514 resultados para Baía de Paranaguá - PR


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Antes de nossas pesquisas, nas zonas emque trabalhamos, haviam sido asinalados cinco casos vivos de Leishmaniose Visceral Americana, três no Ceará e dois em Pernambuco. Alem desses, oito tinham sido evidenciados por viscerotomia na Baía, município de Jacobina. Já se tinha conhecimento tambem, de um caso de Doença de Chagas no Ceará. Na confecção do presente trabalho visitamos regiões dos Estados do Ceará, Pernambuco e Baía, onde realizamos rápidos inquéritos epidemiológicos sobre as duas protozooses. No Ceará, região do Cariri, encontramos dois novos casos de Leishmaniose Visceral Americana, cujo diagnóstico foi confirmado pelo exame de esfregaços de polpa esplênica, e cinco de Doença de Chagas, evidenciandos pelos xenodiagnóstico. Foram capturados Flebotomus longipalpis Lutz & Neiva, F. villelai Mangabeira., F. limai Fonseca e F. nordestinus Mangabeira, assim com Panstrongylus megistus (Burm.), 13.5% dos quais infectados. Examinamos animais domésticos (cães e gatos) e silvestres com resultado negativo. Em Pernambuco, município de Exú, fizemos um inquérito sobre os dois casos de Leishmaniose Visceral Americana anteriormente assinalados, não encontrando outros. foram capturados F. longipalpis Lutz & Neiva, alem de Panstrongylus magistus (Burm.) e Triatoma brasiliensis Neiva; nenhum deles estava infectado. Dos animais domésticos foram autopsiados três cães sendo encontrado um com leishmanias no fígado e no baço. O exame de 43 animais silvestres nada revelou. Na Baía, município de Jacobina, encontramos, na zona periférica da cidade, um caso de Leishmaniose visceral Americana e, em outras localidades do município, três outros casos, cujos diagnósticos foram confirmados pelo exame de esfregaços de polpa esplênica; encontramos, também dois casos de Doença de Chagas, evidenciados pelo xenodiagnóstico. Foram capturados F. evandroi Costa Lima, F. lenti Mangabeira e F. longipalpis Lutz & Neiva; Panstrongylus megistus (Burm.) (65.5% infectados) e um exemplar de Eutriatoma maculata (Erich.). Encontramos, tambem, em oco de pau, longe das habitações, um exemplar de P. megistus (Burm.) infectado. Examinamos quatro animais domésticos (cães e gatos), tendo sido encontrado um cão portador de S. cruzi.

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Revisão da literatura médica sôbre higiene de crustáceos e moluscos marinhos. Intoxicações por elementos extranhos às carnes de crustáceos e moluscos: por sais de cobre, vegetais tóxicos; estranho e chumbo nas conservas de crustáceos; botulismo. Putrefação de ostras e doenças de ostras provocadas por cogumelos; crustáceos e moluscos guardados em geladeiras bolorentas. Lista das espécies de moluscos comestíveis da Bahia de Guanabara. Lista das espécies de crustáceos comestíveis da Bahia de Guanabara. Veiculação de micro-organismos patogênicos ao homem por intermédio das carnes de crustáceos e de moluscos: veiculação do vibrião colérico, dos bacilos tíficos e paratíficos e de germes do grupo coli e do gênero Proteus. Vitalidade dos bacilos tíficos nas ostras. Listas dos moluscos veiculadores dos agentes causadores das febres tíficas e paratíficas. Conceitos antigos e modernos sõbre intoxicações por crustáceos; partidas de crustáceos salubres ou não conforme o local de venda. Estudos experimentais sôbre a "talassina" princípio tóxico existente em alguns crustáceos. "Mitilotoxina", intoxicações por mexilhões e outros acidentes incriminados aos moluscos. Enterotoxina estavfilocócica em ostras. Métodos de determinação da salubridade dos moluscos; verificações nas ostras brasileiras. Depuração dos crustáceos pelas soluções cloradas. Estabulação de caranguejos denominados vulgarmente de "guaiamus" e "ussás".

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The author studied, the horizontal and vertical distribution of most common part of the flora and fauna of the bay of Guanabara at Rio de Janeiro. In this paper the eulittoral, poly, meso and oligohaline regions were localised and studied; and the first chart of its distribution was presented (fig. 2). The salinity of superficial waters was established through determinations based on 30 trips inside the buy for collecting biological materials. Some often 409 determinations which were previous reported together with the present ones served for the eleboration of a salinity map of the bay of Guanabara (fig. 1). This map of fig. 2 shows the geographic locations of the water regions. EULITTORAL WATER REGIME — Fig. 3 shows the diagram scheme of fauna and flora of this regime. Sea water salinity 34/1.000, density mean 1.027, transparent greenish waters, sea coast with moderate bursting waves. Limpid sea shore with white sand, gneiss with the big barnacle Tetraclita squamosa var. stalactifera (Lam. Pilsbry. Vertical distributions: barna¬cles layers with a green region in which are present the oyster Ostrea pa-rasitica L., the barnacles Tetraclita, Chthamalus, Balanus tintinnabulum var. tintinnabulum (L.) e var. antillensis Pilsbry in connection with several mollusca and the sea beatle Isopoda Lygia sp. Covered by water and exposed to air by the tidal ritms, there is a stratum of brown animals that is the layer of mussels Mytilus perna L., with others brown and chestnut animals : the Crustacea Pachygrapsus, the little crab Porcellana sp., the stone crab Me-nippe nodifrons Stimpson, the sea stars Echinaster brasiliensis (Mull. & Tr.), Astropecten sp. and the sea anemones Actinia sp. Underneath and never visible there is a subtidal region with green tubular algae of genus Codium and amidst its bunches the sea urchin Lycthchinus variegatus (Agass.) walks and more deeply there are numerous sand-dollars Encope emarginata (Leske). The microplancton of this regime is Ceratiumplancton. POLYHALINE WATER REGIMB — Water almost sea water, but directly influenced by continental lands, with rock salts dissolved and in suspension. Salinity: 33 to 32/1.000. This waters endure the actions of the popular nicknamed «water of the hill» (as the waters of mesohaline and oligohaline regimes), becoming suddenly reddish during several hours. That pheno¬menon returns several times in the year and come with great mortality of fishes. In these waters, according to Dr. J. G. FARIA there are species of Protozoa : Peridinea, the Glenoidinium trochoideum St., followed by its satellites which he thinks that they are able to secret toxical substances which can slaughter some species of fishes. In these «waters of the hill» was found a species of Copepoda the Charlesia darwini. In August 1946 the west shore of the Guanabara was plenty of killed fishes occupying a area of 8 feet large by 3 nautical miles of lenght. The enclosure for catching fishes in the rivers mouthes presents in these periods mass dead fishes. The phenomenon of «waters of the hill» appears with the first rains after a period of long dryness. MESOHALINE WATER REGIME — Fig. 4 shows the the diagramm scheme. Salt or brackish water from 30 to 17/1.000 salinity, sometimes until 10/1.000. Turbid waters with mud in suspension, chestnut, claveyous waters; shore dirty black mud without waving bursting; the waters are warmer and shorner than those of the polihaline regime. Mangrove shore with the mangrove trees : Rhizophora mangle L., Avicennia sp., Laguncularia sp., and the »cotton tree of sea» Hibiscus sp. Fauna: the great land crab «guaimú» Cardisoma guanhumi Latr., ashore in dry firm land. There is the real land crab Ucides cordatus (L.) in wetting mud and in neigh¬ bourhood of the burrows of the fiddler-crabs of genus Uca. On stones and in the roots of the Rhizophora inhabits the brightly colored mangrove-tree-crab («aratu» Portuguese nickname) Goniopsis cruentata (Latreille) and the sparingly the big oyster Ostrea rhizophorae Guild. Lower is the region of barnacles Balanus amphitrite var. communis Darwin and var. niveus Darwin; Balanus tintinnabulum var. tintinnabulum (L.) doesn't grow in this brackish water; lower is the region of Pelecipoda with prepollency of Venus and Cytherea shell-fishes and the Panopeus mud crab; there are the sea lettuce Ulva and the Gastreropod Cerithium. The Paguridae Clibanarius which lives in the empty shells of Gasteropod molluscs, and the sessile ascidians Tethium plicatum (Lesuer) appears in some seasons. In the bottom there is a black argillous mud where the «one landed shrimps» Alpheus sp. is hidden. OLIGOHALINE WATER REGIME — The salinity is lower than 10/1.000. average 8/1.000. There are no barnacles and no sea-beetles Isopods of genus Lygia; on the hay of the shore there are several graminea. This brackish water pervades by mouthes of rivers and penetrates until about 3 kilometers river above. While there is some salt dissolved in water, there are some mud crabs of the genus Uca, Sesarma, Metasesarma and Chasmagnatus. The presence of floating green plants coming from the rivers in the waters of a region indicated the oligohaline waters, with low salt content because when the average of NaCl increases above 8/1.000 these plants die and become rusty colored.

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C. delectus sp. n., found in Sepetiba Bay, characterizes by the following peculiarities: ovoid outline; apical system slightly anterior; petals with 2-4 interplates and 3-4 interporiferous primary tubercles. The pits in the naked median space are: 20 pits in 10 mm. Test low (height by length 0,45).

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In brackish waters of a creek of Guanabara Bay, the author points by the first time the presence of Chlamydomonas reinhardi, Eutreptia lanowi, Oscillatoria putrida, O. limosa, O. chlorina that were unknown in our waters; such biologic indicators proved themselves pollutional conditions, so bad a stark-mesosaprobic regime. Other news are plankton analysis by the Standar methods, of two most expressive samples of water masses;also the mobility of the plankters are measured in micra by second.

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Côr das águas de Sepetiba; as pròpriamente marítimas, pela Escala de Forel e as outras côres aparentes totais feitas por comparação com escalas de SÉGUY e com o Dicionário de Côres de MAERZ & PAUL, 1950. Côr Forel nº6 mostrava no litoral cirrípedes como a Tetraclita squamosa, nas rochas; Águas com a cianofícea planctônica Trichodesmium erythraeum tinham côr de "fôlha de bananeira" ou alpine green. O verde esmeralda mais intenso no local 7, com plancto maciço da diatomácea Coscinodiscus; a parte central da Baía com 150 [quilometros quadrados], cheia de larvas de camarão Penaeus schmidti, águas de cõr de ferrugem nas superfícies das águas; os estuários côr caramelo, isabellinus e bistre. Êste levantamento preliminar serve para comparações futuras, pois a Baía de Sepetiba ainda não é poluída. Futuramente haverá um pôrto de minérios com 3.000.000 de toneladas anuais, cais do pôrto, siderúrgicas e outras indústrias que a poluirão. Várias cõres de águas poluídas da Baía de Guanabara, como águas negras, águas côr de asfalto e outras escurecidas não foram encontradas em Sepetiba. Também não foram encntradas "águas vermelhas" com plancto predominante de dinoflagelados do que já vimos na Baía de Guanabara seguidos de mortandadas de peixes. A fig. 3 mostra as curvas de transparência, e a relação entre côr e transparência é dada para as côres totais aparentes. Foi marcado o coeficiente de extinção da luz K, pelo cálculo a partir do Disco de Secchi. Havendo poluições todos êsses dados que apresentamos deverão ser alterados.

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Continuamos observações sobre as biocenoses litorâneas, na parte oeste do Rio de Janeiro, na Enseada mais poluída, onde está a ilha do Pinheiro. Chegamos à conclusão que há graus de estragos acima dos verificados em publicações anteriores, os 7º, 8º, 9º e 10º graus de estragos, com desaparecimento de todas cinturas vegetais. Anotamos os assoreamentos; devido a aterros artificiais na vizinhança, a lama subiu muito, meio metro em 20 anos, ou seja 2,5 centímetros por ano. Apresentamos as alterações ecológicas resultantes do assoreamento, mostramos a mudança de vários nichos de alguns componentes do manguezal. Fizemos 4 mapas ecológicos, em local que constitui a média representativa do que se passou na Enseada de Inhaúma nesses últimos 5 anos. Chegamos a índices de recuperação de zonações do manguezal, como 60/1 para o Avicennietum; e nenhum para o Laguncularietum, comunidade de "mangues mansos" que está em regressão; Houve regeneração das populações de caranguejos Ucides e Cardisoma que voltaram a habitar a Ilha do Pinheiro. Mostramos uma correlação entre o guaiamu e a aroeira da praia, Schinus. Concluímos que: podem ser usadas as técnicas de recuperação de poluição para esses caranguejos e guaiamus, para a alimentação humana, assim como para peixes apanhados em alagados de manguezais poluídos. O material pescado no Rio de Janeiro, tendo algas do gênero Oscillatoria, apresenta um cheiro de urina pútrida, bem como outros cheiros, mas pode ser recuperado para a alimentação humana. Damos sugestões para se utilizar cercados de vegetação de manguezal contra a poluição em locais apropriados, alagados com camarões e peixes, como usam-se na Ásia. As plantas utilizadas baseiam-se no estudo ecológico que estabelece o nicho apropriado a cada uma delas, resistente á poluição, e que pode combater alguns estragos; entre elas as Iresine e as do gênero Avicennia, pois elas promoveram uma pequena recuperação na Ilha do Pinheiro, onde apareceram novamente os caranguejos e guaiamus.

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Estudos prévios em animais de experimentação têm mostrado que complexos imunes formados por antígeno e anticorpo exercem uma influência reguladora na resposta proliferativa de linfócitos. utilizando-se de indivíduos previamente imunizados ou não com Keyhole Limpet Hemocyanin (KLH) o presente trabalho compara a resposta blastogênica induzida pelo antígeno (KLH) com aquela induzida por complexos imunes sob a forma de precipitado constituídos por KLH e IgG anti-KLH. Em cultura de linfócitos de indivíduos previamente imunizados, complexos formados por KLH e IgG anti-KLH induziram in vitro uma resposta proliferativa significantemente maior que o antígeno. Este aumento da bastogênese verificado quando o anticorpo foi acoplado ao antígeno não dependeu da presença de complemento, da quantidade de moléculas do anticorpo no complexo, foi específico com relação ao antígeno pois não houve bastogênese significante em cultura de linfócitos de indivíduos não imunizados, quando estimulados com complexos de KLH e IgG anti-KLH. Linfócitos que não são nem T nem B mas possuem receptor Fc para moléculas de IgG desempenham papel importante na resposta mediado por complexos imunes, haja vista a depleção destes linfócitos reduziu a resposta proliferativa mediada por complexos imunes à observada com o antígeno isoladamente.

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Neste trabalho descreve-se uma prova de imunofluorescência direta (IFD), com o mesmo material de fragmentos de tecido hepático, fixados em formol, obtidos de casos suspeitos de infecção por febre amarela e utilizados para a histopatologia; um conjugado fluorescente foi preparado com soro de macacos sem anticorpos para hepatite A e B, previamente inoculados com a amostra vacinal 17D de febre amarela. São considerados positivos para febre amarela por esta técnica os casos que apresentaram fluoresc~encia citoplasmática de seus hepatócitos, após um tratamento prévio do tecido com tripsina a 0,1% por 2 horas a 37°C. Em 76 casos estudados, 33 considerados positivos e 34 considerados negativos na histopatologia apresentaram resultados concordantes com a reação de imunofluorescência, de 9 casos com diagnóstico duvidoso, 8 foram negativos e 1 apresentou-se positivo na prova da IFD. Materiais obtidos de casos de hepatite e de tecidos hepáticos normais foram sempre negativos na IFD para febre amarela; utilizou-se como controle positivo, células em cultura de linhagem Vero, infectadas com a mesma amostra 17D, as quais mostraram intensa fluorescência específica. A técnica descrita mostrou-se de utilidade, como uma reação específica, em complemento aos estudos patológicos, em especial no diagnóstico de casos duvidosos, com a vantagem de utilizar o mesmo material previamente fixado em formol, recebido rotineiramente pelos laboratórios responsáveis pelo diagnóstico de febre amarela no país.