398 resultados para DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS


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O A. recapitula os dados já conhecidos sôbre a filtrabilidade de muitas Rickettsias e sôbre o que êle chama o ciclo evolutivo das mesmas, citando os trabalhos de S. B. Dulky e E. Gordon sôbre a Coxiella papilliae e a observação de A. Donatien e F. Lestoquard bem como os de P. Giraud. Refere-se à filtrabilidade do agente da febre "Q". Reporta-se depois aos trabalhos de Mme. Ruth Rein Gutfreund sôbre os achados de Rickettsia prowazedi em animais domésticos na Etiópia e a transmissão dos mesmos pelos carrapatos, dizendo que isto confirma suas próprias idéias, de há muito emitidas, de que não há no grupo tifo exantemático, de regra, especificidade estrita para os transmissores, não podendo êste carácter servir de base para classificações racionais. Descreve um caso clínico, mostrando a dificuldade de diagnóstico cofundido com a febre tifóide, mesmo com longa prática do exame na doença e que só a inoculação em animais sensíveis - aqui os cobaios - pode decidir a questão. Estuda depois dois surtos epidêmicos de tifo exantemático neotrópico - em 1950 em Carmópolis (Minas Gerais); outro em 1956, Mucuri (Bahia). Em ambos, a percentagem de mortes dos casos graves, não tratados, foi elevada e a terapêutica pelos antibióticos, principalmente a Cloromicetina e Terramicina foi brilhante. Nestes dois surtos epidêmicos com já se vira em 1941 (4 casos na mesma residência) e 1948 (6 casos na mesma moradia), apuraram-se 2 e 3 casos da doença na mesma casa. As reações de Fixação de Complemento (R.F.C.), Weil-Feliz (W.F.) e Widal - confirmam o diagnóstico de tifo exantemático neotrópico.

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A aplicação da teoria dos sistemas gerais ao estudo das doenças parasitárias tem permitido uma melhor compreensão das relações hospedeiro-parasito e das diferentes variações da morbidade e da biologia das doenças parasitárias. O meio ambiente, considerado como ecossistema do indivíduo, é capaz de atuar sobre ele, por um duplo mecanismo: através da agressão direta do parasito e como elemento condicionante da deficiência alimentar. Os resultados do impacto do processo infeccioso (parasitário) sobre o estado nutricional do hospedeiro, compreendem efeitos catabólicos generalizados. Síndromes secundárias de má-absorção e alterações hematológicas do tipo das anemias, também podem ocorrer, por mecanismos diversos. Os efeitos da desnutrição sobre a biologia dos parasitos são ainda melhor conhecidos, tendo-se, na presente revisão, tomado a Esquistossomose como exemplo, devido á sua importância médico-sanitário, no quadro da nosologia nacional. A patobiologia da desnutrição na esquistossomose mansônica foi estudada em camundongos, utilizando dietas semipurificadas e dietas "naturais" (isto é, semelhantes ás do homem nas áreas rurais da Zona da mata do Nordeste do Brasil, onde existem importantes focos endêmicos da parasitose). Por fim, é feita uma apreciação da resposta imunológica na patobiologia das relações nutrição x infecção, enfatizando-se, sobretudo, o papel negativo das deficiências de proteína e de ferro sobre a imunidade celular.

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As autoras relatam suas experiências de 14 anos sobre informação/educação em Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids e Sexualidade Humana. Descrevem as ações implementadas, destacando os resultados positivos, bem como os negativos. Quanto aos resultados positivos destacam evidentemente a divulgação de informações sobre medidas preventivas acerca da infecção pelo HIV/AIDS, DST e aspectos da sexualidade humana a diversos segmentos da comunidade leiga e científica, bem como, o repasse do aprendizado adquirido nessas vivencias para o ensino de graduação, pós-graduação e desenvolvimento da pesquisa. Quanto aos negativos, perceberam a dificuldade em avaliar as ações de informações, ou seja palestras, por constituírem-se uma estratégia de comunicação praticamente unilateral. Nessa trajetória apontam alguns fatos que historicamente marcaram a implementação de ações oficiais.

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Trata-se de um relato de experiência vivenciada por uma equipe de enfermagem de uma Unidade de Internação, de um hospi tal geral do interior paulista, ao planejar e prestar assistência de enfermagem ao portador do HIV/Aids, no início da epidemia, em 1985.

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Discorre-se sobre as necessidades de qualificação específica das equipes de enfermagem dos Centros de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids. Foram enviados questionários abertos, para todos os profissionais da equipe de enfermagem de todas as unidades do Programa Municipal de DST/Aids. Do total de 671 profissionais de enfermagem, 453 responderam ao questionário. Como necessidades de qualificação foram apontadas: biossegurança, preparo e administração de medicamentos específicos e assistência de enfermagem aos clientes com HIV e Aids.

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O estudo tem como marco referencial o processo de trabalho em saúde e em enfermagem, e como objetivos descrever e analisar as ações de Vigilância Epidemiológica (VE) desenvolvidas em uma unidade de saúde, buscando identificar o quanto se aproximam da estratégia de Vigilância à Saúde (VS). Utilizou-secomo referência um check-list elaborado com base nas ações de VE preconizadas pelo Ministério da Saúde. Os dados obtidos demonstraram que na unidade de saúde estudada, as ações de VE restringiam-se à notificação e ao controle das doenças transmissíveis e que o trabalho da enfermeira na VE caracteriza-sepor atividades burocráticas. Conclui-sepela necessidade de se ampliarem as discussões sobre as formas de operacionalização da VS nos serviços de saúde.

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Discute-se a informática na educação, os benefícios, implicações éticas e ideológicas da apropriação desta no ensino de enfermagem e no trabalho do enfermeiro. Relata o desenvolvimento de conteúdo de vigilância epidemiológica na disciplina Enfermagem em Saúde Coletiva com Enfoque nas Doenças Transmissíveis do curso de graduação oferecida em 2000. Utilizando-se do banco de dados de aids, os alunos expressaram sua compreensão sobre os problemas de saúde da população, tomando exemplarmente os casos de aids em São Paulo, associando à indicadores socioeconômicos.

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A experiência descrita no presente texto refere-se a um projeto efetivo de educação em saúde num ambulatório de Saúde Mental em São Paulo, realizado por discentes de Enfermagem. A crença na conquista da cidadania pelo doente mental e a compreensão de que a educação pode tornar-se um dos instrumentos de emancipação dos sujeitos, foram os pressupostos do projeto. Houve uma fase curta e outra prolongada, ocorrendo no formato de grupo semanal aberto a usuários e familiares, com caráter participativo onde todos tinham liberdade, pois o espaço era aberto a discussões com trocas de opinião e experiências. As temáticas abordadas foram referentes às doenças crônicas, destacando dentre estas os transtornos mentais, transmissíveis e crônico-degenerativas.

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Foi desenvolvido um estudo transversal com 651 trabalhadores de diferentes ocupações. Os participantes responderam a um instrumento de coleta de dados gerais, ocupacionais e relativos ao estilo de vida, além do "Índice de Capacidade para o Trabalho", desenvolvido por pesquisadores finlandeses. Na análise dos fatores associados à ocorrência da doença, em estudos relativos às características sociodemográficas, foram identificados ser do gênero feminino, ter mais idade e ter baixa escolaridade. Em relação às características do trabalho, a associação à doença ocorreu naqueles com exigência predominantemente física, na maior duração semanal do segundo emprego, no maior tempo de trabalho na instituição. Quanto ao estilo de vida, estiveram associados à ocorrência de doença a obesidade, a longa duração das atividades domésticas e a não-realização de atividades de lazer.

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A matrícula de alunos, nas Escolas Municipais de Educação Infantil de São Paulo, está vinculada à apresentação da caderneta de vacinação, para incentivar os pais a manterem atualizado o calendário de imunizações das crianças. Não há, porém, controles periódicos para verificar se as vacinações estão atualizadas. Para sanar tal deficiência, foi elaborado um projeto com objetivo de facilitar o controle da imunização infantil, por meio da criação de um programa de computador, para realizar esse controle, testado em uma Escola Municipal de Educação Infantil, durante três meses. Foram cadastrados nesse sistema 286 alunos, dos quais, 236 (82,5%) receberam notificações por estar com seu quadro de vacinação incompleto. Dentre os alunos que receberam as notificações, 21,2% atualizaram a vacinação, 2,5% devolveram suas cadernetas inalteradas e os demais ainda estavam providenciando a atualização. O programa foi capaz de identificar falhas, reduzindo as chances da propagação de doenças transmissíveis no ambiente escolar.

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Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa cujo objetivo foi analisar a percepção de mulheres quanto à vulnerabilidade feminina para contrair DST/HIV. Foi realizada em 2006, num campus universitário no Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 12 mulheres, de idade superior a 18 anos, de diferentes níveis de escolaridade, raça e religião. Estas eram estudantes, servidoras técnico-administrativas, docentes e outras usuárias. Foram atendidas as exigências do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. Os dados foram analisados segundo os pressupostos da Análise de Conteúdo. Os resultados revelaram duas grandes dimensões: uma que relaciona a percepção pessoal da mulher e seus comportamentos, e outra relacionada à opinião dessas mulheres sobre o comportamento de outras mulheres. Neste artigo discutimos os dados referentes à dimensão coletiva. Concluímos que as mulheres entrevistadas reconhecem os fatores de vulnerabilidade nas outras mulheres e percebem o risco do outro em contrair DST/HIV, porém não se consideram em risco.

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O estudo teve como objetivo verificar o conhecimento de adolescentes sobre prevenção, transmissão, sinais e sintomas de DST/Aids, e colaborar na elaboração de ações educativas do Projeto de Extensão Universitária Corporalidade e Promoção da Saúde. Foi realizado em três instituições de ensino fundamental e médio do município de Embu, com 1087 adolescentes (40% do sexo feminino e 60% do sexo masculino). Utilizou-se um questionário estruturado de múltipla escolha. Os resultados mostraram que, quanto à forma de prevenção, 92% do grupo feminino e 78% do grupo masculino referiram utilizar preservativo, enquanto 42% do grupo feminino e 43% do grupo masculino responderam lavar os genitais após relação sexual; 75% do grupo feminino e 52% do grupo masculino citaram a televisão como fonte para obtenção de informações; quanto ao conhecimento sobre DST, garotas e rapazes demonstraram ter pouca informação; em relação à cura das DST, 57% do grupo feminino e 71% do grupo masculino referiram não ter conhecimento, sendo que 5% do grupo feminino e 6% do grupo masculino achavam que a AIDS tem cura. De forma geral, pudemos concluir que as garotas estavam mais esclarecidas em relação à temática que os rapazes.

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Este estudo descritivo e exploratório objetivou descrever e analisar a vulnerabilidade de casais sorodiscordantes ao HIV, e foi realizado em um Serviço Ambulatorial Especializado em aids de um município do estado de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais com 11 portadores do HIV/AIDS, que convivem com parceria sabidamente sorodiscordante. Para organização e análise dos dados, empregamos o método de análise de Prosa e o conceito de vulnerabilidade como referencial teórico. A naturalização da infecção do HIV/aids como doença controlável por medicamentos, crença na impossibilidade de transmissão do HIV relacionadas com carga viral indetectável, sentimento de invencibilidade que surge com o tempo de convívio entre o casal, e sua influência na manutenção do sexo seguro são fatores de vulnerabilidade para a parceria sexual soronegativa. Serviços especializados no atendimento a indivíduos com HIV/aids necessitam incluir a parceria sexual nas ações educativas/preventivas promovidas pelos profissionais de saúde.

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Devido às transformações ocorridas na adolescência, as indefinições que a acompanham, somadas à deficiência visual, justifica-se um estudo sobre a vivência da sexualidade das adolescentes portadoras de deficiência visual inseridas na sociedade e na comunidade escolar. Foram entrevistadas cinco adolescentes em um Centro de Apoio Pedagógico, com questões que buscaram o conhecimento e a compreensão sobre as causa da sua deficiência visual, composição e orientações familiares, experiência afetivo-sexual e o nível de conhecimento acerca de assuntos relacionados à sexualidade, dentre eles métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados mostram que estas adolescentes apresentam as mesmas características de desenvolvimento da sexualidade da sua faixa etária, embora possuam características individuais. Percebeu-se o desconhecimento sobre métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis com informações superficiais. Torna-se imprescindível que o conhecimento se faça de forma acessível para esta população.

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Objetivou-se avaliar o conhecimento, a atitude e a prática de presidiárias quanto ao uso do preservativo masculino e feminino como medida preventiva às DST/HIV. Pesquisa quantitativa e avaliativa do tipo Conhecimento, Atitude e Prática (CAP), envolvendo 155 presidiárias. A coleta de dados realizou-se de janeiro a março de 2010 na penitenciária feminina do estado do Ceará. Embora tivessem ouvido falar e/ou soubessem as finalidades do uso, apenas 35 mulheres (22,6%) tinham conhecimento adequado sobre o preservativo masculino e 11 (7,1%) a respeito do feminino. As atitudes foram menos favoráveis quanto ao uso no sexo oral. A prática adequada apresentou pouca representatividade, em especial, do feminino. A homo/bissexualidade, as questões de gênero, a falta de conhecimento e o difícil acesso aos preservativos representaram obstáculos a serem considerados na promoção da saúde sexual do grupo estudado.