283 resultados para Demência em idosos


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O estudo objetivou conhecer e analisar o significado da velhice e da experiência de envelhecer para os idosos moradores da zona rural do Estado do Ceará. Pesquisa descritiva-exploratória, realizada com 48 idosos, homens e mulheres, cadastrados e atendidos na estratégia saúde da família da zona rural do Ceará, no primeiro semestre de 2005. Os discursos dos idosos revelaram que a velhice traz muitas perdas, principalmente quando acometidos pelo adoecimento. No entanto, relatam que, hoje, são felizes pelas conquistas pessoais e materiais, além da família que conseguiram formar. A experiência de envelhecer e a velhice para o grupo pesquisado revelam-se como acontecimento positivo, comparado aos mitos e preconceitos oriundos do meio urbano.

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Trata-se de um estudo transversal e comparativo, que objetivou descrever as características demográficas, socioeconômicas e de saúde de idosos que realizam trabalho voluntário em uma Organização Não Governamental de Porto Alegre, e investigar a influência do trabalho voluntário e suas características sobre a autopercepção da saúde desse grupo de idosos, comparando-o com um grupo pareado de idosos que não realizam trabalho voluntário. Verificou-se, por meio de entrevistas, que 87,4% dos idosos voluntários eram mulheres, com ensino médio completo, renda própria e adeptos a práticas religiosas e de saúde. Quando comparados os dados dos grupos de idosos voluntários e não-voluntários, foi mais frequente o relato de autopercepção da saúde ótima nos voluntários (30,5% versus 6,1%, p=0,054). Pela análise multivariada, realizar trabalho voluntário e possuir um número menor de doenças influenciaram a autopercepção positiva da saúde (p<0,05). Os resultados fornecem subsídios para a hipótese de que o trabalho voluntário atue como um mecanismo de promoção da saúde desses idosos.

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Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do sono de idosos residentes em quatro instituições de longa permanência para idosos (ILPI) de uma cidade do interior do estado de São Paulo e identificar problemas relacionados ao sono. Participaram 38 idosos, cujas funções cognitivas estavam preservadas e que residiam nas ILPI há pelo menos um ano. Foram empregues os instrumentos Ficha de Identificação, Índice de Katz e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), todos preenchidos pela pesquisadora. Os resultados mostraram que 81,6% dos idosos referiam qualidade do sono boa ou muito boa; entretanto, os seguintes problemas relacionados ao sono destacaram-se por sua elevada frequência: levantar-se para ir ao banheiro (63,2%); acordar no meio da noite ou muito cedo pela manhã (50%); sentir muito calor (23,7%); sentir dores (21,1%). Evidencia-se uma contradição entre a percepção da qualidade do sono e o elevado número de problemas identificados.

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O trauma frequentemente está associado à incapacidade funcional, tornando-se uma importante questão social, econômica e de saúde. O estudo busca avaliar a independência funcional de idosos com fratura, na admissão, alta, e após um mês em domicílio, e também verificar suas relações com as variáveis demográficas e de saúde. Trinta e quatro idosos hospitalizados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP foram entrevistados e submetidos à aplicação da Medida de Independência Funcional (MIF). Das fraturas, 67,6% eram de fêmur. Os valores da MIF motora e total aumentaram na alta; já os valores da MIF total diminuíram após um mês em domicílio. A incapacidade funcional aumentou com a idade e para um maior número de dias de internação. O hipotireoidismo foi associado à incapacidade cognitiva, ao passo que a demência e a depressão foram associadas à incapacidade motora.

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Trata-se de um estudo qualitativo cujo objetivo foi identificar o conhecimento que os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) apresentam sobre envelhecimento e demência, com a finalidade de subsidiar a implantação de uma linha de cuidado à demência em um município paulista. Todos os cuidados éticos foram observados. Os sujeitos foram 51 ACS. O instrumento de coleta foi a entrevista semiestruturada. A análise foi fundamentada na técnica de conteúdo. Com relação à questão o que é idoso para você, a maioria dos agentes associam aspectos negativos do envelhecimento à idade cronológica, como dependência física e social. Com relação à concepção de demência, a maioria dos entrevistados a define como um problema biológico que afeta o cérebro, compromete a memória e causa dependência. Os resultados apontam para a necessidade de um programa de capaci-tação dos agentes em gerontologia.

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Este estudo investigou a influência do nível de independência funcional dos idosos com doença de Alzheimer segundo escores da avaliação cognitiva. A população foi composta por 67 idosos atendidos no Ambulatório de Neurologia Comportamental do Hospital das Clínicas/Ribeirão Preto, avaliados em 2008, por meio de um questionário para dados sociodemográficos, Medida de Independência Funcional (MIF) e Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Observou-se que o déficit cognitivo influenciou o desempenho na realização das AVDs. A média da MIF para idosos sem déficit cognitivo foi 107,7 e para os com déficit, 63,2 (p<0,001). Na MIF motora, as médias foram 81,7 e 49,4 (p<0,001), e na MIF cognitiva 25,7 e 13,8 (p<0,001), respectivamente. Conhecer a redução da independência e da capacidade cognitiva é indispensável para manter o provimento das necessidades básicas da vida diária. O estudo pode subsidiar a prática do enfermeiro, melhorando a condição de vida do idoso e de sua família.

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Alterações do estado nutricional contribuem para o aumento da morbi-mortalidade em idosos. O instrumento The Nutrition Screening Initiative (NSI) foi desenvolvido para identificar riscos nutricionais nesse grupo populacional. Este estudo tem por objetivos descrever o perfil sociodemográfico e avaliar o risco nutricional de idosos atendidos por equipes da Estratégia Saúde da Família. O estudo é transversal, com amostra de 503 idosos residentes em Dourados (MS). Instrumentos: NSI e questionário estruturado para as variáveis sociodemográficas de saúde. Verificou-se o predomínio de idosos do sexo feminino, entre 60 a 69 anos, viúvos, analfabetos, de renda per capita de até um salário mínimo, com hipertensão e auto-avaliação regular de saúde. O NSI permitiu identificar 33,2% de idosos com alto risco nutricional, o que se mostrou significativamente associado ao baixo nível de escolaridade, à baixa renda per capita e às doenças crônicas. Como método de rastreio, o NSI mostrou-se útil para identificar os determinantes sociais e de saúde que contribuem para o risco nutricional.

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Esta pesquisa teve como objetivo apreender as representações sociais de idosos sobre o envelhecimento ativo. Foi realizada na cidade de João Pessoa, Paraíba, com 100 idosos funcionalmente independentes. Como instrumentos, utilizaram-se entrevistas semi-estruturadas. Os dados foram organizados e analisados pelo software Alceste. Os resultados demonstraram que os discursos dos idosos sobre o envelhecimento ativo são permeados por conteúdos positivos. No entanto, quando não está associado à palavra ativo, o envelhecimento ainda é representado como perdas e incapacidades. Mesmo com a existência de perdas durante o processo, o envelhecimento de maneira ativa deve ser estimulado entre os idosos, uma vez que ele é sinônimo de vida plena e com qualidade. Manter os idosos funcionalmente independentes é o primeiro passo para se atingir um envelhecimento ativo e com melhor qualidade de vida.

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Este estudo tem por objetivo comparar a percepção geral e de cada dimensão de qualidade de vida (QV) de um grupo de idosos com Doença de Alzheimer (DA) (n=53) com as de um grupo semelhante quanto às variáveis sociodemográficas (n=53). As medidas de QV foram obtidas por meio da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida na Doença de Alzheimer, e os dados foram digitados em um banco de dados no programa Statistical Program for Social Sciences, para a realização de análises estatísticas (descritivas, teste-t de Student, Mann-Whitney e Qui-Quadrado). Os resultados revelaram que todas as dimensões de QV medidas pelo instrumento eram estatisticamente inferiores no grupo de idosos com DA. Quanto aos escores totais de QV, a média obtida foi de 40,18 pontos para idosos sem DA e de 29,32 para idosos com DA, t(104) = 9,449, p<0,001. Estes resultados apontam que idosos com DA apresentam medidas de QV inferiores, sugerindo que a DA influencia negativamente na sua percepção da qualidade de vida.

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O estudo objetivou identificar e analisar as tendências e tipos de estudos, publicados no país e no exterior, envolvendo idosos >80 anos residentes na comunidade. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura nacional nas bases de dados LILACS e SciELO e internacional nas bases PUBMED e EMBASE, nas duas últimas décadas. Selecionaram-se 162 referências internacionais e 12 nacionais. Predominou a área das ciências biológicas, tanto no nível nacional (50%) quanto internacional (74,1%). Todos os trabalhos nacionais foram observacionais, sendo 91,7% de estudos transversais. Dentre os internacionais, 93,3% foram observacionais. Destes, 48,1% de estudos transversais e 37,6% de estudos de corte. Os Estados Unidos foram responsáveis por 41,4% do total de publicações internacionais. O Brasil e a China foram os únicos países em desenvolvimento a apresentar produções internacionais. Apesar do significativo aumento no número de produções científicas internacionais a partir de 2005, o mesmo ainda não foi constatado em nível nacional.

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Estudo transversal, comparativo que objetiva avaliar a qualidade de vida de idosos que realizam trabalho voluntário, comparando a idosos que não o realizam. Aplicou-se o questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde a um grupo de 166 idosos que realizavam trabalho voluntário e a outros 33 que não realizavam. Os resultados revelam a predominância de mulheres, sem companheiro e com alta escolaridade. Quando comparados os escores de qualidade de vida entre os grupos, não houve diferença estatística nos domínios físico e meio ambiente (p>0,05). Nos domínios psicológico, relações sociais e na avaliação global, os idosos voluntários apresentaram escores superiores (p<0,05). No modelo de regressão linear, realizar trabalho voluntário mostrou-se como determinante para melhor qualidade de vida no domínio psicológico e na avaliação global. Sugere-se o trabalho voluntário como mecanismo de promoção da qualidade de vida em idosos, e que pode ser estimulado pelos profissionais de saúde.

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Este estudo teve como objetivos verificar a ocorrência de incontinência urinária (IU) e suas características em idosos pré-frágeis e frágeis atendidos em um ambulatório de geriatria, comparar a presença dos critérios de fragilidade entre os idosos com e sem IU e identificar entre os critérios de fragilidade a chance de risco para IU nesses idosos. Participaram do estudo 100 idosos, com média de idade 76,2 anos; 65 idosos relataram IU, 71,3% desses apresentavam três ou mais critérios de fragilidade. A ocorrência de IU foi superior nos idosos frágeis (p=0,0011). A análise multivariada mostrou que os critérios lentidão (OR=4,99) e exaustão (OR=4,85) apresentaram relação estatisticamente significativa com IU. A ocorrência de IU foi elevada e aqueles idosos que apresentam lentidão têm chance risco quase cinco vezes maior de apresentar IU e os que referem exaustão tem chance de risco cinco vezes maior de IU quando comparados aos que não apresentam esses critérios.

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A rede familiar é fundamental na vida dos indivíduos, mas quando ela é ineficiente, os amigos desempenham um papel essencial no apoio físico e mental aos indivíduos. O objetivo foi compreender a atuação da rede representada pelos amigos e vizinhos de adultos e idosos hipertensos. O presente estudo é de abordagem qualitativa e foi realizado com 20 indivíduos de idade entre 50 e 80 anos, em Maringá - PR. Os resultados demonstraram que o tempo de moradia interfere no vínculo do hipertenso com seus vizinhos e apontaram os recursos e locais utilizados para o contato com os amigos. As amizades são importante fonte de apoio, podendo este vínculo ser mais forte que os laços consanguíneos. Ressaltamos a necessidade de os profissionais de saúde valorizarem as redes de amizade, pois isto serve como estratégia para uma assistência mais efetiva, contemplando o sujeito como um todo.

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Este estudo exploratório descritivo teve como objetivo identificar o uso de ferramentas computacionais por um grupo de idosos de um Centro de Referência e Cidadania do Idoso do município de São Paulo. Entre as 55 pessoas pesquisadas, foi evidenciado que 33 (60,0%) possuem computador em casa, 42 (76,4%) idosos afirmaram ter realizado curso para utilizar o computador, 22 (58,2%) usam o computador há menos de dois anos e 40 (85,5%) idosos usam a ferramenta por até 2 horas por dia. As ferramentas de comunicação mais usadas foram 41 (75,0%) correios eletrônicos, 25 (45,0%) comunicadores instantâneos e 17 (31,0%) sites de relacionamento. As finalidades de uso das tecnologias foram atualização e informação, pesquisas, diversão e comunicação com parentes e amigos. Conclui-se que o enfermeiro deve estar atento a este perfil tecnológico que se desenha junto à população idosa e buscar formas de inserir as ferramentas computacionais para auxiliar na assistência a este grupo.

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Considerando a alta prevalência de hipertensão arterial em idosos, o presente estudo analisa a percepção dos mesmos sobre as suas necessidades de saúde, de forma qualitativa, a partir de grupos focais, com idosos usuários de Unidades de Saúde da Família. No processo de análise dos dados, que segue a perspectiva hermenêutico-dialética, elaboram-se três núcleos de sentido: O reconhecimento da possibilidade de acesso à atenção básica concomitante ao desejo de consumo de serviços de maior complexidade e a compreensão das fragilidades do Estado; O vínculo e acolhimento como elemento fundamental no sentimento de amparo e segurança e a autonomia permeada pela tranquilidade em lidar com a doença e as dificuldades impostas pelas condições inerentes ao modo de vida dos sujeitos. Compreende-se, assim, que a Estratégia Saúde da Família vem cumprindo o seu papel no que se refere ao acesso à porta de entrada e do vínculo profissional-usuário. No entanto, o cuidado à saúde continua centrado na doença.