Avalia����o do risco de quedas em idosos atendidos em Unidade B��sica de Sa��de

A popula����o mundial vem envelhecendo de forma abrupta, o que representa um grande desafio para os ��rg��os competentes que, por sua vez, necessitam de novas pol��ticas p��blicas de sa��de, inclusive na preven����o de quedas. Este estudo objetivou avaliar o risco de quedas em idosos. Trata-se de um estudo epidemiol��gico de corte transversal com abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de sa��de da fam��lia. A amostra foi composta por 150 idosos avaliados de janeiro a abril de 2009. Para a coleta de dados, utilizou-se o Fall Risk Score, que foi analisado atrav��s do SPSS 17.0. Dos idosos avaliados 58,8% n��o sofreram quedas, sendo que, dos idosos que ca��ram (63 idosos), 71,4% sofreram de 1 a 2 quedas, citando como principal causa intr��nseca a tontura/vertigem, enquanto que a extr��nseca foi pisos escorregadios ou molhados. Conclui-se, portanto, que �� de grande relev��ncia avaliar o risco de quedas em idosos, para que se medidas preventivas sejam tomadas, com o objetivo de maximizar a qualidade de vida.

Resili��ncia em idosos atendidos na Rede de Aten����o B��sica de Sa��de em munic��pio do nordeste brasileiro

Objetiva-se avaliar a capacidade de resili��ncia, a auto-estima e o apoio social em idosos atrav��s de um estudo explorat��rio com uma amostra por conveni��ncia constitu��da por idosos usu��rios da rede p��blica de sa��de do munic��pio de Natal-RN, Brasil, os quais responderam ao question��rio e ��s Escalas de Resili��ncia, Auto-estima e Apoio Social. Participaram 65 idosos com idade m��dia de 71 anos, sendo 81% do sexo feminino, com baixas condi����es s��cio-econ��micas. Identificou-se que os idosos apresentam caracter��sticas resilientes, auto-estima positiva e apoio social percebido como satisfat��rio, mesmo diante das perdas e decl��nios vivenciados na velhice. Al��m disso, verificaram-se correla����es moderadas e positivas entre resili��ncia e auto-estima, j�� que na medida em que uma aumenta, a outra tamb��m se eleva. Assim, o ato de viver bem esse per��odo cr��tico parece ser favorecido pela resili��ncia enquanto recurso propiciador do desenvolvimento e pelos fatores de prote����o, importantes indicadores de sa��de.

Altera����es cognitivas de idosos no contexto domiciliar e atitudes de crian��as em rela����o �� velhice

Crian��as desenvolvem atitudes em rela����o �� velhice desde o nascimento, influenciadas por fatores cotidianos. Objetivou-se avaliar e comparar a atitude em rela����o �� velhice de crian��as morando com idosos com e sem altera����es cognitivas. Realizaram-se entrevistas domiciliares com 54 crian��as de cinco USF, 25 morando com idosos com altera����es cognitivas (grupo 1) e 29 com idosos sem altera����es cognitivas (grupo 2). Os cuidados ��ticos foram observados. Aplicou-se a Escala de Atitudes em Rela����o �� Velhice para Crian��as, na qual a pontua����o m��dia foi de 1,66 pontos (grupo 1) e 1,52 (grupo 2). Um ponto representava a pontua����o mais positiva e tr��s pontos a mais negativa poss��vel. Comparando os grupos, os dom��nios cogni����o e relacionamento social apresentaram ��ndices significativos, indicando que crian��as convivendo com idosos com altera����o cognitiva t��m atitudes mais negativas nestes dom��nios. Profissionais de sa��de na aten����o b��sica devem atentar-se ��s fam��lias multigeracionais e investir na educa����o das mesmas.

An��lise de atividades n��o realizadas pela equipe de enfermagem para o diagn��stico padr��o respirat��rio ineficaz em idosos

Estudo transversal, descritivo, que objetivou identificar as atividades da Classifica����o de Interven����es de Enfermagem consideradas priorit��rias para Padr��o Respirat��rio Ineficaz e n��o realizadas para pacientes idosos, internados em um hospital escola do estado de Goi��s. Participaram do estudo 43 profissionais de enfermagem e a coleta de dados foi realizada no per��odo de outubro a dezembro de 2008, ap��s aprova����o pelo Comit�� de ��tica. Observou-se que, dentre as 67 atividades consideradas priorit��rias para o referido diagn��stico, sete eram realizadas por todos os participantes; as demais, com frequ��ncia percentual variada, n��o eram realizadas, sendo o motivo principal para isto sua execu����o por profissional de outra ��rea. Entende-se que a n��o realiza����o destas atividades pela enfermagem pode resultar em altera����es no campo de abrang��ncia da assist��ncia de enfermagem; que h�� necessidade de aparato legal na descri����o das atividades que comp��em a pr��tica profissional exclusiva da enfermagem e a de natureza interdisciplinar.

Um casal de idosos e sua longa conviv��ncia com quatro filhos esquizofr��nicos

Objetivou-se identificar, entre pais de esquizofr��nicos, elementos de sua conviv��ncia di��ria com o transtorno e com o cuidado recebido atrav��s do sistema de sa��de. Pesquisa de campo na vertente hist��ria oral tem��tica. Participou um casal, pais de quatro portadores de esquizofrenia. Foram realizadas entrevistas, gravadas e transcritas, usando tr��s instrumentos (dois question��rios espec��ficos e um di��rio de campo). Identificaram-se tr��s categorias que retratam dificuldades vivenciadas no cotidiano, entendimento da esquizofrenia com sentido de limita����es, cansa��o e sobrecarga com preju��zo da qualidade de vida, incerteza em rela����o ao futuro e resili��ncia fortalecida pela f�� em Deus. A concep����o de cuidado foi associada a procedimentos t��cnicos, mostrando satisfa����o com a aten����o recebida. Concluiu-se que o sofrimento ocasionado pela conviv��ncia com portadores de esquizofrenia �� intenso e os profissionais precisam estar preparados para lidar com as viv��ncias de dor e sofrimento do portador do transtorno mental e seus familiares.

Avalia����o do n��vel de esperan��a de vida de idosos renais cr��nicos em hemodi��lise

O presente estudo teve por objetivo avaliar o n��vel de esperan��a dos idosos renais cr��nicos em hemodi��lise, por meio da Escala de Esperan��a de Herth (EEH). Trata-se de um estudo descritivo transversal, realizado em uma Unidade de Terapia Renal Substitutiva do interior do estado de S��o Paulo. A amostra foi composta por 50 idosos em tratamento hemodial��tico. Ap��s o consentimento em participar da pesquisa, realizou-se entrevistas individuais com os referidos idosos aplicando-se um instrumento de caracteriza����o e a Escala de Esperan��a de Herth. Todos os preceitos ��ticos foram respeitados (protocolo 512/2009). Quanto aos resultados, houve predom��nio do sexo masculino (60%) e idade m��dia de 70,20 (��6,1) anos. O escore m��dio obtido com a aplica����o da Escala de Esperan��a de Herth foi de 36,20 (��2,90). Conclui-se que em compara����o com o estudo brasileiro de valida����o da Escala de Esperan��a de Herth, o n��vel de esperan��a dos sujeitos do presente estudo foi mais baixo, indicando a necessidade de interven����o sobre esse sentimento.

Idosos com altera����o cognitiva em contexto de pobreza: estudando a rede de apoio social

O objetivo deste trabalho foi analisar a estrutura e fun����o das redes de apoio social de idosos com altera����es cognitivas, residentes em contexto de alta e muito alta vulnerabilidade social, al��m de identificar associa����es entre as caracter��sticas das redes e a capacidade funcional. Os sujeitos estudados foram 38 idosos, residentes em contexto de alta e muito alta vulnerabilidade social, que apresentaram resultado no Mini Exame do Estado Mental abaixo da nota de corte. Todos os cuidados ��ticos foram observados. Aplicaram-se o Mini Exame do Estado Mental, o Diagrama de Escolta, o ��ndice de Katz e o Question��rio de Pfeffer. Os resultados demonstraram que os idosos avaliados possuem rede social grande, com predom��nio de integrantes no c��rculo interno, por��m poucos integrantes desempenham pap��is funcionais. Observou-se correla����o entre a vari��vel sexo e o n��mero de integrantes das redes sociais. N��o foi observada correla����o significativa entre as caracter��sticas das redes e a capacidade funcional dos idosos.

Funcionalidade familiar de idosos com altera����es cognitivas: a percep����o do cuidador

Este trabalho objetivou caracterizar os cuidadores de idosos com altera����es cognitivas morando em diferentes contextos de vulnerabilidade social, e avaliar a funcionalidade familiar desses idosos segundo a percep����o dos cuidadores. A funcionalidade familiar foi avaliada utilizando o instrumento APGAR de fam��lia, durante entrevistas domiciliares com 72 cuidadores de idosos. Todos os cuidados ��ticos foram observados. Foi utilizada a correla����o de Spearman e o teste de Mann-Whitney, com n��vel de signific��ncia de 5% (p<0,05). Os resultados mostram que 82% dos cuidadores relatam boa funcionalidade familiar; 14%, moderada disfun����o familiar; e 4%, elevada disfun����o familiar. Houve correla����o estatisticamente significante entre o APGAR de Fam��lia e o n��mero de pessoas que residem na casa (p=0,048). Investiga����es futuras poderiam verificar a rela����o entre funcionalidade familiar e sobrecarga do cuidador no contexto de idosos com dem��ncia.

Risco de quedas em idosos: revis��o integrativa pelo diagn��stico da North American Nursing Diagnosis Association

Foi objetivo desta pesquisa analisar a produ����o cient��fica de fatores de risco para quedas, a partir do diagn��stico da North American Nursing Diagnosis Association, na literatura cient��fica brasileira e estrangeira, de 2005 a 2010. Revis��o integrativa, na qual foram utilizados os descritores: acidente por quedas e idoso, nas bases de dados da Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ci��ncias da Sa��de, sendo selecionados 32 artigos para an��lise de conte��do. Os resultados s��o apresentados conforme os fatores de riscos indicados na North American Nursing Diagnosis Association, sendo eles: fatores de riscos ambientais, como recinto com m��veis e objetos/tapetes espalhados pelo ch��o, pouca ilumina����o, piso escorregadio; fatores de riscos cognitivos, tais como estado mental rebaixado; fatores de riscos em adultos, como idade acima de 65 anos; fatores de riscos fisiol��gicos, como equil��brio prejudicado, dificuldades visuais, incontin��ncia, dificuldade na marcha, neoplasia; fatores de riscos para uso de alguns medicamentos. A an��lise dos fatores de risco de quedas nos idosos evid��ncia a necessidade de desenvolvimento de novas estrat��gias modificadoras dos ambientes e componentes intr��nsecos.

Preval��ncia e fatores associados �� depress��o entre idosos institucionalizados: subs��dio ao cuidado de enfermagem

Este estudo teve como objetivo a verifica����o de depress��o entre idosos institucionalizados. Empregou-se o m��todo transversal utilizando-se a Escala de Depress��o Geri��trica de Yesavage em cinco institui����es de longa perman��ncia do Distrito Federal para verificar sintomas de depress��o. Foram estudados ao todo 299 indiv��duos. Destes, 181 n��o atenderam os crit��rios de inclus��o e 16 se recusaram a participar do estudo. Dos 102 idosos com condi����es de participar do estudo, 49,0% apresentavam depress��o. Destes, 36,3% com depress��o leve a moderada e 12,7% com depress��o severa. Verificou-se associa����es entre sintomas de depress��o e aumento da idade, sexo feminino, limita����o/depend��ncia e insatisfa����o com a institui����o. Houve ainda associa����o significativa entre depress��o e ins��nia, taquicardia, parestesia, tontura e suor excessivo. A depress��o �� altamente prevalente entre idosos institucionalizados, �� mais comum entre as mulheres, e relaciona-se a uma s��rie de sinais e sintomas que podem auxiliar em um diagn��stico precoce, subsidiando uma assist��ncia de enfermagem mais efetiva.

Caracteriza����o dos idosos usu��rios de medica����o residentes em institui����o de longa perman��ncia

Os objetivos deste estudo foram caracterizar os idosos residentes em uma Institui����o de Longa Perman��ncia quanto ao uso de medicamentos e verificar a exist��ncia de polifarm��cia. Trata-se de estudo descritivo e quantitativo, realizado por meio de dados de um banco originado da pesquisa Perfil de idosos residentes numa Institui����o de Longa Perman��ncia para Idosos (ILPIs): proposta de a����o de enfermagem/sa��de. Foram selecionados 39 idosos que faziam uso de medica����o. Os achados evidenciaram predomin��ncia de mulheres, com idade entre 80 e 89 anos, que sabem ler e s��o vi��vas. As doen��as do aparelho circulat��rio foram as mais frequentes. Os idosos usavam em m��dia 3,7 medicamentos e 30,8% deles utilizavam polifarm��cia. Os medicamentos mais usados foram para as intercorr��ncias do sistema cardiovascular. Verificou-se a presen��a de medicamentos considerados impr��prios para idosos. Espera-se sensibilizar os profissionais de sa��de a promoverem o uso racional e cuidadoso de medicamentos para os idosos institucionalizados.

Idosos v��timas de trauma: an��lise de fatores de risco

O objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco para o trauma em idosos a partir de abordagem quantitativa e transversal, utilizando an��lise de regress��o log��stica. Foi realizado no pronto-socorro de dois hospitais da cidade de Curitiba-PR. Foram entrevistados 261 idosos, sendo 56,7% mulheres e 43,3% homens. A idade variou de 60 a 103 anos, com maior concentra����o em idosos menores de 70 anos (44,8%). Os mecanismos de trauma mais frequentes foram: queda (75,9%), atropelamento (9,6%), trauma direto (5,4%) e acidente automobil��stico (3,8%). A an��lise multivariada permitiu afirmar que, o g��nero feminino, a presen��a de cuidador, medica����o de uso cont��nuo e problemas auditivos aumentam significativamente a probabilidade de trauma por queda. Problemas de vis��o sem uso de ��culos e idosos com renda de at�� tr��s sal��rios m��nimos tendem a ter maior probabilidade de trauma por queda. Os fatores que mais interferem no trauma em idosos podem, se avaliados durante a consulta de enfermagem, possibilitar a����es de sa��de para a sua preven����o.

Queixa subjetiva de comprometimento da mem��ria em idosos saud��veis: influ��ncia de sintomas depressivos, percep����o de estresse e autoestima

O presente estudo analisou a rela����o entre percep����o de estresse, sintomas depressivos e autoestima em idosos com e sem queixa subjetiva de comprometimento de mem��ria. Foram inclu��dos 204 idosos (104 sem e 100 com queixa de mem��ria) avaliados a partir do instrumento Memory Assessment Complain Questionnaire (MAC-Q). O protocolo de estudo incluiu a Escala de Estresse Percebido (EEP), a Escala de Depress��o Geri��trica (GDS) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAE). Os idosos com queixa de comprometimento apresentaram escores significativamente maiores na EEP e GDS e menores na EAE (p < 0.001). Foi observada correla����o negativa entre o escore do MAC-Q e EPP (p < 0.001) e EAE (p = 0.01). A an��lise de regress��o multivariada identificou somente o estresse como fator preditor da queixa subjetiva de mem��ria. Esses dados sugerem que a percep����o de estresse e os sintomas depressivos est��o associados com a queixa de mem��ria em idosos.

Fatores associados ao uso de psicotr��picos por idosos residentes no Munic��pio de S��o Paulo

Os objetivos do estudo foram identificar a preval��ncia e os fatores associados ao uso de psicotr��picos entre os idosos do Munic��pio de S��o Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Sa��de, Bem-estar e Envelhecimento. A amostra foi constitu��da de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, os quais foram entrevistados por meio de instrumento padronizado. Na an��lise dos dados utilizou-se regress��o log��stica univariada e m��ltipla stepwise forward e n��vel de signific��ncia de 5%. A preval��ncia de uso de psicotr��picos foi 12,2% e os fatores associados foram sexo feminino (OR=3,04 IC95%=1,76-5,23) e polifarm��cia (OR=4,91 IC95%=2,74-8,79). O uso de psicotr��picos por idosos deve ter sua avalia����o risco-benef��cio muito bem estabelecida. Mulheres idosas, especialmente as submetidas �� polifarm��cia merecem aten����o diferenciada, no ajuste posol��gico e tempo de tratamento, visando �� minimiza����o dos desfechos adversos a que est��o sujeitas.

Adapta����o transcultural do Vulnerable Elders Survey-13 (VES-13): contribuindo para a identifica����o de idosos vulner��veis

Para a utiliza����o do VES-13 instrumento que identifica idosos vulner��veis foi realizada sua adapta����o transcultural, processo que visa �� equival��ncia entre o instrumento original e sua vers��o em outra cultura. A avalia����o da equival��ncia sem��ntica, idiom��tica cultural e conceitual obteve uma m��dia geral de concord��ncia de 78%, 78%, 97% e 94%, respectivamente. Para verificar a concord��ncia no teste-reteste, utilizou-se o coeficiente Kappa de Cohen, onde a maioria das vari��veis foram significantes. A an��lise de sua consist��ncia interna foi verificada pelo uso do coeficiente alpha de Cronbach, onde 70% do fen��meno em estudo est��o representados no instrumento. O VES-13, traduzido e adaptado, mostrou-se um instrumento confi��vel no que diz respeito �� estabilidade e consist��ncia interna de suas medidas. Sua estrutura simples e de f��cil aplicabilidade pode, portanto, favorecer a identifica����o das pessoas idosas vulner��veis, contribuindo, assim, para a prioriza����o do acompanhamento pelos servi��os de sa��de.