782 resultados para região


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Entre 1974 e 1981 em 53 municípios pertencentes à região administrativa de Campinas, SP, foram coletados pela SUCENe encaminhados ao laboratório deMogi- Guaçu, 36.406 triatomíneos, dos quais foram examinados 33.131 exemplares; destes, foram observados 3.176 (9,60%) infectados peloT. cruzi. No referente ao local de captura, constatou-se que 4.516 (12,40%), foram encontrados nas casas, sendo 1.827 (40,46%) habitadas e a grande maioria, 30.460 exemplares (83,67%) coletados em anexos de diferentes tipos e os 1.429 (3,92%) restantes em focos silvestres. A espécie predominante foi o P. megistus, com 33.263 exemplares capturados e também aquela de maior índice de infecção pelo T. cruzi (10, 26%).

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O caráter mutilante da forma mucosa da leishmaniose tegumentar pode provocar alterações no relacionamento interpessoal. Para identificar o nível de informação dos portadores da doença e a reação psicológica dos moradores aos doentes de leishmaniose e seu nível de informação quanto à doença, foi aplicado um questionário na região endêmica do sul da Bahia. Foram identificadas diversas crenças falsas e um nível de rejeição da população bastante forte que admitiu a existência de relação entre o medo do contágio e a atitude de rejeição. Presume-se que a Comunicação da Informação Persuasiva à população provocará uma mudança da atitude através da alteração do seu componente cognitivo.

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Os autores descrevem um surto de leishmaniose tegumentar americana ( LTA ) instalado na região nordeste do Estado de São Paulo em 1992. Após a notificação de doze casos humanos em uma área rural do município de Itupeva, foi realizado um inquérito epidemiolõgico , destacando-se 34% de positividade da população a Reação Intradérmica de Montenegro. Constatou-se uma grande diversidade da fauna flebotomínica local, com predominância de L. migonei, L. intermedia e L. whitmani, tanto no domicilio, quanto na margem da mata. Ressalta-se a presença na margem da mata de L. longipalpis.

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Nesta revisão histórica, descreve-se a situação precária da saúde pública no Brasil durante o século XIX devido as múltiplas epidemias de febre amarela. Descreve-se, também, os precários conhecimentos que haviam, à época, sobre a enfermidade. Faz- se um breve histórico sobre a Região de Ribeirão Preto, situada no Nordeste do Estado de São Paulo, seus desbravadores, imigrantes e fazendeiros de café pioneiros, incluindo-se Luiz Pereira Barreto. Relatam-se as 3 epidemias de febre amarela ocorridas na cidade de São Simão, nos anos de 1896. 1898, 1902 e uma ocorrida em Ribeirão Preto, no ano de 1903. Mostra-se que as medidas de saúde pública tomadas para o controle dos surtos mostraram-se eficientes quando Emílio Ribas promoveu, de forma pioneira, o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Descrevem-se os experimentos efetuados por Emílio Ribas, com a participação de Adolpho Lutz e de Luiz Pereira Barreto, visando confirmar a transmissão vetorial da febre amarela e afastar outras formas de contágio. Obseva-se que as epidemias de febre amarela causaram prejuízo ao desenvolvimento da Cidade de São Simão, colaborando para a transferência do polo econômico regional para Ribeirão Preto. Ressalta-se a importância das medidas de controle vetorial e a dos experimentos sobre o mecanismo de transmissão da febre amarela, no desenvolvimento da ciência médica, e da saúde pública no Brasil.

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Em 1992, foi obsewada lesão cutânea por Leishmania em um cão do município de Sabará, Minas Gerais, onde já haviam sido registrados casos humanos de leishmaniose tegumentar. O parasita foi caracterizado como pertencente ao subgênero Viannia, ao qual pertence a Leishmania braziliensis, principal espécie encontrada tia região sudeste do Brasil. Com o objetivo de determinar o papel do cão no ciclo de transmissão da doença, foi realizado um inquérito canino na área. Foram examinados 631 cães, sendo a soroprevalência para leishmaniose igual a 3,2%. Foi observada a proximidade ou presença no mesmo domicílio de cães e pessoas doentes. Este aspecto fala a favor da transmissão domiciliar ou peridomiciliar, com o cão infectado podendo atuar como fator de risco nesta área periurbana. Entretanto, a baixa soroprevalência encontrada deve-se provavelmente ao pequeno papel deste animal na transmissão da doença neste foco recente da doença.

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Com o objetiiro de identificar a espécie de Leishmania envolvida nas afecções cutâneas de indivíduos residentes nos municípios de Cosmópolis e Indaiatuba, região de Campinas, Estado de São Paulo, correlacionamos dados clínicos, histopatológicos e testes de bibridização in situ. Os expressivos índices de incidência de leishmaniose tegumentar americana obsewados nesses municípios nos levaram a iniciar esses estudos. Nesse trabalho, apresentamos os dados relativos a seis indivíduos. As características das lesões, ulceradas, de dificil cicatrização e presentes em locais expostos do corpo sugeriram quadros de leishmaniose tegumentar americana. Os testes de intradermoreação de Montenegro, positivos em cinco dos seis pacientes analisados também reforçaram a suspeita de leishmaniose tegumentar americana. Os padrões histopatológicos, como reação exsudativa celular e granulomatosa e a dificuldade de isolamento dos parasitas obtidos de biópsias de lesões são compatíveis com aqueles descritos para Leishmania (Viannia) braziliensis. Em testes de bibridização in situ do DNA do cinetoplasto de amastigotas das lesões dos seis pacientes, obseivamos que quatro deles apresentavam sinais de bibridização com a sonda de L. (Viannia) braziliensis, confirmando as suspeitas de que a Leishmania responsável pelas afecções cutâneas nos pacientes analisados era do subgenêro Viannia e do complexo braziliensis.

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O objetivo deste trabalho é descrever e analisar colonização do Aedes albopictus, cuja presença foi detectada na região de São José do Rio Preto em 1991, jã colonizada pelo Aedes aegypti. A partir de informações obtidas em medidas de densidade larvária pela Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), analisou-se: ano e mês de oconência, município, composição e localização das amostras lanúrias, tipo de recipiente, número médio de laivas e índice de Breteau. Até dezembro de 1994 a presença do As. albopictus fora constatada em 34 municípios. A colonização da região pelo mosquito ainda é reduzida, apresentando algumas diferenças em relação ao Ae. aegypti: maior proporção no peridomicílio, ocupando recipientes em proporções diferentes. O número médio de larvas de As. albopictus sofreu influência da presença de larvas da outra espécie. Apresentou comportamento sazonal semelhante ao do Ae. aegypti e avançou no sentido leste para oeste.

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O objetivo do trabalho é descrever a colonização da região pelo Aedes aegypti. Levantamento entomológico realizado em 1985 detectou a espécie em São José do Rio Preto. A dispersão do mosquito atingiu, até 1988, os 30 municípios da região. Nos distritos e aglomerados rurais, o primeiro foco do vetor foi encontrado em 1987 em um dos 29 existentes, dispersando-se para os demais até 1991. Os focos foram identificados, principalmente, através de pesquisas larvárias em locais com grande concentração de recipientes, e a maior freqüência de encontro de larvas de Ae. aegypti ocorreu em pneus, principais responsáveis por sua dispersão. Os focos foram identificados, basicamente, entre novembro e abril, períodos de maior incidência de chuvas. As delimitações dos focos mostraram que os principais recipientes infestados pelo mosquito nos domicílios foram os pneus e vasos de plantas. A conseqüência mais importante da presença do Ae. aegypti tem sido as ocorrências de epidemias de dengue.

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O presente trabalho teve como objetivo estabelecer critérios adequados à triagem de doadores de sangue de regiões com características epidemiológicas distintas, para malária. Foram estudados 3 locais com critérios de seleção diferentes: São Paulo, SP (sem transmissão vetorial), Belém (baixa transmissão ativa), Matupá, Belém, PA e Peixoto de Azevedo, MT (alta transmissão ativa). A pesquisa de plasmódios foi realizada por gota espessa, QBC Test® e imunofluorescência para pesquisa de antígenos, tendo sido todas as amostras negativas. Houve grande variação na positividade para anticorpos antiplasmodiais por IFI-IgG anti P. vivax e P. falciparum entre doadores aptos nos 3 locais de estudo e entre doadores aptos e inaptos em São Paulo (aptos 1,98%, inaptos 22,3%, p < 0.01) e Belém (aptos 17,2%, inaptos 58,3%, p < 0.01), o que atesta a validade da triagem clínico-epidemiológica realizada. Em Matupá e Peixoto de Azevedo não houve doadores inaptos e a positividade foi de 80,6%. Consideramos que em bancos de sangue a triagem deve seguir critérios clínico-epidemiológicos adequados à situação de cada região. Os métodos laboratoriais de triagem, devem ser para detecção de plasmódios (gota espessa/QBC Test® ou detecção de antígenos parasitários.

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Informa-se, pela primeira vez, os achados de Trypanosoma rangeli no Triângulo Mineiro, Sudeste do Brasil, área altamente endêmica para doença de Chagas, assim como a infecção natural da espécie Didelphis albiventris.com este mesmo tripanosoma. Estes foram demonstrados por esfregaços sangüíneos, xenodiagnóstico, hemocultura, microhematócrito e PCR. A PCR foi realizada nas fezes e hemolinfa de Triatoma infestans, usando como controle cepas de T. rangeli provenientes da Colômbia.

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Os autores relatam um caso de histoplasmose em indivíduo com suspeita clínica de leishmaniose mucosa. A infecção por Leishmania foi descartada, pela negatividade do teste de Montenegro e ausência do parasita. O diagnóstico de histoplasmose foi confirmado pelo encontro do fungo na lesão e o seu isolamento em Ágar-Sabouraud. O tratamento do paciente com anfotericina B resultou na remissão da lesão.

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O estudo da fauna flebotomínica em área de transmissão recente de leishmaniose tegumentar americana fornece subsídios para o controle da doença no Estado de São Paulo. Neste estudo, procurou-se caracterizar a distribuição sazonal, espacial e horária das espécies de flebotomíneos encontradas no município de Itupeva. As coletas foram realizadas quinzenalmente entre abril/94 e março/95. Dos 864 indivíduos coletados, 81,4% pertenceram a 4 espécies: Lutzomyia migonei (32,4%), L. whitmani (26,0%), L. intermedia (12,0%) e L. fischeri (10,9%). Estas espécies apresentaram maior densidade no período mais frio e seco do ano (abril a setembro/94) e maior atividade entre a segunda e a quinta hora após o crepúsculo vespertino. L. migonei predominou em praticamente todos os ambientes investigados, seguida por L. whitmani e L. longipalpis no ambiente domiciliar. Conclui-se que, juntamente com L. intermedia, espécie suspeita como provável vetora no Estado de São Paulo, L. migonei e L. whitmani podem estar desempenhando um importante papel na transmissão da leishmaniose tegumentar na área estudada.

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Realizaram-se coletas de flebotomíneos em zona de mata secundária no município de Teodoro Sampaio, Estado de São Paulo, no período de 12 meses a partir de maio de 1994. Foram selecionadas duas residências localizadas a 240 e 850m da mata com características de floresta tropical semi-decídua. Coletas noturnas com armadilhas Center of Disease Control foram realizadas quinzenalmente de crepúsculo a crepúsculo, no intradomicílio, margem e interior da mata e nos peridomicílios. Com armadilhas de Shannon, localizadas no peridomicílio, foram realizadas 24 coletas de 6 horas a partir do crepúsculo vespertino e 4 coletas trimestrais noturnas de crepúsculo a crepúsculo. Observou-se baixa densidade populacional desses insetos, com predomínio de Lutzomyia intermedia (93,5%). Foi capturado maior número de insetos nas armadilhas instaladas na margem da mata. No peridomicílio de ambas as casas, capturou-se número equivalente de exemplares, porém, na casa mais distante da mata, houve nítido predomínio de machos. No intradomicílio da casa mais próxima à mata, foi capturado maior número de exemplares com predomínio de fêmeas. Os picos de L. intermedia e L. whitmani ocorreram nas coletas do primeiro horário e caracterizaram-se por maior freqüência nos meses de maio, setembro e dezembro, quando se registraram variações de temperatura média de 21 a 25,7O C e de índice pluviométrico de 66,7 a 195,1mm.

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Considerado como área endêmica de leishmaniose tegumentar americana (LTA), o Vale do Ribeira, na região sul do Estado de São Paulo, teve 929 casos notificados nos últimos 15 anos. Com o objetivo de identificar a fauna flebotomínea, foram realizadas capturas quinzenais em área rural do município de Pedro de Toledo, durante um ano, a partir de maio de 1994. Foram utilizadas armadilhas de Shannon no peridomicílio e armadilhas luminosas, tipo CDC, nos ambientes: domiciliar (intra e peri) e florestal (margem e interior), instaladas a partir do crepúsculo vespertino. Foram coletadas 8 espécies de flebotomíneos, totalizando 11.096 exemplares, sendo Lutzomyia intermedia a espécie dominante (96,4%). Esta espécie mostrou-se mais freqüente na primeira metade da noite, ocorrendo o ano inteiro, preferencialmente no ambiente domiciliar, o que indica sua preferência por ambiente antrópico. Os dados do presente trabalho ratificam L. intermedia como importante espécie vetora de LTA no Vale do Ribeira.