479 resultados para Misticismo Igreja Católica História Idade Média, 600-1500
Resumo:
FUNDAMENTO: Estudar o suprimento arterial do sistema condutor e sua correlao com a dominncia das artrias coronrias em populao do sul da ndia. OBJETIVO: Determinar angiograficamente as origens da artria do n sinoatrial (AnSA) e artria do n atrioventricular (AnAV) em indianos. MTODOS: O ESTudo incluiu 300 pacientes consecutivos (114 do sexo feminino e 186 do sexo masculino; idade média, 55 anos), habitantes da regio costeira ao sul da ndia, submetidos a cineangiocoronariografia devido a sintomas como dor no peito, angina pectoris ou teste ergomtrico positivo. As angiografias incluram ambas as artrias coronrias (direita e esquerda) em posio oblqua anterior direita e esquerda. A origem da AnSA e AnAV a partir das artrias coronrias foi observada e correlacionada dominncia arterial. RESULTADOS: O n SA (sinoatrial) recebeu suprimento pela artria coronria direita (ACD) em 53% dos casos, pelo ramo circunflexo (Cx) da artria coronria esquerda (ACE) em 42,66% dos casos, e em 4,33% dos casos esse n foi irrigado por ambas as artrias coronrias. O n AV (atrioventricular) tambm recebeu suprimento sanguneo com mais frequncia da ACD (72,33% dos casos) do que do ramo Cx da ACE (27,66%). Surpreendentemente, em nenhum caso este n recebeu suprimento de ambas as artrias coronrias. CONCLUSO: Os Resultados do presente estudo podem auxiliar os cirurgies cardacos, sobretudo em cirurgias relacionadas a valvopatias, devido franca proximidade entre os ramos nodais e o complexo valvar.
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FUNDAMENTO: A disfuno endotelial pode ser considerada um evento precoce da aterognese. OBJETIVO: Avaliar a aterosclerose em transplantados renais atravs do escore de clcio coronariano, do duplex scan das cartidas e da reatividade braquial atravs do ultra-som. MTODOS: Avaliamos trinta transplantados renais do sexo masculino com funo renal estvel, idade mdia de 41,3 anos. RESULTADOS: A deteco da carga aterosclertica nesta populao foi significativa quando utilizada a tcnica da reatividade braquial (86,7%), menos freqente baseando-se na presena de placa carotdea (33,3%) ou no escore de clcio coronariano (20%). Placa carotdea foi considerada quando a espessura era superior a 12 mm. O escore de clcio coronariano foi anormal quando acima de oitenta pela escala de Agatston, sendo observado em um percentual baixo (21,7%) dos pacientes, possivelmente porque a tomografia pode no ser o mtodo ideal para detectar aterosclerose em doentes renais, por no distinguir calcificaes intimais da camada mdia. O controle clnico adequado, a baixa faixa etria e fatores relacionados ao tempo de dilise pr-transplante ou ao efeito antiinflamatrio das drogas ps-transplante podem retardar o aparecimento das calcificaes. CONCLUSO: A avaliao da carga aterosclertica atravs do duplex scan das cartidas (33,3%) e do escore de clcio coronariano (20%) no foi freqente, no havendo correlao com o elevado ndice de deteco de disfuno endotelial observado com o exame da reatividade braquial (86,7%).
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FUNDAMENTO: A reserva contrtil diminuda pode j estar presente em pacientes portadores de regurgitao artica, assintomticos com frao de ejeo (FE) normal, indicando a necessidade de avaliaes frequentes e acuradas da funo ventricular esquerda para detectar disfuno sistlica incipiente. OBJETIVO: Analisar se incrementos na FE em doses baixas de dobutamina podem predizer cirugia e/ou morte em pacientes com regurgitao artica. MTODOS: Eco de estresse com dobutamina foi realizado em 24 pacientes portadores de regurgitao artica para verificar se incrementos da FE em doses baixas de dobutamina seriam capazes de predizer a necessidade de cirurgia e/ou morte nesse grupo de pacientes. RESULTADOS: A idade mdia foi de 37,816,8 anos, e 16 (66%) eram homens. A FE aumentou de um valor basal mdio de 62,37,9% para 71,510,5%, na dose de 20 g/kg/min de dobutamina (p < 0,001). Os pacientes foram acompanhados por 36,620,1 meses: dois pacientes morreram (um de morte cardiovascular) e cinco foram submetidos cirurgia cardaca. A FE basal se correlacionou com cirurgia e morte no seguimento de pacientes. CONCLUSO: A FE basal se correlacionou com cirurgia ou morte no seguimento de pacientes jovens com regurgitao artica. Porm, o incremento percentual na FE com dose baixa de dobutamina no foi capaz de predizer eventos nesses pacientes.
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FUNDAMENTO: As tcnicas de substituio mitral com preservao do aparelho subvalvar tm reafirmado sua superioridade, sendo a papilopexia cruzada uma nova opo tcnica que alm de permitir preservao de estruturas anatmicas, oferece suporte na contrao e protege o miocrdio na distole ventricular, necessitando de estudos que documentem seus resultados. OBJETIVO: Avaliar as funes atrial e ventricular esquerdas, atravs de ecodopplercardiografia, em pacientes submetidos substituio da valva mitral com papilopexia cruzada. MTODOS: Foram submetidos substituio valvar mitral 15 pacientes, sendo nove (60%) do sexo masculino, com idade mdia de 45,7 anos. Quanto etiologia, nove (60%) casos eram degenerativos, trs (20%) reumticos, dois (13,3%) isqumicos e um (6,7%) com endocardite infecciosa. Aps atriotomia e avaliao anatmica do aparelho valvar o folheto anterior foi desinserido do anel e centralmente dividido, sendo cada metade com seu complexo de cordas tendneas fixada comissura oposta por sua extremidade medial. Foi Implantada a prtese valvar biolgica (em 13 casos) ou mecnica, fixada por pontos separados, com reduo do anel valvar nos casos com miocardiopatia dilatada. Foram tomadas avaliaes clinicas e ecodopplercardiogrficas no pr-operatrio, e sexto ms de ps-operatrio. RESULTADOS: Todos os pacientes receberam alta em condies clnicas estveis. Foi demonstrada reduo significativa dos dimetros ventriculares e dos dimetros atriais (p< 0,001) sem comprometimento das vias de entrada e sada do ventrculo esquerdo. CONCLUSO: As substituies da valva mitral realizadas com a tcnica de papilopexia cruzada apresentaram resultados favorveis, com efeito positivo na recuperao morfolgica atrial e ventricular esquerdas.
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FUNDAMENTO: Desde o advento da AIDS, a terapia antiretroviral desenvolveu-se significantemente, incluindo a terapia antiretroviral altamente ativa (HAART) e a doena adquiriu uma caracterstica crnica. Entretanto, aps a introduo da HAART, vrias alteraes metablicas foram observadas, principalmente relacionadas ao perfil lipdico. OBJETIVO: Avaliar e comparar os perfis lipdicos, analisar o risco cardiovascular, e descrever a prevalncia da sndrome metablica em pacientes com AIDS tratados ou no com HAART. MTODOS: Durante um perodo de 18 meses, 319 pacientes tratados em ambulatrios na cidade de So Paulo, Brasil, foram selecionados. RESULTADOS: A amostra final incluiu 215 pacientes tratados com HAART e 69 pacientes virgens de tratamento com HAART. A idade mdia era 39,5 anos, e 60,9% eram do sexo masculino. Os principais fatores de risco cardiovascular eram o fumo (27%), hipertenso (18%) e histrico familiar de aterosclerose (40%). Os valores mdios de colesterol total, HDL-colesterol, triglicrides e glicose foram mais altos no grupo HAART do que no grupo no-HAART (205 vs 180 mg/dl, 51 vs 43 mg/dl, 219 vs 164 mg/dl e 101 vs 93 mg/dl respectivamente; p < 0,001 para todos). De acordo com o escore de risco de Framingham, o risco cardiovascular era moderado a alto em 11% dos pacientes tratados com HAART e 4% dos pacientes no-HAART. De acordo com a definio do Adult Treatment Panel III, a sndrome metablica foi observada em 13% e 12% dos pacientes, respectivamente, com e sem HAART. CONCLUSO: Embora os valores mdios do colesterol total, HDL-c e triglicrides tenham sido mais altos no grupo HAART, um maior risco cardiovascular no foi identificado no primeiro grupo. A prevalncia de sndrome metablica foi comparvel em ambos os grupos.
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FUNDAMENTO: Estudos sobre o impacto da HDL-c e ocorrncia de doena cardiovascular (CV) em idosos so escassos. OBJETIVO: Avaliar as variveis clnicas e laboratoriais e a ocorrncia de eventos CV em idosos estratificados de acordo com o comportamento da HDL-c em seguimento de oito anos. MTODOS: Foram avaliados, em dois momentos (A1 e A2), com espao mnimo de cinco anos, 81 idosos, com idade mdia de 68,51 6,32 (38,2% do sexo masculino). Os indivduos foram divididos em 3 grupos de acordo com o nvel da HDL-c: HDL-c normal nas duas avaliaes (GN) (n=31); HDL-c baixa nas duas avaliaes (GB) (n=21); e HDL-c varivel de A1 para A2 (GV) (n=29). Foram registrados os eventos CV maiores: doena coronariana (angina, infarto miocrdio, revascularizao miocrdica percutnea/cirrgica), acidente vascular enceflico, acidente isqumico transitrio, doena carotdea, demncia e insuficincia cardaca. RESULTADOS: Os grupos no diferiram quanto idade e sexo em A1 e A2. As mdias dos triglicrides foram menores no GN em A1 (p=0,027) e A2 (p=0,016) que no GB. J a distribuio de eventos CV foi de 13 eventos no GN (41,9%), 16 (76,2%) no GB e de 12 (41,4%) no GV (χ2=7,149, p=0,024). Em anlise de regresso logstica observou-se que quanto maior a idade (OR=1,187, p=0,0230) e quanto menor a HDL-c (OR=0,9372, p=0,0102), maior a ocorrncia de eventos CV. CONCLUSO: O HDL-c permanentemente baixo ao longo de oito anos de acompanhamento foi fator de risco para desenvolvimento de eventos CV em idosos.
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FUNDAMENTO: Em nosso meio as prteses valvares biolgicas predominam, considerando-se as dificuldades relacionadas anticoagulao, mesmo em pacientes jovens, a despeito da necessidade de repetidas operaes devido degenerao das prteses biolgicas. OBJETIVO: Apresentar a evoluo em mdio prazo de pacientes submetidos substituio da valva mitral ou artica por prtese valvar mecnica St. Jude. MTODOS: Foi analisada retrospectivamente a evoluo dos pacientes operados entre janeiro de 1995 e dezembro de 2003 e seguidos at dezembro de 2006. RESULTADOS: Cento e sessenta e oito pacientes receberam prtese valvar mitral e 117, artica. A idade mdia de ambos os grupos foi de 45 anos. Entre os mitrais, 75% tinham at 55 anos e 65% eram mulheres. Entre os articos, 66% tinham at 55 anos e 69% eram homens. Considerando-se apenas mortes relacionadas s prteses valvares, a sobrevida foi de 85,6% para os mitrais e de 88,7% para os articos (p=0,698). Entre os mitrais, 97% estavam livres de reoperao, e entre os articos 99% (p=0,335). Quanto aos eventos tromboemblicos, a porcentagem de pacientes livres foi de 82% entre os mitrais e de 98% entre os articos (p=0,049), e para os eventos hemorrgicos foi de 71% e 86% respectivamente (0,579). Quanto ocorrncia de endocardite, 98 % entre os mitrais e 99% entre os articos estavam livres ao final de 10 anos (p=0,534). CONCLUSO: Nossa experincia com prteses metlicas St. Jude em uma populao predominantemente jovem confirma o bom desempenho desta prtese, em acordo com outras experincias publicadas.
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FUNDAMENTOS: Os dados sobre insuficincia cardaca (IC) no Brasil so provenientes de centros tercirios. Esses dados no podem ser extrapolados para a populao rural, pois refletem caractersticas socioeconmico-culturais distintas. OBJETIVO: Estabelecer o perfil clnico-demogrfico e indicadores de qualidade da IC em rea rural. MTODOS: Estudo de coorte transversal, incluindo 166 pacientes da rea rural do municpio de Valena-RJ. Aps avaliao dos dados clnicos, laboratoriais e ecocardiogrficos e utilizados o teste do qui-quadrado e o exato de Fisher para a anlise das propores, assim como o teste t de Student para as variveis numricas, com o intuito de estabelecer as caractersticas da populao. RESULTADOS: A idade mdia foi de 6114 anos, sendo 85 (51%) homens; 88 (53%) afrobrasileiros e 85 (51%) com ICFER. Comorbidades prevalentes: HAS em 151 (91%) e sndrome metablica (SM) em 103 (62%). Etiologias mais comuns: hipertensiva em 77 (46%), isqumica em 62 (37%). Indicadores de qualidade na IC: 43 (26%) com ecocardiograma prvio; 102 (62%) utilizavam betabloqueador; 147 (88%) receberam IECA ou BRA; e 22% dos portadores de FA utilizavam anticoagulao oral. Na ICFEN, predominou o sexo feminino p=0,001 RC 0,32 CI (0,17-0,60); SM p=0,004 RC 0,28 CI (1,31-4,78); e etiologia hipertensiva p<0,0001 RC 6,83 CI (3,45-13,5). Na ICFER, predominou o sexo masculino p=0,001, RC 0,32 CI (0,170-0,605) e etiologia isqumica p<0,0001 RC 0,16 CI (0,079-0,330). CONCLUSO: Na rea rural, a IC mostra semelhanas em relao ao sexo, cor e classificao da IC. A etiologia mais comum foi a hipertensiva. A ICFEN foi mais prevalente em mulheres e na SM. A ICFER associou-se a homens e etiologia isqumica.
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FUNDAMENTO: O ps-operatrio de correo de cardiopatias congnitas frequentemente acompanhado por resposta inflamatria sistmica. OBJETIVO: Avaliar a frequncia e as manifestaes clnicas da sndrome de resposta inflamatria sistmica aps circulao extracorprea (SRIS-CEC) em crianas submetidas cirurgia cardaca. MTODOS: Coorte histrico incluindo pacientes com at 3 anos de idade, submetidos correo cirrgica eletiva de cardiopatias congnitas com utilizao de circulao extracorprea (CEC). Foram analisados 101 pacientes por meio de critrios clnicos de disfuno de rgos sob forma de escore, comparando-se fatores predisponentes e morbidade agregada presena de SRIS-CEC. RESULTADOS: Foram identificados 22 pacientes (21,9%) que preencheram os critrios estabelecidos para SRIS-CEC. O sexo ou tipo de cardiopatia no diferiu entre os grupos (p =NS). Pacientes com SRIS-CEC (comparados aos pacientes sem SRIS-CEC) apresentavam idade mdia menor (6,8 5,5 vs. 10,8 5,1 meses, p < 0,05), menor peso (5,3 1,9 vs. 6,9 2,0 quilogramas, p < 0,05), maior tempo CEC (125,1 49,5 vs. 93,9 33,1 minutos, p < 0,05). Observou-se respectivamente maior tempo em mediana de ventilao mecnica (120,0 vs. 13,0 horas, p < 0,05), maior tempo de internao em unidade de cuidados intensivos (UCI) (265,0 vs. 107,0 horas, p < 0,05) e internao hospitalar (22,0 vs. 10,0 dias, p < 0,05). Em anlise multivariada, maior peso (OR = 0,68, p = 0,01) foi identificado como fator de proteo. CONCLUSO: Os critrios clnicos adotados identificaram um grupo de risco para SRIS-CEC. Esse grupo tem como fatores predisponentes: menor peso e maior tempo de CEC. Pacientes com SRIS-CEC permanecem maior tempo em ventilao mecnica, internados em unidade de cuidados intensivos e em hospital.
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FUNDAMENTO: Poucos estudos de autpsia relacionam locais de fibroateromas de capa fina (FCF) a locais de ruptura aguda de placas em artrias responsveis, e locais de estreitamento mximo em artrias no responsveis. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi quantificar e localizar a frequncia de FCF em relao aos locais de estenose mxima em placas aterosclerticas. MTODOS: Estudamos 88 coraes em vtimas de morte sbita devido a um tromo coronariano sobreposta a ruptura aguda da placa. Fibroateromas de capa fina foram definidos como capa fibrosa < 65 mcrons sobrepostos a um ncleo necrtico. O percentual de estreitamento luminal foi determinado nos locais de ruptura de placa e fibroateromas de capa fina. RESULTADOS: O estudo foi composto por 81 homens e 7 mulheres com idade mdia de 50 anos 9 DP. A ruptura da placa se deu no local de estreitamento luminal mximo em 47% das artrias responsveis. Observou-se a presena de FCFs em 67 coraes (83%). Desse nmero, 49 (73%) demonstravam FCFs na artria responsvel; 17 (25%) apenas na artria responsvel, 32 (48%) na artria responsvel e na artria no responsvel, e 18 (27%) apenas em uma artria no responsvel. Em artrias no responsveis, os FCFs representaram o local mximo da estenose em 44% das artrias. O local da ruptura aguda foi o local do estreitamento luminal mximo nos vasos envolvidos em 47% de coraes de pacientes prximos do bito devido ruptura da placa. CONCLUSO: Esses dados podem sugerir que o estreitamento luminal no um marcador confivel para FCF.
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FUNDAMENTO: A ponte miocrdica constitui um dos principais diagnsticos diferenciais de doena arterial coronariana. Entretanto, ainda subdiagnosticada e tem seus mecanismos fisiopatolgicos e sua teraputica no completamente elucidados. OBJETIVO: Analisar e descrever a evoluo clnica e teraputica de pacientes com diagnstico angiogrfico de ponte miocrdica, comparando os dados com a literatura atual, a fim de elucidar o perfil clnico e o prognstico destes pacientes. MTODOS: Foram revisados os resultados de cineangiocoronariografias realizadas no perodo de 2003 a 2007, em um laboratrio de hemodinmica, efetuando-se anlise de pronturios e entrevista de um grupo de pacientes selecionados. RESULTADOS: A frequncia de diagnsticos de pontes miocrdicas foi de 3,6%. A idade mdia dos pacientes foi de 56,8 anos (DP = 11,83; IC = 0,73). A artria descendente anterior foi acometida isoladamente em 100% dos casos. Aps a seleo, realizou-se anlise e entrevista de 31 pacientes. No houve correlao entre os sintomas e o grau de estreitamento angiogrfico obtido nos pacientes estudados. O tratamento medicamentoso incluiu o uso de agentes? bloqueadores, antagonistas do canal de clcio, antiagregantes plaquetrios e/ou nitratos, tendo, como resultado, melhora clnica em 30%, ausncia de alteraes no quadro clnico em 60% e piora dos sintomas em 10% dos pacientes. Um paciente apresentou morte sbita, dois pacientes realizaram angioplastia com melhora clnica significativa e nenhum paciente realizou procedimento cirrgico. CONCLUSO: A maioria dos pacientes com ponte miocrdica tem um bom prognstico, mas em longo prazo no h dados suficientes, realizados em um grande grupo de pacientes sintomticos, para concluses definitivas.
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FUNDAMENTO: O Sistema nico de Sade (SUS) estabelece que a angioplastia coronariana com o implante de duplo stent no deve exceder 20% das angioplastias, resultando na necessidade de escalonar a maioria dos procedimentos nos pacientes com doena multiarterial. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar os valores remunerados pelo SUS para a obteno da revascularizao miocrdica percutnea completa em pacientes do SUS com doena multiarterial relacionados ao nmero de procedimentos necessrios e de stents implantados. MTODOS: Foram includos 141 pacientes com doena coronariana multiarterial, submetidos revascularizao completa com sucesso pelo implante de stent, com coronariografia aos 6 meses ps-implante. A revascularizao completa foi definida como o tratamento percutneo de todas as leses com percentual de estenose > 70%, em vasos com dimetro > 2 mm. Para anlise dos custos, foram considerados os valores da Tabela SIH/SUS de R$ 2.263,77 para o procedimento e R$ 2.034,23 por stent implantado. RESULTADOS: No perodo de 07/2006 a 12/2007 foram implantados 416 stents em 141 pacientes. A idade mdia foi de 59,7 9,9 anos, com predomnio do sexo masculino (68,1%). O nmero de vasos foi 356 e o nmero de leses 416. Para a obteno da revascularizao completa pelo implante de stent coronriano foi necessrio o escalonamento em at 4 procedimentos. O tempo mdio entre a 1 e 2, 2 e 3 e 3 e 4 angioplastias foi de 45,8 37,7, 55,4 55,3 e 33,5 19,1 dias, respectivamente. CONCLUSO: A revascularizao percutnea completa em pacientes do SUS com doena coronariana multiarterial, realizada em sua grande maioria de forma escalonada, ocasiona considervel elevao de gastos pblicos devido ao aumento do nmero de procedimentos.
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FUNDAMENTO: Alteraes autonmicas na insuficincia cardaca esto associadas a um aumento da morbimortalidade. Vrios mtodos no invasivos tm sido empregados para avaliar a funo simptica, incluindo a imagem cardaca com 123I-MIBG. OBJETIVO: Avaliar a atividade simptica cardaca, por meio da cintilografia com 123I-MIBG, antes e aps trs meses de terapia com carvedilol em pacientes com insuficincia cardaca com frao de ejeo do VE <45% (FEVE). MTODOS: Foram recrutados para o estudo 16 pacientes, com idade mdia de 56,3 12,6 anos (11 do sexo masculino), frao de ejeo mdia de 28% 8% e sem uso prvio de betabloqueadores. Realizaram-se imagens da inervao cardaca com 123I-MIBG, determinando os nveis sricos de catecolaminas (epinefrina, dopamina e norepinefrina), e empreendeu-se a ventriculografia radionucldica antes e aps o uso de carvedilol por trs meses. RESULTADOS: Houve melhora da classe funcional dos pacientes: antes do tratamento, metade se encontrava em CF II (50%) e metade em CF III. Aps 3 meses, 7 pacientes encontravam-se em CF I (43,8%) e 9 em CF II (56,2%), (p = 0,0001). A FEVE mdia avaliada pela ventriculografia radionucldica aumentou de 29% para 33% (p = 0,017). No houve variao significativa da atividade adrenrgica cardaca avaliada pelo 123I-MIBG (imagem precoce, tardia e taxa de washout). No foi observada variao significativa nas dosagens das catecolaminas. CONCLUSO: O tratamento em curto prazo com carvedilol promoveu a melhora clnica e da FEVE. Entretanto, no foi associado melhora da atividade adrenrgica cardaca pela cintilografia com 123I-MIBG, bem como da dosagem das catecolaminas circulantes.
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FUNDAMENTO: A fora muscular respiratria tem sido relacionada com a evoluo no ps-operatrio de cirurgia cardaca. A estimulao eltrica nervosa transcutnea (TENS) tem como principal finalidade teraputica documentada a reduo da dor; beneficio esse que poderia produzir benefcios secundrios na fora muscular respiratria e, consequentemente, nos volumes e capacidades pulmonares. OBJETIVOS: O presente trabalho procurou avaliar a efetividade da estimulao eltrica nervosa transcutnea (TENS) de curta durao para reduo da dor e possveis interferncias e na fora muscular respiratria, volumes e capacidade pulmonar em pacientes no ps-operatrio de cirurgia cardaca. MTODOS: Vinte e cinco pacientes com idade mdia de 59,910,3 anos, sendo 72% homens, homogneos quanto a peso e altura, foram aleatoriamente alocados em dois grupos. Um grupo recebeu a TENS tratamento (n=13) e outro, a TENS placebo (n=12), por perodo de quatro horas, no terceiro dia do ps-operatrio de cirurgia cardaca, avaliando a dor a partir da escala visual analgica, fora muscular respiratria pelas presses respiratrias mximas, volumes e capacidade pulmonar antes e aps a aplicao da TENS. RESULTADOS: A TENS de curta durao reduziu a dor de pacientes no perodo ps-operatrio de forma significativa (p<0,001). A fora muscular respiratria (p<0,001), o volume corrente (p<0,001) e a capacidade vital (p<0,05) aps a TENS tratamento demonstraram melhora significativa, alteraes que no ocorreram no grupo placebo. CONCLUSO: A TENS de curta durao mostrou-se efetiva para reduo da dor, melhora da fora muscular respiratria, volumes e capacidade pulmonar.
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FUNDAMENTOS: A despeito do avano no diagnstico e na teraputica da sepse nos ltimos anos, a morbidade e mortalidade so elevadas. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, a evoluo hospitalar e o prognstico de pacientes que apresentaram sepse no ps- operatrio de cirurgia cardaca. MTODOS: Trata-se de um registro prospectivo que incluiu pacientes (n = 7.332) submetidos cirurgia cardaca (valvar ou coronariana) entre janeiro de 1995 e dezembro de 2007. Utilizamos os critrios clssicos de diagnstico de sepse para identificar os pacientes que evoluram com tal enfermidade e avaliamos as comorbidades pr-operatrias, a evoluo hospitalar e o prognstico. RESULTADOS: A sepse ocorreu em 29 pacientes (prevalncia = 0,39%). O sexo masculino predominou sobre o feminino (79% vs. 21%). A idade mdia foi de 69 6,5 anos. As principais comorbidades pr-operatrias eram: hipertenso arterial sistmica (79%), dislipidemia (48%) e antecedente familiar de doena arterial coronariana (38%). O ndice Apache mdio foi de 18 7, enquanto o Sofa indicou 14,2 3,8. O foco infeccioso primrio foi pulmonar em 19 pacientes (55%). Houve 19 culturas positivas, e a mdia de hidratao endovenosa nas primeiras 24 horas foi de 1.016 803 ml. As principais complicaes foram: insuficincia renal aguda (65%), sndrome de baixo dbito cardaco (55%) e arritmia ventricular maligna (55%). A mortalidade foi de 79% (23 pacientes). CONCLUSO: A sepse aps cirurgia cardaca foi um evento raro, porm com desfechos clnicos catastrficos. O ndice elevado de morbidade e mortalidade revelou a necessidade de um aprimoramento no tratamento, visando melhorar a evoluo clnica dos pacientes.