724 resultados para acúmulo de forragem
Resumo:
O araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh) é uma espécie frutífera cultivada em escala doméstica na região Amazônica. Entretanto, pouco se conhece sobre seu requerimento nutricional na fase de muda. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da calagem e da adubação fosfatada sobre o crescimento e nutrição de mudas de araçá-boi. O experimento foi conduzido em viveiro, com amostras de um Latossolo Amarelo distrófico, em delineamento experimental de blocos casualizados e esquema fatorial 5 x 5: cinco doses de calcário (0; 1,37; 2,83; 4,29 e 5,75 g por muda) e cinco de fósforo (0, 100, 200, 400 e 600 mg kg-1 de P), com quatro repetições. Dez meses após o transplante, foram avaliados o crescimento em altura e em diâmetro, a matéria seca da parte aérea e das raízes e o acúmulo de nutrientes na parte aérea das plantas. As doses de calcário influenciaram significativamente a altura, o diâmetro, a matéria seca da parte aérea, das raízes e total das mudas. As doses de fósforo influenciaram apenas o crescimento em diâmetro a matéria seca da parte aérea e total. Houve efeito significativo das doses de calcário e de fósforo sobre o acúmulo de macro e micronutrientes na parte aérea das plantas, exceto para o Cu, influenciado apenas pelas doses de calcário. O melhor desenvolvimento das mudas de araçá-boi pode ser obtido com a aplicação de até 3,77 g de calcário e 6,21 g de superfosfato triplo por muda.
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Apesar de relativamente recente, nota-se um acúmulo crescente e robusto de evidências experimentais e clínicas que apontam um estado gradativo de ativação imune-inflamatória em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Níveis elevados de diversas citocinas são encontrados na circulação e no músculo cardíaco de indivíduos com IC, correlacionando-se, invariavelmente, com o grau de gravidade da doença e agindo na disfunção endotelial, no estresse oxidativo, na indução de anemia, na apoptose miocitária e na perda gradativa de massa muscular esquelética - no que se convencionou denominar o paradigma inflamatório da IC. Não só o miocárdio, mas diversos tecidos parecem sintetizar tais citocinas e perpetuar esse contínuo estado de inflamação em baixo grau, inclusive leucócitos, monócitos, células musculares esqueléticas e endoteliais - em resposta a estímulos hemodinâmicos, infecciosos, à hipóxia, ao estresse oxidativo e à ativação neuro-humoral, entre outros. Desse modo, forma-se uma rede de moléculas que interagem entre si, estabelecendo, ainda, conexões com outros eixos que efetivamente contribuem para a deterioração clínica dos pacientes - o que se encaixa no modelo fisiopatológico de acometimento multissistêmico que tem sido cada vez mais atribuído à IC. Ainda que a dosagem periférica desses biomarcadores reúna evidências bastante sólidas de poder prognóstico, os resultados dos ensaios terapêuticos que modularam em fase clínica a alça imune-inflamatória foram, até então, pouco encorajadores. Desse modo, acreditamos que é fundamental compreender melhor a ativação inflamatória e sua multifacetada relação com os eixos de descompensação da doença, para que possamos estabelecer novas perspectivas terapêuticas com impacto de relevância em um futuro próximo.
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As cardiomiopatias restritivas podem possuir diversas etiologias, entre elas destacam-se as doenças de depósito por diferentes materiais, como por desmina. As desminopatias são patologias incomuns, que evoluem com distúrbios de condução, miopatias periféricas e disfunção ventricular. O presente relato descreve paciente com bloqueio átrio ventricular total como evento inicial, sendo acometido posteriormente por alterações musculares esqueléticas e insuficiência cardíaca. Na investigação foi definido diagnóstico de cardiomiopatia restritiva por acúmulo de desmina.
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OBJETIVO: Avaliar a importância da interação entre a integrina Mac-1 dos leucócitos (a Mb 2) e a glicoproteína (GP) Iba das plaquetas para o recrutamento de leucócitos após a lesão vascular e o efeito da neutralização da interação Mac-1-GPIba sobre a proliferação celular e a hiperplasia neointimal desencadeadas por lesão vascular. MÉTODOS: Um peptídeo denominado M2 ou anticorpo anti-M2 foi desenvolvido para bloquear a interação Mac-1-GPIba . Esse peptídeo foi injetado e comparado com anticorpo-controle em camundongos C57B1/6J submetidos a lesão vascular da artéria femoral com corda-guia. Um, cinco ou 28 dias após a lesão vascular, as artérias femorais foram retiradas para a realização de morfometria e imuno-histoquímica. RESULTADOS: O bloqueio da interação Mac-1-GPIba promoveu uma redução estatisticamente significativa do número de leucócitos na camada média no primeiro dia após a lesão vascular (controle: 7,9±5,0% do total de células versus anti-M2: 2,0±1,6%, p=0,021), bem como determinou uma diminuição estatisticamente significativa do acúmulo de leucócitos na neoíntima em cinco e 28 dias (controle: 42,3±12,9% versus anti-M2: 24,6±10,8%, p=0,047 e controle: 7,9±3,0% versus anti-M2: 3,3±1,3%, p=0,012; respectivamente). A proliferação celular na camada média do vaso em cinco dias pós-lesão foi reduzida com o bloqueio da interação Mac-1-GPIba (controle: 5,0±2,9% do total de células versus anti-M2: 1,8±0,5%; p=0,043), assim como houve diminuição significativa da proliferação celular na camada íntima do vaso em 28 dias (controle: 3,8±1,7% versus anti-M2: 2,0±1,2%; p=0,047). O bloqueio da interação Mac-1-GPIba também determinou uma redução estatisticamente significativa do espessamento intimal em 28 dias pós-lesão (controle: 10.395±3.549 µm² versus anti-M2: 4.561±4.915 µm²; p=0,012). CONCLUSÃO: O recrutamento de leucócitos após a lesão vascular é dependente da interação Mac-1-GPIba e a neutralização dessa interação inibe a proliferação celular e a formação neointimal.
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FUNDAMENTO: A prevalência de obesidade e pressão arterial (PA) tem aumentado em crianças e adolescentes, enquanto os domínios da atividade física declinaram. OBJETIVO: Identificar e associar o excesso de peso, de gordura corporal e de PA elevada entre os estudantes ativos e passivos no deslocamento à escola. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.570 escolares de 7 a 12 anos de idade, de João Pessoa, PB. Os estudantes responderam a um questionário sobre a forma de deslocamento à escola (ativo = caminhada/bicicleta ou passivo = carro/moto/ônibus) e o tempo despendido. O excesso de peso foi determinado no IMC > 25 kg/m², a gordura no percentil > 85 da dobra tricipital e a PA elevada no percentil > 90. Na análise, utilizaram-se o teste qui-quadrado e a regressão de Poisson. RESULTADOS: O deslocamento ativo associou-se à menor prevalência de excesso de peso e de gordura, em relação ao passivo (p < 0,05). A razão de prevalência (RP) para o excesso de peso associou-se à gordura (masculino: RP = 6,45, IC95% = 4,55-9,14; feminino: RP = 4,10, IC95%= 3,09-5,45), à PAS elevada (masculino: RP = 1,99, IC95%= 1,30-3,06; feminino: RP = 2,09, IC95%= 1,45-3,01) e à PAD elevada nas meninas (RP = 1,96, IC95% = 1,41-2,75). Não houve associação com o deslocamento ativo (p > 0,05) CONCLUSÃO: O deslocamento passivo à escola associou-se ao excesso de peso e gordura, e dissociou-se da PA elevada. O excesso de peso associou-se ao excesso de gordura e à PA elevada. É preciso prevenir o excesso de peso, como meio de evitar o acúmulo de gordura e o aumento da PA.
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FUNDAMENTO: A inatividade física na adolescência está relacionada com o acúmulo de gordura corporal, o que aparentemente pode aumentar a probabilidade do surgimento e desenvolvimento das alterações metabólicas. OBJETIVO: Verificar a predisposição dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes com diferentes níveis de gasto energético. MÉTODOS: Foram selecionados 108 rapazes e 132 moças, com idades entre 12 e 17 anos. O gasto energético diário foi obtido pelo questionário proposto por Bouchard e cols. Previamente dividiu-se amostra através dos quartis de gasto energético (kcal/kg/dia) para composição dos grupos: sedentário (GS), moderadamente ativo (GM) e ativo (GA). Para avaliar as concentrações de colesterol total (CT), HDL-C e triglicérides (TG), utilizou-se o método enzimático-colorimétrico. O LDL-C foi calculado pela fórmula de Friedewald e cols. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância de um fator, adotando p<0,05. RESULTADOS: Para o sexo masculino, foram encontradas diferenças significativas entre os grupos na variável CT (mg/dl), sendo o GA (121,56±19,15) diferente do GM (142,70±27,65) e do GS (145,63±36,54), assim como o GM diferiu do GS (F=3,70 e p=0,03). Para a variável TG (mg/dl), o GA (65,69±18,95) diferiu-se do GM (82,25±33,73) e do GS (97,44±45,95), assim como o GM diferiu do GS (F=3,40 e p=0,04). Para o sexo feminino não foram encontradas diferenças significativas em razão do gasto energético diário. CONCLUSÃO: Os rapazes mais ativos apresentam menores concentrações de CT e TG quando comparados aos seus pares moderadamente ativos e sedentários.
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O acúmulo de quilo no espaço pericárdico ou quilopericárdio é uma condição que, com maior frequência, ocorre após trauma, cirurgia cardíaca e torácica ou associado a tumores, tuberculose ou linfoangiomatose. Quando não é possível a identificação precisa da etiologia, o quilopericárdio é denominado primário ou idiopático. Essa é uma situação clínica rara. Descrevemos um caso em paciente do sexo feminino, com 20 anos de idade, tratada cirurgicamente. A propósito do caso, apresentamos breve revisão da literatura e comentários sobre quadro clínico, etiopatogenia, exames diagnósticos complementares e opções de tratamento.
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O processo de angiogênese envolve uma sequência complexa de estímulos e respostas integradas, como estimulação das células endoteliais (CE) para sua proliferação e migração, estimulação da matriz extracelular, para atração de pericitos e macrófagos, estimulação das células musculares lisas, para sua proliferação e migração, e formação de novas estruturas vasculares. Angiogênese é principalmente uma resposta adaptativa à hipóxia tecidual e depende do acúmulo do fator de crescimento induzido pela hipóxia (FIH-1 α) na zona do miocárdio isquêmico, que serve para aumentar a transcrição do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e seus receptores VEGF-R, pelas CE em sofrimento isquêmico. Esses passos envolvem mecanismos enzimáticos e proteases ativadoras do plasminogênio, metaloproteinases (MMP) da matriz extracelular (MEC) e cinases que provocam a degradação molecular proteolítica da MEC, bem como pela ativação e a liberação de fatores de crescimento, tais como: fator básico de crescimento dos fibroblastos (FCFb), VEGF e fator de crescimento insulínico-1 (FCI-1). Posteriormente, vem a fase intermediária de estabilização do novo broto neovascular imaturo e a fase final de maturação vascular da angiogênese fisiológica. Como conclusões generalizáveis, é possível afirmar que a angiogênese coronária em adultos é, fundamentalmente, uma resposta parácrina da rede capilar preexistente em condições fisiopatológicas de isquemia e inflamação.
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FUNDAMENTO: O acúmulo de gordura visceral é considerado o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas. OBJETIVO: Determinar a prevalência de obesidade visceral e avaliar sua associação com fatores de risco cardiovasculares em mulheres jovens do Estado de Pernambuco. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com dados da "III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição", envolvendo mulheres entre 25 e 36 anos. Avaliaram-se as variáveis: Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC), Razão Cintura-Estatura (RCE), Volume de Gordura Visceral (VGV) estimado por equação preditiva, Pressão Arterial Sistólica e Diastólica (PAS, PAD), Colesterol Total (CT), Triglicerídeo (TG), Glicemia de Jejum (GJ). RESULTADOS: Foram avaliadas 517 mulheres, com mediana de idade de 29 anos (27-32) e prevalência de obesidade visceral de 30,6%. Valores de IMC, PAS, PAD e TG foram superiores no grupo com obesidade visceral: IMC = 28,0 kg/m² (25,0 - 21,4) vs 23,9 kg/m² (21,5 - 26,4); PAS = 120,0 mmHg (110,0 - 130,0) vs 112,0 mmHg (100,0 - 122,0); PAD = 74 mmHg (70 - 80) vs 70 mmHg (63 - 80); TG = 156,0 mg/dL (115,0 - 203,2) vs 131,0 mg/dL (104,0 - 161,0), respectivamente, p < 0,01. Idade, PAS, PAD, TG e CT apresentaram correlação positiva e significante com o VGV: r = 0,171; 0,224; 0,163; 0,278; 0,124; respectivamente, p < 0,005. CONCLUSÃO: Verificou-se uma elevada prevalência de obesidade visceral, estando estatisticamente correlacionada a fatores de risco cardiovasculares.
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FUNDAMENTO: Pacientes com talassemia major (TM) apresentam hemólise crônica e necessitam de transfusões sanguíneas egularmente que podem causar cardiomiopatia por sobrecarga de ferro e insuficiência cardíaca crônica. A hemocromatose é caracterizada por acúmulo excessivo de ferro nos tecidos; acometimento do coração é a principal causa de óbito em pacientes com talassemia. OBJETIVO: Avaliar as estruturas e a função cardíaca por meio de ecocardiografia com Doppler convencional e Doppler tecidual em pacientes com TM, sem evidência clínica de insuficiência cardíaca. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional prospectivo de 18 pacientes com TM que recebem transfusão sanguínea regularmente. Para avaliar, separadamente, os efeitos da anemia e da transfusão sanguínea, dois grupos controles pareados por gênero, idade, peso e altura foram incluídos: um com indivíduos saudáveis (Saudável, n = 18) e outro com pacientes com anemia por deficiência de ferro (Anemia, n = 18). Análise estatística foi realizada utilizando ANOVA seguida pelo teste de Tukey ou Kruskal-Wallis e teste de Dunn. RESULTADOS: As seguintes variáveis ecocardiográficas apresentaram valores significativamente mais elevados no grupo TM do que nos grupos Anemia e Saudável: índice de volume do átrio esquerdo (Saudável: 16,4 ± 6,08; Anemia: 17,9 ± 7,02; TM: 24,1 ± 8,30 cm/m); razão E/Em septal mitral (Saudável: 6,55 ± 1,60; Anemia: 6,74 ± 0,74; TM: 8,10 ± 1,31) e duração do fluxo reverso em veias pulmonares [Saudável: 74,0 (59,0-74,0); Anemia: 70,5 (67,0-74,0); TM: 111 (87,0-120) ms]. Arazão E/A mitral foi maior no grupo TM do que no grupo Anemia (Saudável: 1,80 ± 0,40; Anemia: 1,80 ± 0,24; TM: 2,03 ± 0,34). Não foram encontradas diferenças entre os grupos em variáveis estruturais do ventrículo esquerdo e em índices de função sistólica. CONCLUSÃO: A ecocardiografia com Doppler convencional e o Doppler tecidual permite que alterações na função diastólica do ventrículo esquerdo sejam identificadas em pacientes assintomáticos com talassemia major.
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Foi desenvolvido em casa de vegetação, na E. S.A."Luiz de Queiroz", em Piracicaba (SP), um experimento, utilizando-se Latossol Vermelho Amarelo, fase arenosa, originalmente sob vegetação de cerrado, do município de Itirapina (SP), cujo objetivo foi estudar os efeitos de níveis de fósforo (0, 16 e 32 ppm), boro (0, 2 e 4 ppm), zinco (0, 3 e 6 ppm) e calagem (0 e 6,0 g CaCO3 + 2,5 g MgCO3) por vaso no teor de micronutrientes de folhas de Eucalyptus grandis (Hill, Ex-Maiden). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado num esquema fatorial 3³ na presença e ausência de calagem. Cada parcela foi constituída de um vaso contendo 8,0 kg de terra e duas plantas. As adubações com boro e zinco aumentaram as concentrações desses micronutrientes nas folhas das plantas. Verificou-se acúmulo de boro nos tecidos das folhas, em níveis considerados tóxicos, quan do se adicionou ao solo 2 e 4 ppm de boro. A calagem diminuiu as concentrações de zinco das folhas das plantas.
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O presente trabalho foi desenvolvido visando atingir os seguintes objetivos: 1. quantidade de nutrientes extraídos pelas diversas partes da planta; 2. quantidade exportada pela produção. Foi instalado em fatorial 3³ com três repetições em solo da série Guamium em Piracicaba, SP, usando-se a cultivar IAC-2 de hábito de crescimento indeterminado. Foram aplicados no sulco: 0, 20 e 40 kg de N por ha; 0, 60 e 120 kg de p2O5 por ha, e 0, 30 e 60 kg de K2O por ha. Foram colhidas amostras de plantas, em intervalos de 21 dias, a partir da emergência, até a queda parcial das folhas (105 dias) e analisadas para N, P, K, Ca, Mg e S. Os grãos, também foram analisados para os elementos citados. O período de maior velocidade da absorção dos nutrientes pelas folhas e caules esta entre 44 a 58 dias de idade para as folhas e entre 55-76 dias para os caules. As quantidades de nutrientes extraídos foram afetados pelas partes da planta, com exceção de N e Mg e pelas doses de P aplicados. O acumulo de N, P, K e Mg nos grãos foi afetado somente pelas doses de P aplicados. O acúmulo de Ca e S nos grãos não sofreu influência da adubação NPK.
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Sendo o capim gambá (Andropogon gayanus Kunth, var. bisquamalatus (Hochst) Hack) uma espécie promissora para a pecuária brasileira, este trabalho foi conduzido a fim de se determinar o peso de matéria seca, concentração e acúmulo de macronutrientes a partir dos 20 dias após a germinação até o florescimento. Foi plantada uma area de meio hecta-situada em uma terra roxa estruturada, convenientemente adubada. Em intervalos de 20 dias após a germinação até aos 140 dias, plantas foram coletadas e sub-divididas em folhas e caules. O material seco a 80°C foi analizado para N, P, K, Ca, Mg, S. A produção maxima de matéria seca foi verificada aos 80 dias representada, por 13,82 g/planta, correspondendo a 50.000 kg por hectare. Aos 80 dias de idade, a gramínea extraiu as seguintes quantidades dos nutrientes: 156,85 mg de N; 16,23 mg de P; .....278,70 mg de K; 38,45 mg de Ca; 22,92 mg de Mg; 7,76 mg de S. Verificou-se que a concentração em P, K diminui nas folhas com a idade da planta; sendo que a concentração em N, Ca, Mg, S nas folhas não foi afetada. No caule houve uma diminuição em N, P, K, Ca e Mg com o aumento da idade, sendo que a concentração de S não foi afetada.
Resumo:
Sendo o capim gambá (Andropogon gayanus var. bisquamulatus) uma espécie promissora para a América Tropical, o trabalho foi conduzido no sentido de se determinar a concentração e acúmulo de micronutrientes a partir dos 20 dias após a germinação até o florescimento aos 140 dias. Foi plantada uma área de meio hectare situada em uma terra roxa estruturada e convenientemente adubada. Em intervalos de 20 dias após a germinação até aos 140 dias, plantas foram coletadas e sub-divididas em folhas e caule. 0 material seco a 80°C foi analisado para B, Cu, Fe, Mn e Zn. Aos 80 dias de idade, a gramínea extrai por planta (colmo): 0,15 mg B; 0,05 mg Cu; 3,74 mg Fe; 1,15 mg Mn e 0,23 mg Zn. A concentração de Mn diminui nas folhas com a idade da planta, sendo que a concentração de B nas folhas não é afetada. No caule há diminuição na concentração de B, Cu e Fe com o aumento da idade, sendo que a concentração de Mn e Zn não é afetada.
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Estudou-se o desempenho de cafeeiros (Coffea arabica L. cv. Mundo Novo) originários de quatro ecossistemas diferentes (sombra, meia sombra, pleno sol e casa de vegetação), quando submetidos a condições de campo. Realizaram-se avaliações da morfologia, desenvolvimento e produtividade biológica do cafeeiro. Efetuaram-se também determinações da nutrição mineral, infestação de pragas e solarização. O crescimento em altura revelou-se superior nas plantas originárias de casa de vegetação e meia sombra. O número de ramos mostrou-se mais elevado em cafeeiros provenientes de locais mais ensolarados, sendo que plantas originárias de locais mais sombreados apresentaram maior número de folhas por ramo. Nestes três parâmetros notou-se uma tendência de recuperação nas condições de campo em cafeeiros provenientes de sombra. O peso da matéria seca foliar revelou-se mais elevado em plantas oriundas de meia sombra e mais baixo naquelas provenientes de casa de vegetação, sendo que nos dois ocorreu adaptação às condições de campo num período de 75 dias. O peso da matéria seca do caule e das raízes mostrou-se mais alto nos cafeeiros originários de casa de vegetação, sendo que a melhor adaptação às condições uniformes também ocorreu com as plantas oriundas da sombra. Quanto ao aspecto nutricional, determinaram-se teores mais elevados de N foliar em plantas oriundas de pleno sol e níveis mais altos de P e Ca em cafeeiros originários de meia sombra. Esse tratamento promoveu também acúmulo de Zn no cafeeiro. O caule dos cafeeiros mostrou teores de nutrientes inferiores às folhas, exceto o nível mais alto de Zn e os níveis semelhantes de Cu. Plantas originárias de pleno sol apresentaram teores mais elevados de Ca e S. As raízes mostraram níveis de nutrientes superiores ao caule e inferiores às folhas, exceto no caso do Cu, Zn e Mn, que se revelaram mais altos no sistema radicular. O nível de infestação de Perileucoptera coffeclla mostrou-se mais elevado nas plantas provenientes de casa de vegetação, sendo que cafeeiros originários de locais sombreados revelaram-se pouco afetados. A infestação de Coccus viridis revelou-se sempre mais elevada em plantas provenientes de meia sombra. Cafeeiros oriundos de pleno sol e ca sa de vegetação não sofreram solarização, sendo que aqueles provenientes de meia sombra e sombra sofreram danos crescentes nas folhas. Sombreamento afetou o desenvolvimento dos cafeeiros em função de sua intensidade e interação com outros fatores bióticos e abióticos do ecossistema.