258 resultados para Carcinoma de células escamosas. Células matadoras naturais. Linfócitos. Radiação solar


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OBJETIVOS: avaliar a prevalência, características epidemiológicas (idade e procedência) e a taxa de transmissão vertical da infecção pelo HTLV I/II em gestantes submetidas à triagem pré-natal de acordo com o Programa de Proteção à Gestante do Estado de Mato Grosso do Sul. MÃTODOS: estudo descritivo transversal que incluiu 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. Todas as gestantes da amostra foram submetidas aos testes sorológicos pelo método ELISA para o diagnóstico da infecção pelo HTLV, sendo os casos positivos confirmados pelos métodos Western blot e/ou PCR. O diagnóstico neonatal de infecção congênita foi realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HTLV I/II confirmados por Western blot e PCR. A relação entre as variáveis (idade e procedência) foi avaliada pelo teste do chi2, em tabelas de dupla entrada, considerando p<0,05 para rejeição das hipóteses de nulidade (não existência da associação entre a idade materna e infecção pelo HTLV I/II e associação entre procedência e positividade para a infecção pelo HTLV I/II.). RESULTADOS: encontrou-se prevalência de 0,1% de gestantes infectadas pelo HTLV I/II (37) dentre as 32.512 pacientes triadas. A média de idade das gestantes infectadas pelo HTLV foi de 25,4±6,4 anos, sendo que houve predomínio de pacientes procedentes do interior do estado (78,4%). Não houve associação da idade com faixa etária materna e procedência. Apenas 8 (21,6% da amostra) recém-nascidos foram avaliados quanto à presença da infecção congênita pelo HTLV I/II, todos com infecção congênita confirmada. Apenas 1 recém-nascido (9%) recebeu amamentação natural. CONCLUSÃES: a prevalência da infecção pelo HTLV I/II em gestantes sul-matogrossenses foi menor que os valores encontrados em estudos com gestantes de países endêmicos. No entanto, esteve próximo às taxas encontradas em países considerados não endêmicos e em alguns estudos brasileiros. A transmissão vertical ocorreu em 100% da amostra avaliada, mesmo a amamentação sendo proscrita. Verificou-se a necessidade de aprimorar o seguimento das gestantes e seus recém-nascidos no estado, uma vez que a minoria dos recém-nascidos foram investigados quanto à ocorrência de transmissão vertical do HTLV.

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OBJETIVO: estudar a influência do uso de anticoncepcionais orais (AO) sobre o número de células de Langerhans em mulheres sem infecção cervical por papilomavírus humano (HPV). MÃTODOS: foram incluídas trinta mulheres com alterações citológicas e biópsia dirigida pela colposcopia com amostras de colo uterino sem sinais de infecção por HPV. A ausência de DNA de HPV foi confirmada pela captura híbrida. As células de Langerhans foram identificadas pela reação de imuno-histoquímica com uso de antígenos anti-S100. As células visualizadas em microscopia de luz foram contadas utilizando o software Cytoviewer. Para análise estatística utilizou-se o teste não paramétrico de soma das ordens de Wilcoxon. RESULTADOS: a média do número de células de Langerhans em mulheres usuárias de AO foi de 320,7/mm² e em não usuárias 190,7/mm², não sendo esta diferença significante. Na camada intermediária do epitélio cervical observou-se tendência ao aumento dessas células, com as médias 192,1/mm² para usuárias e 93,4/mm² para não usuárias de AO (p=0,05). CONCLUSÃES: no presente estudo não se observou diferença significativa no total de células de Langerhans entre as usuárias e não usuárias de AO, porém, na camada intermediária do epitélio observou-se tendência ao aumento no número dessas células entre as usuárias de AO. Este resultado sugere que os AO podem induzir alterações no número das células de Langerhans, considerando porém o limitado número de casos, este achado não pode ser confirmado.

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OBJETIVO: avaliar o efeito da obesidade sobre a função das célulasbeta pancreáticas de pacientes portadoras de síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÃTODOS: estudo transversal no qual foram avaliadas 82 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma consecutiva, no momento do diagnóstico de SOP. Pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m² foram consideradas SOP obesas (n=31). Valores de índice de massa corporal menores que este limite foram consideradas SOP não-obesas, o que correspondeu a 51 mulheres. Foram utilizadas a glicemia e a insulina de jejum para cálculo da função das células beta pancreáticas (HOMA-%beta-Cell) e da resistência à insulina (HOMA-IR e QUICKI) entre os grupos. Analisaram-se, também, variáveis secundárias como idade, idade da menarca, níveis séricos hormonais (testosterona, prolactina, LH e FSH) e de colesterol total, triglicerídeos, HDL colesterol e LDL-colesterol. RESULTADOS: a idade da menarca das pacientes obesas com SOP (11,7&plusmn;1,8 anos) foi menor que as não-obesas (12,7&plusmn;1,9) (p<0,05). As SOP obesas tiveram LH inferior (7,9&plusmn;5,0 mUI/mL) ao valor encontrado nas não-obesas (10,6&plusmn;6,0 mUI/mL) (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram a média de HDL colesterol inferior a 50 mg/dL. As pacientes obesas apresentaram insulina basal (32,5&plusmn;25,2 mUI/mL) e glicemia de jejum (115,9&plusmn;40,7 mg/dL) mais elevadas que as não-obesas (8,8&plusmn;6,6 mUI/mL e 90,2&plusmn;8,9 mg/dL, respectivamente) (p<0,01). No grupo SOP obesas, a freqüência de resistência à insulina foi de 93 versus 25% no grupo SOP não-obesas (p<0,01). Foi verificada hiperfunção das células beta do pâncreas em 86% das obesas com SOP contra 41% das não-obesas portadoras de SOP (p<0,0001). CONCLUSÃES: as pacientes com SOP obesas apresentaram freqüência mais alta de resistência à insulina e hiperfunção de células beta do pâncreas quando comparadas com pacientes SOP não-obesas.

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OBJETIVO: avaliar a passagem de células endometriais para a cavidade peritoneal durante histeroscopia diagnóstica. MÃTODOS: estudo descritivo, prospectivo, envolvendo 61 pacientes sem afecção endometrial maligna e 15 com câncer do endométrio. Duas amostras de lavado peritoneal foram colhidas, uma antes (LP-1) e outra (LP-2), imediatamente após a realização da histeroscopia diagnóstica. A passagem para a cavidade peritoneal foi definida como a presença de células endometriais no LP-2, devendo tais células estarem ausentes no LP-1. Utilizou-se histeroscópio com 5 mm de diâmetro (Storz). O meio de distensão foi o CO2 com pressão de fluxo de 80 mmHg controlada eletronicamente. O LP foi fixado em álcool absoluto (1:1). As lâminas foram preparadas pelo método de Papanicolaou e todas as leituras feitas pelo mesmo observador. RESULTADOS: foram excluídas quatro pacientes (5,26%) por apresentarem células endometriais no LP-1, sendo duas em cada grupo. Nas 72 restantes, não houve passagem de células para a cavidade peritoneal. No grupo sem afecção maligna endometrial, 88,1% (52/59) apresentaram endométrio secretor, com correlação de 80% entre o diagnóstico histeroscópico e a biópsia do endométrio. No grupo com afecção maligna endometrial, a maioria das pacientes encontrava-se no estádio I (92,3%). A correlação entre histeroscopia/biópsia endometrial e exame anatomopatológico da peça cirúrgica foi de 100%. CONCLUSÃES: a realização de histeroscopia diagnóstica com CO2 e pressão de fluxo de 80 mmHg não determinou passagem de células endometriais para a cavidade peritoneal em ambos os grupos, sugerindo que a histeroscopia é método seguro nas pacientes com suspeita de câncer endometrial.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do raloxifeno sobre a angiogênese do carcinoma de mama em mulheres menopausadas. MÃTODOS: dezesseis pacientes menopausadas com carcinoma de mama operável, estádio II (diâmetro >3 cm), positivo para receptor de estrógeno, foram incluídas no estudo. Após confirmação do diagnóstico por biópsia incisional, as pacientes receberam 60 mg de raloxifeno diariamente por 28 dias, previamente à cirurgia definitiva. Exame imunohistoquímico foi realizado nas amostras tumorais, obtidas por ocasião da biópsia para diagnóstico e avaliação do status do receptor de estrógeno e da cirurgia definitiva. O anticorpo monoclonal anti-CD34 foi usado como marcador das células endoteliais. A unidade vascular considerada foi qualquer célula ou grupo de células endoteliais coradas, nitidamente separadas de microvasos adjacentes, células tumorais ou tecido conjuntivo, formando ou não lúmen. A contagem de microvasos antes e após tratamento com raloxifeno foi realizada em dez campos aleatórios, usando microscópio acoplado a sistema de captura e análise de imagem (Imagelab®) com magnificação de 400X. O teste t de Student para duas amostras pareadas foi usado para análise estatística dos dados (p<0,05). RESULTADOS: as médias da quantidade de microvasos antes e após o tratamento com raloxifeno foi 44,4&plusmn;3,5 e 22,6&plusmn;1,6, respectivamente. Foi observada redução significativa da quantidade de microvasos após tratamento com raloxifeno (p<0,001). CONCLUSÃES: o tratamento primário com raloxifeno reduz significantemente a quantidade de microvasos no carcinoma de mama positivo para receptor de estrógeno em mulheres na pós-menopausa.

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OBJETIVO: avaliar a frequência de células da junção escamo-colunar (JEC) em esfregaços cérvico-vaginais de mulheres com 40 anos ou mais. MÃTODOS: foi realizado um estudo retrospectivo, com revisão de 24.316 laudos colpocitológicos realizados no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2008, para avaliação dos casos sem material da JEC. Os critérios de exclusão foram: hiterectomia total, esfregaços com atrofia intensa ou insatisfatórios para análise, casos sem visualização do colo uterino ou com o orifício externo do colo uterino fechado ao exame e aqueles sem a idade da paciente. Foram incluídas neste estudo 21.866 citologias cérvico-vaginais. Avaliou-se a relação entre a presença de material da JEC e uso de terapia de reposição hormonal (TRH) nas pacientes com 40 anos ou mais e a relação entre presença de material da JEC e processo inflamatório moderado a intenso nas pacientes com idade inferior ou igual a 39 anos. Para análise estatística utilizou-se o teste do &#967;2 e o teste de razão de chances. RESULTADOS: apenas 11,2% das pacientes com idade inferior a 40 anos não apresentavam material da JEC em seus esfregaços, enquanto nas pacientes com 40 anos ou mais, 47% não apresentavam (p=0,0001). A maioria das pacientes com 40 anos ou mais (92,1%) não fazia uso de TRH e este não foi um fator preditor da incidência de material da JEC nestas pacientes (p>0,05). Em contrapartida, a maioria das pacientes com idade inferior a 40 anos sem material da JEC (74,5%) apresenta inflamação exuberante no esfregaço (p=0,0001). CONCLUSÃO: pacientes com 40 anos ou mais apresentam uma menor incidência de material da JEC em esfregaços cérvico-vaginais, e inflamação é um fator que contribui para ausência de material da JEC nos esfregaços das pacientes com idade inferior a 40 anos.

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OBJETIVOS: Avaliar a histomorfometria das células intersticiais dos ovários, bem como analisar a concentração sanguínea de esteroides sexuais de ratas portadoras de ovários policísticos induzidos pela luz contínua. MÃTODOS: Vinte ratas foram divididas em dois grupos: ratas na fase de estro (GCtrl ) e ratas portadoras de ovários policísticos induzidos pela iluminação contínua (GOP). Os animais do GCtrl permaneceram com período de luz das 7:00 s 19:00 horas, e os animais do GOP, com iluminação contínua (400 Lux), durante um período de 60 dias. Ao final desse período todos os animais foram anestesiados, foi coletado o sangue, para determinação dos níveis séricos de estradiol (E2), progesterona (P4) e testosterona (T), seguido da retirada dos ovários que foram fixados em formol a 10% e processados para inclusão em parafina. Cortes histológicos com 5 µm corados pela hematoxilina e eosina foram utilizados para análise histomorfométrica. As análises morfológicas, contagem de cistos, determinação da concentração e do volume nuclear das células intersticiais foram realizadas com o auxílio de microscópio de luz adaptado a uma câmera de alta resolução (AxioCam), cujas imagens foram transmitidas e analisadas em computador com software AxioVision Rel 4.8 (Carl Zeiss). Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de Student (p<0,05). RESULTADOS: A morfologia mostrou a presença de cistos nos ovários pertencentes ao Grupo OP e de corpos lúteos no GCtrl, mostrando ainda evidências da origem das células intersticiais a partir das células da teca interna desses cistos. Com relação aos níveis hormonais o GOP apresentou níveis séricos de estradiol (pg/mL) aumentados em relação ao GCtrl (GOP=124,9±4,2&gt;GCtrl=73,2±6,5; p<0,05), o mesmo ocorrendo com os níveis de testosterona (pg/mL) (GOP=116,9±4,6&gt;GCtrl=80,6±3,9; p<0,05). Entretanto os níveis de progesterona (ng/mL) foram mais elevados no GCtrl em relação ao GOP (GCtrl=16,3±2,0&gt;GOP=4,2±1,5; p<0,05). A morfometria mostrou haver aumento significante do volume nuclear no grupo GOP (GOP=102,1±5,2&gt;GCtrl=63,6±16,5; p<0,05), assim como da área ocupada (%) pelas células intersticiais (GOP=24,4±6,9&gt;GCtrl=6,9±3,2; p<0,05) em relação aos animais do GCtrl. CONCLUSÃO: As células intersticiais do ovário policístico da rata provavelmente provêm dos cistos ovarianos devido degeneração das células da granulosa e diferenciação das células da teca interna. As elevações dos níveis séricos de testosterona e de estradiol provavelmente provêm do aumento significativo da atividade celular e da área ocupada pelas células intersticiais.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência dos resultados citopatológicos empregados para o rastreamento do câncer do colo do útero em relação à faixa etária da mulher e ao tempo de realização do último exame, no Rio de Janeiro e Maceió, pelo Sistema Único de Saúde.MÃTODOS: Foram analisadas as informações do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero referentes aos resultados dos exames citopatológicos realizados em 2011, que totalizaram 206.550 para Rio de Janeiro e 45.243 para Maceió.RESULTADOS:No Rio de Janeiro, predominaram exames citopatológicos realizados com intervalo de um e dois anos e, em Maceió, controles com intervalo de um e três anos. As mulheres atendidas no Maceió eram mais velhas do que aquelas do Rio de Janeiro. A prevalência do resultado citopatológico carcinoma escamoso invasor foi semelhante entre os municípios, porém todos os demais resultados apresentaram prevalência superior no Rio de Janeiro: atipias de significado indeterminado em células escamosas (RP=5,32; IC95% 4,66-6,07); atipias de significado indeterminado não podendo excluir lesão de alto grau (RP=4,27; IC95% 3,15-5,78); células glandulares atípicas (RP=10,02; IC95% 5,66-17,76); lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (RP=6,10; IC95% 5,27-7,07); lesão intraepitelial escamosa de alto grau (RP=8,90; IC95% 6,50-12,18) e adenocarcinoma (RP=3,00; IC95% 1,21-7,44). A taxa de amostras insatisfatórias para a análise foi duas vezes maior e de lâminas rejeitadas foi cinco vezes maior em Maceió, quando comparado ao Rio de Janeiro.CONCLUSÃES: As taxas de prevalência de resultados citopatológicos foram significativamente superiores no Rio de Janeiro do que em Maceió, e não há informações objetivas que possam justificar tal diferença. Uma hipótese é que haveria diferença no desempenho diagnóstico do exame citopatológico, o que poderia estar relacionada à qualidade do exame. Assim, tais achados sugerem que seria necessário avaliar este cenário no âmbito nacional, com ênfase no desempenho do exame citopatológico, visando melhorar a efetividade do controle do câncer de colo do útero.

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O "California Mastitis Test" (CMT) estima o conteúdo de células somáticas no leite e é interpretado subjetivamente, estabelecendo-se escores que, na maioria dos casos, variam de 1 a 5. O escore 1 indica uma reação completamente negativa e os de 2-5 indicam graus crescentes de resposta inflamatória do úbere, sendo normalmente considerados como indicativos de mastite subclínica. Dependendo da interpretação dos escores, o CMT pode produzir resultados falso-positivos ou falso-negativos. Esse trabalho teve o objetivo de avaliar a sensibilidade e a especificidade do CMT em relação à contagem de células somáticas (CCS). Foram utilizadas 3.012 amostras de leite provenientes de 760 vacas Holandesas ou mestiças Holandês-Zebu, pertencentes a 15 rebanhos. Todas as amostras foram submetidas ao CMT e processadas para CCS em equipamento Fossomatic 90. Os valores médios de CCS (x 1.000 células/ml) obtidos para os escores de CMT foram 1 (79,9), 2 (333,5), 3 (670,3), 4 (1.354,0) e 5 (4.455,6). Três opções de interpretação (doente/não-doente) para o CMT foram testadas, em relação aos valores de CCS, iniciando com 100.000 células/ml: (a) 1 versus 2, 3, 4, e 5; (b) 1 e 2 versus 3, 4 e 5; (c) 1, 2, 3 versus 4 e 5. As sensibilidades do CMT em identificar corretamente quartos mamários acima de 200.000 células/ml foram 79%, 61% e 34%, para as opções a, b e c, respectivamente. Para identificar corretamente contagens acima de 500.000 células/ml, as sensibilidades do CMT, para as opções a, b e c, foram, respectivamente: 93%, 82% e 54%. A sensibilidade do CMT em identificar quartos mamários com mastite subclínica foi adequada (acima de 80%) quando a interpretação do teste foi mais rigorosa (opções a e b). A interpretação da reação 3 como negativa (opção c) só alcançou sensibilidade de 80% para contagens entre 1.200.000 e 1.400.000 células/ml. As especificidades do CMT, para CCS de 200.000 e 500.000 foram, respectivamente, 90% e 80% (opção a), 97% e 90% (opção b) e 99% e 97% (opção c).

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O presente trabalho foi desenvolvido para testar a hipótese de que células luteínicas bovinas em cultivo, provenientes dos três terços de gestação, comportam-se da mesma maneira que células in vivo em relação à produção de P4. Foram coletadas amostras de corpos lúteos (CL) de 90 (n=3), 150 (n=3) e 210 (n=3) dias de gestação obtidos em abatedouro. Sob condições assépticas, as células foram mecanicamente dispersas e cultivadas em placas de 96 poços. Após 24 horas de cultivo foram feitas a lavagem dos poços e a adição do precursor pregnenolona. Os tratamentos foram realizados em octuplicata para cada tempo de tratamento (24, 48 e 96 horas) com três repetições de cada período gestacional. As amostras de meio de cultura e as células foram coletadas 24, 48 e 96 horas após adição do precursor e acondicionadas em freezer a -20ºC até o processamento. A progesterona foi dosada através de radioimunoensaio e o conteúdo protéico pelo método de Lowry. Os resultados foram analisados estatisticamente e considerados diferentes quando p<0.05. Foi observada maior produção de P4 aos 90 dias de gestação (35,277±0,075), posterior decréscimo aos 150 dias (28,820±0,231) e novo aumento aos 210 dias (32,777±0,099). A produção de P4 em células cultivadas por 24 horas foi maior (p<0,05) em células oriundas do grupo de 90 dias (2,912±0,047) quando comparado a 150 (2,669±0,137) e 210 dias (2,741±0,088). As 48 e 96 horas de cultivo, células luteínicas bovinas de 90 dias produziram mais P4 que células de 210 dias (2,934±0,029 e 2,976±0,121 respectivamente x 2,760±0,059 e 2,695±0,149, respectivamente; p<0,05), que por sua vez produziram mais do que células de 150 dias (2,334±0,084 para 48 horas e 2,205±0,136 para 96 horas). Aos 150 dias de gestação a produção de progesterona apresentou diminuição gradativa ao longo das 96 horas de cultivo. Essas diferenças podem ser explicadas pela expressão gênica diferencial de enzimas ou também de fatores presentes na cascata esteroidogênica de acordo com a idade gestacional. Este modelo de cultura celular luteínica poderá ser utilizado em estudos funcionais uma vez que o padrão de secreção de P4 mimetizou o que ocorre in vivo.

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Examinaram-se os efeitos do estresse mecânico na resposta inflamatória e adaptativa dos tecidos articulares de cavalos atletas. O líquido sinovial foi colhido das articulações metacarpofalangeanas de eqüinos atletas antes, 3, 6 e 24 horas após o exercício, assim como de um grupo controle (cavalos não exercitados). A porcentagem de apoptose/necrose, o TNF-a e a PGE2 foram determinados pelo ensaio de AnexinaV/Iodeto de Propídeo, bioensaio (L929) e ELISA, respectivamente. Os resultados mostraram que a contagem total de células nucleadas foi sempre menor no grupo controle em relação ao grupo atleta (P<0,05). Observaram-se aumentos na porcentagem de células em apoptose (P<0,05) e necrose (P<0,05), concentração de PGE2 (P<0,05) e proteína sinovial (P<0,05), e diminuição da concentração de TNF-a (P<0,05) após 3 horas do término do exercício. O grupo atleta apresentou grau moderado de inflamação articular após o exercício intenso. Esta resposta dos tecidos articulares frente ao insulto mecânico do exercício, com maior intensidade às 3 horas após término da atividade esportiva e retornando à normalidade 24 horas após, revela a capacidade da adaptação articular ao estresse físico, em eqüinos atletas.

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A particularidade da secreção láctea caprina, do tipo apócrina, diferente da secreção merócrina da vaca, leva a erros de interpretação durante a realização de técnicas de avaliação da celularidade do leite de fêmeas desta espécie. Portanto, o presente trabalho teve o objetivo de determinar a contagem de células somáticas pelo método indireto California Mastitis Test (CMT), e por métodos diretos, incluindo a contagem por citometria de fluxo e a contagem microscópica direta, através da coloração de verde de metil e pironina-Y, além de comparar os métodos de contagem celular. Foram analisadas 102 amostras de 51 fêmeas caprinas, das raças Saanen, Parda Alpina e Toggenburg, criadas no Estado de São Paulo. Os animais foram categorizados segundo a fase da lactação, exame físico da glândula mamária e exame do leite. As amostras foram colhidas, após a realização do exame Califórnia Mastitis Test, em duas alíquotas, uma destinada à contagem celular automática e a outra, a contagem microscópica direta, utilizando-se o corante verde de metil e pironina- Y. De acordo com os diferentes escores do CMT, observou- se 74,5% de amostras negativas, 8,8% de amostras com escore traços, 8,8% de amostras ligeiramente positivas (+), 6,8% de amostras fracamente positivas (++) e 0,9% de amostras fortemente positivas (+++). Os valores medianos das contagens de células somáticas presentes no leite de cabras, avaliadas através de contador automático e microscopia direta, e analisadas de acordo com os diferentes escores do CMT, foram, respectivamente, 181.000, 578.000, 628.000, 1.421.500 e 5.542.000 células/mL de leite e 74.991, 271.396, 71.420, 640.995 e 5.049.394 células/ mL de leite, nos escores negativo, traços, +, ++ e +++. Os valores medianos obtidos através da contagem de células somáticas pelo método automático e microscópico direto, de acordo com as fases de lactação foram de 159.500, 508.000 e 277.500 células/mL de leite, e 62.493, 89.275 e 146.411. A correlação obtida entre a contagem celular automática e microscópica direta foi de 88%. A partir dos resultados observados pode-se concluir que existe diferença na contagem celular determinada através do método automático e microscópico sendo este último o mais adequado para a determinação da celularidade no leite de cabras.

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Um caso de carcinoma bronquíolo-alveolar difuso do tipo misto foi diagnosticado em um leão-africano (Panthera leo), hospitalizado com sinais de dispnéia e emagrecimento progressivo. Em todos os lobos pulmonares havia múltiplos nódulos esbranquiçados, macios e homogêneos, de 0,2-0,5cm em diâmetro. Histologicamente, os nódulos eram constituídos por células neoplásicas arranjadas em alvéolos e papilas sustentados por moderado estroma fibrovascular, um padrão que lembrava a estrutura pulmonar pré-existente. Na reação pelo ácido periódico de Schiff (PAS) foi observada marcação positiva no citoplasma de numerosas células neoplásicas. Todas as células neoplásicas demonstraram forte e uniforme imunorreatividade citoplasmática para pancitoceratina. A marcação para o fator 1 de transcrição da tireóide (TTF-1) foi observada em focos nos núcleos das células neoplásicas das margens dos nódulos. Nas secções avaliadas para surfactante A, a marcação foi observada em múltiplas áreas focais, tanto no citoplasma como na membrana citoplasmática das células neoplásicas. O diagnóstico de carcinoma bronquíolo-alveolar difuso do tipo misto foi feito com base nos achados histológicos, histoquímicos e imuno-histoquímicos. Essa parece ser a primeira descrição de um neoplasma pulmonar primário maligno em leão-africano.

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Objetivou-se com esse estudo avaliar o perfil de células somáticas na mastite subclínica em búfalas leiteiras no Nordeste do Brasil. Foram analisadas 1896 amostras de leite de 474 búfalas procedentes de quatro propriedades de exploração leiteira nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia e Ceará. A secreção láctea de cada teto foi submetida ao Califórnia Mastitis Test (CMT) e as amostras positivas, a partir de duas cruzes foram coletadas para realização da contagem de células somáticas (CCS) e exame microbiológico. Observou-se que as amostras positivas no exame microbiológico apresentaram CCS entre 280.000 a 401.000 cel/mL com mediana de 328.000 cel/mL. Conclui-se que valores de CCS acima de 280.000 cel/mL é um indicativo de infecção da glândula mamária, contudo o exame microbiológico do leite é o melhor método para diagnóstico da mastite subclínica em búfalas. A observação dos Staphylococcus coagulase negativa exercendo influência na elevação da CCS deve ser objeto de outros estudos para elucidar a patogenicidade desse grupo de microrganismos na mastite de búfalas.