prova, devendo ficar em contacto com o doador até encherem-se completamente (15-30 minutos). Si o exame de fezes – espontaneamente eliminadas ou obtidas por punção anal – não revelar a presença de flagelados, os insetos devem ser dissecados 40 a 60 dias depois da sucção, para exame do conteúdo duodenal.

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1) — Duas amostras de vírus capazes de produzir uma mielencefalite foram isoladas de dois camundongos brancos suíços, de criação, espontâneamente infetados, em um total de 7.000 animais examinados; uma terceira amostra foi obtida por trituração e filtração dos intestinos de camundongos aparentemente normais. 2) — Foram feitas separadamente dez passagens por inoculação intra¬cerebral em camundongos jovens e adultos. Verificou-se por testes de imunidade cruzada que as três amostras eram idênticas. Prossegiu-se então nas passagens com apenas uma das amostras. 3) — O poder infetante aumenta com o número de passagens: o período médio de incubação diminui e aumenta a letalidade. 4) — A infecção espontânea e experimental é descrita. A doença parece ser mais comum em animais jovens. O período de incubação varia de 5 a 30 dias. Às vêzes observa-se uma fase prodromica: fraqueza, menor atividade, dificuldade em andar; geralmente surge a paralisia flácida sem sintomas prévios, na grande maioria das vêzes, nos membros posteriores. Três formas clínicas foram observadas: super-aguda, aguda e crônica. 5) — Em camundongos normais o vírus pode ser demonstrado nas fezes e nos intestinos. Ele é comum no tubo digestivo e só ocasionalmente invade o sistema nervoso central, ou melhor, a encefalomielite e primàriamente uma doença do trato digestivo no qual a invasão do SNC é um acidente. 6) — O vírus passa através de velas de CHAMBERLAND L3 e L5, em BER KEFED V, N e W e em filtro Seitz EK, a suspensão sendo tão ativa como antes da filtração. Conserva-se bem em glicerina a 50% pelo menos 60 dias, se guardado na geladeira. Suspensão de cérebro e medula aquecida em banho-maria a 56°C por 30 minutos perde a atividade. 7) — O título variou entre 4.000 e 20.000 dmm. 8) — Obteve-se infecção por inoculação intracerebral, por instilação nasal e, com menos regularidade, por inoculação intraperitoneal; a via gástrica deu sempre resultados negativos. Camundongos muito jovens são mais suscetíveis do que os adultos. 9) — O vírus foi sempre isolado ate 90 dias pos-inoculação, do cérebro e da medula de camundongos com paralisia. Animais inoculados por via i.c., que permaneceram aparentemente normais, albergam o vírus no cérebro pelo menos durante 30 dias. 10) — Não foi possível isolar vírus do fígado, pulmão, bago, rim e sangue de camundongos infetados por via intracerebral. 11) — Camundongos que foram inoculados por via i.c. e não apresentaram sintomas de infecção, mostraram-se em geral imunes a uma posterior inoculação de vírus. Os soros de animais convalescentes apresentam anticorpos neutralizantes verificados por provas de proteção. 12) — A inoculação intracerebral do vírus em macaco, coelho, cobaia e rato, todos jovens, não produziu infecção. 13) — As lesões encontradas foram de poliomielencefalite aguda, com atrofia do corno anterior da medula. Ao nível da substancia cinzenta medular e cerebral encontram-se abundantes focos inflamatórios, com predominância de mononucleares, bem como em torno de numerosos vasos. Em certos pontos do cérebro, sobretudo no rinencéfalo, foram vistos focos extensos de encefalite hemorrágica. É evidente que em torno do foco e participando das infiltrações celulares, muitos elementos microgliais puderam ser reconhecidos. As meninges, especialmente a pia-máter, mostraram-se levemente alteradas e assim mesmo em focos esparsos.

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Quatro grupos de 6 gatos (24 gatos) recém-nascidos e desmamados receberam "per os", respectivamente, suspensões de toxoplasmas de camundongos com 3-4 dias de infecção, de 4 amostras de T. gondii. Cada grupo teve um gato testemunha. Nenhum dos gatos de experiência eliminou oocistos atribuíveis a T. gondii, em períodos de observação de 6 a 20 dias; e suas fezes, conservadas 2-4 dais em bicromato de potássio a 2,5% e ministradas "per os" a camundongos, não induziram toxoplasmose nesses roedores. Com exceção dos que eram portadores de Isospora, os gatos não mostraram formas evolutivas de coccídios no epitélio intestinal. Em todos os grupos a infecção toxoplásmica foi comprovada pela positividade da reação de Sabin & Feldman (1:16 a 1:1024); e pelo isolamento de toxoplasmas pela inoculação de triturados dos seus principais órgãos em camundongos indicadores. De um modo geral, os gatos mais crescidos não mostraram sinais de doença, porém os outros, e principalmente os recém-nascidos adoeceram e vários morreram de toxoplasmose sistêmica: esplenite, hepatite, enterite, penumonia e, mais raramente, miocardite e encefalite. Os toxoplasmas foram encontrados em todos esses órgãos e, tamém, nos rins e supra-renais.

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Enterobactérias com fator infeccioso de resistência a drogas, foram isoladas em fezes de 113 crianças internadas no Instituto de Puericultura da U.F.R.J e no Hospital Jesus nos períodos 1960-1964 e 1970-1973, verificando-se que 71,6% das crianças excretaram bactérias resistentes, das quais 41,3% a uma única droga e 58,7% a várias drogas.

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Durante o período de 1962 a 1971, foram identificadas 164 amostras de salmonelas, isoladas a partir de fezes de crianças e de adultos, possuidores ou não, de problemas entéricos e residentes na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados obtidos na caracterização sorológica dessas culturas, evidenciaram uma nítida predominância de Salmonella enteritidis, pertencentes ao grupo sorológico B. Dentre os sorotipos de Salmonella enteritidis, que se destacaram pela maior frequência de isolamentos, citam-se os seguintes: Typhimurium Newport, Anatum e Thompson.