322 resultados para Periódicos brasileiros 1939-1947


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O sistema plantio direto (SPD) altera a taxa dos processos que ocorrem no solo, porm pouco se conhece sobre sua influncia na mineralogia de solos tropicais e subtropicais. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito do SPD na mineralogia dos xidos de Fe pedognicos e sua relao com a matria orgnica do solo (MOS). Amostras de solos foram coletadas em 14 profundidades da camada superficial (0 a 0,20 m) de dois Latossolos sob SPD e sistema de preparo convencional (SPC), em reas experimentais de longa durao, no sul do Brasil (Santo ngelo, RS) e na regio do Cerrado (Dourados, MS). A identificao mineralgica foi realizada por difrao de raios X (DRX), sendo determinados os teores de Fe extrados por DCB (Fed) e por oxalato de amnio (Feo) e os teores de carbono orgnico total (COT). Nos dois solos predominaram os minerais caulinita e hematita, e o SPD no afetou os teores mdios de Fed, Feo, COT e a razo Feo/Fed na camada de 0-0,20 m, em comparao ao solo em SPC. Entretanto, no Latossolo subtropical (LVdf-1), com boa distribuio de chuvas durante o ano e temperaturas mais amenas, houve aumento dos teores de COT e da frao humina na camada superficial do solo (0-0,03 m) sob SPD. Ademais, essas variveis apresentaram relao positiva com os teores de Feo e razo Feo/Fed. Contrariamente, no Latossolo tropical (LVdf-2), com concentrao das chuvas no vero (outubro a maro), no houve efeito do SPD na distribuio do COT e das fraes hmicas no solo. Neste solo, os teores de Feo e da razo Feo/Fed apresentaram relao positiva com a profundidade do solo e negativa com os teores de COT e da frao humina. Provavelmente esses resultados so conseqncia do reordenamento dos xidos de Fe, possivelmente a partir da dissoluo redutiva da hematita e da maghemita nas camadas mais superficiais e da neoformao de xidos de Fe de baixa cristalinidade nas camadas mais profundas.

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As substncias hmicas que compem a matria orgnica do solo participam de forma ativa dos processos pedogenticos do solo, em especial dos horizontes diagnsticos O e H hstico, A chernozmico, A hmico e B espdico. Este trabalho teve como objetivo determinar o teor de C orgnico das substncias hmicas e avaliar sua influncia na separao de horizontes diagnsticos. Foram utilizados 56 horizontes diagnsticos de diferentes regies do Brasil, 52 superficiais (H hstico, A chernozmico, A proeminente, A hmico e A moderado) e quatro subsuperficiais (B espdico). Nesses solos, foram feitas a caracterizao qumica e fsica, e tambm de C orgnico, da frao cidos flvicos (C-FAF), frao cidos hmicos (C-FAH) e humina (C-HUM), as relaes C-FAH/C-FAF e C-EA/C-HUM (C-EA = C-FAF + C-FAH) e a percentagem das fraes em relao ao C orgnico total (COT), sendo as variveis submetidas avaliao por anlises multivariadas. Nos horizontes orgnicos, o H hstico apresentou maiores valores e equilbrio entre o C-HUM e o C-FAH. Na maioria dos horizontes minerais, observou-se predomnio do C-HUM, seguido pelo C-FAH nos horizontes A chernozmico e A hmico e pelo C-FAF nos horizontes A proeminente e A moderado. Nos horizontes B espdico, foi observado predomnio varivel de C-FAF e C-FAH. Com a anlise de variveis cannicas, identificaram-se as variveis que poderiam ser utilizadas para a separao dos tipos de horizontes diagnsticos. Usando a anlise de agrupamento, separaram-se os tipos de horizontes com menor influncia da matria orgnica. Pela anlise discriminante, obtiveram-se resultados satisfatrios na classificao dos horizontes diagnsticos com base nas variveis das substncias hmicas, quando comparados classificao original. Os resultados das anlises multivariadas indicam que a distribuio do C das substncias hmicas pode ser utilizada para separar os tipos de horizontes diagnsticos ricos em C orgnico.

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A determinao de caractersticas estruturais das substncias hmicas (SH) essencial para o entendimento do comportamento da qumica de superfcie dos solos altamente intemperizados. cidos hmicos (AH) e flvicos (AF) obtidos no horizonte superficial de sete Latossolos de diferentes regies do Brasil foram caracterizados mediante a anlise da composio elementar, da acidez total e carboxlica, da capacidade de oxidao e por mtodos espectroscpicos. As substncias hmicas apresentaram elevado grau de oxidao, acidez e massa molecular relativamente baixas, caracterizando a matria orgnica alcalina solvel como bastante reativa. Os AF apresentaram menor teor de C e maior de O do que os AH. Foram observados valores elevados da relao entre absorvncia em 465 e 665 nm (E4/E6) e a massa molar mdia foi estimada em 1.106 e 618 g mol-1 para AH e AF, respectivamente. A menor massa molar estimada para os AF foi compatvel com sua menor complexidade qumica revelada pelos espectros de IV-TF, que apresentaram menor nmero de bandas de absoro bem definidas. A ressonncia magntica nuclear (RMN H) mostrou a presena de H mais hidrofbico nos AH e de H ligado a tomos de O em maior quantidade nos AF, compatvel com sua maior acidez e, portanto, solubilidade em qualquer valor de pH. Apesar da mesma funcionalidade qumica encontrada tanto nos AH como nos AF, a anlise estatstica permitiu separar a maioria desses cidos, indicando a presena de fraes humificadas de natureza qumica individual.

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As informaes obtidas pela distribuio das fraes hmicas podem ser utilizadas em estudos pedolgicos brasileiros como atributo diagnstico ou caracterstica diferencial e, assim, contribuir para a evoluo do Sistema Brasileiro de Classificao de Solos (SiBCS). Os objetivos deste trabalho foam quantificar o C orgnico das fraes hmicas de horizontes diagnsticos superficiais e subsuperficiais de solos e propor a utilizao no Sistema Brasileiro de Classificao de Solos. Foram utilizados 169 horizontes diagnsticos distribudos entre O hstico, H hstico, A chernozmico, A hmico e B espdico. Eles foram avaliados quanto composio qumica e fsica. Quantificaram-se os teores de C orgnico nas fraes: cidos flvicos (C-FAF), cidos hmicos (C-FAH) e humina (C-HUM). Foram calculadas as relaes C-FAH/C-FAF, C-EA/C-HUM e C-EA/COT (C-EA = C-FAF + C-FAH) e o percentual de cada frao em relao a C orgnico total (COT), %FAF, %FAH, %HUM e %EA (extrato alcalino). Os horizontes O e H hstico apresentaram predomnio do C-HUM, seguido do C-FAH; o A chernozmico, dominncia absoluta do C-HUM; o A hmico, predomnio da C-HUM, seguido do C-FAH; e o B espdico, maior expressividade de C-FAH ou do C-FAF. Com base na avaliao da distribuio das fraes hmicas, prope-se o uso das seguintes caractersticas diferenciais para os nveis de famlia e srie do SiBCS: matria orgnica estvel (horizontes minerais superficiais) - C-EA/C-HUM (< 0,5); matria orgnica iluvial (horizontes minerais subsuperficiais) - C-EA/C-HUM (&gt; 2,0); e potencial de lixiviao (sistema ou solo) - C-FAH/C-FAF e C-EA/C-HUM (&gt; 1,0).

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O crescimento da demanda global por alimentos juntamente com as exigncias do mercado - no s relacionados qualidade, mas tambm diversidade - esto levando ao aumento do uso de agrotxicos nas lavouras. Nesse contexto, a busca de informaes e tecnologias para reduzir riscos ambientais associados ao uso de pesticidas tem papel importante. Estudos de laboratrio tm fornecido indicaes sobre o comportamento de pesticidas em solos, porm indicaes sobre a identidade e a toxidez dos metablitos formados so raras. O presente estudo avaliou o comportamento da ametrina em solos brasileiros, e a identidade e quantidade de dois metablitos principais foram determinadas. Maior quantidade de radioatividade foi detectada nos extratos dos solos, indicando que a formao de resduos ligados ocorreu apenas em pouca extenso, o que pode representar risco ambiental. Valores de DT50 foram menores nos solos com mais matria orgnica.

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As substncias hmicas (SH) representam o principal reservatrio de carbono orgnico total do solo (COT) e sua partio entre diferentes fraes de solubilidade em meio alcalino ou cido pode guardar relao com o tipo de solo e manejo adotado. O objetivo deste trabalho foi comparar a partio das SHs, de acordo com profundidade, tipo de solo, bioma e uso do solo no Brasil. Revisou-se a literatura, incluindo teses, dissertaes, artigos e resumos em anais de eventos, em busca de dados sobre o teor de COT, sua porcentagem como cidos hmicos (AH), cidos flvicos (AF) e humina (HU) e a razo AH/AF. Os dados foram estratificados por intervalos comparveis de profundidades (0-5, 5-10, 0-20, 20-50, 50-100 e >100 cm), biomas (Mata Atlntica, Cerrado, Amaznia, Pampa e Caatinga), ordem de solo (Argissolo, Latossolo, Cambissolo, Planossolo, Neossolo, Gleissolo e Organossolo) e principais usos do solo (florestas nativas, pastagem natural, pastagem plantada, eucalipto, culturas perenes e anuais). Os dados foram analisados por estatstica descritiva, correlaes de Spearman e anlise de componentes principais (ACP). Nos Argissolos, Latossolos e Organossolos, a frao HU contribuiu com metade do COT, tendendo a diminuir em profundidade. Para Latossolos e Organossolos, a frao AF tendeu a aumentar em profundidade. Em Neossolos, a frao AH aumentou em profundidade, embora tenha diminudo em Gleissolos e Planossolos. A razo AH/AF geralmente diminui em profundidade. Pela ACP, no foi possvel identificar um padro de agrupamento das amostras em razo do tipo de bioma e uso do solo, sugerindo que a partio das SHs tem baixo potencial como indicador de efeitos do manejo ou condies ambientais, embora seja til para discriminar processos de humificao em algumas ordens de solo.

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Em solos cidos de ambiente mais tropical com esmectitas, assim como em solos altamente tamponados de ambiente subtropical, contendo esmectita com hidroxi-Al entrecamadas (EHE) e, ou, vermiculita com hidroxi-Al entrecamadas (VHE), os teores de Al-KCl podem ser excepcionalmente altos; entretanto, em alguns casos no se manifestam efeitos fitotxicos do elemento nas culturas. O Al "trocvel" tradicionalmente quantificado no extrato da soluo de KCl 1 mol L-1 (Al-KCl), mas nem sempre esse elemento provm unicamente de formas trocveis. Este trabalho objetivou investigar relaes entre o Al extrado com soluo de KCl e de oxalato de amnio com a mineralogia da frao argila. A quantificao do Al nos extratos de KCl e oxalato de amnio foi feita, respectivamente, por titulao com NaOH 0,02 mol L-1 padronizado e por espectrofotometria de absoro atmica. Foram utilizadas amostras de dois horizontes (A e B) de 12 perfis de solo de cinco estados brasileiros (AC, PE, BA, RS e SC), com diferentes caractersticas mineralgicas, todos com teores de Al-KCl superior a 4 cmol c kg-1 no horizonte B. Dois perfis de SC (Rancho Queimado e Curitibanos), com nveis mais baixos de Al-KCl, foram includos para comparao. Os altos teores de Al-KCl evidenciaram-se relacionados com a mineralogia dos solos estudados. Nos solos cidos com mais esmectitas, drenagem moderada ou imperfeita e oscilao do lenol fretico houve evidncias morfolgicas, confirmadas pelas anlises mineralgicas, de que no clima atual ocorre um processo de destruio de argilas, liberando Al que precipita como compostos amorfos. A alta concentrao salina da soluo de KCl dissolve parcialmente tais compostos, superestimando as formas trocveis desse elemento, principalmente nos horizontes subsuperficiais. Nos solos cidos do ambiente subtropical, os teores de Al-KCl tambm foram altos, embora com valores mais baixos do que nos com predomnio de esmectitas. Parte do Al-KCl nesses solos parece provir da dissoluo de compostos orgnicos e de Al presente em entrecamadas de argilominerais 2:1. Os resultados demonstraram que o KCl 1 mol L-1 no foi adequado para estimar o Al "trocvel" na maioria dos solos estudados.

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O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) pode se beneficiar da fixao biolgica de N2, mas respostas inconsistentes da cultura inoculao com rizbio indicam a necessidade de aplicao de N mineral complementar. Este trabalho teve por objetivo avaliar a resposta do feijoeiro inoculao com rizbio, associada suplementao com N mineral, nos biomas Cerrado e Mata Atlntica. Foram conduzidos quatro experimentos de campo, dois em Santo Antnio de Gois, GO, um em Valena, RJ e um em Maca, RJ, onde a inoculao com estirpes comerciais de rizbio foi comparada inoculao com a estirpe BR 923 de Sinorhizobium sp., adubao com N mineral e suplementao com N na semeadura e em cobertura. A avaliao da populao nativa de rizbio indicou 105 clulas g-1 no solo na rea experimental em Gois, anteriormente cultivada com feijo, e 102clulas g-1 em Valena, anteriormente mantida com pastagem. Nos dois experimentos em Gois, o rendimento de gros, da ordem de 2.100 kg ha-1, no diferiu entre os tratamentos testemunha absoluta, inoculao com rizbio ou aplicao de 120 kg ha-1 de N. Em Valena, a inoculao com estirpes comerciais forneceu rendimentos da cultivar Ouro Negro superiores testemunha absoluta, na ausncia de adubao de cobertura; na presena de 40 kg ha-1 de N em cobertura, a inoculao com rizbio proporcionou rendimento de 3.420 kg ha-1, superior aos demais tratamentos. Na mdia das diferentes fontes de N na semeadura, a adubao de cobertura aumentou a produo de gros de 2.367 para 2.542 kg ha-1. Em Maca, em solo com alto teor de matria orgnica, os maiores rendimentos foram obtidos com inoculao das estirpes comerciais associada a 40 kg ha-1 de N em cobertura, com efeito deletrio da adubao de 80 kg ha-1 de N no plantio. Concluiu-se que em reas sem cultivo prvio de feijo, a inoculao com estirpes comerciais de rizbio aumentou o rendimento de gros, em particular quando associada adubao de cobertura com N.

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RESUMO O Al trocvel tradicionalmente quantificado no extrato da soluo de KCl 1 mol L-1; entretanto, nem sempre o Al provm unicamente de formas trocveis desse elemento. Este trabalho objetivou investigar as formas de Al presentes em solos cidos de vrias regies brasileiras, com distintas mineralogias, buscando elucidar se todo o Al-KCl corresponde s formas trocveis do elemento. Foram testados os seguintes extratores para Al: Mtodo tradicional (KCl 1 mol L-1), e variaes desse mtodo (curvas de titulao potenciomtrica, mtodo das extraes sucessivas e tamponado a pH 5), KCl 0,1 mol L-1, CaCl2 0,01 mol L-1, oxalato de amnio 0,2 mol L-1, pirofosfato de sdio 0,1 mol L-1 e CuCl2 0,5 mol L-1. A quantificao do elemento foi feita por titulao e, ou, por espectrofotometria de absoro atmica (EAA), quando pertinente. Foram analisadas amostras de dois horizontes (A e B) de perfis de solo de cinco estados brasileiros (AC, PE, BA, RS e SC). Dois perfis de solo de Santa Catarina, com nveis mais baixos de Al-KCl, foram utilizados como referncia de solos mais intemperizados, com mineralogia caulintica. Os resultados demonstraram que, particularmente nos solos cidos com esmectitas, o KCl 1 mol L-1 extrai outras formas de Al alm da trocvel, superestimando seus valores, no sendo, portanto, um extrator indicado para a maioria dos solos analisados neste estudo. No entanto, a utilizao dessa soluo, porm mais diluda (KCl 0,1 mol L-1), teve menor efeito na dissoluo desses compostos, podendo indicar de forma mais realista os teores de Al trocveis do solo. As demais variaes desse mtodo (tampo pH 5, mtodo potenciomtrico e extraes sucessivas) no se evidenciaram adequadas para determinar esse elemento por extrarem quantidades similares ou at mais altas, quando comparadas com o mtodo tradicional. Os altos teores de Al quantificados nos extratos de oxalato de amnio, cloreto de cobre e pirofosfato de sdio indicaram a participao expressiva de formas inorgnicas amorfas e de baixa cristalinidade, que contriburam para a superestimao dos teores de Al nos solos estudados.

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O texto sintetiza e discute as principais constataes de estado da arte realizado sobre o tema no Brasil, tendo utilizado como fontes artigos publicados em dez dos principais periódicos da rea na dcada de 90. Examina pressupostos e modelos de avaliao, estudos empricos e documentais que envolvem a avaliao na escola e da prpria escola, detm-se na avaliao de sistema e, ainda, de polticas e programas educacionais.

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O objetivo deste artigo contribuir para o conhecimento da histria da formao de professores e pesquisadores de Matemtica na Faculdade Nacional de Filosofia - FNFi. Descreve-se o processo de negociao para a escolha de professores estrangeiros para atuar no curso de Matemtica, bem como a proposta curricular; identificam-se os primeiros alunos e discute-se a formao pedaggica do futuro professor. Mostram-se as dificuldades enfrentadas durante a Segunda Guerra Mundial, pelos matemticos estrangeiros, bem como analisa-se a contribuio de alguns desses matemticos para o desenvolvimento da pesquisa no pas. Identificam-se os primeiros brasileiros, Jos Abdelhay e Leopoldo Nachbin, que tiveram um papel relevante no ensino e pesquisa matemtica, nos anos iniciais do surgimento do cursos de bacharelado e licenciatura em Matemtica na FNFi. O perodo analisado vai da criao da FNFi (1939) e estende-se at meados de 1950, quando comeam os embates pela disputa de espao acadmico na rea de Matemtica.

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O artigo analisa a evoluo das habilidades cognitivas dos jovens brasileiros medidas pelo Programa Internacional de Avaliao de Alunos - Pisa. Reporta-se a resultados bem positivos. Apesar de um aumento considervel na porcentagem dos jovens aptos a fazer o Pisa e, portanto, uma forte reduo na seletividade, a nota mdia brasileira subiu 33 pontos ao longo dos ltimos nove anos. A posio relativa do pas tambm aumentou: nossa nota mdia foi de 75% para 80% da nota mdia do grupo original de pases que fizeram o Pisa em 2000. Em termos distributivos, a melhora foi mais proeminente na parte inferior da distribuio de habilidades cognitivas. Os centsimos na cauda inferior da distribuio de matemtica viram suas notas aumentarem em torno de 70 pontos contra em torno de 30 pontos para os centsimos na cauda superior.

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Este artigo discute resultados de pesquisa sobre condies de qualidade educacional a partir da anlise da aplicao do ndice de Condies de Qualidade dos anos iniciais do ensino fundamental das redes municipais, nos anos de 2007 e 2011. Tomando componentes da poltica educacional, especificamente as condies de trabalho docente, as condies materiais e estruturais das escolas e as condies de gesto escolar, esse ndice dimensiona o possvel esforo da poltica em responder s demandas educacionais postas na realidade brasileira. O estudo conclui mostrando que aparentemente as condies gerais de qualidade educacional no pas tm sido incrementadas e os municpios que apresentam melhores resultados so aqueles que atendem at 1000 estudantes ou mais de 10 mil estudantes nas redes municipais.

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A baixa qualidade de artigos enviados aos periódicos cientficos e os ardis utilizados para publicar - que resultariam de uma poltica de avaliao acadmica que valoriza a quantidade de trabalhos publicados ponderada pela pontuao das revistas - preocupam cada vez mais editores e pesquisadores. Este artigo problematiza a noo de produtivismo e a relao causal que se estabelece entre a presso para publicar e a qualidade dos artigos, argumentando que o problema, no mais das vezes, se defronta diretamente com o prprio processo da produo cientfica. Discorre-se sobre questes relacionadas avaliao e aos princpios ticos envolvidos na elaborao e submisso de artigos. Indica-se a leitura dos documentos aprovados na 2 Conferncia sobre a Integridade na Pesquisa, ocorrida em Cingapura, em 2010 - publicados nesta edio - que estabelecem padres internacionais para editores de periódicos e para autores, e que constituem um importante auxiliar na formao de pesquisadores.

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Este trabalho analisa como os fatores que influenciam o processo sade-doena so apresentados nos livros didticos de cincias para os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil e quais so seus principais objetivos pedaggicos relacionados sade. Foram analisadas as colees aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didtico em 2010 para os anos iniciais do ensino fundamental (44 volumes). Esses livros tendem a abordar o tema da perspectiva do indivduo e seu conjunto de hbitos, de maneira descontextualizada e sempre em contraposio a uma ameaa. Sugere-se que esse material incorpore os avanos conceituais da rea da sade, especialmente os relacionados a sua dimenso coletiva e seus determinantes sociais, com vistas a tornar mais significativas as discusses em sala de aula.