289 resultados para cacho de uva
Resumo:
O comportamento fenológico e produtivo das cultivares de uvas rústicas para vinho 'Moscatel de Jundiaí', 'Máximo', 'Madalena', 'Seibel 10096', 'Isabel' e 'Niagara Rosada' foi avaliado em vinhedo localizado em Jundiaí (SP), durante os anos agrícolas de 2000/01 a 2002/03. As videiras foram enxertadas em 'IAC 766' e conduzidas em espaldeira, com poda curta de inverno. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com parcelas de três plantas e cinco repetições. Foram realizadas avaliações fenológicas semanais a partir da data de poda e, na época da colheita, determinaram-se as variáveis: produção por planta; número e massa dos cachos, e teor de sólidos solúveis. As cultivares 'Seibel 10096', 'Moscatel de Jundiaí', 'Madalena' e 'Máximo' mostraram-se mais tardias com ciclo de 149 dias em comparação à 'Niagara Rosada', que foi a mais precoce, com ciclo de 135 dias. 'Máximo' e 'Seibel 10096' apresentaram produção de, respectivamente, 4,28 e 4,41 kg.planta-1, diferindo de 'Madalena' e 'Isabel', com 3,09 e 2,50 kg.planta-1. Para 'Moscatel de Jundiaí' e 'Niagara Rosada', foram obtidas produções intermediárias entre 3,0 e 3,5 kg.planta-1. Para 'Seibel 10096', foi obtido o maior valor de massa do cacho (283,6g), enquanto, para 'Isabel' (96,5g) e 'Madalena' (139,6g), foram obtidos os menores valores. Os maiores valores de teor de sólidos solúveis, acima de 17,0º Brix, foram obtidos na 'Moscatel de Jundiaí', 'Máximo' e 'Seibel 10096', enquanto 'Isabel' e 'Niagara Rosada' apresentaram valores inferiores a 15,9º Brix. Dentre as cultivares avaliadas, podem constituir-se em opção para o viticultor a 'Máximo' e a 'Seibel 10096' para vinhos tintos, e 'Moscatel de Jundiaí', para brancos.
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No Sul e Sudeste brasileiros, o excesso de chuvas durante o período de maturação afeta negativamente a qualidade dos vinhos tintos. Por outro lado, estas regiões possuem potencial para a elaboração de espumantes, uma vez que, para a elaboração desta bebida, a uva é colhida antes de completar o amadurecimento. No Estado de Minas Gerais, as condições de verão chuvoso estão presentes em todas as regiões de potencial vitícola, e a variação de altitude entre elas pode exercer influência na composição das uvas. Desta forma, este estudo buscou avaliar o potencial de maturação de uvas 'Chardonnay' e 'Pinot Noir' destinadas à elaboração de espumantes em dois locais de Minas Gerais: Cordislândia (873m) e Caldas (1.150m). As plantas foram enxertadas sobre 1.103 Paulsen e conduzidas em espaldeira. Foram avaliados os teores de sólidos solúveis totais, acidez total, ácidos málico e tartárico, e pH do mosto, tamanho e massa das bagas, compostos fenólicos nas cascas e sementes, antocianinas na casca e açúcares solúveis nas bagas, em duas safras consecutivas. As bagas apresentaram maior tamanho e massa quando cultivadas em Caldas. As uvas colhidas em Cordislândia apresentaram maior grau de maturação, sendo observados maior pH, maiores teores de glicose e frutose, e quantidade inferior de acidez e fenólicos totais nas sementes. Os maiores teores de ácido málico presentes nas uvas provenientes de Caldas sugerem que esta região pode ser mais indicada à produção de uvas para elaboração de vinhos espumantes.
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O cultivo protegido de videiras é um sistema de cultivo recente, podendo modificar o microclima no entorno da planta e as condições de maturação da uva. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar a influência da cobertura plástica sobre a maturação de uvas 'Moscato Giallo'. O experimento foi realizado nos ciclos de 2005/06 e 2006/07, em vinhedo com cobertura plástica impermeável (160 m), deixando-se cinco fileiras sem cobertura (controle). Foram realizadas coletas semanais de três repetições de 100 bagas de cada área (coberta e controle). Nestas bagas, foram medidos a massa, o diâmetro e a composição do mosto: pH, sólidos solúveis, acidez total, ácidos tartárico e málico. No momento da colheita, também foram caracterizados os mostos das uvas cobertas e descobertas (ºBrix, açúcares redutores, densidade, acidez total, ácidos tartárico e málico, pH e rendimento). A despeito de uma importante interferência no microclima do dossel vegetativo e cachos, a cobertura plástica influencia na maturação das uvas. Em função da diminuição da radiação fotossinteticamente ativa, que retarda o acúmulo de açúcares, as uvas sob cobertura plástica devem ser colhidas posteriormente àquelas do cultivo convencional.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar agronomicamente híbridos diploides de bananeira, em três ciclos de produção, visando à seleção de genótipos para utilização em programas de melhoramento. O experimento foi conduzido entre os anos de 2005 e 2007, em blocos casualizados, no esquema de parcela subdividida no tempo, com quatro repetições, em Cruz das Almas, Bahia. Os híbridos diploides 4279-06, TH03-01, 8987-01, 0323-03, 1318-01, 0116-01, 8694-20, 1304-06 e 9179-03 foram avaliados quanto à altura de plantas, diâmetro do pseudocaule, número de folhas vivas na floração e na colheita, presença de pólen, período de formação do cacho, número de pencas e frutos, e massa média dos frutos. O híbrido 1304-06 apresentou a maior altura nos três ciclos estudados, enquanto o 0323-03 e o 1318-01 apresentaram porte intermediário. À exceção des 8987-01, 0323-03, 1304-06 e 9179-03, os demais híbridos apresentaram número de folhas, na floração, superior a oito. Na colheita, 0323-03, 1318-01, 0116-01, 1304-06 e 9179-03 destacaram-se com os maiores números de folhas. Existe variabilidade genética entre os híbridos diploides de bananeira estudados. Os híbridos 4279-06, 0323-03, 1318-01, 0116-01, 1304-06 e 9179-03 apresentaram características agronômicas favoráveis e podem ser utilizados como genitores em programas de melhoramento genético da bananeira.
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O emprego de índices biometeorológicos para a previsão dos estádios fenológicos tem sido amplamente utilizado no planejamento dos tratos culturais na viticultura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar entre dois ciclos consecutivos, a duração em dias e as exigências térmicas em graus-dia de doze estádios do ciclo fenológico da videira 'Benitaka'. O estudo foi conduzido num vinhedo comercial localizado no município de Janaúba, região semiárida de Minas Gerais. As plantas, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 'Jales', foram conduzidas no sistema de latada e irrigadas por microaspersão. O acúmulo em dias e a exigência térmica (graus-dia) foram determinados em duas safras consecutivas, da data da poda até a colheita, adotando-se a temperatura de 10°C como temperatura de base. O acúmulo em dias, da poda à colheita, foi de 120 para a poda realizada em janeiro e de 131 dias para a poda em julho. Na poda de janeiro, as plantas acumularam 1.914 graus-dias, enquanto na poda de julho o acúmulo foi de 1.930 graus- dia.
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Este trabalho objetivou caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Alicante' (Vitis vinifera L.) produzidas fora de época, no norte do Paraná, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR. As videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas'. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação para a produção fora de época, durante dois anos consecutivos, realizadas no fim de janeiro de 2007 e 2008, onde foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade. Avaliou-se a duração, em dias, das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e índice de maturação (SST/AT). A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 128 dias, enquanto da 'Alicante' foi de 131 dias, sendo consideradas tardias ambas as variedades para a região norte do Paraná. As estimativas da produção por planta e produtividade foram de 12,4 kg e 22,3 t.ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 11,9 kg e 19,8 t.ha-1 para a 'Alicante'. Os teores médios de SST, AT e SST/AT foram de 19,2 °Brix, 1,8% de ácido tartárico e 11,6 para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 19,1 °Brix, 1,3% de ácido tartárico e 14,1, para a 'Alicante'. Ambas as variedades apresentam elevadas produtividades e matéria-prima adequada para processamento quando produzidas fora de época no norte do Paraná.
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O Norte de Minas Gerais cultiva basicamente bananeira 'Prata-Anã', cultivar especialmente exigente em zinco. A possibilidade de fornecimento de Zn, sem que esse entre em contato com o solo, é importante para a região, uma vez que vários fatores levam à baixa disponibilidade do elemento fornecido via solo, como: elevado teor de matéria orgânica na camada superficial (resultante de resíduos culturais); manutenção de elevado pH do solo - acima de 6,00 - como estratégia contrária à proliferação do agente causal do mal- do-panamá; adubações frequentes com potássio e magnésio, que além de basificar o meio, diminuem a participação do Zn no equilíbrio cátion-ânion do solo, dificultando a absorção deste micronutriente pela planta. Para determinar a distribuição de biomassa e minerais na bananeira Prata-Anã, cultivada sob irrigação no norte de Minas Gerais, quando o zinco é fornecido via broto desbastado, foi conduzido um experimento no Perímetro Irrigado de Jaíba. As plantas foram adubadas com 0,00; 1,66 e 3,33 g.família-1 de Zn (0; 25 e 50 g.família-1.ano-1 de sulfato de Zn), via muda desbastada. Um mês após as adubações de outubro de 2007 e junho de 2008, avaliaram-se a produção de massa fresca (MF) e massa seca (MS), os teores e conteúdos de minerais em todos os órgãos de uma ''família'' de bananeira composta por planta-mãe com cacho + planta-filha alta + planta-neta. As doses de Zn não influíram na produção de MF e MS das plantas na primeira avaliação, enquanto na segunda avaliação observou-se efeito positivo do tratamento apenas para MF acumulada nas folhas inferiores, nas porções do terço médio e inferior do pseudocaule, e no rizoma da planta-mãe. Tanto o teor quanto o acúmulo de nutrientes nas plantas-mãe apresentaram a seguinte ordem decrescente: K > N > Ca > Mg > P > S > Fe > Zn > B > Cu. Os teores de Zn foram afetados pela dose desse micronutriente na maioria das situações estudadas. O Zn fornecido via broto desbastado ascendeu na planta-mãe, e daí se redistribuiu na ''família'' da bananeira.
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Este trabalho visou a avaliar o comportamento de quatro genótipos de banana: híbridos FHIA 1, BRS FHIA 18 e as cultivares Caipira e Prata-Anã durante o primeiro ciclo de produção, nas condições edafoclimáticas de Bonito, Mato Grosso do Sul. As maiores produtividades foram observadas para os híbridos FHIA 1 e BRS FHIA 18, com médias de 26,95 e 24,5 t/ha, respectivamente. Os híbridos foram superiores, estatisticamente, para as características massa do cacho (MC), número de pencas (NP), massa da ráquis (MR) e massa total de frutos (MTF). Os híbridos e a cultivar Caipira apresentaram médias semelhantes para número total de frutos (NTF), destacando-se o híbrido BRS FHIA 18 com 119,30. Quanto ao ciclo de produção, o híbrido BRS FHIA 18 e as cultivares apresentaram o mesmo período de floração à colheita (PFC), em média, 142 dias. O híbrido BRS FHIA 18 e 'Prata-Anã' tiveram comportamento mais precoce para o florescimento (NDF), enquanto o híbrido FHIA 1, mais tardio, apresentou menor período do florescimento à colheita (120 dias). Pelos resultados desta avaliação, os híbridos FHIA 1 e BRS FHIA 18 apresentaram melhor produtividade. O híbrido BRS FHIA 18 teve menor ciclo produtivo na região de Bonito-MS.
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Tomando-se como base o nível crescente de exigência do consumidor por frutas de mesa, as características de qualidade das uvas 'Itália', 'Festival' ('Superior Seedless'), 'Benitaka' e 'Isabel', expostas à venda em três redes de supermercados, na cidade de João Pessoa - Paraíba - Brasil, foram avaliadas em dezembro de 2007. Inicialmente, foram selecionados e treinados julgadores que estabeleceram e definiram os seguintes atributos sensoriais de importância: tonalidade e uniformidade de cor, aroma, firmeza, presença de sementes, suculência, doçura, acidez, sabor e qualidade global. Os diâmetros, comprimentos e pesos das bagas estavam condizentes com os parâmetros comerciais ou varietais. Os conteúdos de sólidos solúveis (SS), com exceção da uva 'Benitaka', apresentaram-se em conformidade com os padrões comerciais. Apenas a cultivar Festival, com a menor acidez titulável (AT), apresentou relação SS/AT aceitável. Foram realizadas três sessões de análises descritivas quantitativas (ADQ), nas quais a uva 'Itália' foi a de melhor sabor e, em conjunto com a apirênica 'Festival', apresentou maiores doçuras e qualidade global. A cultivar Isabel apresentou a cor mais forte , enquanto a Festival foi a melhor no atributo semente. Aplicou-se o Teste de Preferência por Ordenação, no qual as uvas 'Itália' e 'Festival' foram as preferidas.
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O experimento foi realizado no município de Aparecida do Rio Doce-GO, no sudoeste Goiano, durante os anos de 2007 e 2008, visando a caracterizar a produção da videira 'Niágara Rosada', em diferentes épocas de poda: (1) 09-07-07; (2) 28-09-07; (3) 03-03-08 e (4) 19-04-08. Variáveis associadas à produção por planta, avaliação de cachos e bagas, folhas remanescentes na colheita, posição de brotos na gema e quantidade de cachos/broto, pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e relação SS/AT foram analisadas nas produções obtidas nas quatro épocas de poda. A maior massa de cachos foi encontrada nas podas de julho e de abril. As podas realizadas em março e abril permitiram maior número de cachos e maior produtividade. A poda de setembro apresentou maior comprimento, largura e massa de bagas. A qualidade dos frutos foi semelhante entre as safras, mostrando apenas diferenças significativas para pH, AT e para a relação SS/AT nas quatro épocas. A época de poda 3 apresentou o menor valor de folhas remanescentes em relação às demais (6,15 folhas), não sendo considerado como grande desfolha nem causando quedas de produtividade. Para a avaliação da posição do broto na gema, a maior média foi observada na época de poda 1, sendo que as gemas de maior frequência de emissão de ramos com frutos foram aquelas onde se aplicou a cianamida hidrogenada (3ª a 6ª gema), indispensável na estimulação das brotações em videiras. Então, conclui-se que a videira Niágara Rosada pode ser podada nas quatro épocas do ano estudadas no Sudoeste Goiano, já que as avaliações dos cachos e bagas mostraram-se satisfatórias em relação a outras regiões, e as precipitações não afetaram a qualidade final dos frutos em nenhum dos períodos.
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Apesar de os porta-enxertos serem usados primariamente como uma forma de resistência a pragas, eles são uma ligação entre o solo e a copa, e desempenham um papel importante na adaptação da videira a fatores ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar três porta-enxertos e dois sistemas de condução na produtividade do vinhedo, no crescimento da copa e nas características físicas dos frutos. O experimento foi conduzido em um vinhedo experimental da Epagri - Estação Experimental de São Joaquim, localizada no município de Painel (28°01'02"S e 50°08'57"O, altitude 1.200 m). O trabalho foi executado com a cultivar Cabernet Sauvignon, enxertada sobre Paulsen 1.103 (Vitis berlandieri x Vitis rupestris), Couderc 3309 (Vitis riparia x Vitis rupestris) e 1.014-14 Mgt (Vitis riparia x Vitis rupestris), em dois sistemas de condução, espaldeira e manjedoura, com cinco anos de idade, no espaçamento de 3,0 x 1,5 m. O experimento foi avaliado nas safras de 2007/08 e 2008/09. Os tratamentos porta-enxerto e sistema de condução foram arranjados em um fatorial (3 x 2). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e 20 plantas por parcela. Foram avaliados a área foliar, a produtividade médias das plantas, o índice de Ravaz, o peso de material podado, o peso de cachos, peso de 50 bagas, o número de bagas por cacho, o diâmetro das bagas, os teores de sólidos solúveis, a acidez total, o pH, os teores de antocianinas, o índice de polifenóis totais e os taninos. Plantas enxertadas em Paulsen 1103 apresentaram as menores produtividades e as maiores áreas foliares. 3.309C é o porta-enxerto menos vigoroso e interfere de maneira positiva na frutificação efetiva, pois produz maior número de bagas por cacho e bagas mais pesadas. Os porta-enxertos 1.103P e 101-14 Mgt, apresentam os melhores resultados para antocianinas.
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O mal-do-Panamá é uma doença que causa grandes prejuízos à bananicultura no Brasil, uma vez que as principais cultivares em uso são suscetíveis ao Fusarium. Este trabalho teve como objetivos avaliar características agronômicas e resistência ao mal-do-Panamá de híbridos tetraploides de bananeira. O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em delineamento casualizado, com 14 tratamentos e 10 repetições, nos anos de 2000 e 2001. Foram avaliados 14 tetraploides (FHIA-03, PV03-44, PC42-01, PV42-53, PV42-68, PV42-81, PV42-85, PV42-129, PV42-142, PV42-143, SH3640, ST12-31, ST42-08 e YB42-21) e a cultivar Maçã, usada como testemunha. Avaliaram-se as características altura da planta (m) e diâmetro do pseudocaule (cm) a 30 cm do solo, peso da massa do cacho (kg), penca (kg) e fruto (g), número de pencas por cacho, de frutos por penca e de dias do florescimento à colheita, e a incidência do mal-do-Panamá. As médias dos genótipos foram agrupadas pelo teste de Scott e Knott, a 5% de probabilidade. Observa-se uma ampla variação genética nos caracteres avaliados. Os genótipos FHIA 03, ST12-31, SH3640, PV42-142, PV42-53 e PV42-68apresentam boas características agronômicas e resistência ao mal-do-Panamá.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a fenologia e a produção das videiras 'Cabernet Sauvignon' e 'Tannat' (Vitis vinifera L.), em clima subtropical, para a elaboração de vinho tinto. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, em Maringá-PR, e as videiras foram conduzidas em latada sobre o 'IAC 766 Campinas', em espaçamento 4,0 x 1,5m. As avaliações tiveram início a partir das podas de frutificação, realizadas no fim do inverno, durante quatro safras consecutivas (2003, 2004, 2005 e 2006). Foram utilizadas 20 plantas representativas de cada variedade, sendo avaliada a duração em dias das principais fases fenológicas das videiras, bem como estimadas a produção por planta e a produtividade de cada variedade. A evolução de maturação das uvas foi determinada pela análise semanal do pH, teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez titulável (AT) do mosto das bagas. A duração média do ciclo da videira 'Cabernet Sauvignon' foi de 130,3 dias, enquanto da 'Tannat' foi de 131,3. As estimativas médias da produção por planta e da produtividade foram, respectivamente, de 4,5 kg e 8,9 t ha-1 para a uva 'Cabernet Sauvignon' e 7,3 kg e 12,1 t ha-1 para a 'Tannat'. Os teores médios de pH, SST e AT foram, respectivamente, de 3,3; 14,5 ºBrix e 1,1% de ácido tartárico para a uva 'Cabernet Sauvignon', e 3,3; 17,7 ºBrix e 1,1% de ácido tartárico para a 'Tannat'.
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A fertilização de bananeiras com micronutrientes é pouco estudada, principalmente a aplicação de boro (B) que apresenta funções ligadas ao desenvolvimento de meristemas apicais. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar as respostas da adubação com B em diferentes doses e formas de aplicação em bananeira 'Grande Naine'. Utilizou-se delineamento experimental em esquema fatorial com três doses (0,85; 1,70 e 3,40 g planta-1) e três formas de aplicação do fertilizante (solo, folhas e orifício do perfilho desbastado), utilizando-se de ácido bórico como fonte de B, mais uma testemunha sem aplicação de B. Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos na disponibilidade do B no solo, no desenvolvimento, no estado nutricional e na produção de frutos das bananeiras. A aplicação de B no solo e nas folhas aumentou a disponibilidade do micronutriente na camada superficial do solo (entre 1,0-1,5 mg kg-1, para a maior dose do nutriente) e correspondente aumento até 20-40 cm, como resultado da lixiviação. A contribuição da adubação foliar no aumento do teor no solo deveu-se à lavagem e ao escorrimento da solução fertilizante das folhas para a superfície do solo. Por outro lado, não houve efeito do B quando aplicado no orifício do perfilho desbastado (~0,3 mg kg-1 de B). Também, verificou-se que não houve efeitos da aplicação de B no desenvolvimento da bananeira (altura e diâmetro do pseudocaule) medidos após a emissão da inflorescência. Nas amostragens quinzenais, os teores foliares de B, quando aplicado no orifício do perfilho desbastado, foram maiores e prolongaram-se por até um mês após a aplicação na bananeira. Porém, na última amostragem foliar (emissão da inflorescência), não houve efeito da forma de aplicação nos teores foliares de B (~20 mg kg-1). Não foram observados efeitos da fertilização na produção de frutos em função das doses e formas de aplicação do B, porém a aplicação no orifício do perfilho desbastado promoveu acúmulo do micronutriente no cacho. Nas condições deste trabalho, concluiu-se que a aplicação de B não influenciou no desenvolvimento e na produção da bananeira 'Grande Naine' em função das doses e formas de aplicação do micronutriente.
Resumo:
Atualmente, a preferência por uvas sem sementes vem aumentando nos mercados interno e externo, sendo uma alternativa a produção de uvas sob cultivo protegido. No entanto, o custo de produção de uvas finas para mesa tem sido afetado pela intensa necessidade de controle de doenças fúngicas, como o míldio (Plasmopara viticola). O trabalho teve como objetivo avaliar a produção e as características físicoquímicas dos frutos da videira 'BRS Clara' sobre os porta-enxertos 'IAC 572 Jales' e 'IAC 766 Campinas', sob diferentes tipos de cultivo protegido. O experimento foi realizado no município de Marialva-PR, durante duas safras regulares (set.-dez.2007, ago-dez.2008). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 (sete tipos de cultivo protegido e dois porta-enxertos). Os tratamentos foram os seguintes tipos de cultivo: a. tela plástica sem fungicidas para míldio; b. tela plástica com fungicidas para míldio (padrão de controle da região); c. cobertura plástica sem fungicidas para míldio; d. cobertura plástica e 50% de redução do padrão de fungicidas para míldio; e. cobertura plástica e 75% de redução do padrão de fungicidas para míldio; f. cobertura plástica com fosfito e cobre, e g. cobertura plástica sem fungicidas. Verificou-se que o cultivo protegido não alterou as características produtivas da videira 'BRS Clara', como número de cachos e produção por planta; os porta-enxertos 'IAC 766' e 'IAC 572' são indicados para a produção da uva 'BRS Clara', e a utilização da cobertura plástica permite a redução do número de aplicações de fungicidas para míldio no cultivo da uva 'BRS Clara'.