247 resultados para POISSON
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OBJETIVO: Determinar a prevalência e identificar fatores associados ao não rastreamento voluntário para citopatológico (CP) de colo uterino entre puérperas em Rio Grande (RS). MÉTODOS: Entrevistadores previamente treinados aplicaram questionário padronizado, ainda na maternidade, em busca de informações sobre características demográficas da gestante, nível socioeconômico da família e tipo de assistência recebida durante o pré-natal para todas aquelas residentes nesse município que tiveram filhos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Foram utilizados o teste do χ² para comparar proporções e a regressão de Poisson com ajuste robusto da variância na análise multivariável. RESULTADOS: Dentre as 2.288 entrevistadas, 33% não se submeteram ao CP de colo uterino. Destas, dois terços disseram desconhecer a necessidade de realizá-lo, 18% não fizeram este exame por medo ou vergonha e as demais por outras razões. Após ajuste para diversos fatores de confusão, as maiores razões de prevalência (RP) para não buscar por CP ocorreram entre aquelas de menor idade (RP=1,5; IC95% 1,25 - 1,80) e escolaridade (RP=1,5; IC95% 1,12 - 2,12), que viviam sem companheiro (RP=1,4; IC95% 1,24 - 1,62), fumantes (RP=1,2; IC95% 1,07 - 1,39), que não planejaram a gravidez (RP=1,3; IC95% 1,21 - 1,61), que completaram menos de seis consultas durante pré-natal (RP=1,4; IC95% 1,32 - 1,69) e usuárias de contraceptivo oral (RP=1,2; IC95% 1,04 - 1,38). CONCLUSÕES: Quanto maior o risco para câncer de colo uterino, menor a probabilidade de a gestante se submeter ao CP de colo uterino. Isso, certamente, tem contribuído para o aumento da morbimortalidade por esta doença nesta localidade.
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OBJETIVO: Verificar a prevalência e os fatores associados à internação hospitalar da gestante para tratamento da infecção do trato urinário e as repercussões sobre a saúde do recém-nascido e a não realização do exame de urina durante o pré-natal. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, em que foram elegíveis todas as mães dos recém-nascidos dos partos ocorridos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010 no município de Rio Grande (RS). As mães foram entrevistadas nas duas maternidades da cidade. Foram coletadas informações referentes à internação hospitalar para tratamento da infecção do trato urinário, à assistência pré-natal e às condições socioeconômicas. As análises estatísticas foram realizadas por níveis e controladas para fatores de confusão através da regressão de Poisson. RESULTADOS: Das 2.288 mulheres elegíveis para o estudo, 2,9% haviam sido internadas para tratamento da infecção do trato urinário e foi maior, após ajuste, em mulheres com menor nível econômico (3,1% no menor e 2,1% no maior), mais jovens (4,0% nas adolescentes e 1,8% naquelas com mais de 30 anos), com menor escolaridade (3,2% nas de ensino fundamental incompleto e 1,2% acima do ensino médio) e que não viviam com o companheiro (4,3% naquelas sem e 2,6% naquelas com). Quanto aos desfechos neonatais, esteve associado com a internação o baixo peso ao nascer (6,4% nas de baixo e 2,6% naquelas de peso normal). Das mulheres que frequentaram o pré-natal, 23,6% não haviam feito o exame de urina conforme o preconizado e, após ajuste, o risco de não realização foi maior naquelas com menor nível econômico (34,4% no menor nível e 14,4% no maior), menor escolaridade (35,2% nas de ensino fundamental incompleto e 11,0% acima do ensino médio) e que não viviam com o companheiro (32,7% naquelas sem e 22,0% naquelas com companheiro). CONCLUSÕES: A alta taxa de internação hospitalar reflete a falta de efetividade no rastreamento da infecção urinária durante a gestação. O perfil socioeconômico das gestantes que mais necessitam de hospitalização e que não realizaram rastreamento da infecção urinária adequado no pré-natal demonstra a necessidade de atenção mais cuidadosa às gestantes com as características encontradas.
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OBJETIVO: Determinar a prevalência e os genótipos do HPV e identificar os fatores associados à infecção em mulheres, gestantes e não gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia e em Unidades Básicas de Saúde em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Amostras de células cervicais de 302 mulheres foram analisadas para presença de HPV e genótipos por reação em cadeia da polimerase, aninhada e em sequenciamento. Foram calculadas as razões de prevalência associadas às variáveis estudadas por meio do teste exato de Fisher ou χ² e de regressão de Poisson. Foram excluídas as participantes sem material suficiente para realizar a extração de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres incluídas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas, 31 eram gestantes, apresentando uma associação significativa para a presença do HPV (p=0,04) quando comparadas às não gestantes. Os fatores de risco para infecção foram: pacientes com idades <20 anos (p=0,04), início precoce das relações sexuais (p=0,04), ausência do exame citopatológico (p=0,01), diagnóstico de citopatológico alterado (p=0,001) e contagem <349 células/mm³ (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteção para a infecção (p=0,01). Na análise multivariada, demonstrou-se que idade <20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0 - 7,7, p=0,04) e diagnóstico de citopatológico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0 - 4,1, p=0,001) persistiram associadas significativamente à infecção. O genótipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infecção: oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; três HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64, 68, 71 e 85. CONCLUSÕES: A prevalência de detecção do HPV foi de 18,2%, os genótipos mais frequentes foram o 16 e 58, sendo que fatores sociodemográficos e ginecológicos apresentaram associação com a infecção viral.
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PURPOSE: To evaluate the prevalence of women aged 50 years or more who are sexually active and their self-perception with respect to their sexual lives. Associated factors were also assessed. METHODS: A cross-sectional, population-based, self-reported household survey involving 622 Brazilian women aged 50 years or more. Sociodemographic, clinical, and behavioral factors were evaluated. The sexual life self-perception was classified as very good, good, fair, poor, or very poor. Data were analyzed using the χ² test, Fisher's exact test, and Poisson multiple regression analysis. Prevalence ratios and their 95% confidence intervals were also calculated. RESULTS: Of the women in this sample, 228 (36.7%) reported having a sexual life and, of these, 53.5% classified it as very good or good, while 46.5% considered it fair, poor, or very poor. The bivariate analysis indicated that being postmenopausal (p=0.025) and using natural remedies to treat the menopause (p=0.035) were factors associated with the woman classifying their sexual lives as fair, poor, or very poor. Multiple regression analysis showed that more women who had used or were currently using natural remedies for the menopause scored their sexual lives as fair, poor, or very poor. CONCLUSIONS: More than half the women aged 50 years or more in this study were not sexually active. A poorer sexual life self-perception was associated with the use of natural remedies to treat menopausal symptoms. This may indicate a need to improve the way in which these women are evaluated and treated. Women's assessment of their own sexual lives may prove a useful tool in clinical practice.
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OBJETIVO: Foi avaliar a prevalência de Chlamydia trachomatis e os fatores de risco associados à infecção em amostras endocervicais de mulheres atendidas em ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia. MÉTODOS: Amostras de secreção endocervical de 200 mulheres atendidas em Hospital Universitário foram avaliadas para diagnosticar C. trachomatis com uso da reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando primers CT05/CT06 que amplificam 281 pares de bases da principal proteína de membrana externa de C. trachomatis. Todas as participantes responderam a um questionário pré-codificado e autoaplicável. Os dados foram analisados no programa do software SPSS 17.0; para a análise multivariada foi utilizada a regressão de Poisson. RESULTADOS: Das 200 mulheres que foram incluídas no estudo, a prevalência de infecção por C. trachomatis foi de 11% (22 pacientes) e destas 55 (27,5%) foram positivas para o HPV. Os fatores de risco associados à infecção por C. trachomatis foram: ter 8 anos ou menos de escolaridade (p<0,001), renda familiar de até 1 salário mínimo (p=0,005), primeira relação sexual com 15 anos ou menos (p=0,04) e ser portadora do vírus HIV (p<0,001). Após a análise multivariada, apenas as variáveis escolaridade igual ou inferior a oito anos (RP 6,0; IC95% 1,26 - 29,0; p=0,02) e presença do HIV (RP 14,1; IC95% 3,4 - 57,5; p<0,001) permaneceram significantes. CONCLUSÕES: A prevalência de C. trachomatis em amostras endocervicais pelo método de PCR foi de 11%. Os fatores associados à maior infecção por C. trachomatis foram menor escolaridade e ser portar o vírus HIV.
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PURPOSE: To analyze the prevalence of and factors associated with fragility fractures in Brazilian women aged 50 years and older. METHODS: This cross-sectional population survey, conducted between May 10 and October 31, 2011, included 622 women aged >50 years living in a city in southeastern Brazil. A questionnaire was administered to each woman by a trained interviewer. The associations between the occurrence of a fragility fracture after age 50 years and sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health and evaluation of functional capacity were determined by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the 622 women was 64.1 years. The prevalence of fragility fractures was 10.8%, with 1.8% reporting hip fracture. In the final statistical model, a longer time since menopause (PR 1.03; 95%CI 1.01-1.05; p<0.01) and osteoporosis (PR 1.97; 95%CI 1.27-3.08; p<0.01) were associated with a higher prevalence of fractures. CONCLUSIONS: These findings may provide a better understanding of the risk factors associated with fragility fractures in Brazilian women and emphasize the importance of performing bone densitometry.
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OBJETIVO: Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura.MÉTODOS: Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2).CONCLUSÃO: Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso.
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OBJETIVOS: Avaliar a idade da menopausa e os fatores associados aos sintomas menopausais em mulheres de uma região metropolitana do sudeste do Brasil.MÉTODOS: Um estudo exploratório de corte-transversal foi realizado com 749 mulheres entre 45 e 60 anos (pesquisa de base populacional). A variável dependente foi a intensidade dos sintomas menopausais avaliada através do escore total do questionário Menopause Rating Scale (MRS). As variáveis independentes foram características sociodemográficas, problemas e hábitos de saúde, auto-percepção de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise estatística foi realizada com o teste do χ2 e regressão de Poisson.RESULTADOS: A média etária das mulheres entrevistadas foi 52,5 (±4,4) anos. Com relação ao estado menopausal, 16% das mulheres encontravam-se na pré-menopausa, o mesmo número na perimenopausa e 68% estavam na pós-menopausa. A média de idade de ocorrência da menopausa foi 46,5±5,8 anos. A intensidade dos sintomas menopausais foi definida de acordo com a mediana do escore total do MRS e foi considerada severa para valores acima de 8. Depressão/ansiedade (RP=1,8; IC95% 1,5-2,2; p<0,01), doenças osteoarticulares (RP=1,5; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), auto-percepção do estado geral de saúde regular, ruim ou péssimo (RP=1,4; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), antecedente de algum aborto (RP=1,3; IC95% 1,1-1,5; p<0,01), tratamento para menopausa atual ou prévio (RP=1,2; IC95% 1,1-1,4; p<0,01), estar na perimenopausa ou pós-menopausa (RP=1,4; IC95% 1,1-1,8; p=0,01), número de partos normais >1 (RP=1,2; IC95% 1,02-1,4; p=0,02) e asma (RP=1,2; IC95% 1,01-1,4; p=0,03) se associaram a maior severidade de sintomas menopausais. Apresentar maior idade (RP=0,96; IC95% 0,96-0,97; p<0,01) se associou a menor intensidade de sintomas da menopausa.CONCLUSÃO: A intensidade dos sintomas menopausais está relacionada a um amplo conjunto de fatores. Entender e controlar estes fatores pode auxiliar na redução dos sintomas menopausais, além de fornecer dados para definir grupos que necessitam maior atenção por parte dos serviços de saúde.
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OBJETIVO: Avaliar os fatores associados à anemia em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil.MÉTODOS: Estudo de caráter transversal, envolvendo amostra (n=428) obtida, considerando a prevalência de anemia em gestantes (50%), um intervalo de confiança (IC) de 95%, um erro de 5% e uma perda amostral de 20%, sendo elegíveis gestantes que residiam no município e que eram atendidas pela rede pública de saúde municipal, das quais foram coletados dados socioeconômicos, de estilo de vida, clínicos, de consumo de ferro dietético, antropométricos e medida de hemoglobina capilar. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina <11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão múltipla de Poisson, com os resultados expressos pela Razão de Prevalência (RP) e IC95%.RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 28,3%, sendo maior naquelas gestantes com mais membros no domicílio (RP=1,49; IC95% 1,01-2,22; p=0,046) e naquelas que viviam com insegurança alimentar (RP=1,43; IC95% 1,00-2,04; p=0,047).CONCLUSÃO: A prevalência de anemia nas gestantes atendidas pela rede pública de saúde do município é um problema moderado de saúde pública, tornando necessário o planejamento de medidas efetivas para o seu controle.
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Air pollution has been associated with health effects on different age groups. The present study was designed to assess the impact of daily changes in air pollutants (NO2, SO2, CO, O3, and particle matter (PM10)) on total number of daily neonatal deaths (those that occur between the first and the 28th days of life) in São Paulo, from January 1998 to December 2000, since adverse outcomes such as neonatal deaths associated with air pollution in Brazil have not been evaluated before. Generalized additive Poisson regression models were used and nonparametric smooth functions (loess) were adopted to control long-term trend, temperature, humidity, and short-term trends. A linear term was used for holidays. The association between air pollutants and neonatal deaths showed a short time lag. Interquartile range increases in PM10 (23.3 µg/m³) and SO2 (9.2 µg/m³) were associated with increases of 4% (95% CI, 2-6) and 6% (95% CI, 4-8), respectively. Instead of adopting a two-pollutant model we created an index to represent PM10 and SO2 effects. For an interquartile range increase in the index an increase of 6.3% (95% CI, 6.1-6.5) in neonatal deaths was observed. These results agree with previous studies performed by our group showing the deleterious effects of air pollutants during the perinatal period. The method reported here represents an alternative approach to analyze the relationship between highly correlated pollutants and public health problems, reinforcing the idea of the synergic effects of air pollutants in public health.
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The aim of the present study was to establish the extent of in vitro radioresponse of lymphocytes among 62 healthy adults of both genders and to estimate the distribution of baseline micronuclei and radiosensitivity among individuals of the study population using the cytochalasin block micronucleus test. A younger study group consisted of 10 males (mean age, 22.4 years; range, 21-27) and 12 females (mean age, 24.8 years; range, 20-29), whereas an older study group consisted of 18 males (mean age, 35.1 years; range, 30-44) and 22 females (mean age, 38.5 years; range, 30-48). For evaluation of radiosensitivity blood samples were irradiated in vitro using 60Co g-ray source. The radiation dose employed was 2 Gy, the dose rate 0.45 Gy/min. The study revealed a significant gender effect on baseline micronuclei favoring females (Z = 3.25, P < 0.001), while yields of radiation-induced micronuclei did not differ significantly (Z = 0.56, P < 0.56) between genders. The distribution of baseline micronuclei among the individuals tested followed Poisson distribution in both study groups and in both genders, whereas the distribution of radiosensitivity among individuals of the older study group did not fulfill Poisson expectations (Kolmogorov-Smirnof test, P < 0.01). In contrast to a nonsignificant difference in radiosensitivity between males and females of the same age group (Z = 1.97, P < 0.56), a statistically significant difference in radiosensitivity between younger and older group for both genders was found (Z = 3.03, P < 0.03). Since the individuals tested were healthy, the observed variability in radiation response is considered to be an early effect of ageing.
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An increase in daily mortality from myocardial infarction has been observed in association with meteorological factors and air pollution in several cities in the world, mainly in the northern hemisphere. The objective of the present study was to analyze the independent effects of environmental variables on daily counts of death from myocardial infarction in a subtropical region in South America. We used the robust Poisson regression to investigate associations between weather (temperature, humidity and barometric pressure), air pollution (sulfur dioxide, carbon monoxide, and inhalable particulate), and the daily death counts attributed to myocardial infarction in the city of São Paulo in Brazil, where 12,007 fatal events were observed from 1996 to 1998. The model was adjusted in a linear fashion for relative humidity and day-of-week, while nonparametric smoothing factors were used for seasonal trend and temperature. We found a significant association of daily temperature with deaths due to myocardial infarction (P < 0.001), with the lowest mortality being observed at temperatures between 21.6 and 22.6ºC. Relative humidity appeared to exert a protective effect. Sulfur dioxide concentrations correlated linearly with myocardial infarction deaths, increasing the number of fatal events by 3.4% (relative risk of 1.03; 95% confidence interval = 1.02-1.05) for each 10 µg/m³ increase. In conclusion, this study provides evidence of important associations between daily temperature and air pollution and mortality from myocardial infarction in a subtropical region, even after a comprehensive control for confounding factors.
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In order to assess the effect of air pollution on pediatric respiratory morbidity, we carried out a time series study using daily levels of PM10, SO2, NO2, ozone, and CO and daily numbers of pediatric respiratory emergency room visits and hospital admissions at the Children's Institute of the University of São Paulo Medical School, from August 1996 to August 1997. In this period there were 43,635 hospital emergency room visits, 4534 of which were due to lower respiratory tract disease. The total number of hospital admissions was 6785, 1021 of which were due to lower respiratory tract infectious and/or obstructive diseases. The three health end-points under investigation were the daily number of emergency room visits due to lower respiratory tract diseases, hospital admissions due to pneumonia, and hospital admissions due to asthma or bronchiolitis. Generalized additive Poisson regression models were fitted, controlling for smooth functions of time, temperature and humidity, and an indicator of weekdays. NO2 was positively associated with all outcomes. Interquartile range increases (65.04 µg/m³) in NO2 moving averages were associated with an 18.4% increase (95% confidence interval, 95% CI = 12.5-24.3) in emergency room visits due to lower respiratory tract diseases (4-day moving average), a 17.6% increase (95% CI = 3.3-32.7) in hospital admissions due to pneumonia or bronchopneumonia (3-day moving average), and a 31.4% increase (95% CI = 7.2-55.7) in hospital admissions due to asthma or bronchiolitis (2-day moving average). The study showed that air pollution considerably affects children's respiratory morbidity, deserving attention from the health authorities.
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Data for two birth cohorts from two Brazilian municipalities, Ribeirão Preto in 1994 and São Luís in 1997/1998, were used to identify and compare factors associated with inadequate utilization of prenatal care and to identify factors capable of explaining the differences observed between the two cities. Prenatal care was defined as adequate or inadequate according to the recommendations of the Brazilian Ministry of Health. The chi-square test and Poisson regression were used to compare differences in the inadequacy of prenatal care utilization. The percentage of inadequacy was higher in São Luís (34.6%) than in Ribeirão Preto (16.9%). Practically the same variables were associated with inadequacy in both cities. Puerperae with lower educational level, without a companion or cohabiting, who delivered in public health units, younger than 20 years, multiparae and smokers, with low family income presented higher percentages of inadequate prenatal care utilization. However, the effects of some variables differed between the two cities. The risk for inadequate use of prenatal care was higher for women attended in the public health sector in São Luís and for cohabiting women in Ribeirão Preto. The effect of the remaining factors studied did not differ between cities. The category of admission accounted for 57.0% of the difference in the inadequate use of prenatal care between cities and marital status accounted for 45.3% of the difference. Even after adjustment for all variables, part of the difference in the inadequacy of prenatal care utilization remained unexplained.
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The objective of the present study was to investigate factors associated with cesarean sections in two cities located in different regions of Brazil and to determine factors that explain the higher cesarean section rate in the more developed city, Ribeirão Preto, compared to the less developed one, São Luís. Data from two cohort studies comprising 2846 women in Ribeirão Preto in 1994, and 2443 women in São Luís in 1997/1998 were used. Adjusted and non-adjusted risk estimates were calculated using a Poisson regression model. The cesarean section rate was 33.7% in São Luís and 50.8% in Ribeirão Preto. Adjusted analysis in a joint sequential model revealed a 51% higher risk of cesarean section in Ribeirão Preto compared to São Luís (prevalence rate ratio (PRR) = 1.51). Adjustment for category of hospital admission reduced the PRR to 1.09, i.e., this variable explained 82% of the difference in the cesarean section rate between the two cities. Adjustment for the variable "the same physician for prenatal care and delivery" reduced the PRR to 1.07, with the "physician" factor explaining 86% of the difference between rates. When simultaneously adjusted for the two variables, the PRR decreased to 1.05, with these two variables explaining 90% of the difference in the cesarean section rate between the two cities, and the difference was no longer significant. The difference in the cesarean section rate between the two Brazilian cities, one more and one less developed, was mainly explained by the physician factor and, to a lesser extent, by the category of hospital admission.