328 resultados para Obesidade Teses


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FUNDAMENTO: No Brasil, existe pouca informao de base populacional sobre a aglomerao de fatores de risco e sua relao com doenas cardiovasculares em idosos. OBJETIVO: Estimar prevalncia e aglomerao de fatores de risco e investigar associao com doena isqumica do corao (DIC) em idosos. MTODOS: Foram includos todos os participantes > 60 anos do "Inqurito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenas e agravos no-transmissveis", realizado pelo Ministrio da Sade em 2002/2003, em quinze capitais e no Distrito Federal. Investigou-se a prevalncia de fatores de risco (tabagismo, consumo de lcool, inatividade fsica, dieta inadequada e obesidade) e de morbidade referida (hipertenso, hipercolesterolemia e diabete), alm da associao entre DIC e aglomerao desses fatores pela regresso de Poisson. RESULTADOS: Os idosos representaram 13,4% (3.142/23.457), 59,4% mulheres e 40,6% homens. A idade mdia foi de 69,5 anos. Prevalncias de dieta inadequada, inatividade fsica, obesidade, tabagismo e consumo de risco de lcool foram 94,4%, 40%, 17%, 12,7%e 3,2%, respectivamente. Cerca de 50% referiram hipertenso; 33% hipercolesterolemia e 18%, diabete. Tabagismo e hipercolesterolemia reduziram significativamente com a idade. Hipertenso, inatividade fsica, obesidade e hipercolesterolemia foram mais prevalentes em mulheres. Aglomerao de dois ou mais fatores foi observada em 71,3% dos idosos e reduziu com o avanar da idade. Idosos com DIC apresentaram uma prevalncia quatro vezes maior de aglomerao de quatro ou mais fatores (RP = 4,1; IC_95%: 2,6-6,4). CONCLUSO: A associao entre DIC e maior aglomerao de fatores de risco expressa, provavelmente, maior risco acumulado ao longo da vida, mas indica tambm a necessidade de melhorar o perfil de risco desses idosos.

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FUNDAMENTO: Os fatores de risco para as sndromes hipertensivas gestacionais (SHG) so vrios e podem relacionar-se regio e etnia da populao. No Estado de Gois, so escassos os estudos sobre esse tema. OBJETIVO: Investigar os fatores de risco maternos para SHG. MTODOS: Utilizou-se um estudo caso-controle por meio da anlise dos pronturios das parturientes da Maternidade do Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Gois (HC-UFG), em 2005. Os fatores de risco foram analisados pela anlise de regresso logstica e pelo teste exato de Fisher. RESULTADOS: Em 2005, houve 890 partos na Maternidade do HC-UFG, e 129 gestantes apresentaram diagnstico de SHG (14,5%). A anlise multivariada identificou a obesidade como fator de risco tanto para hipertenso gestacional (HG) (OR: 17,636; IC 95%: de 2,859 a 108,774) como para hipertenso arterial crnica superajuntada pr-eclmpsia (HCSPE) (OR: 27,307; IC 95%: de 4,453 a 167,440). Primiparidade constituiu fator de risco para HG (OR: 5,435; IC 95%: de 1,923 a 15,385). Idade acima de 30 anos foi fator de risco para HCSPE (OR: 5,218; IC 95%: de 1,873 a 14,536) e fator de proteo para pr-eclmpsia (PE) (OR: 0,035; IC 95%: de 0,003 a 0,364). Raa no-branca representou risco independente para PE (OR: 13,158; IC 95%: de 1,672 a 100,000) e PE prvia para HCSPE (OR: 4,757; IC 95%: de 1,261 a 17,938). Das gestantes com hipertenso arterial crnica (HAC), 73,5% desenvolveram HCSPE (p < 0,001). CONCLUSO: Os fatores obesidade, raa no-branca, PE prvia, idade acima de 30 anos e HAC identificados foram semelhantes maioria dos achados da literatura.

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FUNDAMENTO: A prevalncia de obesidade e presso arterial (PA) tem aumentado em crianas e adolescentes, enquanto os domnios da atividade fsica declinaram. OBJETIVO: Identificar e associar o excesso de peso, de gordura corporal e de PA elevada entre os estudantes ativos e passivos no deslocamento escola. MTODOS: Participaram do estudo 1.570 escolares de 7 a 12 anos de idade, de Joo Pessoa, PB. Os estudantes responderam a um questionrio sobre a forma de deslocamento escola (ativo = caminhada/bicicleta ou passivo = carro/moto/nibus) e o tempo despendido. O excesso de peso foi determinado no IMC > 25 kg/m, a gordura no percentil > 85 da dobra tricipital e a PA elevada no percentil > 90. Na anlise, utilizaram-se o teste qui-quadrado e a regresso de Poisson. RESULTADOS: O deslocamento ativo associou-se menor prevalncia de excesso de peso e de gordura, em relao ao passivo (p < 0,05). A razo de prevalncia (RP) para o excesso de peso associou-se gordura (masculino: RP = 6,45, IC95% = 4,55-9,14; feminino: RP = 4,10, IC95%= 3,09-5,45), PAS elevada (masculino: RP = 1,99, IC95%= 1,30-3,06; feminino: RP = 2,09, IC95%= 1,45-3,01) e PAD elevada nas meninas (RP = 1,96, IC95% = 1,41-2,75). No houve associao com o deslocamento ativo (p > 0,05) CONCLUSO: O deslocamento passivo escola associou-se ao excesso de peso e gordura, e dissociou-se da PA elevada. O excesso de peso associou-se ao excesso de gordura e PA elevada. preciso prevenir o excesso de peso, como meio de evitar o acmulo de gordura e o aumento da PA.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial constitui um grave problema de sade pblica, atingindo 20% a 25% da populao adulta mundial e 12% a 35% da populao brasileira. OBJETIVO: Avaliar associao entre hipertenso arterial e excesso de peso. MTODOS: Estudo transversal desenvolvido em 2005, com uma amostra probabilstica da populao >18 anos de Belm (PA), pelo SIMTEL (monitoramento de doenas crnicas por telefone). Considerou-se como varivel desfecho: hipertenso; como varivel explanatria: excesso de peso; como variveis de confuso: idade, escolaridade e caractersticas de estilo de vida. As variveis associadas com hipertenso arterial foram analisadas por regresso logstica para clculo de risco. RESULTADOS: A hipertenso arterial atingiu 16,2% dos homens e 18,3% das mulheres, e o excesso de peso, 49,3% e 34,0%, respectivamente. A prevalncia de hipertenso arterial se associou diretamente com idade e com excesso de peso em ambos os sexos. Para os homens, se associou com consumo de frutas e hortalias e baixo consumo de feijo; para as mulheres, com estado civil viva ou separada e, inversamente, com escolaridade. O risco de hipertenso arterial aumentou com o peso em ambos os sexos (p<0,001), sendo na obesidade 6,33 vezes maior para os homens e 3,33 para as mulheres, comparativamente ao peso normal. CONCLUSO: O excesso de peso se associou com maior prevalncia de hipertenso arterial, porm variveis como idade, escolaridade e consumo alimentar interferem nessa associao, de modo a configurar contextos favorveis diminuio ou ao aumento desse risco.

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FUNDAMENTO: A coronariografia tem sido indicada no pr-operatrio para valvopatas >35 anos. Entretanto, a real prevalncia de doena arterial coronariana (DAC) obstrutiva nessa populao tem sido pouco estudada. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia e os fatores de risco para DAC em candidatos para cirurgia valvar no Brasil. MTODOS: Foi realizada angiocoronariografia em 3.736 pacientes candidatos a cirurgia valvar e avaliados prevalncia e fatores de risco para DAC associada a valvopatia. RESULTADOS: A DAC esteve associada a valvopatia em 121 pacientes (prevalncia 3,42%). Em 79 (68,1%), o diagnstico de DAC foi feito apenas por coronariografia pr-operatria. Entre esses 79, 50 (63,3%) tinham valvopatia artica isolada ou valvopatia artica associada a mitral. Tabagismo foi visto em 54 pacientes (68,3%), hipertenso em quatro (43%), histria familiar em 24 (30,3%), diabete melito em 15 (18,9%), e obesidade em oito (10,1%). Idade >50 anos foi observada em 95,7% dos 121 pacientes. Apenas cinco (4,3% dos pacientes com DAC) tinham idade <50 anos, e todos esses tinham ao menos um fator de risco para DAC. CONCLUSO: A prevalncia de DAC foi baixa nos pacientes estudados. A valvopatia artica foi a mais freqente associada a DAC, e a maioria dos pacientes tinha idade >50 anos. A idade ideal para realizao da coronariografia pr-operatria de rotina em portadores de valvopatia deveria ser reavaliada.

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FUNDAMENTO: No Brasil, a prevalncia de hipertenso arterial (HA) e seus fatores de risco so pouco conhecidos nas regies menos desenvolvidas. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial na populao > 18 anos em So Lus - MA e fatores associados, de acordo com os critrios do Seventh Report of the Joint National Committee (JNC 7). MTODOS: Realizou-se estudo transversal em So Lus - MA, de fevereiro a maro de 2003, em 835 pessoas com idade > 18 anos que responderam a um questionrio estruturado em domiclio. Foram medidos presso arterial (PA), peso, altura e circunferncia abdominal. Avaliaram-se outros fatores de risco para doena cardiovascular. Na identificao dos fatores associados HA foi utilizado o modelo de regresso de Poisson, com estimativa da razo de prevalncias (RP) e seu respectivo intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: A idade variou entre 18 e 94 anos (mdia de 39,4 anos), sendo 293 (35,1%) pessoas normotensas e 313 (37,5%) pr-hipertensas. A prevalncia de HA foi de 27,4% (IC95% 24,4% a 30,6%), maior no sexo masculino (32,1%) que no feminino (24,2%). Na anlise ajustada permaneceram independentemente associados HA: sexo masculino (RP 1,52 IC95% 1,25-1,84), idade > 30 anos, sendo RP=6,65, IC95% 4,40-10,05 para idade > 60 anos, sobrepeso (RP 2,09 IC95% 1,64-2,68), obesidade (RP 2,68 IC95% 2,03-3,53) e diabete (RP 1,56 IC95% 1,24-1,97). CONCLUSO: Os resultados sugerem a necessidade de controle do sobrepeso, obesidade e diabete, sobretudo em mulheres e pessoas com idade maior ou igual a 30 anos para a reduo da prevalncia da hipertenso arterial.

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FUNDAMENTO: Um estudo avaliou a relao entre defesas de tese e publicaes no mbito de toda a Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (FMUSP). Questiona-se a existncia de diferenas entre diferentes reas do conhecimento e no domnio do tempo. OBJETIVO: Caracterizar as publicaes relacionadas s teses defendidas na ps-graduao do Instituto do Corao (InCor) da FMUSP. MTODOS: Realizou-se um levantamento retrospectivo junto ps-graduao de cardiologia da FMUSP, no perodo de 1994 a 2004. Inicialmente foram coletados dados de alunos que defenderam teses nesse perodo, de seus orientadores e das prprias teses. A seguir, cruzando informaes da Medline e Web of Science, localizaram-se publicaes desses autores e dados referentes s respectivas publicaes. RESULTADOS: Nesse perodo, foram defendidas 268 teses, que resultaram em 195 publicaes, no perodo de at dez anos aps a defesa. As publicaes ocorreram com mediana de um ano e nove meses aps a sua defesa, com fator impacto mediano de 2,1 e uma mediana de 4 citaes por trabalho. No houve correlao com significncia estatstica em nenhum dos dados estudados. CONCLUSO: Uma porcentagem importante das teses publicada. A publicao tem ocorrido de maneira cada vez mais precoce aps a defesa. Esse fato pode estar relacionado ao sucesso das polticas das comisses de ps-graduao e importncia com que esse tema j debatido atualmente, contribuindo para a melhoria da qualidade da ps-graduao.

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FUNDAMENTO: A doena arterial obstrutiva perifrica (DAOP) est associada ao maior ndice de risco cardiovascular. No Brasil, faltam dados sobre sua prevalncia e fatores de risco. OBJETIVO: Avaliar prevalncia e fatores de risco associados DAOP nas cidades brasileiras com > cem mil habitantes. MTODOS: Estudo transversal, multicntrico, que avaliou 1.170 indivduos (>18 anos), em 72 centros urbanos, participantes do Projeto Coraes do Brasil. O diagnstico de DAOP baseou-se na medida do ndice tornozelo-braquial (ITB) < 0,90. A anlise estatstica utilizou teste Qui-quadrado (Pearson) corrigido para amostras complexas e intervalos de confiana. P < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: A prevalncia de DAOP foi de 10,5% e apenas 9% dos portadores da doena apresentaram claudicao. A DAOP esteve associada presena de diabetes, obesidade total e abdominal, acidente vascular cerebral (AVC) e doena isqumica do corao (DIC). Houve tendncia a maior prevalncia de DAOP na presena de hipertenso, insuficincia cardaca, insuficincia renal dialtica e tabagismo >20 anos/mao. Mulheres coronariopatas apresentaram risco 4,9 vezes maior de ter DAOP, do que aquelas sem coronariopatia e, entre homens diabticos, o risco de DAOP foi 6,6 maior em comparao aos no diabticos. CONCLUSO: A prevalncia de DAOP foi elevada, considerando-se a baixa mdia de idade da populao avaliada (44&plusmn;14,7 anos). A minoria dos portadores apresentava claudicao, o que denota o grande contingente de indivduos assintomticos. Os fatores mais fortemente associados doena foram diabetes, obesidade, AVC e DIC. Os autores concluram que a medida do ITB deve ser considerada na avaliao de pacientes de moderado e alto risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: O diabete e a doena cardiovascular emergiram como ameaas principais sade humana, e o risco est aumentado nos indivduos com obesidade visceral. consenso que o exerccio fsico deve fazer parte do tratamento do diabete melito (DM). OBJETIVO: Comparar a influncia de programas de exerccio fsico orientados e estruturados (PEOE) com freqncia de trs e cinco vezes por semana, no perodo de 20 semanas, no controle glicmico e composio corporal de diabticos tipo 2 (DM2). MTODOS: A pesquisa realizou-se na Universidade Federal de So Paulo. Grupo Controle (GC), n=17, idade (Mi: 55,8 anos), recebeu incentivo, na consulta mdica, para o exerccio fsico. Grupo 3x (G3), n=14, idade (Mi: 57,4 anos), uma hora de exerccio fsico, 3x\semana. Grupo 5x (G5), n=9, idade (Mi: 58,8 anos), mesmo protocolo, mas 5x\semana. Tempo de diagnstico: Mi: 5 anos, em todos os grupos. Aula constava de 5 min aquecimento, 30 min caminhada (esteira) a 70% da freqncia cardaca mxima e 10 min relaxamento. IMC, cintura, porcentual de gordura (PG), glicemia capilar (Gcap), glicemia de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1c) foram avaliados. RESULTADOS: Realizou-se uma comparao entre o instante Basal (B) e 20 semana (20). IMC no G3(B: 29,52,9 vs 20: 28,32,2 kg/m, p=0,005) e G5 (B: 29,74,4 vs 20: 29,14,3 kg/m, p=0,025); cintura G5 (B: 100,511,9 vs 20: 93311,7 cm, p=0,001); PG no G3 (B: 315,1 vs 20: 265%, p=0,001) e G5 (B: 32,45,4 vs 20: 30,36,9%, p=0,001); GJ, G5 (B: 150,847,5 vs 20: 109,230,5 mg/dl, p=0,034), apresentaram diferenas estatisticamente significativas. GC no apresentou diferenas estatisticamente significativas, nessas variveis. Gcap apresentou uma tendncia de queda no ps-exerccio fsico no G5. HbA1c no apresentou diferenas estatisticamente significativas nos trs grupos. CONCLUSO: O G5 foi melhor que o G3, na maioria dos parmetros avaliados. Porm, os resultados no apresentaram uma diminuio na HbA1c nos pacientes com DM2.

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FUNDAMENTO: Ausncia de tcnica padronizada e monitorada para iniciar a reabilitao de pacientes com sndrome coronariana aguda (SCA), na unidade coronariana. OBJETIVO: Descrever a tcnica e a resposta circulatria caminhada de 50 m (C50m). MTODOS: Estudo experimental, transversal, com 65 pacientes com SCA; destes 36 (54%) com infarto agudo do miocrdio (IAM), Killip I; 29 (45,2%) com angina instvel (AI); 61,5% do sexo masculino, idade 62,8 12,7 anos. Caminhada com incio 45 23 horas ps-internamento. Mensuraram-se presso arterial sistlica (PAS mmHg) e diastlica (PAD mmHg), freqncia cardaca (FC bpm), duplo produto (PAS mmHg X FC bpm), saturao perifrica de oxignio (SpO2%), tempo de caminhada e percepo do esforo pela escala de Borg (EB). Obtiveram-se medies nas posies supina, sentada e ortostase (fase 1 - estresse gravitacional), no final da caminhada e ps-repouso de 5 minutos (fase 2 - estresse fsico). RESULTADOS: Observou-se aumento da FC ao estresse gravitacional sentado (&#916; = 4,18) e em ortostase (&#916; = 2,69), (p < 0,001). Houve elevao ps-caminhada da PAS (&#916; = 4,84), (p < 0,001); FC (&#916; = 4,68), (p < 0,001); DP (&#916; = 344,97), (p = 0,004); e decrscimo da SpO2 (&#916; = -1,42), (p < 0,001), com retorno dos valores basais aps 5 minutos. O tempo de caminhada foi de 2'36" 1'17". Observou-se boa tolerncia ao exerccio pela EB. Resposta da PAS > 142 mmHg ao sentar associou-se com aumento significativo (p = 0,031) de 11 mmHg ao exerccio em 13 pacientes com sobrepeso/obesidade e 85% com hipertenso. Verificaram-se efeitos adversos em 19 (29,2%) pacientes, tonturas em 23,1%, com impedimento da caminhada em trs deles. CONCLUSO: Nesta amostra, aps 24 horas do evento coronariano, no se verificaram efeitos colaterais graves C50m.

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FUNDAMENTO: A atividade fsica no tempo livre (AFTL) pode ser identificada como a participao em qualquer tipo de movimento corporal realizado nos momentos de lazer e est associada reduo no risco de diversos agravos cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar se existe associao entre AFTL e protena C reativa (PCR) em adultos, na cidade de Salvador, Bahia. MTODOS: O estudo foi transversal, utilizando amostra composta por 822 adultos de ambos os sexos, com idade > 20 anos de idade. Foram considerados como ativos no tempo livre aqueles que, por meio de entrevista pessoal, informaram participar de atividades fsicas nos momentos de lazer. Observaram-se tambm os nveis plasmticos altos de PCR nos indivduos com valores > 3,0 mg/l. Utilizou-se anlise de regresso logstica para estimar a razo de chances (RC) com intervalo de confiana (IC) a 95%. RESULTADOS: Aps anlise multivariada para possveis confundidores, encontrou-se, entre homens, RC de 0,73 (0,68-0,79) demonstrando associao inversa entre AFTL e PCR elevada apenas em indivduos do sexo masculino. Aps estratificao por sexo, obesidade, diabete e tabagismo, constatou-se associao entre AFTL e PCR elevada em homens fumantes ou ex-fumantes, no-obesos e no-diabticos, e em mulheres obesas e no-fumantes. CONCLUSO: Os resultados deste estudo podem trazer contribuies para a sade pblica, na medida em que podem ser utilizados para conscientizar sobre a importncia da AFTL como uma das possveis estratgias para a melhoria da sade de grupos populacionais.

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FUNDAMENTO: Atualmente, a dislipidemia infanto-juvenil associada a outros agravos no transmissveis como diabete, hipertenso e obesidade representam um grave problema de sade pblica no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de dislipidemia em crianas e adolescentes da rede particular de ensino na cidade de Belm. MTODOS: Estudo transversal e prospectivo, no qual foram avaliados 437 escolares pareados por sexo. A faixa etria foi delimitada entre 6 a 19 anos, estratificada em quatro subgrupos (6 a 9 anos; 10 a 12 anos; 13 a 15 anos e 16 a 19 anos). Para obteno das variveis antropomtricas foram mensurados peso e estatura, para o clculo do ndice de massa corporal; e pregas cutneas para o clculo do percentual de gordura. O perfil lipoprotico srico foi obtido atravs da dosagem do colesterol total, triglicerdeo, LDL-colesterol e o HDL-colesterol aps 12 horas de jejum, determinado por mtodos enzimticos. RESULTADOS: Do total de escolares analisados 126 (28,8%) apresentaram excesso de peso e 158 (36,2%) ndice de adiposidade elevado. As crianas (33,6%) apresentaram maior prevalncia de obesidade quando comparadas com os adolescentes (10,1%) (p<0,001). Em relao s caractersticas bioqumicas constatou-se que 214 (49%) apresentaram alguma alterao no perfil lipdico e que as crianas e os adolescentes da faixa de 10 a 15 anos foram os grupos etrios que apresentaram maiores taxas de dislipidemia (34,6 e 25,5 %), respectivamente. CONCLUSO: Esses achados demonstram a importncia de se diagnosticar precocemente o possvel perfil lipdico, principalmente se este j apresentar associao com outro fator de risco como a obesidade.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) est frequentemente ligada ao excesso de peso e melhora com a perda ponderal, sendo esperado que essa melhora seja proporcional intensidade dessa perda. OBJETIVO: Avaliar o impacto da perda ponderal induzida pela cirurgia baritrica (CB) sobre a prevalncia da SM, em mdio prazo. MTODOS: Foram analisados 35 pacientes submetidos cirurgia de by-pass gastrojejunal em Y de Roux, no perodo de outubro de 2001 a outubro de 2005, em nosso HU, sendo 88,5% do sexo feminino, com uma mdia de idade de 37,811,1 anos e um IMC mdio de 45,06,2 kg/m. Na primeira etapa da pesquisa, foram obtidos dados demogrficos e clnico-antropomtricos antes da realizao da CB, incluindo os critrios para o diagnstico da SM, de acordo com as diretrizes do NCEP dos Estados Unidos. Na segunda etapa, os pacientes operados foram reavaliados ambulatorialmente quanto prevalncia da SM. RESULTADOS:Antes da cirurgia, a SM foi diagnosticada em 27 pacientes (77,1%). Em reavaliao 34,415 meses aps a cirurgia, observou-se uma queda do IMC mdio para 28,35,0 kg/m e a SM foi detectada em apenas dois pacientes (5,7%) (p<0,001). A prevalncia dos critrios cintura abdominal, glicemia, presso arterial, HDL-colesterol e triglicerdeos foi reduzida em, respectivamente, 45,8%, 83%, 87,5%, 57,13% e 94%. CONCLUSO: A SM ocorrncia comum em obesos candidatos CB e esse procedimento se mostrou extremamente eficaz na induo da regresso da sndrome, verificando-se reduo expressiva da prevalncia de todos os critrios do NCEP.

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FUNDAMENTO: O efeito protetor da aptido cardiorrespiratria tem sido reconhecido nos adultos. Entretanto, essa relao ainda no se mostra esclarecida nos idosos. OBJETIVO: Analisar a associao entre hipertenso e aptido cardiorrespiratria (ACR) em 1.064 mulheres idosas Brasileiras. MTODO: A obesidade central foi estimada pela circunferncia abdominal (CA) e a ACR pelo teste de caminhada de 6 minutos. Os testes de ANOVA one-way, Qui-quadrado e regresso logstica foram usados para a anlise estatstica. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 53,9%. O grupo obesidade central apresentou maior risco para hipertenso quando comparado ao grupo no-obesidade central, mesmo pertencendo ao mesmo nvel de ACR. Alm disso, ambos os grupos mostraram um aumento progressivo do risco para hipertenso do maior para o menor grupo de ACR, indicando uma relao inversa entre ACR e obesidade central. O grupo no-obesidade central obteve o menor odds ratio (OR) de 1,49 (95%IC 0,97-2,28) e 1,54 (95%IC 0,94-2,51); enquanto que no grupo obesidade central, o OR foi 2,08 (95%IC 1,47-2,93), 2,79 (95%IC 1,79-4,33) e 3,09 (95%IC 1,86-5,12). CONCLUSO: Os resultados encontrados indicaram que a CC um forte preditor de hipertenso, e que o efeito protetor da ACR pode ser estendido s mulheres idosas, mesmo quelas com obesidade central.

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FUNDAMENTO: A obesidade associa-se, com grande frequncia, a condies como dislipidemias e diabete. OBJETIVO: Verificar valor diagnstico dos pontos de corte propostos pela International Obesity Task Force (IOTF) e Conde &amp; Monteiro (C&M) para a triagem e identificao de dislipidemias em crianas entre 10 e 12 anos de idade. MTODOS: Determinou-se o ndice de Massa Corporal (IMC) de 374 crianas da rede de ensino da cidade de Santa Maria-RS, selecionadas de forma estratificada, de uma populao de 4.083 crianas. Os nveis lipdicos (padro de referncia) foram determinados por meio da anlise do colesterol total (CT), LDL-C, HDL-C e triglicerdeos (TG). Para classificao do IMC utilizaram-se os pontos de corte da IOTF e de C&M. Utilizou-se a estatstica descritiva e anlise de sensibilidade e especificidade. RESULTADOS: As prevalncias de excesso de peso diferiram estatisticamente entre ambas as propostas (24,7% e 28,6% para IOTF e C&M, respectivamente). Observou-se variada sensibilidade (33% a 83%) e especificidade (62% a 80%) entre os pontos de corte utilizados para deteco de dislipidemias. O porcentual de falso-negativos foi inferior aos de falso-positivos. CONCLUSO: As propostas podem ser utilizadas para triagem de CT e LDL-C elevados no sexo masculino. Na identificao de sujeitos sem dislipidemia, tanto a classificao da IOTF como a de C&M podem ser utilizadas, uma vez que apresentaram elevada especificidade.