494 resultados para Pentecostalismo - Ilha Grande, Baía da (RJ)
Resumo:
O autor relata as primeiras informações epidemiológicas sobre surtos de tungíase (Tunga penetrans) no Rio Grande do Sul.
Resumo:
Entre agosto e outubro de 1992, realizou-se estudo de prevalência de Intradermorreação com histoplasmina e paracoccidioidina nas cidades de Cachoeira do Sul (Vale do Rio Jacuí) e Santo Ângelo (Encosta Ocidental do Planalto), Rio Grande do Sul, Brasil. O teste cutâneo foi aplicado em 193 soldados em Cachoeira do Sul e 161 soldados de Santo Ângelo, ambos grupos com idade entre 17 e 19 anos. Em Cachoeira do Sul a prevalência de testes positivos para o histoplasmina foi de 89% e para a paracoccidioidina foi de 82%. Em Santo Angelo 48% das reações intradérmicas foram positivas para histoplasmina e 39% para paracoccidioidina.
Resumo:
São relatados os primeiros casos de paracoccidioidomicose com envolvimento ósseo observados no Rio Grande do Sul. Comentam-se os achados clínico-radiológicos e destacam-se peculiaridades observadas nos casos sul-riograndenses.
Resumo:
Com critérios previamente definidos de inclusão e prévio consentimento, 26 pacientes consecutivos (19 a 64 anos), com queixas referentes ao aparelho digestivo superior, foram submetidos à endoscopia digestiva, com biópsia, constando de 8 fragmentos da região antropilórica (4 da parede anterior e 4 da posterior). Dois fragmentos destinados â cultura; dois a teste da urease livre; dois para esfregaço corado, todos colhidos em meio de transporte adequado sob refrigeração; dois fragmentos foram imersos em formalina a 10 % para exame histopatológico. Dos 26pacientes, 25 (96%) apresentaram infecção pelo Helicobacter pylori por um ou mais dos métodos empregados. Em 16 (61%), dos 26, foram observadas alterações pela endoscopia (gastrite em 11, úlcera péptica em dois e cicatriz de úlcera em três casos). Dos pacientes com gastrite endoscópica, 10/11 (91%) apresentaram-se positivos, bem como todos (100%>) os portadores de cicatriz ou úlcera péptica. Foi observada estreita relação entre a presença de H. pylori e gastrite crônica em 24/25 (96%). Corte histológico corado pela hematoxilina-eosina foi o teste de maior sensibilidade diagnostica: 24/25 (96%), seguido pelo teste da urease 23/25 (92%), esfregaço corado 19/25 (76%) e cultura 18/25 (72%). Conclui-se que a prevalência de infecção gástrica por H. pylori em portadores de sintomas é elevada, correlacionando-se com gastrite crônica e úlcera. Exame histológico corado pela hematoxilina-eosina e o teste da urease são os mais sensíveis no diagnóstico da infecção. Os estudos devem prosseguir para elucidação de mais questões relacionadas á infecção, incluindo-se grupo controle de sintomáticos, por sexo e idade.
Resumo:
São relatados 12 casos de cromoblastomicose diagnosticados no interior do Rio Grande do Sul, no período 1988-1995. Os aspectos clínicos e evolutivos são analisados e comparados com a literatura. O único agente isolado foi Fonsecaea pedrosoi.
Resumo:
Leishmaniose visceral (calazar) entrou definitivamente como nosologia importante do Estado do Maranhão, Brasil, a partir de 1982. Desde então, vários autores têm trabalhado o tema do ponto de vista de relatos. No entanto, a parte de diagnóstico, tratamento e controle de cura percorreram caminhos difíceis e sempre preocupou os que estudam a doença que se instalou na Ilha de São Luís a partir da desestabilização dos ecótopos da Lutzomya longipalpis, o transmissor mais importante. Após 1993 a constatação de casos com má resposta ao antimoniato-n-metil glucamina (Glucantime®) veio se somar às outras preucupações. O estudo atual mostra como o Sistema Único de Saúde, através dos seus serviços, atua no controle da doença e conclui sobre a existência de refratariedade ao Glucantime® o que impõe maior vigilância no diagnóstico, tratamento e controle de cura dos pacientes.
Resumo:
Relatam-se oito casos de criptococose não associada à AIDS diagnosticados em Santa Maria, RS, no período 1961-1995. É revisada a literatura sul-riograndense sobre a micose e comentada a prevalência da infecção pela var. neoformans em pacientes sem doença predisponente nas regiões subtropicais.
Resumo:
É relatado o primeiro caso autóctone de paracoccidioidomicose disseminada aguda/subaguda ocorrido em criança no Rio Grande do Sul. A doença iniciou com adenomegalias superficiais generalizadas, seis meses antes da internação hospitalar. O diagnóstico foi feito através de biópsia de gânglio cervical. É comentado o espectro de formas clínicas da micose observado nesse Estado.
Resumo:
Apresenta-se uma lista de flebotomíneos com 32 espécies, sendo 1 Brumptomyia e 31 Lutzomyia, distribuídas nos subgêneros Psychodopygus (6), Nyssomyia (5), Pressatia (3), Evandromyia (2), Psathyromyia (2), Sciopemyia (2), Lutzomyia (1), Micropygomyia (1), Viannamyia (1), e nos grupos Oswaldoi (5) e Migonei (3). Os flebotomíneos foram capturados na mata, peridomicílio (chiqueiro, galinheiro e estábulo) e intradomicílio (dormitório), das 18 às 6 horas, uma vez por mês, durante 4 anos na Ilha de São Luis, Maranhão. Todas as espécies ocorreram na mata, sendo que 16 também foram encontradas no peri e 11 dentro dos domicílios. Foram capturados 22.581 espécimens, sendo que 65,1% ocorreram no peridomicílio, 17,5% na mata e 17,4% no intradomicílio. A espécie mais comum foi Lutzomyia longipalpis com 66,4% dos exemplares capturados, seguida por L. whitmani (24%) e L. evandroi (5,9%). As 29 espécies restantes representaram apenas 3,7% da amostra total.
Resumo:
Aedes aegypti é o vetor urbano da dengue, doença que pode resultar em epidemias. Estudos ecológicos tornam-se importantes uma vez que populações do vetor de diferentes áreas podem diferir quanto a características bio-ecológicas, relevantes para orientar ações de controle. Este trabalho objetiva identificar e analisar fatores associados à ocorrência de formas imaturas de A. aegypti na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, a partir dos dados da Fundação Nacional de Saúde (FNS). Os resultados mostram que 58,04% do total de criadouros inspecionados foram constituídos por suportes para vasos com plantas, vasilhames de plástico ou vidro abandonados no peridomicílio. Maiores percentuais de criadouros positivos foram observados para pneus (1,41%), tanques, poços e cisternas (0,93%), e barris, tonéis e tinas (0,64%). Maiores proporções de criadouros positivos durante o verão foram as dos grandes reservatórios de água e a dos criadouros provenientes do lixo doméstico. No inverno, verificamos maior valor para os pequenos reservatórios de água para uso doméstico. As maiores proporções de criadouros positivos foram observadas após três meses sem atividades da FNS. A análise fatorial mostrou que o principal fator determinante da ocorrência de fases imaturas de A. aegypti é aquele que leva em consideração os fatores meteorológicos. A eliminação e tratamento de criadouros pelos agentes da FNS apresentaram-se como menos importantes. Tais fatos apontam a necessidade de controle contínuo, indicando menor atenção da FNS, durante o inverno, em relação aos pequenos reservatórios, que podem manter formas imaturas de A. aegypti.
Resumo:
Foram estudados 31 casos de esporotricose diagnosticados na região central do Rio Grande do Sul, no período 1988-1997. Os dados obtidos foram comparados com os de um estudo de três décadas anteriores, evidenciando decréscimo na incidência da micose e alteração no perfil da infecção, com diminuição de casos em pacientes residentes na zona rural, em crianças, mulheres e agricultores. Na última década, a micose foi mais freqüente no adulto residente na zona urbana, de profissões variadas, estando o início da doença freqüentemente associada ao lazer rural, como pescarias e caçadas.