380 resultados para Leishmaniose ganglionar


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Relata-se os resultados de uma investigação sobre a possibilidade da existência de memória em flebotomíneos em área endêmica de leishmaniose tegumentar americana, no Estado do Paraná. Capturaram-se flebotomíneos no Recanto Marista, Doutor Camargo, Estado do Paraná, Brasil, com armadilhas de Falcão, de 15/11/2007 a 26/11/2007, em dois galinheiros (G1 e G2). Foram capturados 2.080 flebotomíneos (1.000 em G1 e 1.080 em G2), que foram marcados e soltos. Nyssomyia neivai foi a espécie mais (90,5%) freqüente. Do total solto, recapturaram-se 168 (8%) flebotomíneos e a recaptura no G2 foi significativa. Os resultados evidenciam que é possível a existência de memória espacial, olfativa e/ou a fidelidade ao hospedeiro e que isto orientem os flebotomíneos no reconhecimento dos locais onde há disponibilidade de fontes de sangue.

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As leishmanioses são zoonoses em expansão no Brasil, tendo o cão importância na transmissão e dispersão da doença, principalmente em áreas de leishmaniose visceral. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a soroprevalência de leishmaniose em cães domiciliados na zona urbana de Cuiabá. Para a pesquisa foram selecionados quatro bairros de Cuiabá, sendo um em cada regional administrativa. A amostragem canina foi definida estatisticamente, considerando-se a prevalência de 8,4%. Dos 468 cães analisados, 16 foram reagentes na imunofluorescência indireta, obtendo-se uma prevalência geral de 3,4%. Não foi observada predisposição racial, sexual e etária para a ocorrência da leishmaniose canina. Os principais fatores de risco identificados na ocorrência da infecção canina na Cidade de Cuiabá, foram a localização dos cães no peridomicílio, bem como a proximidade das residências de matas, evidenciando mudanças na ocorrência da doença no ambiente urbano.

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Foi estudada a flora bacteriana em úlceras leishmanióticas, destacando-se o encontro das espécies aeróbicas Staphylococus aureus e Pseudomonas aeruginosa. O estudo da sensibilidade destas espécies a antibióticos mostrou sensibilidade à vancomicina, à amicacina e ao cloranfenicol em 100% dos isolados testados de Staphylococus aureus e à amicacina, à gentamicina e à tobramicina em 100% dos isolados testados de Pseudomonas aeruginosa. Estas espécies foram, em geral, resistentes às penicilinas e à tetraciclina.

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Trata-se de estudo retrospectivo com componente ecológico que descreve o padrão epidemiológico e a distribuição geográfica da leishmaniose tegumentar americana no município de Campinas, SP de 1992 a 2003. Os locais prováveis de infecção foram georeferenciados por meio de Sistema de Posicionamento Global e espacializados pelo programa Spring 4.01 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Foi aplicado o estimador de intensidade kernel para se obter as regiões com maior freqüência de casos. Identificou-se a ocorrência de 3 surtos (região Leste e Sudoeste) nos anos de 1993/1995 e 2002/2003. Foram estudadas variáveis sócio-demográficas, proximidade do domicílio à mata, tempo de moradia e forma clínica da doença. Embora as características ecológicas e sócio-ambientais das áreas de estudo sejam diferentes, os surtos apresentaram perfil semelhante. A distribuição por sexo, idade e ocupação sugere possível transmissão peridomiciliar. A proximidade dos locais prováveis de infecção das matas foi comum a todas as áreas.

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O presente trabalho objetivou descrever a epidemiologia e a expansão da leishmaniose visceral no município de Várzea Grande/Mato Grosso/Brasil de 1998 a 2007. Foram notificados 48 casos humanos, com taxa de incidência de até 11,7 por 100.000 habitantes, preferencialmente em crianças e adolescentes de ambos os sexos, com acentuada expansão geográfica da doença no município.

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Foi realizado estudo epidemiológico sobre casos de leishmaniose visceral notificados em Campo Grande de 2001 a 2006, utilizando-se dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram registradas 577 notificações com incidência de 1,47 casos/100.000hab em 2001, chegando a 20,98 casos /100.000hab em 2006, com notificações todos os meses a partir de 2002. Crianças até nove anos contribuíram com 40% dos casos. O sexo masculino contribuiu com 64% das notificações e o sexo feminino com 36%. A letalidade variou de 5% a 11%, com média de 8%. Dos 44 óbitos, 33 (75%) ocorreram no sexo masculino e 11 (25%) no sexo feminino. Embora os idosos tenham contribuído com 9% dos casos, a mortalidade entre eles alcançou 39%. Foram 27 casos de co-infecção Leishmania/HIV (5%) com letalidade de 15%, a maioria em homens dos 20 aos 49 anos. Constatou-se processo de endemização da doença com elevada incidência.

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São escassas as informações sobre o papel da mobilidade populacional na manutenção da leishmaniose tegumentar americana no estado do Paraná. Avalia-se a mobilidade populacional como fator de risco para esta endemia em três mesorregiões do Paraná, utilizando dados gerados na Universidade Estadual de Maringá, no período de 1987 a 2004. Foram notificados 1.933 casos, predominando os casos migrantes (54,4%). Os municípios com maior número de casos notificados foram Maringá (358), Doutor Camargo (108) e Terra Boa (105). Os casos rurais foram predominantemente autóctones (89,8%), enquanto os urbanos, na maioria (84,8%) migrantes (p<0,0001). Para os casos rurais autóctones, não houve predomínio entre os sexos (p=0,127); para os casos urbanos migrantes, prevaleceu o sexo masculino (p<0,0001). Os casos migrantes foram na maioria relacionados com a mobilidade intra e intermunicipal. A mobilidade populacional parece ser uma variável importante na epidemiologia desta doença no Estado do Paraná.

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Relata-se novo surto de LTA em militares com 71 casos confirmados pelos critérios clínico, epidemiológico e laboratorial. Obteve-se o isolamento de sete amostras, identificadas como Leishmania (Viannia) braziliensis. A ocorrência de surtos nesta região confirma o caráter endêmico, cuja magnitude parece estar relacionada a não adoção de medidas de proteção individual.

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O objetivo deste estudo foi determinar as fontes de alimento sanguíneo de fêmeas de Lutzomyia whitmani, espécie de flebotomíneo incriminada no Maranhão como principal vetor da leishmaniose cutânea americana. Para isso, 70 fêmeas desta espécie coletadas no município de Axixá, área com um dos maiores números de casos de leishmaniose cutânea americana em humanos no Maranhão, foram analisadas utilizando a técnica da precipitina. Dos indivíduos analisados, 90% apresentaram reação a algum tipo de antissoro e dentre estes, 73% apresentaram reações do tipo simples com predominância para sangue de galinha (22,2%), roedor (14,3) e humano (12,7%). Nas reações duplas predominaram as combinações galinha/humano (6,3%), galinha/gambá (4,8%), boi/humano e gambá/humano (3,2%). Assim, concluímos que seres humanos, animais domésticos e sinantrópicos constituem fonte alimentar sanguínea para Lutzomyia whitmani podendo desempenhar um papel importante no ciclo de transmissão da leishmaniose cutânea americana explicando os casos da doença em Axixá.

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O objetivo do estudo foi caracterizar a leishmaniose tegumentar em pacientes do Distrito Federal, investigar infecção subclínica nos moradores das localidades dos pacientes e identificar as espécies de flebotomíneos e leishmanias. Foram selecionados pacientes atendidos no Hospital Universitário de Brasília de agosto de 2006 a junho de 2007. Parentes e vizinhos dos mesmos foram submetidos à intradermorreação de Montenegro e imunofluorescência indireta. Foram capturados flebotomíneos nas localidades de origem dos pacientes e identificados quanto às espécies, bem como foram identificadas as espécies de leishmanias encontradas nos pacientes. Foram registrados 10 casos autóctones de leishmaniose tegumentar. Em 32 moradores, foi realizada intradermorreação, com positividade de 71,8%. Trinta e sete imunofluorescências realizadas foram negativas. Foram capturadas Lutzomyia whitmani, inclusive no domicílio/peridomicílio e Lutzomyia flaviscutellata. O percentual de positividade das intradermorreações de Montenegro sugere infecção subclínica dos moradores. A captura do vetor Lutzomyia whitmani no peri/intradomicílio sugere transmissão peri/intradomicíliar.

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INTRODUÇÃO: este estudo teve como objetivo identificar fatores ambientais e sociais determinantes na incidência da leishmaniose tegumentar americana no Vale do Ribeira no período de 1998 a 2006. MÉTODOS: foram utilizados dados secundários de domínio público dos 23 municípios que integram a região. O intervalo de tempo foi dividido em três períodos, pelas características gráficas dos coeficientes de incidência, os quais foram submetidos à análise por regressão linear múltipla. RESULTADOS: para o período de 1998 a 2000, as variáveis correlacionadas com a LTA foram índice de desenvolvimento humano médio (p = 0,007), renda per capita (p =0,390) e grau de urbanização (p = 0,079). No período de 2001 a 2003 e 2004 a 2006 as variáveis correlacionadas com LTA foram: a existência de flebotomíneos (p = 0,000 e p = 0,001) e a população urbana média (p = 0,007 e p = 0,001). CONCLUSÕES: esses dados demonstram a tendência de pauperização e urbanização da doença.

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O Brasil enfrenta uma expansão e urbanização da leishmaniose visceral americana com casos humanos e caninos em várias cidades de grande porte. O presente relato descreve um caso de leishmaniose visceral canina autóctone em uma área não endêmica no município de Rio de Janeiro.

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INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica de ampla distribuição geográfica, caracterizada pelo alto potencial de letalidade. Visando contribuir com a redução da mortalidade, bem como auxiliar profissionais da saúde no manejo clínico dos pacientes portadores desse agravo, este trabalho teve como objetivo investigar as características clínicas e laboratoriais dos casos que evoluíram para o êxito letal em hospitais de Campo Grande, MS, nos anos de 2003 a 2008. MÉTODOS: Foram analisados 55 prontuários de pacientes que tiveram a leishmaniose visceral como causa de óbito. RESULTADOS: Dos 55 pacientes estudados, 37 eram procedentes do município de Campo Grande, sendo 41 (74,5%) do sexo masculino, com predominância da faixa etária acima dos 40 anos. Quanto ao quadro clínico, a febre esteve presente em 89,1% dos casos. A duração da doença desde o início dos sintomas até a hospitalização variou em média 78,2 dias. A leucopenia ocorreu em 85,5% dos pacientes. Comorbidades estiveram presentes em 39 (70,9%) pacientes, sendo a desnutrição e o etilismo as mais frequentes. A confirmação do diagnóstico ocorreu em média 6,7 dias após a internação. O antimoniato pentavalente foi a droga mais utilizada, com 87,5% dos pacientes apresentando algum tipo de reação adversa. Infecções bacterianas ocorreram em 36 pacientes e, em 27 (49%), foram uma das causas do óbito. CONCLUSÕES: Os dados indicam que a identificação precoce dessas características clínicas e laboratoriais no primeiro atendimento ao paciente é de fundamental importância para se reduzir a mortalidade por meio da instituição de medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.

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INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é um problema de saúde pública, com grau de letalidade alcançando 10%. Para o tratamento medicamentoso, é recomendado o antimoniato de metilglucamina. Este estudo tem como objetivo avaliar o uso de medicamento em casos de leishmaniose visceral atendidos no Serviço de Infectologia do Núcleo de Hospital Universitário de Campo Grande Estado do Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: Para coleta de dados, foram pesquisados prontuários de 76 pacientes com diagnóstico de leishmaniose visceral atendidos pelo Serviço de Infectologia do Hospital Universitário de Campo Grande. RESULTADOS: Foram analisados prontuários de 76 (28,9%) pacientes (56 homens e 20 mulheres) apresentavam comorbidades. Como droga de 1ª escolha, 88,2% dos pacientes utilizaram o antimoniato-N-metil glucamina com evolução para óbito de 18,4%. A análise de sobrevida mostrou diferença estatisticamente significativa em pacientes com e sem comorbidades (p< 0,0001) e com comorbidade que fizeram uso de Glucantime® (p <0,0009). A letalidade de 18,4% sinaliza ineficiência das medidas de assistência a saúde adotadas. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o prognóstico da doença torna-se ruim quando associado à presença de comorbidades e que o tratamento deve ser criterioso, para minimizar a letalidade.