473 resultados para Câmara de ionização tipo lápis
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tipo de preparo ("rodelas" e "metades") e da temperatura de armazenamento (3ºC, 6ºC e 9ºC) na conservação de produto minimamente processado de abacaxi-'Pérola'. Os frutos, depois de selecionados, lavados e desinfectados com cloro, foram armazenados por 12 horas a 10ºC, antes de serem processados sob condições higiênicas, embalados em contentores de polietileno tereftalatado ("rodelas") ou bandeja de isopor recoberta com filme de cloreto de polivinila esticável ("metades") e armazenados por até 12 dias. Os produtos foram avaliados quanto à evolução da atmosfera interna na embalagem, respiração, quantidade de suco drenado e evolução da massa fresca e da aparência. Foram testadas, durante o período de armazenamento, a aceitabilidade pelos consumidores, no início do experimento e enquanto a aparência e a análise microbiológica permitiram. A presença de bactérias mesofílicas e coliformes totais e fecais foi avaliada a cada três dias. Durante o armazenamento, a porcentagem de O2 nas embalagens apresentou decréscimo, enquanto a de CO2 aumentou até 20% para as "metades" e até 1,86% para as "rodelas". A intensidade dos cortes no preparo teve influência direta na respiração, assim como nas perdas de suco e de massa fresca. A temperatura influenciou na respiração e foi fator limitante à vida de prateleira do produto, pois os produtos armazenados a 9ºC, conservaram-se por 6 dias, enquanto os mantidos a 3ºC e 6ºC, por até 9 dias.
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Efetuou-se a caracterização física e química de um tipo de bacuri sem sementes proveniente de uma planta estabelecida em população nativa, no município de Vigia, Pará, Brasil. Os frutos foram coletados após desprenderem-se, naturalmente, da planta-mãe e caracterizados quanto aos seguintes aspectos: peso, comprimento, diâmetro, coloração e formato do fruto, espessura da casca e rendimentos percentuais (p/p) de casca, polpa e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. Para a polpa, determinaram-se os teores de umidade e de sólidos solúveis totais (°Brix), o pH, a acidez total titulável e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri sem sementes analisado apresentou tamanho diminuto, com peso médio de 89,24g, casca espessa, formato ovalado e epicarpo de cor amarela, quando completamente maduro. Os rendimentos percentuais de casca, polpa e da porção óvulos abortados mais coluna placentária foram: 81,66%, 18,13% e 0,21%, respectivamente. A polpa apresentou baixo teor de sólidos solúveis totais (10,2°B) e acidez total titulável de 1,12%. Essas características indicam que esse tipo de bacuri tem pouco valor, tanto para o consumo como fruta fresca, como para utilização industrial.
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Visando a testar a influência do ramo fornecedor de propágulo para enxertia por borbulhia, no crescimento e produção do cajueiro-anão-precoce, realizou-se um experimento na fazenda Itaueira, município de Canto do Buriti, Piauí. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, com oito tratamentos: ramo em início de floração sem folha; ramo em início de floração com folha; ramo vegetativo sem folha; ramo vegetativo com folha; ramo com panícula seca sem folha; ramo com panícula seca com folha; ramo com flores abertas sem folha; ramo com flores abertas com folha; quatro repetições e de cinco a oito plantas por parcela. Utilizou-se um pomar de plantas de pé-franco, as quais foram decepadas e suas brotações enxertadas a pleno sol com propágulos do clone CCP 76. Avaliaram-se, na fase juvenil, o pegamento de enxertia, a altura da planta, a envergadura leste-oeste, e, na fase adulta, a produção: peso e número de castanha. A análise dos dados permitiu concluir que os melhores tratamentos, da fase juvenil, onde se verificou maior porcentagem de pegamento de enxertia (96%), e as plantas que tiveram melhor desenvolvimento, foram os enxertados com propágulos de ramos com floração e flores abertas, independentemente de ter ou não folhas, seguidos dos em início de floração, nas mesmas condições. Na fase produtiva, os propágulos de ramos com floração, cujas produções não diferiram entre si, apresentaram-se mais produtivas e significativamente diferentes dos de ramos vegetativos e com panícula seca.
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Efetuou-se a caracterização física do fruto e físico-química da polpa do bacuri CPATU 207-3, oriundo de uma planta-matriz do Banco de Germoplasma de Bacurizeiro da Embrapa Amazônia Oriental. Para a caracterização física foi utilizada uma amostra de 50 frutos, os quais foram individualmente analisados quanto aos seguintes aspectos: cor do epicarpo, formato, peso, comprimento, diâmetro, espessura da casca, volume da cavidade interna, número de sementes e de segmentos partenocárpicos, rendimentos porcentuais (p/p) de casca, polpa, sementes e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. A caracterização físico-química foi efetuada em três amostras de polpa congelada a 18ºC negativos, provenientes de frutos em completo estádio de maturação, coletados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, tendo sido consideradas as seguintes variáveis: teores de umidade, de sólidos totais e de sólidos solúveis totais (ºBrix), pH, acidez total e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri CPATU 207-3 apresentou formato ovalado e com ápice ligeiramente pontiagudo, epicarpo de coloração amarelada, fruto de tamanho considerado médio e peso médio de 265,8 g. As principais características diferenciais desse tipo de bacuri são: a espessura da casca (0,75cm), o rendimento porcentual de polpa (27,7%) e o número de segmentos partenocárpicos (2,8 unidades/fruto). A polpa do bacuri CPATU 207-3 apresentou boas características físico-químicas, com 84,35% de umidade, 15,65% de sólidos totais, teor de sólidos solúveis totais de 14,53ºBrix, pH 3,34, acidez total titulável de 1,24% e relação ºBrix/acidez total titulável igual a 11,4. As características físicas e físico-químicas desse tipo de bacuri permitem sua utilização tanto para consumo na forma de fruta fresca como na forma industrializada. Nesse último caso, é particularmente indicado para fabricação de compota, em decorrência do elevado número de segmentos partenocárpicos que apresenta.
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O cultivo da nespereira (Eriobotrya japonica Lindl) tem despertado interesse no Brasil, devido ao bom rendimento que proporciona aos produtores e à facilidade de comercialização. Com isso, cada vez mais se buscam métodos de propagação que preservem as características genéticas de interesse, induzam precocidade na formação da muda e no início de produção, além de baixo custo. O método de estaquia se adequa a estas características; sendo assim, o objetivo deste experimento é avaliar o efeito do tipo de estaca herbácea na produção de mudas de nespereira, num experimento conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal (SP), utilizando plantas matrizes de nespereiras, plantadas em 1977, da variedade Mizuho, pertencentes à coleção de plantas frutíferas da Universidade. Utilizaram-se estacas apicais herbáceas com e sem meristema apical, com 2 ou 4 folhas inteiras ou cortadas pela metade, num total de 6 tratamentos, 4 repetições e 12 estacas por parcela, em delineamento inteiramente casualizado. Após 120 dias do plantio das estacas em bandejas com vermiculita e mantidas sob câmara de nebulização, concluiu-se que a porcentagem de estacas vivas e a presença de calos foram significativamente maiores nas estacas apicais sem meristema e com quatro folhas inteiras, e não há efeito do tipo de estaca herbácea sobre o número de estacas enraizadas, número e comprimento médio de raízes. A presença de calos na base das estacas indica a possibilidade de estímulo natural de enraizamento que pode ser potencializada com a utilização de fitorreguladores.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do tipo de descasque, manual, mecânico e enzimático, e do armazenamento, a 5ºC e 10ºC e ambiente (21-23ºC), na vida útil de laranjas 'Pêra' do tipo Rio, minimamente processadas. As laranjas foram colhidas maduras, e imediatamente lavadas, higienizadas e descascadas. Após a eliminação da casca, as frutas foram desinfetadas e embaladas em bandejas de isopor revestidas com filme PVC esticável. Durante o armazenamento sob as diferentes temperaturas, avaliaram-se a aparência, a quantidade de suco drenado, o aparecimento de podridões, a perda de massa fresca, a intensidade respiratória, os conteúdos de O2 e CO2 no interior das embalagens, a coloração, os teores de ácido ascórbico (AA) e de sólidos solúveis totais (SST), e acidez titulável (AT), assim como a relação SST/AT. Foram realizadas avaliações microbiológicas, bem como testes de aceitabilidade e de preferência de compra pelo consumidor. Somente os produtos descascados enzimaticamente (DE) apresentaram perda de suco, que aumentou com o tempo e a temperatura de armazenamento. A perda de massa fresca ocorreu em todos os produtos, mas os DE e os armazenados a 21-23ºC apresentaram os maiores valores. Todas as laranjas processadas apresentaram pico respiratório na primeira hora após o descascamento, seguido de redução e estabilização. O descascamento enzimático e as menores temperaturas de armazenamento levaram aos teores mais elevados de O2 e aos mais baixos de CO2, nas embalagens. As frutas processadas apresentarem baixa contagem de microrganismos mesófilos, psicrófilos e coliformes totais, e ausência de coliformes fecais. Podridões apareceram nas descascadas manual (DM) e mecanicamente (DME) após 13 dias, 8 dias e 4 dias a 5ºC e 10ºC e ambiente (21-23ºC), respectivamente. Os produtos obtidos com descascamento manual (DM) não diferiram dos DME ou DE, quanto aos teores de AT, SST e AA e relação SST/AT. Os produtos DM e DME, armazenados a 5ºC, foram os preferidos pelos provadores e apresentaram boa aparência por 19 dias e bom sabor por 23 dias. Os DE e armazenados a 5ºC apresentaram boa aparência por 4 dias e sabor desagradável no 1º dia.
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a taxa de sobrevivência de mudas de bananeira micropropagadas, sob diferentes condições de aclimatização. Mudas de bananeira "Prata-Anã', obtidas por micropropagação, com 2-3 cm de comprimento, foram plantadas em bandejas contendo substrato comercial Plantmax. As bandejas contendo os tubetes foram colocadas sob estufins com cobertura plástica transparente, para aclimatização em diferentes condições de luminosidade. Os tratamentos foram compostos de: T1- Câmara de aclimatização sob cobertura em telhado de amianto; T2- Câmara de aclimatização sob telado, com 50 % de sombreamento, e T3- Câmara de aclimatização coberta com papel tipo Kraft e sob telado, com 50 % de sombreamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos e setenta repetições. As plantas permaneceram por 15 dias nos referidos tratamentos, quando foi realizada a primeira avaliação. Aos 30 dias após o plantio, foi realizada a segunda avaliação. Foram avaliadas as características comprimento da muda, diâmetro do coleto, número de folhas completamente expandidas e porcentagem de pegamento. As características avaliadas foram submetidas à análise de variância, sendo os efeitos dos tratamentos comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Na primeira avaliação, observaram-se 100 % de sobrevivência das plântulas nas três condições de luminosidade testadas. Aos trinta dias após o plantio em tubete, as plantas aclimatizadas em estufin sob telado com 50% de sombreamento apresentaram as maiores médias de comprimento, diâmetro e número de folhas, com 4,6 cm, 0,64 cm e 5,5 folhas, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado fisiológico da parte aérea das plantas de morangueiro das cultivares Gariguette e Elsanta durante estocagem em câmara fria (-2ºC), de janeiro a agosto. Pelo teste biológico, a capacidade de crescimento manteve-se alta, sem evolução significativa durante a estocagem. O fluxo de calor metabólico (Q) e a intensidade respiratória (RCO2) dos tecidos da zona apical, medidos pela microcalorimetria na saída da câmara fria, não evoluíram significativamente, mas aumentaram após 48 e 72 horas de aclimatação a 20ºC. Existiu um estreito paralelismo entre os valores de Q e RCO2 e da umidade ponderal (UP) dos tecidos. A parte aérea das plantas manteve a capacidade de crescimento mesmo após oito meses de estocagem.
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O estudo do desenvolvimento das plantas relacionado com as condições climáticas de uma região permite a elaboração de modelos de previsão que podem ser úteis na programação de colheita. Esses modelos possibilitam prever o início da safra e a duração dos diferentes períodos fenológicos das plantas, assim como auxilia no manejo de práticas agrícolas. Esta pesquisa teve como objetivo estudar variedades de tangerinas do tipo Murcott enxertadas em diferentes porta-enxertos, avaliando a resposta fenológica de cada uma delas em função do acúmulo de graus-dia. O experimento foi conduzido no Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC, localizado na cidade de Cordeirópolis-SP, durante a safra 2003-2004. O delineamento utilizado foi o de blocos casualisados e esquema fatorial 5 (variedades copas) x 3 (porta-enxertos), com 4 repetições, com uma planta por parcela. As variedades estudadas foram Thomas, Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África, tendo como testemunha o tangor Murcott. Essas copas foram enxertadas em limoeiro Cravo, tangerineira Sunki e citrumeleiro Swingle, e plantadas em 1995. Para a caracterização fenológica, foram atribuídas notas de uma escala elaborada para os estádios fenológicos, desde o pré-florescimento até a maturação fisiológica dos frutos, determinando as datas de ocorrência das fases reprodutivas das plantas. Com isso, calculou-se o acúmulo de graus-dia para os subperíodos fenológicos. Pelas características das combinações, existem diferenças nas respostas das plantas, onde: a) o acúmulo de graus-dia, da antese até ratio 12, variou de 2.272 GD a 2.836 GD, sendo que as tangerinas Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África obtiveram os menores valores (» 2.318 GD), a Murcott cerca de 2.462 GD e a tangerina Thomas os maiores valores (» 2.791 GD); foram observadas diferenças de 20 dias do florescimento até ratio 12, dependendo da combinação copa/porta-enxerto.
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O objetivo deste trabalho foi determinar um possível tipo de luz mais ativo que a luz branca, de forma a aumentar a eficiência da multiplicação in vitro de framboeseira 'Batum', em relação ao número de brotos, de folhas e a taxa de multiplicação. Para isso, os tratamentos consistiram em cinco diferentes tipos de luz sob os quais os explantes cresceram (branca - testemunha, vermelha, amarela, azul e verde), fornecidas por meio da modificação do espectro luminoso das lâmpadas fluorescentes brancas-frias, utilizando filtros coloridos de acetato celulose, do tipo Lee Filters (Walworth Ind. Estate, Andover, England). O meio de cultura constituiu-se dos sais e vitaminas de MS, adicionado de mioinositol (100mgL-1), sacarose (30gL-1), ágar (6gL-1) e de BAP (4,44µM). A eficiência da multiplicação in vitro de framboeseira 'Batum', em relação às variáveis analisadas, aumentou com a utilização da luz verde. A luz vermelha também incrementou o número médio de brotos; no entanto, sua morfologia foi modificada, com uma menor expansão das folhas, os brotos finos e os entrenós alongados.
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Pesquisou-se o enraizamento da pereira em ambiente controlado de estufa tipo B.O.D. e em telado simples. Utilizou-se a cultivar híbrida 'Limeira', destinada exclusivamente para fins culinários e para porta-enxerto. Estacas lenhosas sem folhas, medindo 25 cm de comprimento, foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg.L-1 por 10 segundos. Como substrato, utilizou-se da mistura de vermiculita e areia grossa (2:1 v/v), sendo a mesma umedecida com meio contendo solução salina MS e sacarose 1%. As estacas permaneceram por 42 dias dentro de estufas tipo B.O.D. (temperatura de 25ºC, umidade relativa do ar de 90% e fotoperíodo de 8 horas) e de telado com irrigação por microaspersão, sem controle ambiental. Em ambiente controlado de estufa, as estacas não-tratadas com AIB iniciaram intensa brotação das gemas e formação de calo após sete dias do plantio. Já em ambiente de telado, essas estacas demoraram 21 dias para o início de brotação das gemas, mostrando menor desenvolvimento de calo. Nas estacas tratadas com AIB, os calos surgiram nas regiões dos cortes após o terceiro dia de incubação na estufa B.O.D. As raízes desenvolveram-se a partir dos tecidos da base e dos calos, tornando-se mais nítidas a partir de 14 e 28 dias, respectivamente, para os ambientes de estufa e de telado. Após 42 dias, o melhor percentual de enraizamento (83%) foi verificado no tratamento com AIB a 2.000 mg.L-1, em ambiente de estufa B.O.D. O emprego dessa estufa, com temperatura, luz e umidade relativa controladas, mostrou-se viável em relação ao telado, no processo de enraizamento das estacas lenhosas da pereira 'Limeira', podendo favorecer o sistema de propagação vegetativa da pereira e encurtar o período da formação de mudas.
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Estudaram-se o efeito de diferentes tipos de embalagens e a ação do dióxido de enxofre (SO2) na conservação pós-colheita de uvas finas de mesa var. "Crimson Seedless" e "Itália". Os frutos, colhidos em propriedade agrícola situada no município de Boa Vista-RR (Lat. 2º 50' 06" N e Long. 60º 40' 28" W), apresentavam, no momento da colheita, sólidos solúveis (SS) médios de 16,50 e 14,80°Brix, para as variedades "Crimson Seedless" e "Itália", respectivamente. Antes da confecção dos tratamentos, os cachos foram higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg.L-1, previamente acidificada, por dez minutos. Utilizaram-se, para a atmosfera modificada passiva, sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD), sem perfuração, com 0,010; 0,015 e 0,020mm de espessura,e acondicionadas em embalagens secundárias de papelão (4kg) e de madeira (7,5kg). Para a geração do SO2, foram utilizados papéis Kraft de liberação rápida, com 3 e 8g de metabissulfito de sódio (Na2S2O5). Após a confecção dos tratamentos, os frutos foram armazenados em câmara frigorífica a 4 ± 1°C e 95 ± 3% de umidade relativa (U.R.). As avaliações foram realizadas no momento da colheita e, 7; 21; 35; 42 e 56 dias de armazenamento refrigerado, quanto à porcentagem de perda de massa fresca, taxa de desgrana e de bagas deterioradas, qualidade do engaço e teor de SS dos frutos. Após oito semanas, foi realizado teste de preferência para as duas variedades. Verificou-se, em ambas as variedades, que as uvas submetidas à ação do gerador de SO2 , contendo 3g de metabissulfito de sódio e acondicionamento em embalagens de PEBD de 0,020mm de espessura, independentemente do tipo de embalagem secundária, apresentaram a menor perda de massa fresca, menor taxa de desgrana e de bagas deterioradas, e melhor qualidade do engaço. Os resultados da análise sensorial concordaram com os resultados das análises físico-químicas. Não foram detectadas diferenças nos teores de SS entre os tratamentos, em ambas as variedades. (Apoio: Roraima Agrofrutas).
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O trabalho foi realizado com o objetivo de descrever morfologicamente os frutos, sementes e plântulas de castanheira. Foi feita a biometria dos frutos e das sementes e sua caracterização quanto à forma, por meio de mensurações com paquímetro e observações realizadas em estereomicroscópio com câmara clara. Os frutos de castanheira são carnosos, indeiscentes, do tipo nucóide, glabros, de coloração verde a vinácea, projeção das nervuras carpelares externamente evidentes, com epicarpo delgado, mesocarpo carnoso e esponjoso de coloração vinácea, com feixes vasculares conspícuos em corte transversal. Geralmente, cada fruto contém apenas uma semente. As sementes são exalbuminosas, de formas alongadas e cilíndricas, recobertas por endocarpo rígido de coloração marrom; possuem cerca de 2,5cm, 0,7cm e 0,7cm, de comprimento, largura e espessura, respectivamente. A germinação das sementes de castanheira é epígea, e a plantula é fanerocotiledonar.
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A propagação da atemóia deve ser feita assexuadamente e, nesse contexto, a estaquia surge como alternativa. Dessa forma, objetivou-se determinar a parte do ramo de atemoieira (Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L.) cv. 'Gefner' mais apropriada para estaquia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3 (reguladores x tipos de estaca), com 5 repetições de 12 estacas. Os reguladores utilizados foram AIB 0,5% e ANA 0,5%, aplicados na forma de talco na base das estacas, além da testemunha. Os diferentes tipos de estacas foram retirados de 3 regiões do caule (apical, mediana e basal). As estacas tratadas foram colocadas para enraizar em bandejas de poliestireno contendo substrato comercial Plantmax® e levadas para câmara de nebulização intermitente, onde permaneceram durante 136 dias. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de estacas vivas, porcentagem de estacas vivas com enraizamento, porcentagem de estacas enraizadas com folhas remanescentes, com brotações e com folhas remanescentes + brotações, porcentagem de estacas enraizadas sem folhas, número, comprimento médio e massa da matéria seca de raízes por estaca enraizada, área foliar e massa da matéria seca de folhas remanescentes e brotações. A atemoieira apresenta maior potencial para formação de mudas por estaquia empregando-se estacas apicais sem tratamento e medianas tratadas com ANA (0,5%).
Resumo:
No mundo, existem mais de 580 espécies de maracujazeiros, grande parte nativa da América Tropical e Subtropical, principalmente no Brasil. Os programas de melhoramento utilizam uma parte pequena dos recursos genéticos disponíveis, já que o potencial deste material geralmente não está suficientemente caracterizado. O objetivo deste trabalho foi a caracterização do teor de lipídios e do perfil de ácidos graxos presentes nas sementes de 03 espécies nativas silvestres de maracujás (Passiflora cincinnata, P. setacea e P. nitida), empregando o maracujá comercial (P.edulis) como referência. Os lipídios totais foram extraídos com éter de petróleo em extrator tipo Soxhlet. O perfil dos ésteres metílicos foi caracterizado por cromatografia a gás, usando detector de ionização de chama. A espécie P. setacea apresentou o maior teor de óleo (31,2-33,5%), seguida por P. nitida (29,5-32,3%) e P. cincinnata (16,7-19,2%). O óleo de P. setacea apresentou 64,7% de ácido linoleico, 19,7% de oleico e 10,2% de ácido palmítico; o óleo de P. nitida apresentou os ácidos mirístico (0,6%), palmítico (15,3%), palmitoleico (2,0%), oleico (24,8%), linoleico (51,7%) e um ácido graxo incomum às outras espécies de Passiflora, o láurico (0.4%); já o óleo de P. cincinnata apresentou os ácidos oleico (11,0%), palmítico (10,2%) e linoleico (74,3%). O ácido linoleico foi predominante nas três espécies estudadas. Todas as espécies apresentaram ácido vacênico (0,3-0,6%), descrito pela primeira vez no gênero Passiflora.