609 resultados para cafeeiro irrigado
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar a habilidade competitiva relativa de milhã com as culturas de arroz irrigado e de soja. Realizaram-se cinco experimentos, nas safras de 2009/2010 e 2010/2011, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de proporções de plantas de milhã e arroz irrigado ou soja (100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100%). A área foliar e a massa de matéria seca da parte aérea foram avaliadas aos 45 dias após a emergência. A competição entre milhã e arroz irrigado ou soja ocorre pelos mesmos recursos do ambiente. Plantas de milhã apresentam menor habilidade competitiva por indivíduo do que o arroz irrigado e a soja, quando ocorrem na mesma proporção de plantas. Quando as culturas do arroz irrigado ou da soja estão associadas ao milhã, a competição intraespecífica predomina, enquanto, para a planta daninha, prevalece a competição interespecífica como a mais prejudicial.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do arroz irrigado por inundação à aplicação de doses de potássio, conforme a capacidade de troca catiônica (CTC) do solo. Foram utilizados 16 solos com diferentes valores de CTC a pH 7,0 (CTCpH7), divididos em duas classes: solos com CTCpH7 até 15 cmol c dm-3 e com CTCpH7 maior que esse valor. O experimento foi realizado nas safras agrícolas de 2005/2006 e 2006/2007, em oito locais por ano agrícola, com uso de diferentes cultivares de arroz, conforme o local ou o ano. Foram calculados os incrementos médios da produtividade de arroz pela aplicação das doses de K, em função da razão K/CTCpH7. A dose de máxima eficiência econômica (DMEE) de potássio foi calculada de acordo com os preços do fertilizante e do arroz, praticados de 2003 a 2012. O arroz respondeu de forma econômica à aplicação de potássio, em ambas as classes de CTCpH7 utilizadas, com maior incremento de produtividade nos solos com menor relação K/CTCpH7. Na média dos dez anos, a DMEE foi sempre superior a U$ 100,00 e maior nos solos com CTCpH7>15,0 cmol c dm-3.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de armadilha de garrafa Pet vermelha contendo compostos voláteis alcoólicos atrativos, no controle massal da broca-do-café (Hypothenemus hampei). As avaliações foram realizadas em quatro lavouras de café, durante dois anos. Foram distribuídas 900 armadilhas de garrafa Pet, pintadas de vermelho, em três das quatro lavouras; uma lavoura sem armadilhas foi usada como controle. O broqueamento dos frutos (%) foi determinado nessas lavouras. Houve redução do broqueamento de frutos nas lavouras com armadilhas, da safra 2007/2008 para a safra 2008/2009. As maiores densidades da broca-do-café nas armadilhas foram observadas nos estádios de floração e de frutos chumbinho. A armadilha de garrafa Pet vermelha é eficaz no controle massal da população da broca-do-café, por reduzir a percentagem de frutos broqueados em 57%; entretanto, essa redução não é suficiente para manter as densidades da broca abaixo do nível de controle.
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O objetivo deste trabalho foi estimar o rendimento de grãos de arroz irrigado nas regiões orizícolas do Estado do Rio Grande do Sul, em diferentes datas de semeadura, em cenário climático futuro - cenário A1B do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - e determinar as possíveis alterações no atual calendário de semeadura do arroz irrigado nesse cenário. O modelo SimulArroz foi usado, tendo-se considerado três grupos de maturação (precoce, médio e tardio) e sete datas de semeadura (1/8, 1/9, 1/10, 1/11, 1/12, 1/1 e 1/2) para cada ano do cenário climático, nas seis regiões orizícolas do estado. Entre as regiões orizícolas, há variação do efeito da mudança no clima sobre o rendimento, em que a região da Fronteira Oeste é a menos favorecida e a Zona Sul, a mais favorecida no cenário futuro. As mudanças climáticas projetadas têm efeito positivo no rendimento de grãos de arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul, principalmente no final do século 21, quando o período de semeadura poderá ser antecipado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes períodos de imposição do deficit hídrico sobre a concentração da florada do cafeeiro (Coffea arabica), bem como sobre as trocas gasosas, a produtividade, a maturação e a qualidade dos grãos. As cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Bourbon Amarelo J9 foram avaliadas conforme os seguintes tratamentos: não irrigado (NI), irrigado continuamente (IC), e suspensão da irrigação em 1/7/2010 (D1) e em 1/8/2010 (D2), com retorno desta em 24/9/2010. Cerca de três dias após a retomada da irrigação, registrou-se a ocorrência de uma "chuva de florada", com precipitação de 69 mm. O potencial hídrico foliar de antemanhã (Ψam) nas cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Bourbon Amarelo J9, em 22/9, foi de -0,59 e -0,82 MPa, -0,53 e -0,79 MPa, e -0,34 e -0,49 MPa, para os tratamentos NI, D1 e D2, respectivamente. O percentual máximo de botões florais no estádio E4, imediatamente antes da ocorrência da chuva, não foi afetado pelos níveis de deficit impostos durante o inverno, independentemente das cultivares. Os níveis moderados de deficit hídrico impostos pelos tratamentos (Ψam ~ -0,80 MPa) produziram pouco ou nenhum efeito sobre as trocas gasosas, a taxa de florescimento ou a uniformidade de maturação - percentagem de cerejas de 66% -, e a produtividade e a classificação dos grãos, de ambas as cultivares. O efeito dos diferentes tratamentos sobre o status hídrico dos botões florais não se sobrepõe ao efeito da chuva de florada, que foi determinante para sua abertura.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi identificar, na micobiota de Sagittaria montevidensis, espécies de fungos fitopatogênicos com potencial bioherbicida, bem como avaliar sua seletividade para a cultura do arroz irrigado. Foram avaliadas as espécies de fungos Fusarium oxysporum e F. semitectum da micobiota de S. montevidensis e seis níveis de concentração de esporos (0, 1x103, 1x104, 1x105, 1x106 e 1x107 esporos mL-1), aplicados sobre plantas de S. montevidensis em estádio de uma folha sagitada e sobre plantas de arroz no estádio de desenvolvimento R4. Avaliou-se a progênie da cultura. Os isolados de F. oxysporum e F. semitectum apresentaram maior incidência sobre as plantas de S. montevidensis; porém, não foram eficazes no controle da espécie quando aplicados no estádio de plântula com uma folha sagitada. A aplicação de F. oxysporum e F. semitectum na fase de floração das plantas de arroz irrigado causa perdas no rendimento, redução no vigor das sementes produzidas e redução no comprimento radicular e da parte área.
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Resumo:O objetivo deste trabalho foi caracterizar química, física e sensorialmente três genótipos de arroz polido de cultivo irrigado e cinco de terras altas. Determinaram-se: a composição centesimal, o amido, a amilose, a temperatura de gelatinização (Tg), a absorção de água ao cozimento, a cor, a textura instrumental, o perfil sensorial e a aceitação de atributos. A composição centesimal e o teor de amido variaram entre os genótipos. O 'Moti' e a linhagem N2583 foram classificados como cerosos, 'Douradão' apresentou amilose muito baixa, e os demais genótipos, amilose baixa. 'Irga 417', 'Moti' e AB101002 apresentaram Tg baixa; 'Douradão', alta; e os demais, intermediária. O 'Moti' e a linhagem N2583 crus apresentaram os maiores valores de L*; no entanto, após o cozimento, esses valores diminuíram e foram idênticos em todos os genótipos. 'Arroz-da-terra' apresentou maior a*, 'BRS Primavera' e N2583 apresentaram maior b*; e após o cozimento, houve redução desses valores. Na análise sensorial, destacaram-se 'AN Cambará', por pontos escuros e formato alongado; AB101002, 'Irga 417' e 'BRS Primavera', pela firmeza, cor branca e grãos soltos, que foram bem aceitos; e o 'Moti', por ser pegajoso, macio e com brilho, foi o menos aceito. Os atributos sensoriais do arroz são mais associados a características químicas, intrínsecas ao genótipo, do que à atribuição de plantio a terras altas ou irrigadas.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de concentrações de CO2 atmosférico nos atributos químicos do solo, na linha (cafeeiro) e na entrelinha (braquiária), e nos teores de macronutrientes em folhas do cafeeiro. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e seis repetições. Os tratamentos consistiram de dois níveis de CO2 atmosférico, 390 e 550 μmol mol-1. A amostragem de solo foi realizada na linha e na entrelinha do cafeeiro, em 2013 e 2014, nas camadas de 0-5,0, 5,0-10, 10-20 e 20-40 cm, e de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, respectivamente. Avaliaram-se pH, teores de Ca2+, Mg2+, K, P e S disponíveis, saturação por bases e matéria orgânica do solo. Em 2013 e 2014, houve redução nos teores de P na linha do cafeeiro, com o aumento da concentração de CO2. Em 2014, houve redução nos teores de K disponível no solo e aumento dos teores de K na folha do cafeeiro sob 550 μmol mol-1 de CO2. Em cafeeiro cultivado em atmosfera enriquecida com CO2, o teor de P disponível no solo é o que mais reduz, o que indica a necessidade de reposição adequada deste nutriente.
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Dentre as pragas que atacam a cultura do coco (Cocos nucifera), destaca-se o ácaro da necrose, Aceria guerreronis. Esta praga danifica os frutos nos primeiros estágios de desenvolvimento, podendo acarretar perdas parciais ou totais na produção de frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de medida química e cultural no controle de A. guerreronis, visando à utilização dessas duas medidas em um programa de manejo dessa praga. O trabalho foi realizado em Petrolina-PE, no período de agosto a dezembro de 1999. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo cada repetição composta por duas plantas da variedade coco-anão verde. O trabalho foi composto pelos seguintes tratamentos: A -- plantas com limpeza e sem tratamento químico; B -- plantas com limpeza e com tratamento químico; C -- plantas sem limpeza e com tratamento químico; D -- plantas sem limpeza e sem tratamento químico (testemunha). Na limpeza das plantas, retiraram-se todos os frutos danificados pelo ácaro da necrose, repetindo esta etapa por três vezes. Utilizaram-se os produtos fenpyroxymate, tetradifon e surfactante, em mistura, na dose de 200ml, 300ml e 15ml, respectivamente, para 100 l de água. Foram realizadas três pulverizações com intervalos de vinte dias. Os resultados mostraram que a utilização das medidas cultural e química, de forma individual, apresentou uma eficiência de 26% a 87% e 64% a 89%, respectivamente, no controle do ácaro. No entanto, a associação dessas duas medidas de controle apresentou um efeito sinérgico com eficiência de 87% a 96%.
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O maracujá tem lugar de destaque entre as frutas tropicais e a Região Norte do Estado de Minas Gerais é promissora para o seu cultivo. Objetivou-se avaliar doses de nitrogênio e potássio para produção máxima física e econômica, visando a obter altas produtividades e qualidade superior dos frutos de maracujá-amarelo, em Neossolo Quartzarênico, sob irrigação. O experimento foi implantado na Estação Experimental da EPAMIG-CTNM, Jaíba-MG, em março de 1996, distribuindo-se as plantas no espaçamento de 3,5 m x 5,0 m, e usando-se irrigação por microaspersão. Estudaram-se cinco doses de N (0; 100; 200; 400 e 800 kg/ha/ano) e de K2O (0; 200; 400; 800 e 1600 kg/ha/ano) em blocos casualizados, com esquema fatorial e quatro repetições. No período de produção, de novembro/96 a outubro/97, verificou-se que doses crescentes de nitrogênio influenciaram negativamente no número de frutos para consumo in natura, não interferindo significativamente na qualidade dos frutos. O potássio influenciou positivamente no peso e no diâmetro médio do fruto e, negativamente, na produtividade, notadamente com a adição de 400 kg de N/ha, não interferindo na qualidade dos frutos. Considerando a produtividade obtida, para as condições estudadas, recomenda-se para a região, 100 kg de N e 200 kg de K2O/ha/ano.
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Dentre os fatores que afetam a produtividade da bananeira, destacam-se as pragas, doenças e tratos culturais fitossanitários inadequados. Nesse contexto, os fitonematóides possuem grande importância devido à diminuição da eficiência na absorção de água e nutrientes pelas raízes, causando também o tombamento das plantas à medida que os cachos se aproximam da colheita. Cerca de 146 espécies de nematóides já foram relatadas associados à rizosfera da bananeira. Contudo, apenas Radopholus similis, diversas espécies dos gêneros Meloidogyne, Helicotylenchus, Pratylenchus e Rotylenchulus causam perdas significativas em bananais. Em bananais situados em perímetros irrigados nos municípios de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, do Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho foram aplicados questionários para se obterem informações do histórico da área, incluindo nutrição das plantas, fertilidade, tratos culturais, ocorrência de pragas e pós-colheita. Observou-se que 90% da área era locada com pequenos produtores. Os maiores problemas levantados foram: manejo inadequado, colheita e pós-colheita, nematóides e ventos fortes. Na presente pesquisa, realizou-se um levantamento de fitonematóides. Objetivou-se identificar os gêneros dos fitonematóides presentes, e estudar a relação entre a produção de bananeiras dos diversos núcleos selecionados com as populações de fitonematóides presentes no solo e nas raízes. Em cada área selecionada, foram marcadas 20 bananeiras e amostrados solo e raízes, sendo uma amostra composta constituída de quatro subamostras de cada planta para representar a população de fitonematóides. Os gêneros de nematóides mais abundantes foram Helicotylenchus, Meloidogyne e Rotylenchulus. A produção de banana não esteve relacionada ao número de propriedades dentro de cada núcleo, nem à densidade dos fitonematóides (Helicotylenchus sp., Meloidogyne sp., Rotylenchulus sp., Pratylenchus sp. e Radopholus similis). Pôde-se inferir que o manejo adotado em cada núcleo de produção de banana irrigada influenciou na produção (peso de cachos) sob diferentes populações de fitonematóides.
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A região de Jales é uma das principais produtoras de uvas de mesa do Estado de São Paulo. As videiras da região são irrigadas e conduzidas, normalmente, no sistema latada, sendo comum, também, a utilização de coberturas com telas plásticas para a proteção contra granizo, pássaros e morcegos. Entretanto, a irrigação, o sistema de condução e a cobertura plástica podem modificar as condições microclimáticas no parreiral. O presente trabalho teve como objetivo comparar as condições meteorológicas no interior de um parreiral de uvas, na região de Jales, com as registradas a céu aberto. As avaliações foram realizadas na Estação Experimental de Viticultura Tropical da Embrapa Uva e Vinho, em Jales-SP, em uma área conduzida no sistema latada, coberta com tela plástica de polietileno e irrigada por microaspersão. Os dados meteorológicos foram registrados fora e no interior do parreiral, empregando-se dois sistemas automáticos de aquisição de dados, com registros efetuados a cada 15 minutos. Verificou-se que o uso da cobertura de tela plástica reduziu em 20%, em média, a radiação solar incidente (Rs) acima do dossel. Os valores de Rs abaixo do dossel, durante o período de maior expansão foliar, chegaram a ser inferiores a 20% dos registrados a céu aberto. A temperatura e a umidade relativa do ar no interior do parreiral não apresentaram, em geral, diferenças para os valores registrados na estação meteorológica. Durante a irrigação, a temperatura do ar foi reduzida em 3%, e a umidade relativa do ar aumentou em 4%, em média, no interior do parreiral.
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Com o objetivo de avaliar o plantio irrigado de bananeiras resistentes à Sigatoka-negra consorciado com cultura anuais, na região norte de Minas Gerais, um experimento foi instalado na Fazenda Experimental do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Montes Claros, Câmpus de Janaúba-MG. O experimento foi conduzido no período de abril de 2006 a julho de 2007, delineado em blocos casualizados, segundo um esquema de parcelas subdivididas 3 x 5, tendo na parcela as três variedades de bananeiras: Pacovan Ken, Caipira e Thap Maeo, e na subparcela quatro culturas intercalares: Feijão-Pérola, Quiabo-Dardo, Melancia-Crimson-Sweet e Feijão-Caupi, e a testemunha (sem cultura intercalar), com três repetições. Ao todo, foram 756 bananeiras, em 45 parcelas, com 6 plantas úteis cada, constituindo a cultura principal. As culturas intercalares ocuparam as entrelinhas da bananeira, tanto aquelas com as linhas de irrigação como sem linha de irrigação. O plantio da bananeira e das culturas intercalares foi feito no mesmo período, utilizando-se do espaçamento de 3,0 m entre as linhas e 2,0 m entre as covas de bananeira, com microaspersores espaçados de 6 m. Avaliaram-se as características vegetativas e reprodutivas das variedades de bananeiras, no primeiro ciclo. Não foi observado efeito significativo dos cultivos intercalares sobre as variedades de bananeiras, com exceção do número de dias do plantio ao florescimento e do número de dias do plantio à colheita das variedades de bananeiras. O uso do feijão-caupi promoveu atraso no ciclo de produção das três variedades de bananeiras Pacovan Ken, Caipira e Thap Maeo.
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Para obtenção de materiais superiores, é necessário que o genótipo selecionado reúna, simultaneamente, uma série de atributos favoráveis que satisfaçam às exigências dos consumidores, produtores e processadores. Foram analisadas 50 progênies de açaizeiro conduzidas em dois delineamentos tipo látice, com duas repetições e cinco plantas por parcela, por um período de três safras, para as características de produção e peso de cem de frutos. O objetivo deste trabalho foi estimar parâmetros genéticos e fenotípicos e realizar a predição de valores genéticos dos indivíduos e progênies de açaizeiro irrigado no Estado do Pará, visando à seleção e ao melhoramento genético simultâneo para as características citadas, empregando a metodologia REML/BLUP. Foram empregados na seleção e na estimativa dos ganhos preditos, os índices com base na média de postos (ranks) e níveis independentes de eliminação, empregando uma intensidade de seleção de 20 %. Foi obtido ganho genético de 20,76 % em relação à média do experimento com a seleção dos 20 melhores indivíduos para produção de frutos. Acima de cinco medições ou safras na avaliação de progênies de açaizeiro para produção de frutos, pouco acrescentará em termos de eficiência seletiva, sendo então injustificado seu uso. O índice com base na média de postos (rank) revelou-se o mais eficiente em selecionar, simultaneamente, progênies superiores para produção e menor peso de frutos, sendo recomendado seu uso em programa de melhoramento genético do açaizeiro.
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Os efeitos deletérios provocados pelo estresse salino resultam em modificações nos mecanismos bioquímicos e fisiológicos das plantas, alterando, dentre outros, os teores foliares de clorofila e carotenoides, comprometendo a atividade fotossintética e, consequentemente, o crescimento, o desenvolvimento, a produção e a adaptabilidade aos ambientes adversos. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes condutividades elétricas da água de irrigação (CEai), associadas às épocas de aplicação de biofertilizante, sobre os teores de pigmentos fotossintéticos para a determinação dos pigmentos cloroplastídicos (clorofila a, b, total e carotenoides) do maracujazeiro-amarelo. Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial 5 x 4, referentes aos valores de CEai: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1, em quatro épocas de aplicação do biofertilizante: sem biofertilizante (SB); aplicação uma semana antes do transplantio (1SAT); a cada 90 dias, a partir do transplantio (90DAT); uma semana antes e a cada 90 dias, após o transplantio (1SAT+90DAT). O aumento da concentração salina da água de irrigação reduziu a eficiência fotossintética nas folhas do maracujazeiro-amarelo, sendo mais drástico na condutividade superior a 2,5 dS m-1. As frequências de aplicação do biofertilizante não influenciaram nas concentrações dos pigmentos fotossintéticos.